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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Casar sim, morar juntos não.

Estamos vendo aumentar o número dos adeptos de“casas separadas” para os casais casados.

Isso ao que me consta só vem a denunciar o que Gary Chapman diz, o egoísmo é o maior inimigo do casamento.

É uma pena que o homem sempre busque distorcer os ensinos no Senhor.

Primeiro veio o divórcio, depois o casamento por contrato, o casamento homossexual e junto disso , o morar em casas separadas.

Deixo aqui algumas colocações e indagações sem respostas sobre o assunto:

1)- E se vierem filhos deste “casamento”, onde eles irão crescer, se firmar, em quem vão se espelhar, aprender,etc. Basta olharmos o que está acontecendo com a "geração filhos do divórcio" e você terá uma idéia do descompromisso com a paternidade, sempre em nome do egoísmo.

2)-Parece que na relação não há disposição para vencer as diferenças pessoais, não há boa vontade de crescer juntos, dar suporte um ao outro, enfim, a individualidade sobrepõe a mutualidade.

3) O pensamento é simples,eu quero você, mas desde que você mantenha uma certa distância, que a minha individualidade não seja por você ameaçada. Eu vou sugar tudo o que você tiver de bom para me oferecer, sua alegria, sua beleza, sexo, companhia quando eu quiser, porém, não quero muito compromisso, vamos deixar a coisa mais ou menos pronta para uma separação.

4) A idéia de Deus é a de que o casal estaria junto em todos os momentos da vida.Estabeleceriam um lugar para sua morada e ali eles cresceriam juntos.Ali o caráter seria moldado, os filhos encontrariam um ambiente seguro onde pudessem viver.Teriam sempre a certeza em seus corações que vai amanhecer o dia e o pai deles vai estar por perto, junto da mãe, ensinando o que é bom, santo e justo. Mas este projeto de Deus já não serve mais para os nossos dias, que pena.

5) Alguns princípios foram estabelecidos por Deus com relação à vida conjugal, primeiro deveria ser uma relação monogâmica, segundo heterossexual e por último, deveria ser para sempre. Não é isso que pensam os adeptos das “casas separadas”.

6)Segundo eles, o morar em casas separadas, mantém o relacionamento como no tempo do namoro, desgasta menos a relação, melhora os encontros sexuais e dá mais liberdade. E assim ninguém deve prestar contas a ninguém,pois eles não se pertencem.

Um forte abraço, no amor de Jesus, Pr Ismael e Pra Cleire.


Campanha:Diga Não a erotização de crianças.Não alimente a pedofilia e não induza ao pecado.Não publique fotos de crianças nuas,com roupas intimas ou de banho.

Pode o casal cristão evangélico praticar a masturbação a dois?

Uma das maiores inquietações do povo cristão evangélico tem se mostrado ser a questão sexual, suas práticas e conseqüências.

Alguns querem saber para evitarem o pecado sexual , outros já sabem o que é certo e o que é errado, mas tentam a sorte para ver se encontram alguém que os “autorize” a continuar em determinada prática.

Mas o importante é que haja conhecimento, mesmo porque ainda existe dentro de nós uma mentalidade de que o sexo é somente para reprodução; que somente o homem tem o direito ao orgasmo; que o sexo é pecaminoso ou sujo.

Há quem diga que isso levará pelo menos uma geração para que essa mentalidade seja extirpada dos nossos corações.

E dentre as tais inquietações está a masturbação. Esse tema é muito controverso, mas parece-me que essa questão é muito clara como sendo pecaminosa, pois envolve o fantasiar o sexo oposto em cenas eróticas ou mesmo de prática sexual.

Exige assim, que o praticante polua a sua mente com imagens de sexo, podendo se caracterizar ainda o caso de adultério, pois Jesus disse que quem tão somente desejar uma mulher que não a sua, já adulterou com ela, valendo isso para ambos os sexos. A lascívia pode ser evocada aqui também.

Agora, a situação se complica um pouco mais quando a questão é a masturbação solitária naqueles casos onde o seu praticante fantasia o seu próprio cônjuge, então se me perguntam, como de fato o fazem, se pode ou não pode, se é pecado ou não é pecado, digo eu, depende, pode ser pecado e pode não ser pecado.

Deixe-me enumerar os argumentos:

-É pecado quando ele não tem razões para isso, o cônjuge está ali, o deseja, está com saúde, enfim, estão presentes os requisitos necessários para um encontro sexual. (pecado do egoísmo)

- É pecado quando o tempo de espera é curto e o sacrifício não seria tão grande assim. (pecado da falta de domínio próprio)

-É pecado quando isso caminha para o vício, sai do controle de tal maneira que o praticante já começa a nem mesmo sentir falta de seu cônjuge, torna-se um prazer egoístico e fora dos propósitos do sexo. (pecado de negar o seu corpo ao outro)
.
-Nesses casos e quem sabe em outros que eu não imaginei, mas que são correlatos, mesmo não fantasiando uma terceira pessoa, constitui-se em pecado.

Paulo ensina nos assim: "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedercerdes às suas concupiscências" (Rom 6:12). Também diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (ICor 6:12). Você é escravo da masturbação?"


Por outro lado, acredito não ser pecado quando:

- o cônjuge estiver passando por uma abstinência forçosa, demorada, necessária e já o abrasar-se que Paulo fala torna-se a luta pessoal, os seus olhos instintivamente buscam o sexo oposto com certo grau de interesse, quando vai dormir tem sonhos com as pessoas desejáveis com as quais esteve durante o dia. Ou será que isso não acontece com os crentes? Nesse caso, o objeto da fantasia da mente do praticante deve ser o cônjuge e não outra pessoa.

Paulo preocupou-se com a abstinência sexual, porque eu desprezaria essa verdade, disse que deveria ser por um período de tempo apenas, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência ( pela falta).

- Não é pecado desde que todo este contexto esteja presente no caso concreto, e ainda, que seja eventual, ocasional e quase um motivo de força maior. Inclusive para evitar pecados com conseqüências danosas.

O que não pode é tornar-se um vício egoístico ou adúltero ou mesmo que afaste um cônjuge do outro. E novamente digo desde que não fantasie outra pessoa que não o seu cônjuge.

Finalizando, se o casal casado sente prazer na masturbação a dois, não há pecado algum nisso, um pode praticar a masturbação no outro sem maiores preocupações, mas veja bem, não pode haver o fantasiar de outra pessoa que não o cônjuge.

A Palavra de Deus diz: "Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará." Hb 13:4. O leito sem mácula é o leito matrimonial sem o que ele diz em seguida, "devassos e adúlteros".

O dicionário define devasso como "Disoluto, libertino, vicioso, desenfrenado, licencioso, imoral, pervertido, perverso".

Se o casal concorda com o que faz, então não creio que seja devassidão.

E diz mais: Bebe a água da tua própria cisterna, e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam as tuas fontes para fora, e pelas ruas os ribeiros de águas? Sejam para ti só, e não para os estranhos juntamente contigo. Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade. Como corça amorosa, e graciosa cabra montesa saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê encantado perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela mulher licenciosa, e abraçarias o seio da adúltera?" ( Pv.5)

Veja bem, especialmente no primeiro caso, da masturbação solitária, tudo isso que foi dito é algo que eu acredito hoje, porém se me convencerem do contrário, estarei pronto para mudar de idéia e por isso mesmo não veja isso como um “alvará” para nada, e sim, que sirva para você firmar o seu próprio entendimento.

Aliás, uma das coisas belas da nossa humanidade, é podermos mudar de opinião, é termos tal chance.

Eu poderia fugir desta questão, lavar as minhas mãos, mas são tantas as perguntas que eu me permiti correr o risco e tratar desse assunto.

Um forte abraço, no amor de Jesus, Pr Ismael e Pra Cleire.



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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

PENSAMENTO: Casamento saudável.

Desculpas e perdão:

Com certa frequência pratique as três regras dos relacionamentos de sucesso:

-Desculpe-se por algo do passado;
-Agradeça por algo do presente;
-Preveja algo para o futuro.

Resolvendo conflitos:

Conflitos no casamento são inevitáveis.Brigar é opcional.

Trabalho em conjunto:

Use as cinco palavrinhas mais importantes para quem quer fazer junto:

"Vamos tentar do seu jeito."

Encontrando as necessidades emocionais.

Descubra e, então, supra as necessidades emocionais de seu parceiro. Como? Simples. Pergunte!

Por Jeff Herring, do "cidadão do Oregon"


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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Razões pelas quais um casal permanece junto.

Segundo, o Dr. Steve Stephens, psicólogo e palestrante sobre relacionamento conjugal, nos seus vinte anos de aconselhamento familiar, vejam quais as razões que pelas quais os casais permanecem juntos:

-Meu cônjuge é o meu melhor amigo.
-Passamos tempo juntos e gostamos disso.
-Eu admiro meu cônjuge. Ele tem virtudes interessantíssimas.
-Casamento é um compromisso para a vida toda.
-Meu cônjuge se interessa por mim, ele quer saber como está o meu coração.
-Temos sonhos e objetivos comuns.
-As nossas crianças precisam de um lar estável.
-Meu cônjuge é positivo, sempre me encoraja e me estimula nos meus projetos.
-Meu cônjuge me aceita como eu sou.
-Temos a mesma crença com relação a Deus, e outros interesses muito parecidos.
-Nos comunicamos bem. O nosso diálogo é quase sempre pró-ativo, ou seja, falamos dos problemas antes que ele nos perturbe.
-Respeitamos e apreciamos um ao outro.
-temos uma vida sexual muito boa.


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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Segredo evangélico para mudar o coração do marido.

Por Gary chapman- www.cristianismohoje.com.br

Sua esposa já te amaldiçoou? Eu espero que não, mas caso isso aconteça, Jesus nos deu a seguinte instrução: “Amai vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam” (Lc 6:27,28). Essa abordagem diante de um abuso verbal é tão anti-intuitiva que parece incrível! Nós estamos tão acostumados a “devolver com a mesma moeda” que a possibilidade de “apagar o fogo” com palavras suaves não passa com muita frequência por nossa mente.

Muitos de nós têm se tornado tão hábeis em explorar o outro, que fica difícil ouvir as palavras de Jesus. Muitos acham que se tomarem as palavras de Jesus de forma literal acabarão por viver debaixo do domínio de suas esposas.

Creio que o oposto seja verdadeiro. Bondade não merecida tem um profundo poder de penetração no coração de nossas esposas. Não é esse o modus operandi de Deus? O apóstolo Paulo reconhece isso quando diz: “ignorando que a bondade de Deus é que te leva ao arrependimento” (Rm 2:4). Deus é o nosso modelo, e com a ajuda do Espírito nós conseguiremos responder com gentileza.

Um marido me disse que sua esposa tentou conversar com ele enquanto ele assistia a uma partida de futebol. Ele respondeu rispidamente: “A gente não pode conversar sobre isso depois? Eu quero assistir ao jogo!” Sua esposa saiu da sala e voltou 20 minutos depois, com um sanduíche, batatas fritas, um refrigerante e um biscoito. Ela colocou tudo isso na frente dele, deu um beijo em sua testa e disse: “te amo”! Depois, retirou-se da sala.

Aquele marido me disse: “eu fiquei constrangido. Não merecia aquele gesto de bondade. Quando acabei de lanchar sabia que tinha que me desculpar. Desliguei a televisão, fui até a sala onde ela estava lendo um livro e disse: “Desculpe-me por ter te tratado daquele jeito. Te tratei mal e você me fez um sanduíche e disse que me amava. Me perdoa por ter sido tão insensível?”. Ela virou-se para mim, dizendo: “É claro! Eu te perdôo”.

Ele disse que se ofereceu para falar com ela imediatamente, ao invés de esperar o jogo acabar. Sua resposta foi: “Eu posso esperar. Sei que você realmente quer assistir o jogo, e eu não estava pensando nisso quando lhe chamei para conversar. Quando acabar a gente se fala”.

Nem todos aprendem a aplicar os ensinamentos de Jesus no casamento. Estamos satisfeitos em deixar suas palavras nas Escrituras e jamais trazê-las para a vida. Contudo, aqueles que as transportam para sua vida logo percebem quão maravilhoso é abençoar uma pessoa que nos amaldiçoa. É um instrumento que fortalece a união conjugal.

Estamos acostumados a ler bastante sobre o “amor durão”, mas falhamos em praticar o “amor suave”. Não estou dizendo que não há espaço para o amor durão no casamento. Estou apenas dizendo que ele deve ser a última opção, o último recurso a ser usado. Quando você retribui o mal com o bem, a grosseria com a gentileza e ora com sinceridade pela esposa que lhe trata mal, você está desenvolvendo uma relação que fará o “amor durão” muito mais efetivo, quando ele for necessário.

Se não tem havido amor, gentileza, preocupação com o outro, então o amor durão levará a um divórcio. Sua esposa lançará sua própria culpa sobre você e lhe culpará pela ruptura do casamento. Se, por outro lado, você agir com bondade, cordialidade, a ofensa que foi causada na relação será prontamente substituída por gestos de amor e haverá mais valorização quanto à importância do outro em sua vida. A esposa que costuma errar bastante será mais propensa a se arrepender e buscar uma reconciliação.

Estou plenamente consciente de que sem ajuda divina nenhum de nós estará apto a colocar em prática os ensinos de Jesus. Nossa reação natural é de responder palavras duras com palavras duras e destrato com destrato. Contudo, essa atitude só nos leva a uma ruína em nossas relações. O apóstolo Paulo sumariou o ensino de Jesus com as seguintes palavras: “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.” (Rm 12:21). Caminhando na via da “benção ao invés da maldição” conseguiremos desenvolver melhor nossas relações, aprendendo com as diferenças e trabalhando conjuntamente, como em uma equipe.


Gary D. Chapman, Ph.D., autor de “Agora você está falando minha linguagem” (Now You're Speaking My Language) (B&H Publishing), casado com Karolyn há 45 anos.

(Traduzido por Daniel Leite Guanaes)


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Ganhando o mundo e perdendo a família.

O título deste post é inspirado no texto de Mateus 16.26, que na íntegra diz: "Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?".



Na realidade, adaptando para as questões que abordarei, o texto ficaria assim: Pois que aproveitará o líder evangélico (e de outros segmentos) ganhar o mundo inteiro e perder a sua família?

Você conhece alguém que foi bem sucedido na vida profissional ou ministerial, mas que acabou fracassando com a família? Grandes empresários e péssimos pais e maridos, ótimos líderes institucionais e terríveis líderes em casa, sucesso na mídia e fracasso no lar, excelentes pastores e pregadores e faltosos apascentadores de seu rebanho imediato, é este o triste quadro que se contempla, resultado direto do ativismo ministerial já tratado no post "A Coisificação do Ministério Pastoral".

Estava numa Escola Bíblica para obreiros e escutei o testemunho orgulhoso de certo companheiro que dizia: "Meus irmãos, há quase um mês não almoço com a minha família, estou demasiadamente ocupado com a construção do templo sede". Uma grande demonstração de empenho na obra ou de falta de entendimento e sabedoria? Certamente muitos não tinham maldade em suas ações. Não previam as duras conseqüências a longo prazo. Pensavam estar fazendo um bem, quando de fato semeavam trágicas rupturas e seqüelas para a vida emocional e espiritual de esposa e filhos.

No culto de aniversário de outro companheiro , escutei uma de suas filhas declarar o seguinte: "Papai foi sempre ocupado com as coisas da igreja. Acordava e papai não estava, ia dormir e ele não tinha chegado ainda. Ele não teve tempo para nós (família)".

Milhares de filhos de pastores e líderes cresceram sem a presença do pai. Esposas viveram literalmente abandonadas pelo marido.

Os textos bíblicos abaixo, parece que não faziam muito sentido:

"O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido." (1 Co 7.32-34a)

"Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia, porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?" (1 Tm 3.4-5)

O que existe de esposas e filhos revoltados com a igreja, pois acham que ela é a culpada da ausência do esposo e do pai, pode ser claramente percebido no semblante, no falar e na vida amargurada destas vítimas.

Um dado gravíssimo, é que o lar destes pais e maridos ausentes, quando de suas presenças, serviam apenas como lugar para o "descarrego" de todas as tensões, pressões e estresses ministeriais.

Muitos deixaram a igreja. Algumas esposas não vão mais aos cultos, são "crentes" em casa. Filhos se envolveram com drogas e com outras aventuras. Atos consciente sou inconscientes de protesto contra a ausência do pai.

Recuperar estes danos é tarefa demasiadamente difícil, embora não seja impossível. O melhor caminho é chamar a esposa, reunir os filhos e pedir perdão. Dizer o quanto estava equivocado, se humilhar e reconhecer o erro.

Para os que estão começando no ministério, fica o alerta. Alguém já declarou que os erros do passado (e do presente), podem ter utilidade pedagógica para que outros não os reproduzam.

Afinal, pois que aproveitará o líder evangélico (e de outros segmentos) ganhar o mundo inteiro e perder a sua família?

Pense nisto!

ALTAIR GERMANO,
42, pastor, teólogo, pedagogo, especialista em Educação Cristã, pós-graduando em Psicopedagogia, mestrando em Teologia e Pedagogia Cristã, casado com Elizabeth, pai de Alvaro e Paulo. Presidente do Diretório Estadual de Pernambuco e membro do Conselho Consultivo da Sociedade Bíblica do Brasil, secretário do Conselho de Educação e Cultura Religiosa da CGADB (CEC), presidente do Conselho de Doutrina da UMADENE, superintendente geral da EBD da AD em Abreu e Lima - PE, coordenador pedagógico e professor da FATEADAL.



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União Estável é casamento? Pode-se batizar,tomar ceia, etc?

UNIÃO ESTÁVEL E BATISMO NAS ÁGUAS

Devido a atualidade do assunto, resolvi publicar novamente este post (Publicado originalmente em 15/06/2007), abrindo desta forma o espaço para uma maior discussão e reflexão sobre o problema.



1. Sendo o casamento não sujeito a um padrão bíblico, judicial e cultural universal, entende-se que Deus o concebe conforme o tempo, cultura, costume e padrões normativos da sociedade, desde que não infrinja os princípios estabelecidos pela palavra de Deus, dentre os quais a heterossexualidade e a fidelidade conjugal (Gn 1.27, 2.22-25; Ex 20.14, 17; 1Tm 3.2;).



2. Não há na Bíblia sagrada nada que fundamente a idéia de que para ser reconhecido por Deus, o casamento precise de uma certidão ou contrato, quer estabelecido pelos pais, pela religião ou pelo estado. A prova disto é que os casamentos que não foram realizados ou regidos por tais instrumentos, eram diante de Deus reconhecidos e válidos (Gn 1.27-28; 24.58-67; 29.21-30; 41.45; Ex 24.1; 1Sm 18.27; Rt 4.9-13; Mt 1.24-25, etc.) O contrato de casamento é mencionado apenas no livro apócrifo de Tobias 7.13, e mesmo assim com caráter descritivo e não prescritivo.


3. Os contratos de casamento, a princípio estabelecidos pela família em algumas sociedades antigas, sem a interferência do Estado, vindo a fazer parte do universo jurídico apenas num passado recente, eram motivados por questão de ordem material e não afetiva. Não era a legitimação do casamento a preocupação inicial, mas sim a partilha dos bens ao final deste.


4. Só a partir do século IX a igreja (católica), começou a chamar para si a competência para regular de forma exclusiva a toda matéria matrimonial, vindo no Concílio de Trento em 1553 dar ao casamento a condição de sacramento da Igreja. Até então, desde a Igreja Primitiva, não havia dificuldade no reconhecimento do casamento conforme os padrões sócio-culturais, desde que fundamentado nos padrões bíblicos, conforme já citado.


5. No Brasil, a Igreja no seu princípio seguiu as diretrizes da Constituição Republicana de 24 de Janeiro de 1891, no art. 72, parágrafo 2°., que reconhecia apenas o "casamento civil", e do Código Civil que vigorou a partir do 1° de Janeiro de 1917, cujas disposições só reconhecia como válido o casamento civil celebrado pela autoridade secular. Entendendo se dever cívico de submissão às autoridades constituídas (Rm 13) e da preservação dos bons costumes (padrão culturalmente instável), a Igreja Evangélica, sem maior reflexão bíblica, privou o batismo nas águas e consequentemente da santa ceia aqueles novos crentes congregados que se encontravam diante da "lei" irregulares e marginalizados em virtude de sua união conjugal não seguir as diretrizes legais de então, quanto ao casamento ou reconhecimento do status de família. Com os graves problemas que esta exigência jurídicas causou, uma vez que não eram reconhecida pelo Estado as uniões conjugais estáveis, acontecia que no momento da separação entre estes "casais", a mulher sempre sofria prejuízos na partilha (quando havia partilha) de bens e em outras questão básicas.


6. Diante deste quadro, partindo de mudanças no Direito Tributário, o Estado acabou por reconhecer através da Constituição de 1988 em seu art. 226 parágrafo 3°, a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituir família. Tal artigo foi regulamentado pela Lei 9.278 de 10 de Maio de 1996 e pelo novo Código Civil de 10.01.2002 em seu art. 1723. O Estado com isso corrigiu um erro e uma injustiça, retomando o principio dos primórdios da sociedade onde "o fato do casamento era por si reconhecido e satisfatório. Tais mudanças nas leis do país, não quebraram nenhum principio bíblico referente a vida conjugal entre homem e mulher, ao contrário, consolidaram o referente princípio.


7. Não há Novo Testamento nenhuma exigência para o batismo nas águas relacionada a "contratos ou certidões de casamento", aliás, as únicas exigências são arrependimento, fé, consciência e vontade (Mc 16.16; At 2.38-41; 8. 36-37). A história e a Bíblia (Mt 15.3) nos revelam os riscos de se colocar a "tradição" acima da Palavra de Deus promovendo com isto a injustiça.


8. É no mínimo contraditório o fato de se negar o batismo nas águas para os crentes que participam ativamente da vida congregacional, contribuem com seus dízimos, dão ofertas, evangelizam, fazem parte dos órgãos de cântico, alguns são líderes, ensinam na escola dominical, e são batizados com o Espírito Santo. Só não podem assumir funções "oficiais" e participarem da Santa Ceia.


Mudar é incômodo, mas por vezes é necessário. Mudar com responsabilidade, avaliando as conseqüências das mudanças é essencial. O desejo por mudança, por bem intencionado que seja, acaba mexendo com padrões fortemente estabelecidos e arraigados em qualquer instituição. Não quero ser simplista, visto que a questão exige assim uma análise cautelosa.


O pensador e questionador corre o risco de ser mal interpretado e até "excomungado" (Jesus, Paulo, Lutero, Luther king e outros que o digam). Pensar diferente nem sempre é pensar errado. Pensar criticamente é necessário. Pensar biblicamente é sempre certo. O propósito desse texto é fazer pensar, refletir, gerar discussão, debate, pois só assim os erros podem ser corrigidos, as mudanças podem acontecer e a justiça pode ser promovida.


ALTAIR GERMANO,
42, pastor, teólogo, pedagogo, especialista em Educação Cristã, pós-graduando em Psicopedagogia, mestrando em Teologia e Pedagogia Cristã
Visite o site do Pastor Altair Germano: http://altairgermano.blogspot.com/



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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Dicas para os jovens cristãos evangélicos na escolha de um namorado

Quem é esse seu namorado(a)? Você o conhece?


Dizem que o amor é cego, e isso tem lá o seu lado verdadeiro, visto que quando se está apaixonado não se consegue ver os defeitos do outro, apenas as coisas boas. Aliás tudo nos parece muito bom.Mas tal comportamento, não raras vezes, podem trazer sofrimentos emocionais que duram por longos e demorados anos.

Temos visto casos na igreja onde uma adolescente cristã, menina de Deus, que caminha nos princípios da Palavra, de repente se apaixona por um rapaz e quando as pessoas a sua volta se dão conta, ela já está apaixonada por uma pessoa pouco recomendável.A partir da paixão as coisas ficam difíceis de ajustar, pois ainda que as evidências deixem claro que o indivíduo não é um grande caráter, uma pessoa confiável ou coisa assim, a garota tem a tendência de não acreditar. Daí começa o sofrimento da família.

Pra você que ainda é tão jovem, vamos te ajudar a se aperceber de alguns detalhes que podem levar a uma conclusão mais acertada quanto a namorar ou não determinada pessoa.

Essas observações são válidas para ambos os sexos.

1- Se for possível,dê uma olhadela no quarto dele, alí você pode conhecer coisas importantes sobre ele. Comece pela organização, limpeza e ordem, e outras coisas mais que ali podem haver.

2- Como ele se relaciona com a mãe e o pai? Quem não trata bem a mãe, porque trataria bem uma esposa.Ele honra o pai, o trata com respeito? Ele fala do pai e da mãe com admiração?

3- Preste atenção nas coisas que ele lê. Nós ficamos parecidos com aquilo que lemos.

4- Se ele está desempregado, a que horas ele levanta e o que faz durante o dia.

5- Qual a participação dele na família, ele ajuda em casa, nos trabalhos domésticos ou financeiramente? Será que ele tem idéia de quanto é que custa para os pais a manutenção de um adolescente?

6-Quais os sites prediletos dele (olhe nos favoritos), o estilo musical (veja os CD que ele ouve e os DVD que ele mais gosta).

6- Qual a impressão que os amigos dele passam para você. Lembre-se “uma égua arisca procura outra,” (ditado popular) Nossos amigos somos nós que escolhemos e eles geralmente são parecidos conosco.

7- Com relação às leis como ele se comporta, respeita as leis e as autoridades?

8- Com relação à escola, como ele vai de notas e seu interesse pelo estudo, respeito pelas regras da instituição e pelos profissionais do lugar.

9- Com relação às drogas, o que ele fala, ainda que de vez em quando. Já ouve alguma história que não ficou bem contada, do tipo, “ a polícia achou droga no carro, mas não era minha” ou “eu estava junto, mas não usei”, “ eles usam, mas eu não”, " fui preso, mas sou inocente". Sinal de alerta , isso pode ser a ponta de um iceberg.

10- O que ele pensa com relação a Deus, a Bíblia e os temas virgindade, santidade, obediência, batismo, e outros?.
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