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sábado, 29 de novembro de 2008

Separações e delinquência juvenil


ROMPIMENTO FAMILIAR E DELINQÜÊNCIA JUVENIL: QUAIS AS POSSÍVEIS CONEXÕES?
Por Aline Pereira de Avellar*
Este extrato de artigo pretende apresentar as possíveis conexões entre rompimento familiar e delinqüência juvenil, ambos fenômenos ascendentes nas últimas décadas.
... O escopo maior é indicar as implicações da perda de um parente, mais especificamente o
pai, devido a conflitos, nos resultados obtidos por crianças e adolescentes, alertando para a
necessidade de elaboração de políticas públicas direcionadas às famílias, como forma de reverter o aumento da taxa de delinqüência juvenil.
Os relatórios internacionais apontam a existência de conexões entre rompimento familiar
e delinqüência, porém, acontecimentos anteriores e posteriores ao divórcio ou separação (clima familiar, supervisão) devem ser analisados. “O estresse pode ser minimizado se o parente restante, após o divórcio, principalmente a mãe, for amorosa e afetuosa, ou seja, se não houver prejuízo no processo de socialização” (Farrington et al. 2004:530). Outro dado relevante verificado é que “o alto conflito em famílias intactas pode ser tão prejudicial à criança quando o divórcio ou a separação”
Comentário: Os estudos mostram que há uma relação estreita entre a delinqüência juvenil e a separação da família com divórcio, morte, abandono, mas que também uma relação conflituosa dentro de casa produz o mesmo estrago que a separação.

Jovens e a atividade sexual precoce


TV contribuiu para atividade sexual precoce, diz estudo

Excesso de TV, baixa auto-estima, notas baixas e relações familiares frágeis podem ser a fórmula que leva à atividade sexual precoce, segundo um novo estudo.

"Se você somar todos os fatores, provavelmente terá um indicador muito mais poderoso sobre quem faz sexo e quem não faz", disse Janet Hyde, da Universidade de Wisconsin, coordenadora do estudo.

"Uma coisa por si só provavelmente não provoca isso, mas quando há dois ou três fatores de risco, as coisas começam a ir ladeira abaixo", disse ela.

Hyde e seu grupo estudaram 273 adolescentes de 13 a 15 anos. Cerca de 15 por cento haviam tido atividades sexuais, e são muito mais propensos a não se protegerem contra a gravidez e doenças, segundo Hyde, cujo artigo foi publicado na revista Journal of Youth and Adolescence.

Quanto à TV, os pesquisadores disseram que sua programação retrata adolescentes e adultos muito mais sexualizados do que na realidade, e raramente retrata as consequências negativas do sexo. "Os teóricos da comunicação dizem que, quando assistimos muito material assim, passamos a acreditar que essa é a realidade. Nesse caso, a garotada que assiste muita TV acredita que todos os garotos e garotas estão fazendo sexo, então tem de fazer isso também, ou serão os esquisitos", afirmou Hyde.

Mas esse não é o único fator. Meninas menores de 15 anos sexualmente ativas em geral têm baixa auto-estima, relações ruins com seus pais, vivem com uma mãe solteira ou madrasta/padrasto, demonstram sinais de déficit de atenção ou hiperatividade, têm notas ruins e assistem televisão em excesso.
Os meninos com atividade sexual em geral têm puberdade precoce, auto-estima reduzida, sintomas de déficit de atenção e hiperatividade, relações ruins com os pais e assistem TV em excesso.

Os pesquisadores disseram que pais, educadores e psicólogos têm um papel a desempenhar no combate a esses fatores de risco, e defenderam também programas mais eficazes de educação sexual.

"Se tivermos uma educação sexual abrangente para que a garotada possa realmente tomar escolhas bem-informadas e se proteger, será uma estratégia muito melhor", disse Hyde.

Fonte: Reuters

Uma pesquisa recente, realizada pela UNESCO avaliou 18.000 jovens de 11 a 24 anos, estudantes de escolas públicas e privadas, de vários estados brasileiros e concluiu que eles têm iniciado mais cedo sua vida sexual: 14% dos jovens entre 11 e 14 anos apresentam vida sexual ativa. Belém (PA) é a cidade em que os jovens desta faixa etária iniciam mais cedo sua vida sexual - 17%. Apresentam vida sexual ativa 44% dos jovens entre 15 e 17 anos e 72% dos acima dos 18 anos.

O início cada vez mais precoce da atividade sexual pode expor os adolescentes a risco aumentado de infecções por doenças sexualmente transmissíveis, a gravidezes indesejadas e a abusos sexuais, pois em faixas etárias menores a maturidade é também menor e o desconhecimento sobre relações sexuais costuma ser maior.

Excesso de trabalho faz a mulher infeliz


Estudos mostram que excesso de obrigações trazem menos alegria para as mulheres
Por Jaline Moraes
Dois estudos americanos, realizados separadamente, constataram que atualmente as mulheres são menos felizes que os homens. De acordo com os pesquisadores, dos anos 70pra cá os sexos vêm trocando de lugar. Hoje, os homens trabalham menos e relaxam mais, em compensação as mulheres andam mais estressadas devido ao acúmulo de atividades. As pesquisas foram desenvolvidas pelos economistas Alan Krueger, da Universidade de Princeton, e Betsey Stevenson e Justin Wolfers, da Universidade da Pensilvânia

Krueger desenvolveu uma pesquisa, na qual colheu depoimentos de homens e mulheres que declararam o que sentiam durante cada atividade que praticavam no decorrer dia. Ambos os sexos deram respostas parecidas sobre o que gostavam de fazer (como sair com amigos) e sobre o que não gostavam (como pagar contas). Apesar das semelhanças, o estudo observou algumas diferenças nas reações a variadas atividades.

O economista afirma que as mulheres de hoje têm uma lista muito mais longa de obrigações e por isso acabam se sentindo frustradas por não conseguir dar conta de tudo.

O casal Betsey Stevenson e Justin Wolfers chegou a uma conclusão semelhante em uma pesquisa que perguntava aos entrevistados o quão satisfeitos eles estavam com suas vidas. Em 1976, 16% dos homens estavam felizes com suas vidas. Em 2007, os números subiram para 25%. Já a porcentagem de mulheres felizes se manteve igual: 22%.

Segundo Stevenson, a mulher de hoje provavelmente se sente menos feliz do que o homem porque, há três décadas, tinha ambições muito menores.

Fonte: Elnet

domingo, 23 de novembro de 2008

Casamento em conflitos, desistir jamais.

Enfrentando crises no casamento sem pensar em desistir
Rev. Hernandes Dias Lopes

Não há casamento sem problemas. Todo casamento exige renúncia e adaptação.
Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração
Hoje falamos repetidamente que família é o nosso problema número um.

A família tem sido atacada vigorosamente pelas perigosas filosofias pós-modernas. Os fundamentos têm sido destruídos (Salmo 11.3). Estamos vivendo no meio da era pós-moderna, onde os valores absolutos das Escrituras não estão sendo observados, mas repudiados.

O que temos hoje não é apenas um comportamento imoral, mas a perda de critérios morais. Estamos enfrentando não apenas um colapso moral, mas um colapso de significado. Não há absolutos.

Gene Edward Veith ainda afirma que, se não há absolutos, se a verdade é relativa, então não pode existir estabilidade, conseqüentemente, a vida perde o sentido.

O inevitável resultado do relativismo deste tempo é a falência dos valores morais, a fraqueza da família e com o aumento espantoso da infidelidade conjugal. Valores relativos acompanham o relativismo da verdade.

Em 1969, bem no meio da "revolução sexual", 68% dos americanos acreditavam que relação sexual antes do casamento era errado. Em 1987, mesmo a despeito do surto da AIDS, somente 46% acreditavam que o sexo antes do casamento era errado.

Em 1992, somente 33% rejeitavam o sexo premarital. 7 Infidelidade conjugal tem sido uma marca da sociedade contemporânea. Segundo algumas estimativas, 50 a 65% dos maridos e 45 a 55% das esposas têm sido infiéis até os 40 anos.

Outros identificam que 26 a 70% das mulheres casadas e 33 a 75% dos homens casados têm se envolvido em casos extraconjugais.

que têm sido não apenas comuns, mas altamente destrutivos.

Divórcio tem sido estimulado como solução. Comentaristas sociais são notórios em afirmar que metade dos casamentos nos Estados Unidos terminam em divórcio.

Contudo, divórcio não é uma sábia solução para casamentos em crise, mas um sério agravante, um outro problema que na maioria das vezes, traz profundo sofrimento e frustração.
A psicóloga Diane Medved, diz que os casais estão chegando à conclusão que o divórcio é mais danoso do que enfrentar as crises juntos.

As conseqüências e as seqüelas do divórcio são devastadoras a curto, a médio e a longo prazo. Há muitos casais e filhos arrebentados emocionalmente pelo divórcio. A presença de casamentos em crise, casamentos quebrados e até mesmo do divórcio está aumentando não apenas entre os não cristãos, mas também dentro das comunidades evangélicas.

As pessoas divorciadas estão flutuando dentro das comunidades evangélicas. Há, também, muitos líderes religiosos enfrentando divórcio. Isso é uma realidade que não pode ser negada. Contudo, à luz das Escrituras, o divórcio não é a solução divina para a crise do casamento. Não é sensato fugir do problema em vez de enfrentá-lo. De fato não existe casamento perfeito. Não há casamento sem problemas. Todo casamento exige renúncia e adaptação. Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração. Muitas pessoas hoje estão discutindo e procurando divorciar antes de entender o que as Escrituras ensinam sobre casamento.


Casamento não é uma união experimental. A aliança conjugal não termina quando as crises chegam. Só há duas cláusulas de exceção para o divórcio nas Escrituras: a infidelidade conjugal (Mateus 19.9) e o abandono
(1 Coríntios 7.15). Divórcio por quaisquer outros motivos e novo casamento constitui-se em adultério (Mateus 5.32).

Gênesis 2.18-24 revela que o casamento nasceu no coração de Deus quando não havia ainda legisladores, nem leis, nem Estado, nem igreja. Casamento é um dom de Deus para o homem e a mulher.

Deus não apenas criou o casamento, mas também o abençoou (Gênesis 1.28). Qualquer esforço de atentar contra os princípios estabelecidos para o casamento conspira contra Deus, que o instituiu. Por isso, Ele odeia o divórcio (Malaquias 2.14).

Como, então, enfrentar crises no casamento sem pensar em desistir?

Reconhecendo que o casamento não é uma invenção humana, mas uma instituição divina. O casamento não é um expediente humano. O próprio Deus estabeleceu, instituiu e ordenou desde o início da história humana.

Reconhecendo a natureza do casamento. Quando Jesus foi questionado pelos fariseus sobre o divórcio (Mateus 19.3-4), Ele não o discutiu antes de falar sobre a natureza do casamento, de acordo com os princípios estabelecidos na própria criação (Mateus 19.4-8).

De acordo com o padrão absoluto de Deus, estabelecido na criação, o casamento em primeiro lugar é HETEROSSEXUAL (Gênesis 1.27). União homossexual é abominação para Deus (Levítico 18.22; Romanos 1.24-28).

Em segundo lugar, o casamento é MONOGÂMICO (Gênesis 2.24).

Em terceiro lugar, o casamento é MONOSSOMÁTICO (Gênesis 2.24). João Calvino disse que a união do casamento é mais sagrada e mais profunda do que a união que liga os filhos aos pais. Nada senão a morte pode separá-los.

Em quarto lugar, o casamento é INDISSOLÚVEL (1 Coríntios 7.3). Jesus afirmou que marido e mulher não são mais dois, mas uma só carne e o que Deus uniu o homem não pode separar (Mateus 19.6). Divórcio, portanto, é uma rebelião contra Deus e os seus princípios.

Em quinto lugar, o casamento não é compulsório. O celibato é um dom de Deus, não uma imposição (I Coríntios 7.32-35). Embora a razão do casamento seja para resolver o problema da solidão, Deus chamou alguns para serem uma exceção à sua própria norma (Gênesis 2.18,24; Mateus 19.11-12; 1 Coríntios 7.7).

Reconhecendo que em Deus podemos superar as crises do casamento se azedar o coração
Jesus disse para os fariseus que o divórcio nunca foi uma ordenança divina, mas uma permissão, e isso, por causa da dureza dos corações (Mateus 19.7-8). O divórcio ocorre porque os corações estão endurecidos. Dureza de coração é a indisposição de obedecer a Palavra de Deus. É a indisposição de perdoar, restaurar e recomeçar o relacionamento conjugal de acordo com os princípios de Deus. De acordo com Jesus, o divórcio jamais é compulsório, onde existe espaço para o perdão. Divórcio é conseqüência do pecado, não uma expressão da vontade de Deus. Perdão e restauração são melhores que o divórcio. Divórcio não é compulsório nem em caso de adultério. Restauração é sempre o melhor. Concluindo, ressaltamos que a igreja precisa dar ênfase à famílias fortes. Casamentos estáveis resultam em famílias, igrejas e sociedade saudáveis.

A solução para o casamento e para a família não está nos modelos falidos da sociedade pós-moderna, mas na eterna e infalível Palavra de Deus. O mesmo Deus que instituiu o casamento tem a solução para os casamentos em crise. Somente Deus pode curar relações quebradas, trazendo esperança onde os sonhos já morreram; trazendo vida, onde as sombras da morte já escurecem os horizontes; trazendo cura e restauração, onde as feridas estão cada vez mais doloridas. O grande desafio para a igreja e a sociedade contemporânea é retornar para Deus e obedecer aos seus mandamentos.
O mesmo Deus que criou o casamento tem solução para ele. Deus é o criador, sustentador e restaurador do casamento. Quando ele reina no casamento, o divórcio não tem espaço

Fonte: Revista Lar Cristão
Rev. Hernandes Dias Lopes - Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória - ES. Cursando Doutorado em Ministério no "Reformed Theological Seminary" em Jackson, Mississippi, EUA.

ERROS QUE UM CASAL NÃO DEVE COMETER

Pr. Gilson Bifano

Por mais que estejamos vivendo numa sociedade divorcista, creio que nenhum casal embarca na vida de casado esperando terminar numa Vara de Família, mas isto é o que acontece com mais de 25% dos casamentos atualmente no Brasil. Embora em nosso país não haja estudos sérios sobre as causas dos divórcios, podemos afirmar, categoricamente, que muitos casamentos estão morrendo lentamente porque as pessoas envolvidas estão cometendo erros que são verdadeiras ciladas. Estudiosos americanos estudaram e diagnosticaram 10 sintomas que podem levar um casamento ao fracasso. São eles:

1.Pressupor seu parceiro.

"É como ter um jardim que não se esteja capinando e adubando", diz Robert Billingham, professor de desenvolvimento humano e estudos da família na Universidade de Indiana. “Não se pode esperar que continue a florescer”, complementa Billingham. Deixe seu cônjuge saber que você o ama.

2.Esquecer-se de que um bom casamento dá trabalho.

“As pessoas pensam que ter um casamento feliz é um acontecimento mágico, místico”, diz o terapeuta de família Leslie Parrot, co-autor de “Quando coisas ruins acontecem a bons casamentos”. “Aceitamos o fato de que a paternidade requer bastante perícia (habilidade), mas não queremos aceitar a idéia de que o amor romântico requer muito trabalho, também”, afirma Parrot.

3.Não conversar durante divergências.

Se você confia em suspiros profundos, batidas de portas e outras comunicações não verbais quando algo o está aborrecendo, você pode estar brincando com fogo. Tão doloroso quanto possa ser começar a conversar, você deve falar.

4.Deixar de fantasiar seu parceiro.


“Todos desejamos que nos façam especiais”, diz a psicóloga Kate Wachs, autora de vários livros sobre casamento. “Por isto, é tão importante separar ao menos uma noite por semana para você e seu parceiro e usar esta “noite de encontro” habitual para compartilhar suas esperanças e sonhos”, afirma Wachs.

5.Brigar sujo.

Quanto melhor você conhece alguém, mais fácil é ferir essa pessoa. “Não importa quão irritado você possa estar com alguma coisa,” diz Naylor, “você precisa resistir à tentação de imaginar a coisa que mais magoará seu parceiro e então usá-la contra ele.”

6.Brigar por dinheiro.

Estudo recente de uma respeitada associação internacional de profissionais de seguro de vida e serviços financeiros descobriu que 43% dos casais casados discutem sobre dinheiro. Se o dinheiro está se tornando uma grande fonte de conflito, você deve pensar em sentar-se com um planejador financeiro ou alguém de fora que possa auxiliar a desenvolver um plano financeiro com o qual vocês dois possam conviver.

7.Deixar a paixão fracassar.

‘Façam sexo freqüentemente e com criatividade” aconselham os estudiosos do casamento. Se os casais forem esperar até que ambos estejam com vontade, acabarão não tendo absolutamente muito sexo, e com o passar do tempo, acabarão se afastando. O segredo não é esperar as coisas acontecerem. É preciso fazer acontecer. Em outras palavras, os casais precisam construir o clima e não esperar que ele apareça naturalmente.

8.Interrompendo a vida sexual quando se está aborrecido ao invés de lidar com os problemas.

Muitos usam a abstinência sexual no casamento para ferir o cônjuge. Embora reter o afeto possa parecer o modo ideal de punir seu cônjuge, há um sério risco de danificar o relacionamento.

9.Não compreender que casamentos têm altos e baixos.

“Tudo bem em esperar momentos incríveis no seu casamento,” diz Parrott. “Apenas não espere que eles aconteçam todos os dias”.

10.Jogar a toalha muito facilmente.

“Estamos tão acostumados ao conceito de obsolescência que tratamos nossos parceiros como descartáveis,” diz Herb Glieberman, advogado de divórcio de Chicago e autor de “Como reacender as chamas ao invés de procurar a escotilha de fuga mais próxima.”
Portanto, verifique se no seu relacionamento conjugal está cometendo alguns desses equívocos.

Meus sonhos para a família

Pr. Gilson Bifano

Lendo a biografia do grande evangelista Billy Graham, verificamos alguns itens que marcaram a caminhada da Associação Evangelística Billy Graham: desejo de fazer a obra de Deus, cooperação de voluntários, doações financeiras diversas e sonhos, muitos sonhos. Que sonhos nos tem motivado a prosseguir com o Ministério OIKOS?

* Sonho em ver a sociedade, meios de comunicação e governos defendendo e incentivando o cultivo dos valores e das tradições familiares, como já acontece com alguns países do Primeiro Mundo.

* Sonho em ver a Igreja priorizando, nos orçamentos e programas, a família, em detrimento às coisas materiais.

* Sonho em ver a juventude, especialmente a cristã, desejosa de construir famílias segundo as orientações da Bíblia Sagrada.

* Sonho em contemplar o índice de divórcio caindo a cada ano em nosso país.

* Sonho em observar uma priorização dos programas de prevenção às drogas e de tantos outros males que afetam a família.

* Sonho em ver a Igreja ministrando e apoiando as pessoas que experimentam a dor do divórcio, de uma enfermidade crônica, de abusos e violências sexuais, da morte e de tantos outros traumas que marcam indelevelmente as pessoas e famílias.

* Sonho ver a igreja também voltando os seus olhos, para uma ministração bíblica e saudável, junto aos solteiros, divorciados, viúvos, pais e mâes solteiras.

* Sonho em um dia assistir uma telenovela brasileira em que passe uma mensagem de que é possível salvar um casamento, que a infidelidade é prejudicial à pessoa humana, à relação conjugal e à família.

* Sonho em presenciar maior liberalidade financeira por parte de pessoas, profissionais liberais, comerciantes, empresas e igrejas em favor de organizações voltadas para a defesa e o fortalecimento da família, como já acontece com as missões e trabalhos sociais.

* Sonho em ver os casais encarando o casamento como um compromisso assumido diante de Deus, e não de um mero contrato, os pais abraçando mais os seus filhos e que a ‘família’ tenha um peso maior na hora de decidir questões financeiras e profissionais.

* Sonho em presenciar os casais investindo mais tempo e dinheiro no crescimento conjugal e familiar.

* Sonho em presenciar o Ministério OIKOS e outros ministérios que trabalham com famílias crescendo, calcados sobre uma missão, e não sobre pessoas, e servindo à sociedade e à Igreja de Cristo no Brasil para que tenhamos uma nova geração que ama e valoriza a família.

* Sonho em contemplar mais famílias unidas e tendo Jesus como Salvador e que todos os membros possam dizer, a exemplo de Josué: “Eu a minha família serviremos ao Senhor”.

* Sonho, em breve, contemplar o “Centro de Apoio, Aconselhamento e Orientação à Família – OIKOS” onde possamos reunir psicólogos clínico, terapeutas de casal e de família, sexólogos e pastores comprometidos com os ideais do Ministério, com o objetivo de oferecer terapia individual, de grupo, casal e família, aconselhamento pastoral, promover cursos, palestras, debates, grupos de apoio diversos, e servir como escritório administrativo do Ministério.

Desistir? Jamais! Confiar em Deus? Sempre! “O sonho de hoje será a realidade de amanhã”, escreveu Leo Buscaglia.
Creio nisto!

Vamos sonhar juntos?

O que ele quer, o que ela quer, o que eles precisam.

Pr. Risan-joper

POR QUE HOMENS E MULHERES SÃO TÃO DIFERENTES?

A grande opção

Apesar de todas as dificuldades e desafios que a relação a dois envolve, as pessoas continuam encontrando boas razões para se casarem, que vão desde o medo de estar só (Gn.2.18), até os desencadeados pelos temores da vida contemporânea, de construir um lar que funcione como porto seguro num mundo cada vez mais cheio de incertezas, além de outros.

As diferentes motivações e necessidades

Homem e mulher são dois modos de ser. Têm estruturas cerebrais diferentes, estruturas emocionais diferentes e diferentes campos perceptuais da dimensão espiritual, ainda que em essência, sejam seres humanos.
Em face dessas diferenças fica mais fácil compreender que, em se tratando de casamento, as razões do homem parecem não ser as mesmas da mulher, de modo que, ao empreenderem o matrimônio, ambos o fazem por diferentes necessidades e motivações.

O QUE ELES QUEREM?

Satisfação sexual

Sem nenhum exagero, para homem, o casamento se faz na cama. Acredito que este instinto é mais focalizado no homem que na mulher.
No casamento o homem projeta a sua realização e satisfação sexual. Quando isto não acontece, o casamento pode perder a sua razão de ser, pois quase nada pode compensar tal carência. É evidente, que com a exploração que a mídia e a sociedade em geral, fazem do sexo, os problemas sexuais no homem, podem se transformar facilmente em traumas psicológicos.

Companhia prazerosa

Desde o princípio foi constatado por Deus. De fato, o homem é carente de uma companhia, da presença estável de uma mulher que esteja ao seu lado, livrando-o da terrível sensação de solidão.
O relacionamento para o homem é presença; ele se guia pela vista, ainda que não necessariamente, pelo tato, como acontece com a mulher. É necessário porém, que esta companhia lhe seja prazerosa, no sentido de lhe proporcionar certas gratificações ou prêmios, em face de sua condição de provedor. Pelo menos é assim na psique do homem.
O homem considera uma atividade compartilhada com sua companheira como uma alta expressão de intimidade. Isto lhe causa muito prazer. A mulher conquistaria melhor seu marido se participasse mais, com ele, de atividades recreativas. Na realidade, para o homem, não é tão importante o realizar junto, mas, estar junto dele em atividades que lhe dão prazer.

Uma esposa atraente

O livro de Cantares de Salomão ilustra bem esta necessidade do homem. O escritor, ao longo de todo o livro não deixa de expressar o seu encanto com as formas de sua esposa, partes do seu corpo que em geral, recebem alta cotação do clube masculino, chegando mesmo a descrevê-las, comparando-as com paisagens e formas da natureza que tanto os fascinam. Talvez, em função da valorização que o homem dá à aparência de sua esposa, muitas mulheres estão percorrendo verdadeiros calvários para manter suas formas bem acentuadas, o que tem levado algumas, inclusive, a comportamentos obsessivos a esse respeito. É bom lembrar que nem sempre as pessoas têm total controle sobre alterações que se processam no seu corpo.

Uma guardiã do lar

Muitas mulheres enganam-se, ao imaginar que os homens abandonaram definitivamente a imagem internalizada, ao longo de milhões de anos, da esposa que cuida da casa, desempenhando tarefas típicas dessa função. Muitas mulheres, inspiradas nos ideais feministas abandonaram por completo o cuidado da casa, para que não fossem vistas como súditas do império machista. Esta mudança radical causou um forte impacto na relação conjugal. Nem a mulher nem o homem conseguiu assimilar bem tal mudança. Estudos revelam que a grande maioria dos homens casados ainda se incomoda muito quando as suas esposas deixam de lhes fazer pequenas tarefas como, prega os botões de suas camisas.

Admiração

O desejo de ser admirado e reconhecido é mais aguçado no homem que na mulher. O homem parece viver em função desse desejo, que lhe é visto como o preço mais justo que pode lhe ser pago por aquilo que ele realiza. Sem admiração o homem definha e empobrece. Sem admiração, sua motivação para as conquistas e para as realizações se esvaem e seu entusiasmo pela vida desaparece. A admiração para o homem funciona como combustível e ao mesmo tempo, como parâmetro que mede a eficácia de seus atos.

O QUE ELAS QUEREM?

Afeto

A mulher é movida por afeto, que é o mais nutritivo alimento do seu coração. Quando elege o seu cônjuge, ela espera receber dele afeto, em forma de palavras, de toques e de atitudes, pois as relações conjugais lhes são sinônimos de relações afetivas. A sensibilidade da mulher ao toque, por exemplo, é dez vezes maior do que a do homem. O casamento para a mulher, é acima de tudo, a expressão máxima de amor e compromisso entre duas pessoas, e só secundariamente, entendido como uma instituição.
O afeto é uma de suas necessidades permanentes e, independente do tempo que está casada, a mulher espera receber sempre do seu esposo boas e constantes doses de carinho e afeto.

Intimidade

No relacionamento conjugal, quanto mais proximidade, melhor. No caso da mulher, parece que sua estrutura emocional e sua estrutura cerebral, têm este campo de necessidade maior que a do homem, fazendo com que, a convivência íntima seja muito mais buscada por ela do que por ele, no casamento. A mulher cobra constantemente do homem esse tipo de convivência e um ambiente onde haja compreensão empática e um nível de confiança baseado no compromisso da fidelidade e da continuidade das relações conjugais.

Diálogo

Um outro aspecto relevante, é que para a mulher, a comunicação vai além de mera conversa clichê, aquela que se faz através de frases prontas e chavões, em que as palavras soam vazias. Ao se comunicar, a mulher expressa sentimentos e usa a comunicação num nível mais profundo, para se aproximar e tornar-se íntima. Daí a sua grande necessidade de falar sobre a relação e de ter o feeedback do seu cônjuge a esse respeito.
Sem sombra de dúvida, ao lado de um homem calado, com o olhar perdido, sempre há uma mulher se sentindo desprezada e distante, com a sensação de que algo vai muito mal na sua relação conjugal. O silêncio do homem é uma das maiores ameaças para a mulher.

Honestidade


A personalidade de uma pessoa sempre foi um aspecto importante a ser avaliado no momento de se decidir por uma relação duradoura. Nas mulheres, isto parece ser ainda mais valorizado que nos homens. Enquanto estes têm a tendência de se basear mais pela vista, aquelas se interessam mais por qualidades interiores do homem, os traços de sua personalidade, suas características pessoais, seu caráter. A honestidade é um dos traços que a mulher mais admira no homem. Só numa relação de honestidade e franqueza a mulher se sente segura e tranqüila para expressar livremente toda a grandeza dos seus sentimentos.

Sustento financeiro

Quase que em toda história da humanidade o homem exerceu o papel de provedor da família. Era o responsável pelo abrigo e o sustento desta. Há no seu cérebro, uma estrutura programada para esse tipo de comportamento e, mesmo nos nossos dias, não é simples para ele conviver numa situação em que a mulher esteja fazendo o seu papel, como acontece em muitas famílias. A mulher, por sua vez, não superou o condicionamento de milhões de anos, vivendo sob a proteção do homem e continua a vê-lo como o mantenedor do lar, mesmo nos casos em que esteja ganhando mais que ele.

Concluindo, a dinâmica dessas diferenças dentro de um ambiente de mútua compreensão enriquecerá ainda mais a fascinante aventura da vida, o casamento
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