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sábado, 4 de abril de 2009

Casamento: A questão da traição. Como e Porque?

Infidelidade

Eu traio, tu trais, ela também.

Alguns flagrantes do que estão fazendo as mulheres infiéis:

- têm mais oportunidades de aventuras,
-nem sempre sentem culpa,
-procuram parceiros em seu círculo de relacionamentos – e, é claro,
-reclamam do marido


Anna se jogou debaixo de um trem, Emma tomou veneno, Luísa se consumiu. Nalva perdeu o marido, foi expulsa da família e... bem, como a história ainda está se desenvolvendo, é possível que se torne uma das primeiras traidoras a não ter o destino tradicionalmente reservado pela ficção, imitando a vida, às adúlteras, como se dizia no passado: desonra, tragédia e morte (Anna é a Karenina de Tolstoi, Emma a Madame Bovary de Flaubert, Luísa a que se enrabichou pelo Primo Basílio de Eça). Já Nalva é a curvilínea personagem da novela Senhora do Destino, que não agüenta mais o marido pelos motivos de sempre – ele é um chato; o cunhado, uma tentação. A novidade está no que vem depois: ela quer voltar, ele aceita. Dá até para ouvir os uivos de inconformismo masculino diante das televisões Brasil afora, mas a subtrama da novela é um indício de que a infidelidade feminina começa a ser encarada fora dos cenários dramáticos habituais.

É possível dizer que as mulheres estão traindo mais e de maneira mais corriqueira?

Não se pretende, aqui, nem tentar fazer tal afirmação. Mensurar o comportamento sexual é um dos terrenos mais escorregadios das ciências estatísticas. Em pesquisas sobre sexo em geral e infidelidade em particular, homens tendem a exagerar suas performances e mulheres, a diminuí-las. Eles, para contar vantagem. Elas, por pudor em abrir a intimidade. Segundo alguns estudos, cerca de 40% das mulheres traem – o número, reitere-se, tanto pode se aproximar da realidade quanto ser um tiro na noite escura da alma feminina. Outros afirmam que o índice se igualou ao dos homens: 50%, pela média mundial, que certamente parece modesta em determinados rincões tropicais. Se é arriscado dizer quanto, pode-se tentar saber como, por que e com quem as mulheres andam traindo. Foi com esse objetivo que VEJA saiu a campo para auscultar o que elas só revelam às melhores amigas depois de algumas tacinhas de chardonnay. A reportagem reuniu três grupos de dez mulheres, entre 20 e 60 anos, em três capitais do país: Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Ali, protegidas pelo compromisso de anonimato, elas falaram – e muito.

A primeira pergunta – por quê? – é a mais fácil.

-Por curiosidade,

-oportunidade ou

-solidão no casamento.

Como?

Em geral, de maneira tentativa, sem grandes arroubos de paixão, para ver como é – ou seja, de modo mais parecido com o que fazem os homens.

Do grupo de trinta mulheres reunidas por VEJA, pelo menos metade já havia tido um caso paralelo durante o relacionamento. Com quem? Geralmente, amigos, ex-namorados, personal trainers (as lendas de academia não são tão fictícias assim) e até com os médicos dos quais são pacientes.

Das trinta, três já haviam vivido um romance com seus ginecologistas. Dentista e pediatra do filho também fazem parte do rol de parceiros citados. Embaladas pelas confissões das outras mulheres, elas revelaram aspectos da infidelidade feminina que contrariam convicções enraizadas. Por exemplo: no grupo reunido por VEJA, composto de mulheres de classe média alta, poucas afirmaram sentir algum remorso (ao contrário do que dizem pesquisas como a do quadro abaixo). Também disseram que sexo de qualidade com o marido é uma das chaves da fidelidade. A maioria garantiu que, se tudo vai bem na cama, a possibilidade de cobiçar o marido da próxima diminui drasticamente.

"Para a mulher, o sexo quer dizer várias coisas: que ela ainda é amada, desejada, respeitada pelo marido.

O homem tem uma visão diferente disso", afirma o sexólogo e ginecologista carioca Amaury Mendes Júnior, que conduziu uma pesquisa com 400 mulheres em seu consultório. Ele constatou que, em 70% dos casos em que a mulher foi infiel, havia uma queixa sobre a vida sexual com o marido.

As oportunidades são criadas por um cotidiano feminino sem paralelos na história da humanidade.

Ter relacionamentos extraconjugais ficou mais fácil em razão das mudanças estruturais na rotina das mulheres libertadas das amarras do lar.

Incluem-se aí fatores como a convivência com mais homens no ambiente de trabalho, o anonimato dos namoros na internet ou a simples atribulação da vida profissional, com ausências que não despertam desconfianças, como as viagens de trabalho.

"É isso que pesou realmente. A mulher não participava desse tal universo sensual, que é o ambiente de trabalho, os congressos, onde todo mundo está, de certa maneira, disponível", afirma o psiquiatra paulista Moacir Costa, que lança no próximo mês o livro Mulher: a Conquista da Liberdade e do Prazer.

Essas mudanças são detectadas nos consultórios terapêuticos. A traição, que era confessada por mulheres aos prantos, arrasadas pelo remorso, hoje é um tema que tende a ser tratado de forma mais racional.

Em geral, a maioria das pacientes até prevê a infidelidade antes que ela efetivamente se realize. As reclamações de que o casamento está tedioso e o marido indiferente precedem o caso em si.

"Hoje, algumas chegam aqui e já acham que trair é a conseqüência óbvia da chatice da vida a dois. Isso era impensável alguns anos atrás", diz Costa.

O fato de que o casamento também perdeu o peso de instituição mandatória, abrindo espaço para a livre escolha, é outro elemento que influencia as experimentações femininas, segundo as constatações do psiquiatra. "Mesmo depois do casamento, elas alimentam a dúvida de saber se fizeram a coisa certa ou não", relata ele. "Às vezes, a traição ocorre para corroborar a escolha do marido. Do tipo: 'Vou experimentar outro homem para ver se o meu marido é realmente o que eu quero na cama'. É sem dúvida um tipo de comportamento novo."

A preocupação – obsessão, diriam muitos – com a fidelidade feminina foi consolidada ao longo de milênios por motivos culturais, antropológicos e biológicos que são quase auto-explicativos.

Nas sociedades patriarcais, esmagadoramente majoritárias, a perpetuação da tribo se dá através da linhagem masculina. Admitir a diversidade sexual da mulher ameaçaria os fundamentos do tecido social – e, principalmente, traria dúvida sobre a transmissão do patrimônio genético do macho.

Em razão desse imperativo supremo, existe um ramo da ciência que procura analisar o comportamento humano à luz das características adquiridas para a preservação da espécie.

Segundo essa teoria, o macho humano, como a maioria de seus equivalentes animais, é intrinsecamente promíscuo, pois vive premido pela necessidade de disseminar seus espermatozóides; enquanto a fêmea, que sempre terá a certeza absoluta sobre a transmissão de seus genes, tem como prioridade criar a prole em condições máximas de segurança, o que exige pelo menos alguma estabilidade conjugal.

Especula-se até que o único animal monogâmico da natureza, segundo a teoria, é o cisne. Ou seja: se quiser fidelidade, case-se com um.

Como tudo, nesse campo, é possível defender teorias completamente antagônicas. "A concepção de que só os homens são poligâmicos é o maior mito da sexualidade", sustenta a antropóloga Helen Fisher, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos. Em seu livro Anatomia do Amor, Helen estudou o comportamento sexual de homens e mulheres em 62 sociedades ao redor do planeta e concluiu que o adultério em todas as partes é tão comum quanto o casamento. É claro que muitas mulheres (e homens também) optam por ser fiéis.

Mas isso é uma escolha, ou uma necessidade social, não uma imposição biológica.

Por mais conflitantes que sejam os argumentos da eterna briga entre biologia e cultura, o senso comum prevalece em algumas constatações. A mais óbvia: os homens traem por sexo. Já no complexo continente da psique feminina, os motivos se multiplicam.

Mas é fato que a mesma mornidão conjugal que leva os maridos a buscar a variedade corrói nas mulheres um dos mais poderosos motores da sexualidade feminina (e, por conseqüência, da auto-estima): o sentir-se intensamente desejada.

"Meu marido parou de notar que eu cortava o cabelo, que estava de lingerie nova. Ele não perguntava nada da minha vida, do meu dia. Passei a me sentir um lixo, totalmente desprezada. Trair foi um escape para provar para mim mesma que eu não era tão insignificante assim",

disse uma médica carioca, de 35 anos, que traiu o marido uma única vez. "Esse homem que conheci dizia que sonhava com o cheiro do meu cabelo. Eu fiquei totalmente entregue", afirma.

Quer dizer que mulheres felizes no casamento não traem? "Isso não tem nada a ver. Felicidade no casamento é um termo amplo. Pode-se ser feliz em certos aspectos e em outros não", disse a VEJA Stephen B. Levine, psiquiatra americano, especialista no assunto. Às vezes, a oportunidade, uma carência momentânea, uma atração sexual forte bastam. Se o casal está numa fase morna ou é mais centrado nos filhos, também fica mais vulnerável. Todo mundo, homens e mulheres, está sujeito o tempo todo a conhecer alguém interessante ."Tinha uma vida ótima, um filho lindo, tudo ia bem. Mas comecei a me envolver profundamente com um cliente da minha empresa. Por quê? Atração, só isso", conta uma publicitária pernambucana, de 33 anos.

A ressaca moral, apontada pelos estudiosos, é recorrente. A maioria das pessoas afirma que preferia que a infidelidade não ocorresse.

Se há filhos, o remorso pesa mais ainda. "Elas se sentem transgredindo, errando, trapaceando o padrão social que lhes foi imposto. Mas isso só costuma acontecer quando se está longe do amante. Na cama, ninguém fica se mordendo de culpa", disse a VEJA Donna Bellafiore, psicóloga americana, autora do livro Conversa Franca sobre a Traição: um Guia de Auto-Ajuda para Casais. A distância entre a culpa e a vertigem, no entanto, como sempre souberam os grandes conquistadores da história, é muito pequena. "Dar o primeiro beijo é difícil, mas depois você vai indo paulatinamente. Quando vê, já está andando de mãos dadas no shopping", diz uma empresária paulista de 35 anos, que manteve um caso por quatro anos.

Mãos dadas evidentemente simbolizam o vínculo emocional que a maioria das mulheres procura, mesmo na aventura – tanto que a infidelidade feminina tem menos do sexo tipo oi-tchau, a noitada de farra e acabou, mais comum entre os homens. Nos consultórios terapêuticos, constata-se que, muitas vezes, as mulheres tendem a ser mais fiéis aos amantes do que aos maridos. "Há uma transferência de expectativas.

Aquele sujeito com quem ela se casou e jurou amor virou um semi-sapo. Aí, ela transfere todas essas expectativas juvenis para o novo cara que aparece, inclusive a fidelidade", comenta Zoraida de Andrade Faria, que escreveu sua tese de doutorado sobre a atração sexual. "Mulher se expõe menos. Não vai arriscar seu casamento por uma noite de sexo com um estranho. O que ela busca no outro é o que ela não acha mais no marido. É quase sempre carinho, atenção, elogios. Sexo é um detalhe", diz Beth Hedva, psicóloga canadense, autora de livros sobre o assunto.

Por esse motivo, as mulheres que traem quase sempre o fazem com pessoas conhecidas. Uma pesquisa americana aponta que em 60% dos casos a traição ocorre no ambiente de trabalho. É aquele colega com quem ela vai almoçar todos os dias e com quem troca pequenas confidências por e-mail. Mais uma vez: gente com quem ela já tenha certa intimidade. Ex-namorados, amigos e até o personal trainer, por mais que isso soe como piada, também são escolhas freqüentes. Uma publicitária paulista de 49 anos que participou do debate de VEJA revelou que teve pelo menos cinco casos ao longo do casamento de vinte anos. Sempre com conhecidos. Entre eles, colegas do escritório, o pediatra dos filhos e o ginecologista. "Ocorreu uma atração física forte. Mas, no caso do pediatra, eu também me sentia protegida pelo fato de ele cuidar do meu filho. Eu era grata", conta.

A radical diferença entre os motivos que levam à traição também faz com que a percepção que os homens têm sobre a infidelidade feminina seja muito diferente da realidade. A psicóloga americana Shirley Glass, considerada a "madrinha das pesquisas sobre infidelidade", segundo o jornal The New York Times, fez uma pesquisa com dados curiosos sobre a idéia masculina da infidelidade da esposa. De acordo com o estudo, os homens geralmente não têm a mínima idéia de quando a mulher está vivendo um romance fora do casamento, ao contrário das mulheres, que, segundo constatou, estão certas em 90% das vezes em que desconfiam. Shirley, que morreu no ano passado, defendia a tese de que a maioria dos homens, se não nega as evidências, procura sinais óbvios da traição. É um erro, porque, na verdade, os indícios são quase sempre o contrário. Por exemplo: não passa pela cabeça de grande parte deles que a mulher possa se interessar por um tipo mais velho, careca e com uma barriguinha saliente. O marido, em geral, desconfia do bonito, jovem e sarado. No entanto, se o sujeito da barriguinha apresentar bom desempenho (emocional, ressalte-se, traduzindo-se em paparicações e demonstrações de afeto), terá boas chances. Em alguns casos, a perfídia feminina não é apenas paranóia dos machões. "Depois de começar a trair meu marido, passei a tratá-lo como um reizinho em casa. Ele não percebia nada, embora eu ficasse muito ausente – inventava cursos de cerâmica, mil viagens de trabalho, passava o dia na internet, tinha dois endereços de e-mail que meu marido ignorava. Eu sabia que ele jamais descobriria porque ficaria procurando contas de cartão de crédito ou chamadas no celular, coisas que, obviamente, eu escondia", conta uma advogada carioca de 41 anos, que manteve um caso extraconjugal por três anos.

O fato de a infidelidade feminina parecer estar mais presente no mundo da realidade começa a despertar entre os homens, em alguns casos, o mesmo tipo de reação com que tantas mulheres já se debateram: o que fazer quando o cônjuge vive uma aventura, mas nem pensa em desmanchar o casamento por causa disso – e o casamento vale, sim, ser salvo. Se o escândalo e a baixaria, seguidos da conseqüente expulsão da adúltera, soam antiquados, o sofrimento não tem nada de superado. "Descobrir que foi traído desestabiliza o homem em sua característica mais íntima, a virilidade. Sua identidade masculina é ferida. Isso é algo muito profundo. Já as mulheres se sentem atingidas em seu papel social, em como vão ter de lidar com aquilo socialmente, o que também é um pesadelo", afirma o psiquiatra paulista Luiz Cuschnir. Em seu consultório, ele procura dar três conselhos aos pacientes casados com mulheres que foram infiéis. O primeiro: a traição foi algo que aconteceu "com ela"; em nada diz respeito a você e não deve atingir a sua imagem. Outro: nada de pedir detalhes sobre o affair. Isso só traz mais angústia. E mais: proteja-se das atitudes autodestrutivas – beber demais, ceder aos impulsos violentos, detonar o casamento. "Posso garantir que o impacto do fim de um casamento sólido devido a uma traição corriqueira tem um poder destrutivo dez vezes pior do que a traição em si. Um caso não deve e não pode ter esse poder", diz Cuschnir. Pode haver gente que ache que só Leandro, o bondoso marido da Nalva da novela, seria capaz de tanto autocontrole. Acreditem: não é o único.

O pecado mora na internet

Depois de 25 anos estudando o comportamento de mulheres que traíram o marido, a psicóloga canadense Beth Hedva concluiu, sem surpresa, que a infidelidade resulta em geral da combinação de oportunidade com vulnerabilidade emocional.

Quatro situações recorrentes:

• A mulher se sente ignorada, desprezada ou afastada da rotina do marido

• Acha que se anulou ao longo do casamento

• Usa a internet para visitar salas de bate-papo e trocar mensagens. Estudos mostram que 40% dos usuários contumazes conversam em linguagem explícita e desinibida, o que acelera a intimidade. Em 14% dos casos, a relação passa de virtual a real

• Tem contato estreito com um colega de trabalho que é abertamente interessado nela, mostra-se compreensivo, não economiza elogios e ri de suas histórias mais do que seu marido

quinta-feira, 2 de abril de 2009

POR QUE HOMENS E MULHERES TRAEM SEUS PARCEIROS ?

Por

http://rafaelpdias.blogspot.com

“Não adulterarás.” É um dos dez mandamentos dados por Deus (Dt 5.18).

Este é um mandamento firme e contundente para aqueles que servem a Deus. Entretanto, muitos cristão adulteram – o que já começa quando se olha com malícia para alguém que não seja o próprio cônjuge.

Por que as pessoas adulteram? Homens e mulheres traem seus cônjuges por motivos diferentes.

Certamente, podemos afirmar que ambos traem por fraqueza espiritual. Talvez por não estar atento e não admitir a possibilidade de que isto pode acontecer a qualquer um. Talvez por não estar em dia com a vida de oração e o coração na Palavra de Deus. Talvez por falta de temor ao Senhor.

Não temos a intenção de querer justificar o pecado do adultério, porque o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria de viver uma vida correta. Entretanto, diante de tantos casos de adultério, se faz necessário analisar as causas psicológicas e emocionais de tal fato.

Homens e mulheres são muito diferentes um do outro. Sabemos disto. E é preciso lembrar que isto não está errado – foi Deus quem fez assim – e tudo que Deus faz é bom. As diferenças devem servir para um completar o outro naquilo que lhe falta. Isto é maravilhoso e perfeito.

Por ser diferente um do outro, os motivos para a traição conjugal também são diferentes.

Os homens traem as esposas sem envolvimento sentimental, na maioria das vezes. É sexo por sexo.

Homens são capazes de trair para ter uma “novidade” de vida sexual.
Algumas vezes, deixam-se envolver um pouco mais e se apaixonam, a ponto de abandonar a esposa para viver um novo relacionamento.

Mas quase sempre a atração inicial é o sexo, principalmente quando o relacionamento sexual com a esposa não está satisfatório para ele.

Esta é uma questão um tanto complexa, pois essa insatisfação pode estar sendo gerada por compulsão, por fantasias sexuais não realizadas, por alguma disfunção sexual da esposa, por falta de comunicação entre o casal, entre outras.

Outra motivação masculina para a traição é a auto-afirmação. Muitos homens passam por uma crise existencial, por volta dos 40 anos. Ao constatar a chegada da meia idade, inconscientemente, desejam voltar à juventude e envolvem-se com mulheres mais jovens.

E há, é claro, aqueles que o fazem por fraqueza de caráter, por não valorizar nem respeitar devidamente a esposa.

As mulheres traem por necessidades emocionais.

As mulheres têm necessidade de receber atenção e afeto em maior proporção que os homens.

Quando uma esposa fica carente de receber amor e afeto – abraço, beijo, carinho – ela fica vulnerável.

Se ela convive em algum lugar com um homem que lhe faz elogios, age delicadamente com ela ou toca sua mão, seu braço ou seu ombro com carinho, ela cai com facilidade “nos braços” desse homem.

Mulheres abusadas sexualmente na infância também ficam propensas, pois formam um conceito distorcido de sexualidade.

E há, é claro, aquelas que traem por fraqueza de caráter também.

Receber afeto é necessidade vital para a mulher.

Ter sexo satisfatório é necessidade vital para o homem.

Lembrando que necessidade vital é aquilo que não se pode viver sem, senão morre.

Suprir as necessidades do cônjuge no casamento é dever de toda pessoa casada.

Ser fiel e honrar a pessoa com quem nos casamos também. Afinal, o fazemos em obediência a Deus, o Senhor de nossa vida.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

CASAMENTO PRECIPITADO UM RECADO PARA OS NOIVOS.

Por Pr Ismael.

“Provérbios 24:27. Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa.”

Por motivos diversos uma parcela da juventude evangélica se casa muito cedo e para piorar a situação, no momento menos propício.

Às vezes isso é fruto de uma decisão livre, porém, eivada de inocência, pois acreditam em contos de fada, onde tudo acaba bem e as pessoas são felizes para sempre de qualquer maneira. (Só espero que não culpem a Deus pelo insucesso).

Daí vem uma orientação: Não devemos seguir o nosso coração, pois ele é enganoso, e pode nos trair, mas que devemos assumir o comando do nosso coração, mantê-lo sob as rédeas da razão.

Outros fatores levam a esse casamento precipitado, como o pai que desconfia que a filha esteja transando com o namorado, então, faz uma pressão para que se casem logo, sem imaginar que isso pode dar errado lá na frente.

Outras vezes o casamento antes do tempo acontece porque de fato eles estão tendo vida sexual ativa e estão no sofrimento, pois sabem do pecado e então para se verem livres da culpa acabam acelerando o processo, sem que as coisas estejam prontas para isso.

Também encontramos aqueles casos onde a gravidez já aconteceu.

Eles saem para um encontro firmes no seu propósito de não transar, porém quando se encontram, o sexo acontece e aí eles não estão preparados para prevenir uma possível gravidez.

Você consegue imaginar uma jovem evangélica com uma camisinha na sua bolsa? Ou entrando numa farmácia para comprar pílulas anticoncepcionais?

Isso tem se transformado num dilema para os pais e também para os filhos.

Por um lado orientar para que se previnam é uma agressão a sua fé, por outro lado não falar nada e dar chance para uma gravidez inesperada é algo também nociso para as consciências paternas.

E isso tudo ainda sem falar em AIDS, Hepatite C, e outras tantas doenças.

Você consegue imaginar o pai que não ensinou sobre os cuidados, as prevenções e depois o filho ou filha acaba contraindo uma AIDS, já pensou nisso?

A verdade é que o preceito bíblico diz que o sexo não deve acontecer, mas negar uma realidade não ajuda em nada.Os estudos e estatísticas estão aí e comprovam.Os evangélicos também transam, embora seja contrário a sua fé.

De minha parte eu ensino a bíblia e falo sobre os cuidados, e deixo a escolha para que eles façam, mesmo porque não posso e não consigo viver a vida deles,e quando necessário faço ajustes na disciplina.E feito isso descanso em Deus.


O apóstolo João diz algo mais ou menos assim , “filhinhos não pequeis, mas , se pecarem saibam que vocês têm junto ao Pai, um advogado, Jesus Cristo, o Senhor, que é poderoso para vos perdoar e purificar de todo o pecado”. (Experimente trocar o verbo pecar por transar e veja como fica)

Veja que o mandamento é não pecar, porém ele não descarta a possibilidade de que o pecado aconteça.

Se João não descarta a possibilidade do pecado acontecer é porque ele sabe que alguns casos acontecem, então porque que eu como pai descartaria essa possibilidade?

Penso que o correto é ensinar o preceito de Deus, não transar antes de casar, porém não deixar de falar nas implicações como uma possível gravidez, como uma contaminação por doenças transmitidas no ato sexual.

E para o caso concreto, onde os jovens se preparam para um casamento precipitado,digo eu, é melhor enfrentar a realidade e seguir o conselho de Salomão, que a meu ver é mais que um conselho, mas um princípio de Deus para o sucesso do casamento, do que ir para um casamento desestruturado. E Salomão diz:

“Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa.” (Pv. 24:27)

Esse é um dos caminhos pelo qual um casamento duradouro deve passar, fuja disso e se prepare para o fracasso ou para uma infelicidade longa e duradoura.

Antes de construir um lar (casa) é preciso lavrar um campo, plantar uma lavoura, é preciso ter trabalho, ter como ganhar a vida, é preciso terminar os estudos , quem sabe seja preciso amadurecer um pouco mais, sanear as dívidas, ter para onde ir, é preciso ter uma estrutura que suporte o peso de um casamento.

É isso que Salomão está falando. Esse é o recado.

É melhor enfrentar a pressão da família, da igreja, ou mesmo repensar a própria escolha e esperar o momento mais oportuno do que dar resposta a essas pessoas e correr o risco de ser infeliz para toda uma vida.

E lembro, casar-se para consertar um erro é errar de novo.

E mais:

“Até que a morte os separem”, sim.
“Até que as dívidas e necessidades os separem”, não.


No amor de Cristo Jesus

Pr Ismael e Pra Cleire.

terça-feira, 31 de março de 2009

Quando a família precisa de cura?

Por Pastor Josué Gonçalves. www.familiaegraça.com.br

Mensagem baseada na Parábola do filho Pródigo - Lc 15:11-32

1. Quando em nosso coração há uma desvalorização daquilo que ontem era precioso e de muito valor. (Ap 2.4)

· O pai se torna descartável.

· O lar perde sua importância.

· O irmão se torna dispensável.

O filho pródigo vendeu barato tudo isso, o pai, o irmão, o lar etc... Eis a razão porque o divórcio é a apostasia do amor. Porque é a rejeição daquele(a) que um dia foi apaixonadamente desejado. Eu preciso sempre estar fazendo um auto-exame para conferir se o que tinha muito valor para mim ontem continua tendo o mesmo sentido, o mesmo valor.

2. Quando o desejo de ir embora é maior do que o desejo de ficar, mesmo sem ter um motivo aparente. O que o filho pródigo tinha?

· ele tinha um campo, v.25

· estava cheio de novilho, v.30

· tinha uma casa para qual ele voltava no final do dia, v.25

· ele tinha amigos, v.29

· ele tinha empregados, v.26

· ele tinha acesso a boa música, v.25

Ele tinha proteção, conforto, amor, segurança, perdão, festa, mesa farta, carinho... Por que ele saiu? Por que ele foi embora? E porque tantos vão embora sem um motivo certo? A Bíblia, diz: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Quando Jesus disse vigiai, era para vigiar o coração. Nada é tão perigoso como o nosso próprio coração. O filho pródigo foi traído pelo próprio coração. Sansão foi traído pelo seu coração. Davi foi traído pelo seu coração. Está escrito em Pv 4.23 "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida".

3. Quando começamos a desejar "a morte do outro". "...pai, dá-me a parte a parte que me cabe dos bens..." (Lc 15.12)

Pedir a herança antes da morte do pai era desejar que ele morresse. Quantos maridos, esposas, filhos e pais vivem pensando e até dizendo: "Que bom se ele(a) morresse". Há pessoas que até ora, Senhor prepara e leva meu cônjuge, meu pai, meu filho, meu irmão etc.

4. Quando dentro da família a festa do outro incomoda. "Ele se indignou e não queria entrar; ..." (Lc 15.28) No coração do irmão mais velho havia quatro fortalezas que precisam ser derrubadas na família.

(1) A fortaleza da inveja.

1) A inveja não me deixa entrar na festa onde eu não sou o "centro das atenções". A inveja é o mal de muitos lideres que não aceitam o sucesso na vida do outro. Há pessoas que só valorizam a "festa" que ela promove ou que promovem para ela.

2) A inveja nos leva a amar o irmão quando o mesmo está na "pior", mas, passamos a odiá-lo quando ele esta celebrando uma grande vitória. Há pessoas que são capazes de chorar com os que choram, mas não são capazes de se alegrar com os que se alegram. Você sabia que há aqueles que "amam" você quando você está sofrendo, e que o "odeiam" quando você está feliz? (Ilustrar com o vaga-lume e a cobra)

3) A inveja pode nos levar a investir contra a festa do outro.

4) A inveja sempre diz: "Se fosse eu seria muito melhor..."

5) A inveja deforma, ela pode fazer um "querubim ungido" se tornar "um anjo caído", foi isso que aconteceu com satanás.

6) A inveja não deixa o invejoso participar da festa que Deus está patrocinando.

Thomas Brooks disse: "A inveja tortura as afeições, incomoda a mente, inflama o sangue, corrompe o coração, devasta o espírito; e assim se torna, ao mesmo tempo, torturadora e carrasco do homem".

(2) A fortaleza da vingança. O grande problema do irmão mais velho da parábola, era sua dificuldade para perdoar.

1) Ele não concordou com o perdão do pai. Na sua opinião aquela era uma oportunidade para o pai se vingar e não perdoar.

2) Ele não estava disposto a perdoar. Para ele, aquele que afrontou o pai e saiu de casa, já não merecia ser considerado seu irmão, por isso ele disse: "... aquele seu filho..."

3) Quem não perdoa sempre fica para o lado de fora da festa. Faz da vida um funeral que nunca acaba.

Um dia um pastor me disse: "Eu fui em determinada casa, quando me encontrei com uma certa pessoa descobri que ainda não tinha perdoado como ensina as Escritura".

(3) A fortaleza da amargura. Quem não perdoa faz do coração um poço de amargura.

1) Pessoas amarguradas são "tóxicas". Elas sempre tentam estragar a festa no coração do outro. O filho mais velho ao lançar no rosto do pai os pecados do filho que voltou, tentou provocá-lo para estragar a festa. "...vindo, porém, este teu filho que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado". (Lc 15.30)

2) Pessoas amarguradas passam a vida reclamando de um "cabrito", quando se tem um rebanho para usufruir. "...nunca me deste um cabrito..." (Lc 15.29) Os convidados estavam comendo churrasco e celebrando a vitória e o moço lá fora falando do "cabrito". A amargura é a raiz que dá origem à toda murmuração. Joice Mayer disse: "Murmure e não saia do lugar, louve e Deus te exaltará".

3) Pessoas amarguradas são mal humoradas. "Ele se indignou (ficou zangado) e não queria entrar... (na festa)". (Lc 15.28 - Grifo do autor)

4) Pessoas amarguradas não conseguem enxergar o que tem, por isso vivem como se não tivessem. "...tudo o que é meu é teu..." (Lc 15.31)





II) QUANDO A CURA ACONTECEU NESTA CASA.

1. Quando aquele que se perdeu se encontrou consigo mesmo caindo em si. (Lc 15.17). Toda mudança passa pelo reconhecimento, e o reconhecimento leva ao arrependimento.

(1) Reconhecimento. Reconheceu que foi estúpido, precipitado, ingrato, desonrou, entristeceu, machucou, marcou etc....

(2) Arrependimento:

1) Tristeza pelo pecado.

2) Confissão do pecado.

3) Abandono do pecado.

2. Quando se tem a coragem de colocar para fora o que está envenenando a alva. O filho mais velho colocou para fora o que estava o matando dentro de casa. Na sua ignorância ele fez aquilo que pode desencadear um processo de cura. Ele jogou para fora toda sua.

(1) Inveja

(2) Vingança

(3) Amargura

(4) Descontentamento com o pai.

Será que nós pais sabemos como vai o coração de cada filho? Será que por detrás do silêncio dos nossos filhos não há uma alma em estado de angustia, amargura e dor? Essa conversa franca e honesta pode desencadear um processo de cura. Não adianta entrar na festa, manter a fachada e continuar morrendo por dentro.

3. Quando alguém escolhe ser o "agente de transformação" da casa.

(1) O pai não desistiu da família como um projeto de Deus.

(2) O pai não desistiu do filho que se rebelou e foi embora. (Esperou, recebeu, perdoou, restituiu e celebrou.)

(3) O pai não desistiu do filho mais velho que estava cheio de amargura. Como o pai cura o filho infeliz: Primeiro: Chama-o de filhos; Segundo: Lembra a intimidade, tu sempre estás comigo; ás comigo; Terceiro: Ele mostra a herança - "...tudo o que é meu é teu...". Não viva como escravo sendo filhos.

(4) O pai escolheu ser o canal da "graça" dentro daquela casa.

(5) O pai sabia que o perdão era o caminho para curar a família. Não existe outro caminho que leva a cura de uma família a não o do perdão.

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domingo, 29 de março de 2009

Amor que não se altera com as alterações na vida.

Por Pastor Ismael.

"E eu lhes darei um só coração,e um só caminho, para que me temam todos os dias, para o seu bem e o bem de seus filhos. Jr 32.39"

1- Quando ou se a doença chegar para um dos dois.

Ninguém espera, mas todos estamos sujeitos as enfermidade e aqui falo especialmente das doenças crônicas ou severas, quando até mesmo a vida sexual do casal é ameaçada. Nessa hora sai o amor eros, o amor fileo e todos os demais amores, mas permanece o amor sacrificial.

2- Quando a mulher estiver grávida e não puder satisfazer sexualmente o seu parceiro.

Ela estara passando por uma fase especial de sua vida, muitas transformações no seu corpo e nas suas emocões.
Seu corpo será deformado, o rosto, lábios, seios, barriga e pernas. O espírito materno tomará o seu coração.O seu melhor será para o filho desejado.
A maior covardia que um marido pode fazer para sua esposa é traí-la num momento desse.É nesse período que ela mais precisa ser amada pois algo maior e melhor do que o sexo está chegando. Ela precisa estar convencida que ele vai esperar, sem risco algum de adultério.

3-Quando ou se chegar um desemprego na vida do marido ou o dinheiro estiver curto.

É momento de levar uma palavra de encorajamento, é hora de dizer “Fique tranqüilo, Deus proverá! Eu estou com você e compreendo a situação! Vamos economizar até que cesse este mal! Algumas coisas que desejo podem esperar um pouco mais, fique tranqüilo, vamos ficar bem!

4- Quando a esposa estiver naqueles dias, com TPM, ou simplesmente menstruada.

É nesse dia que ela quer ser abraçada, é nesse dia que ela merece uma boa massagem nas costas. Ela precisa se sentir segura do amor do seu marido.

5- Quando algum fato alterou o corpo de maneira permanente ou de difícil recuperação.

A perda de um membro, de um seio, ou outro parte do corpo que leve a pessoa para uma baixa auto-estima. É hora de fazer valer o voto da aliança, “na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, no muito ou no pouco”.Eu amo você com dois seios e com um seio também, amo você com duas pernas e com uma perna também. Essa é a mensagem a transmitir.

6- Quando os pais ou irmãos do outro estiverem doentes ou com necessidades .


Por mais que haja dificuldades no relacionamento com sogro e sogra , quando pintar uma doença ou outra necessidade, ajude. Faça com amor e por amor ao cÔnjuge, ainda que os necessitados não mereçam.Quem quer ajudar dá um jeito, quem não quer dá uma desculpa.

7- Quando o filho esperado nascer com necessidades especiais.


Nessa hora,muitos homens não agüentam a pressão. A mãe, por sua vez, coloca o coração no cuidado do filho, de maneira que a vida de casal fica para um segundo plano, já não é mais a prioridade. Muitos abandonam esposa e filho. Mas não o cristão, o marido cristão vai a luta junto.

8- Quando um dos dois errar feio, errar de maneira grave, algo que resulte em conseqüências sérias.

Quando os amigos se afastam por conta do ocorrido, quando todos apontam seus dedos para acusar. É nessa hora que é preciso dizer “Eu acredito em você e estou com você”. Outro dia vi na televisão, alguém sendo levado algemado por um erro grave, os seus acusadores estavam ali, a pressão social, a polícia, os olhos do mundo estavam sobre ele.
No meu coração, isolei o erro e vi beleza no gesto da esposa. Ele não estava só, pois a sua mulher estava ali , ao lado dele, como que a dizer: "Conte comigo". Se alguém vai ter que ajudar, porque não ela ? Há momentos que é hora de abraçar e não de sair do abraço."O amor e o perdão são parceiros de caminho, andam juntos na mesma direção"(Pr Ismael)

Isso é ser cheio de Deus, isso é o evangelho.

Um forte e demorado abraço, no amor de Jesus.

Pr Ismael e Pra.Cleire.
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