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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Quatro coisas que um pai deve fazer para o filho.


1. Olhar nos seus olhos, sempre.


Os nossos olhos são os principais canais de afetividade.
Quando olhamos nos olhos dos filhos transmitimos sentimentos de amor, de apreço e ternura.
Também pelos olhos transmitimos aprovação ou reprovação de seus atos.
Muitas vezes nós pais temos o mau costume de olhar nos olhos dos nossos filhos de forma mais detida quando estamos bravos por causa de alguma “arte’ que tenham feito. Olhamos fixamente e depois desviamos o nosso olhar dele, como uma forma de desprezo fazemos de conta que não o estamos vendo mais, é como se ele não estivesse mais ali no ambiente. Isso não é bom. O sentimento dele é exatamente esse, de desprezo, e é pior do que se levasse umas palmadas, fere muito mais, a dor é na alma da criança.

Perceba pai, que o seu filho pequeno está sempre te olhando nos olhos, buscando ler a tua mente, querendo entender o teu coração, não lhe negue esse direito, olhe nos olhos dele, deixe ele te entender, se sentir amado ou mesmo repreendido quando for o caso.

1.Manter o contato físico.

Outra forma de expressão de sentimentos é através do toque físico. Eu sou um homem maduro, pastor há mais de 13 anos, com cinco filhos, com carreira militar, no entanto houve um dia, daqueles dias que parecem noite, quando a nossa estrada parece que só tem subida, eu estava emocionalmente arrasado, e busquei uma igreja onde o pastor local não me conhecesse, pois eu não estava bem. No momento do culto, o pastor durante a sua fala, se aproximou de mim que estava sentado na cadeira do corredor da igreja. Aquele homem parou ali, junto de mim, e enquanto falava pôs a sua mão sobre o meu ombro e assim permaneceu por alguns poucos minutos, naquele instante eu me senti amado por Deus, amado por aquele homem, me senti aceito, senti que ele se importava comigo e houve cura naquela noite através daquele toque. Eu aprendi naquele dia sobre o poder de um toque. Hoje, abraço meus filhos, toco neles, como sinal do meu amor e de minha aprovação. Eles não saem da minha presença sem antes receber um afago nos cabelos, e de vez em quando eu vejo eles fazendo isso entre si, vejo que quando um chora o outro logo vem e passa a mão na cabeça dele , como quem diz : “Tá tudo bem! Eu estou aqui ! Eu me importo com você! Essa dor vai passar!”.

3. Tempo exclusivo com coração exclusivo.

Especialmente para quem tem mais de um filho, há momentos que eles precisam de um tempo exclusivo para eles. Um tempo entre o pai e o filho. Passamos tempo em família, isso é bom, mas há momentos que um determinado filho precisa da sua atenção com exclusividade, um momento especial, só dele. Quem sabe uma viagem curta, uma pescaria, assistir um filme junto dele, um bate papo a dois, qualquer coisa, desde que seja só os dois. Ele vai se sentir único, valorizado, o mais importante, aceito pelo pai e isso fará toda a diferença na sua vida. Às vezes nem é preciso sair do ambiente, mas sabe aquele momento antes de dormir , quando ele já está na cama, e o pai vai até lá, se ajoelha junto dele, e ali passa alguns minutos. Outro dia, minha filha de 07 anos acordou quando eu a estava cobrindo com uma coberta, era madrugada, e eu estava ali junto dela. No dia seguinte, ela contou para a mãe, como quem dizia: “meu pai estava ali, me amando e protegendo enquanto eu dormia.”.

4. Disciplina.

É comum ouvirmos estudiosos do comportamento humano, educadores, pais e outros mais discutindo a questão da correção através da vara da disciplina conforme a Bíblia diz. Parece-me que há um consenso mesmo entre nós evangélicos que isso não se aplica mais, já não serve , ficou ultrapassado o ensino de Deus.

Olha, eu falo daquilo que experimento em minha casa, tenho dois filhos, já saindo da adolescência e três outros pequenos, todos de sete anos para baixo, e quando já esgotado outros recursos como “por para pensar” (já que não se admite “castigo”), negação de algum prazer como ver televisão ou brincar na piscina, então, a vara da disciplina, respeitada a dose da pena ainda é usada. A isto se dá o nome de dosometria, ou seja, dosar a imposição do castigo, começando sempre pelo mais brando e gradativamente vai aumentando a imposição do castigo. ( “Castigar’ é o mesmo que “purificar”).

Agora, o que eu penso não ser correto, é quando a vara da disciplina vem desacompanhada das outras três coisas que o pai deve fazer. Pai que não olha nos olhos do filho e lhe transmite amor, pai que não abraça e não afaga, pai que não passa tempo com o filho, não tem o direito de aplicar a vara da disciplina.

Tudo que disse, é vivência minha, mas o ensino você encontra no livro “Filhos Felizes –Você sabe expressar seu amor pelos filhos? Por Dr. Ross Campbell, editora Mundo Cristão.

Um forte abraço, no amor de Jesus,
Pr Ismael.

6 comentários:

Léia Silva disse...

Muito bom esse estudo, gostei muito vou salvá-lo em minha pasta de estudos!!
Parabéns mesmo.Bom dia e a paz do Senhor!

Blogueiros Cristãos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Blogueiros Cristãos disse...

Maravilha!

Parabens pelo texto. Pena que tanta gente perde de ler, um texto tão..., aliás um blog tão rico em conteúdo.

Mas vamos chegar lá!

Lucas M Junior

Anônimo disse...

Olá Pr.Ismael!

Eu fico feliz que isso aconteça, vamos incomodar e ensinar o que Deus nos coloca como vida sã e completa em Cristo Jesus!
Eu amo este espaço e me identifico com todos os estudos. Foi um grande achado pra mim.
Parabéns e vamos ser parceiros de link sim!!
Deus abençoe grandemente sua vida e família.

Anônimo disse...

Lucas, Legal você por aqui. Abraços.Pr Ismael e Pra Cleire.

Anônimo disse...

Olá Edna, uma alegria tê-la como nossa parceira. Que bom que você tem gostado dos nossos post. Abraços, no amor de Jesus, Pr Ismael e Pra Cleire.

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