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quarta-feira, 4 de março de 2009

Mensagem para Pastores e Líderes de Grupos de Casais.

Gostaria de me comunicar com os irmãos que acompanham nosso trabalho através do blog Casados em Cristo e dar a notícia que este ano de 2009, estaremos atendendo convites para palestras, seminários para casais e outros eventos.

Sabemos que a grande preocupação dos pastores é com relação aos custos , então que não seja este o motivo da não realização de seu evento.

Basta para nós que sejam custeadas as despesas com viagem e estadia que será o suficiente. Isso possibilita que igrejas como poucos recursos econômicos também possam realizar seu evento com os casais ou a família de um modo geral.

Lembro que não precisa ser evento exclusivo para casais, pode ser campanha da família, realizado na própria igreja, no culto ordinário.

Se houver direção de Deus nesse sentido, entrar em contato:

E-mail: ircarvalho1@hotmail.com

Um forte abraço, no amor de Jesus, Pr Ismael e Pra Cleire.

Fone: 14-33461588

Cidade: Bernardino de Campos, interior de SP, próximo a Ourinhos.

terça-feira, 3 de março de 2009

A evangélica Super Nani fala de seu livro.

Entrevista publicada no site http://oglobo.globo.com/
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A volta da educação firme é o lema da Supernanny, que lança livro para os pais
Simone Magalhães - Rio Online


RIO - A educadora e apresentadora do "Supernanny", do SBT, a argentina Cris Poli, de 61 anos, colocou tudo no papel. Algumas histórias de seu casamento e de sua família, citações da Bíblia e, principalmente, a grande crença que norteia seu trabalho: a necessidade de se voltar à educação nos moldes mais antigos, com limites, regras e disciplina. O resultado foi o livro "Filhos autônomos, filhos felizes" (Editora Gente), que ela está lançando em todo o País. Em um dos capítulos, Cris comenta que uma geração recente evitava dizer "não" aos filhos "para que não ficassem traumatizados". Assim, segundo a apresentadora, crianças e adolescentes cresceram sem medidas e se transformaram em protagonistas de cenas de violência que estão em todos os jornais. "Jovens estão matando pais e avós; tomam uma série de atitudes equivocadas, transformando-se em verdadeiros marginais", escreve ela. Entre dezenas de conselhos, dicas e exemplos, Cris Poli bota os pontos nos is: o pai deve dar a direção da casa, você precisa impor limites ao seu filho desde bebê, castigo é diferente de disciplina e como fazer para melhorar seu casamento.




O livro é mais pessoal do que o Supernanny. Você fala da sua vida e o pontua com salmos e provérbios, citações da Bíblia...

Cris Poli- O livro tem como objetivo ampliar um pouco mais, aprofundar o que é dado no programa. E tem mais a minha cara.

Você é evangélica?

Sou.

Há muito tempo?

Ah, sim... Dezessete anos. Coloquei as citações por que acho bom refletir sobre a palavra de Deus, que tem a ver com a educação, com o crescimento das pessoas.

Você conta que o início do seu casamento foi difícil e fala sobre a educação do seu neto menor...

Gosto de dar exemplos práticos, concretos. Mostrar que todo mundo tem dificuldades e que, com boa vontade, dá para resolver. A vontade de acertar é muito importante, assim como passar pelos obstáculos. Isso fortale as relações.

Acredita realmente que a educação liberal leva à violência e às atitudes equivocadas dos jovens?

É um tempo de muita permissividade. Os problemas de violência são conseqüência de uma geração que não podia dizer ´não ` aos filhos, que não podia ´traumatizá-los`. Claro que existe o problema social. Mas a violência entre os jovens é vista em todas as classes.

Muito dessa permissividade vem da culpa dos pais por trabalharem demais e acharem que não dão a atenção devida aos filhos?

O fato de o casal trabalhar fora é bem determinante nas atitudes que tomam. Principalmente, a mulher, que se sente ainda mais culpada por estar longe dos filhos. O problema é quando querem encobrir tudo não colocando limites. Acho que eles têm que aprender a se adaptar às circunstâncias. Não colocar limites pode prejudicar muito mais a criança.



As crianças de hoje podem tornar-se adultos equilibrados, seguros, como aquelas que foram criadas tendo a mãe por perto, o pai almoçando em casa, as conversas em família, à noite?


Acho que as crianças educadas hoje, mesmo ficando o dia todo com a babá, com a avó ou na escola, podem ser adultos equilibrados e felizes. É mais difícil, mas pode acontecer, sim. Os pais é quem têm que saber muito bem quem fica com as crianças. Dá mais trabalho ter essa preocupação, mas o retorno é gratificante. Devem procurar uma escola ou creche que tenha a ver com a educação que querem dar aos filhos, explicar a avó ou a babá exatamente como proceder, acertando com elas as regras e os limites.

Você diz no livro que ´a fala do pai soa para os filhos de modo muito mais firme que a da mãe`. O pai é quem deve dar a última palavra?

O pai e a mãe têm uma função complementar, os dois devem participar efetivamente da educação da criança. Mas o pai que não se mostra como autoridade gera a falta de um referencial masculino. Ele é cabeça do casal. A criança precisa ver o pai na sua posição e a mãe na posição dela. O que tenho encontrado nas casas onde vou é um pai ausente, que, quando aparece, é para gritar ou bater.

E se a mãe for solteira, viúva, enfim, sozinha?

A situação é mais complicada. Aí, é que está o desafio: exercer a autoridade e ser doce e compreensiva nos momentos certos. Quando os pais são separados, as crianças ficam realmente numa situação mais difícil. Mas é o tempo que nós vivemos. Temos que nos adequar a isso.

A TV , a internet e os videogames são apontados no livro como, muitas vezes, inadequados às crianças. O que os pais devem fazer?

É necessário colocar horários! Não pode deixar a criança livre para ver o que quiser, quando quiser. Há conteúdos de violência, pornografia, jogos que simulam matanças... A criança tem que dividir o tempo livre com outras atividades, com a família. Brincar, conversar, contar como foi o seu dia. Os pais devem ter controle sobre o que os filhos vêem: tem muita porcaria por aí. Se você não sabe o que seu filho está assistindo e por onde navega, não sabe da vida dele. Se notar que os jogos do videogame são violentos, têm que mandar parar! Se assistirem o tempo todo a esse tipo de conteúdo, tornam-se violentas também. É isso que vejo nas casas. Quando dizem: ´Meu filho bate, grita, não dorme´, pergunto logo o que ele assiste. Hoje os pais estão reclamando da permissividade de uma geração que não pôs limites.

Quando você indica a troca de um videogame por um brinquedo educativo, de montar, as crianças não ficam revoltadas?

As brincadeiras que introduzo são compartilhadas com os pais. E elas gostam de brincar com eles. Seria uma utopia se eu entrasse nas casas e dissesse: ´Seu filho não pode ver TV, navegar na internet e jogar videogames`. Tem que se chegar ao equilíbrio.

No livro, você conta o caso de um menino que guardou a mesada e perguntou ao pai se com aquele dinheiro poderia comprar uma hora dele para brincarem juntos...

É verdade. As crianças querem brincar com os pais. O problema é que, além da falta de tempo, os adultos não têm paciência. É mais fácil deixar o filho em frente à televisão. O que mais vejo é cada um num lugar da casa, assistindo a um programa diferente em seu próprio aparelho de TV, com o prato de comida na frente. Isso acaba com a família, com o casamento.



Você explica que ´castigo é punição, agressão, enquanto disciplina é ensino`. Muitas vezes, estão numa linha tênue. Como os pais devem evitar o castigo?


Qualquer lugar onde você vai, no seu trabalho ou no supermercado, tem regras. Em casa também tem que ser assim. É bom lembrar que elas podem ser mudadas conforme as necessidade, com o crescimento da criança. É essencial dar limites sem exaltar-se, sem perder o controle.

E as chantagens, as barganhas que muitos pais fazem para conseguir o que desejam dos filhos?

Chantagem não é bom. É melhor avaliar a criança pelo comportamento e incentivá-la. Não necessariamante com um presente. Se ela se comportar bem, você pode oferecer um passeio, no fim de semana, ou convidar um amiguinho dela para vir à sua casa, por exemplo.

Sempre elogiar e nunca humilhar a criança é um dos tópicos do livro. Isso é importantíssimo, não?

Se a mãe e o pai chamam o filho de burro, de incapaz, isso vai entrando na mente da criança, que se sentirá inseguro, incapaz mesmo, até quando adulto. Essas humilhações vão se refletir no colégio, nas relações sociais, na vida da pessoa, de forma geral. O importante é corrigir as coisas erradas sem ênfase e elogiar as certas, com entusiasmo e de modo sincero. Se você observar, é muito mais fácil enfatizar as coisas negativas do que as positivas. E é isso que deve mudar.

Em resumo, o que você prega no livro é a volta de uma educação mais severa?

Não, de uma educação mais firme. Sem medo de colocar limites, mas com amor. O amor sozinho acaba estragando. Os limites sozinhos ficam muito severos. Temos que resgatar os valores básicos, morais, da família, que se perderam com o tempo. É bom olhar para trás e encontrar um equilíbrio hoje, visando o futuro.


Cris Poli é educadora há 40 anos. Apresentadora do Reality Show Super Nanny, no SBT e autora dos livros "Filhos Autônomos, Filhos Felizes" e "Pais separados, filhos preparados

Meu filho adolescente não fala mais comigo.

"Como frechas na mão de um guerreiro,assim são os filhos da mocidade. Bem aventurado o homem que deles enche a sua aljava, não serão envergonhados quando falarem com seus inimigos à porta - salmo 127.4-5"

Preste atenção neste versículo, ele começa falando do homem no singular e termina falando do mesmo homem no plural. Houve multiplicação e unidade. Esse é o querer de Deus para pais e filhos.
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Depois que meu filho chegou à adolescência não fala mais comigo.

Essa é a queixa de muitos pais. Quem tem filho passando pela adolescência sabe do que estou falando.

Se esse é o seu caso, antes de qualquer coisa quero te dizer: Calma! Deus ainda é Deus e vai continuar assim, ele tem o controle em suas mãos.

À medida que os filhos crescem, vai aumentando a necessidade de privacidade que eles têm, de forma bem diferente das crianças, pois estas querem estar sempre junto dos pais roubando a atenção deles.

Os adolescentes começam a tomar as rédeas de suas vidas, agora já tem seus próprios pensamentos e sentimentos, que na maioria das vezes, não coincide com aquilo que é o pensamento e os sentimentos dos pais.

Tem mãe que não quer permitir que o filho cresça. Se fosse possível ela o manteria sempre criança como um meio de não “perdê-lo”.

Jayme Kemp, pastor e escritor, conselheiro e terapeuta familiar chama esse período de “os turbulentos anos da adolescência”.

Esse é um período de grandes mudanças e descobertas, de incertezas e transição. E eles querem tratar dos seus problemas sozinhos, querem ser independentes, libertos, querem construir uma história, um desafio; é um período de afirmação.

Há um filme, cujo nome não me lembro, onde o filho adolescente era a ovelha negra da família. Moravam no campo, criavam cavalos.
O garoto não gostava daquele estilo de vida, não queria estar com os pais, não queria ajudá-los nos afazeres do rancho, financeiramente as coisas não iam bem, e assim criava enormes embaraços.
Já não falava com o pai, só obedecia mediante ameaças.
A vida da família tornou-se um caos.
Como era costume no lugarejo, houve a competição anual onde todos os meninos se apresentavam na arena com seus cavalos de raça, bem treinados, cada um querendo exibir o melhor animal e também ser o melhor cavaleiro. Nesse cenário aparece o tal menino para a competição montado não em um cavalo, mas numa bicicleta. A platéia foi ao delírio, alguns rolavam de rir e a família foi exposta a um grande vexame. Foi nesse contexto que um homem simples , empregado do rancho, falando com grande sabedoria, disse: “Calma, ele só é um potrinho tentando se levantar”, fazendo assim uma alusão ao nascimento de um potrinho, que quando “cai” (literalmente) do ventre da sua mãe, fica desesperado tentando se levantar, porém suas pernas cumpridas ainda não estão fortalecidas e ele cai uma vez, duas vezes e continua caindo mais algumas vezes, até que num dado momento, se firma e sai galopando pelo pasto ao lado de sua mãe.
Eu tomei isso para a minha vida, pois estava vivendo uma história parecida com o meu filho Diego. Ele já não queria estar na minha presença e muito menos falar comigo. Só fazia aquilo que lhe interessava, e geralmente o que lhe interessava era contra os nossos interesses e o nosso modo de ver a vida.
Desde os 03 anos de idade ele monta e por isso conhece o mundo dos cavalos, e quando chegou à adolescência entrou para o rodeio. Através da internet aprendi que a montaria em touros é o esporte mais violento do mundo, sem muito que fazer para a proteção do cowboy, entrei em desespero. Cada final de semana era um calvário.
Os acidentes começaram a acontecer. Depois de cair de um boi, virou as costas e foi em direção ao alambrado da arena, sem que se esperasse essa atitude, o animal veio e o levantou com uma chifrada pelas costas atingindo-o na parte posterior do coxa e por pouco não atingiu a artéria femural. Depois disso, um acidente com moto, depois outro acidente na arena de rodeio. E o clima lá em casa, insuportável. Eu pastor, pregador da Palavra, não conseguia me entender com meu filho. Já tínhamos um ministério de casais, imagina isso, como eu me sentia. O lado bom é que mesmo com todas estas coisas acontecendo, eu tinha no meu coração que o amor sempre vence. O problema maior era como eu reagia diante do problema. Eu dizia a ele: “senta aqui que eu quero falar com você” e ali acontecia um verdadeiro combate, onde o vencedor era sempre eu. Meu filho não costumava discutir, protestar naqueles momentos, às vezes se calava, não dizia nem que sim e nem que não. Permanecia em silêncio. Algumas vezes chegou a chorar.
Naqueles dias houve um evento na igreja, estaria presente o Ministério Amigos do Noivo, e o seu líder, Apóstolo Maurício, após o almoço em nossa casa, nos chamou para uma conversa, ali oramos, nos abraçamos, choramos juntos, porém as coisas não mudaram naqueles próximos meses. No entanto, naquela conversa, depois que meu filho se retirou, o Apóstolo Maurício me disse: “-Pastor Ismael, você vai ter que comprar um chapéu e ir para o rodeio com teu filho.” Sabe querido, eu não fui para o mundo do rodeio, mas abri o meu coração para compreender o meu filho, acreditei na proteção de Deus, e assim entrei para o mundo do meu filho. Lentamente comecei a perguntar como foi a montaria, pedir para que ele me contasse sobre as regras da competição, sobre os peões, detalhes sobre os animais, comecei a assistir a TV Rodeio junto dele , mostrar interesse pelas coisas que ele gostava e fazia, enfim, através do próprio rodeio e a direção de Deus , meu filho foi sendo curado daquela "rebelião", passou a se aproximar, falar umas poucas palavras, começamos a sair juntos, parei de lembrá-lo de seus erros e por fim ele voltou para mim, e eu passei a ser seu pai e ele meu filho, novamente. E como eu já não lutava mais contra ele, mas mostrava respeito e admiração, abriu-se uma janela para o diálogo e comecei a falar-lhe ao coração, incentivando-o a ver o rodeio com olhos de um empresário e não com olhar de peão. Logo depois, ele deixou de montar e passou a trabalhar como assistente de pista, e mais algum tempo depois, deixou por completo o mundo do rodeio. Hoje ele está gerenciando um haras, feliz da vida, me beija quando sai para o trabalho e também quando volta. Houve também um dia, quando no quartel onde eu servia na condição de Capitão de Polícia Militar, o meu comandante, psicologo, me convidou para uma seção na sua sala de atendimento , e ele me disse algo que nunca mais esqueci: -Nesse relacionamento com teu filho, você terá que escolher o que você quer para a sua vida, se você quer ficar com o que é certo, segundo o teu entendimento, ou ser feliz.Naquele dia eu escolhi ser feliz.
Hoje entendo que a minha escolha em ser feliz, fez com o que era certo, segundo meu entendimento, viesse para mim de presente.
Ah! Ia me esquecendo.Para que as coisas mudassem, não foram dois ou três dias, mas dois longos anos de espera, oração, fé e novas atitudes. Se você passa por isso agora, eu te digo: "Calma, ele é só um potrinho tentando se levantar".

domingo, 1 de março de 2009

Entrevista com a Pra. Cleire Mora de Carvalho, do Casados em Cristo.


Pastora Cleire, quantos anos você tem?
-Bem, estou com 42 anos de idade.

Quantos anos de casada? E quantos filhos? -Estamos casados há 23 anos, com cinco filhos, dois adolescentes, Diego e Letícia, com 22 e 20 anos, e temos também 03 filhos por adoção, filhos gerados no nosso coração e não no útero, a Gizele com 07 anos, o Leandro com 04 anos e a Vitória com 02 anos.

Quanto tempo de convertida ao evangelho de Cristo?-Somos crentes em Jesus desde 1993, portanto há 16 anos.

Como vocês começaram o ministério de Casais em Cristo? -Nós fomos alertados para esse tema quando conhecemos o MMI (Ministério Internacional para o Matrimônio), mais conhecido no Brasil como Casados para Sempre, onde fomos líderes de grupos por diversas vezes e ali nasceu o ministério de casais em Cristo.

Você acredita na restauração dos casamentos que vão mal ou que já foram destruídos?
Sim, a família é projeto de Deus. Ele disse: “Deixará o homem, pai e mãe e unir-se-á a sua mulher e serão os dois uma só carne, e o que Deus uniu que não o separe o homem” e disse mais, ”odeio o divórcio”, “odeio a infidelidade”, mas veja, Ele não disse que odeia o divorciado, mas sim o divórcio. Além disso, os planos de Deus não podem ser frustrados, tudo o que o mal destruir ou macular poderá ser restaurado, ser refeito,veja o exemplo da natureza, Deus vai refazer tudo, veja também a questão da morte do corpo, Deus fará ressuscitar.Eu creio na ressurreição do casamento também. Agora, se o Senhor falou em divórcio é porque ele aconteceria, ele é uma possibilidade, e nós temos que trabalhar contra ele. A família não é um projeto falido, mas sim, as pessoas estão falidas por não conhecer o plano de Deus nesse sentido. É bem verdade que alguns casamentos não são curados, mas veja que não foram tratados a tempo, não trouxeram Jesus para dentro do relacionamento e outra coisa, não dá para querer viver de milagres de restauração, mas que o milagre seja feito em nós, com correção de atitudes, com autocrítica, com sede de ser melhor para o outro, e sempre lembrando que tudo que eu fizer de bem para ele é para mim mesma que estarei fazendo.

Como superar as crises?
Veja bem , quando Deus olhou o Adão sozinho logo disse: “Não é bom, vou fazer uma companheira para ele”, como quem diz” quando ele tiver uma companheira, será bom.”.
Então, penso que o projeto para o casamento é de que ele seja algo bom para os dois e em sendo bom para os dois, que se multiplique, que venham os filhos. Agora, quem se casa ou se candidata ao casamento é preciso entender que ele exige renúncia, paciência, investimento, e principalmente a presença de Jesus.Você quer ver uma coisa, o quanto que gastamos com literatura sobre o casamento, o que nós fazemos de bom juntos, quantas vezes saímos de mãos dadas com o marido, quantos filmes interessantes sobre casamentos buscamos assistir, de quantas palestras ou seminários sobre o tema participamos, entendeu, não investimos e queremos que funcione. O problema se dá quando as pessoas colocam o casamento no piloto automático e acham que vai dar certo de qualquer maneira, e as coisas de relacionamentos não são assim. Não é como aquele peixinho do aquário, o beta, que você de manhã coloca três bolinhas de ração e depois é só no dia seguinte, não exige relacionamento, não cobra e não reclama. É preciso prever as necessidades do outro e depois prover.
Sabe aquela historia do casal com quase sessenta anos de casados e alguém pergunta ao velhinho: - Como você conseguiu viver com ela tanto tempo assim? E ele responde: -Sabe, o bico do pão é a parte que eu mais gosto , mas toda manhã dou a ela esse pedaço. Perguntada a velhinha respondeu: -Pois é, sabe aquela ponta do pão, o bico do pão, esse é o pedaço que eu menos gosto do pão e todo dia ele me oferece e eu como. Então é isso, os casais precisam aprender a ceder, a pensar no outro, é preciso esquecer esse modismo de individualidade e pensar mais na mutualidade, é preciso cuidar do outro, se interessar por ele, é preciso ser uma testemunha da sua vida, é querer ver o outro bem, feliz, é se sacrificar se necessário for para que isso aconteça. A individualidade tem o seu lugar, mas é bem pequeno. É preciso entender de uma vez por todas que nós não casamos com anjos, dê uma olhadinha no seu marido, vê se ele tem asas, pois é, não tem! Ele ainda é imperfeito e já errou. Está errando agora e vai errar de novo. Suportar ao outro, esse é o segredo, e suportar significa dar suporte para que o outro se levante ou se mantenha em pé, é sustentar por algum tempo. Há momentos que somos azedos, ninguém é doce o tempo todo, mas isso passa, somos imperfeitos ainda, mas que sabemos disso e não nos acomodamos, mas sim, buscamos ser melhor a cada dia. Não posso perguntar se o outro é a pessoa certa para mim, mas se eu sou o melhor para ele.

E quanto aos filhos, o que fazer com a rebelião da adolescência?
O amor nunca falha, o amor nunca morre, nunca é vencido. Comece cedo, antes que venham os tempos da adolescência, ame o seu filho com intensidade, ame com proximidade, olhos nos olhos, é preciso sentir o seu filho, o seu cheiro, receber do seu calor e passar a ele essa coisa boa também. Não se desespere quando chegar a crise da adolescência, ele vai se afastar um pouco , mas voltará, vai trocar você pelos amigos, mas lá na frente vai olhar para trás e verá você, então é preciso estar sempre de braços abertos esperando por ele. É possível que ele se sinta maior que você, mais forte, mais sábio, mais esperto, e também por isso ele vai cometer alguns erros, vai falhar, vai cair e levantar algumas vezes, mas quando estiver com a idade entre 21 a 24 anos, o pai será o herói dele de novo e a mãe será a pessoa mais parecida com Deus que ele conhece. Então, fique tranqüila, ensine o caminho certo no momento certo e saiba que onde os teus olhos não conseguirem mais ver o teu filho, os olhos de Deus o verão, onde os teus braços não puderem segurá-lo, os braços de Deus segurarão, onde os teus pés não puderem alcançá-lo, os pés de Deus alcançarão aonde a tua voz não chega, a voz de Deus chega, quando a tua presença é impossível , a presença de Deus estará lá. Ore e creia de maneira profética, pois a Bíblia diz que “não criarão filhos para a perturbação, mas serão benditos do Senhor”.

Um forte e demorado abraço, no amor de Jesus, Pr Ismael e Pra Cleire.
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