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sábado, 25 de julho de 2009

Quando o casal deixa Jesus para trás.

Por Pr Ismael

Texto: Lucas 2:41-46

"Ora ,todos os anos iam seus pais a Jerusalém,segundo o costume do dia da festa.E,regressando eles, terminados aqueles dias ,ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais.Pensando,porém, eles que viria de companhia pelo caminho,andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos.E como não o encontrassem,voltaram a Jerusalém em busca dele.E aconteceu que passados três dias o acharam...."


Aprendemos pelos evangelhos que o Senhor Jesus sempre procurava estar nos lugares onde era bem vindo. Vemos isso quando ia até a casa dos irmãos Marta,Maria e Lazaro onde era festejada a sua presença.Vemos também ocasiões quando Jesus se fazia oculto e escapava do lugar sem ser visto.

A presença Dele é algo que deve ser desejado,ao mesmo tempo que a indiferença para com Ele o mantém a uma certa distância.

Aqui vemos o casal, Maria e José, por uma falha totalmente compreensível, visto que as crianças, ora estavam com o grupo de homens, ora estavam com suas mães entre as mulheres, que iam num segundo grupo,e todos iam e voltavam cantando pelo caminho, de maneira que pensou Maria que Jesus estava com José, e este pensou que estivesse com ela , daí a ocorrência de deixar Jesus para trás.

Eles ficaram um dia sem Jesus, e foi um desespero.Eles o buscaram , mas não estavam conseguindo encontrá-lo. Tiveram que desprender um esforço em meio ao desespero por três dias até que o encontrasem.

Já pensou o estado emocional daquele casal, Maria e José, que drama!!. Deixaram Jesus para trás inicialmente pelo espaço de um dia, depois este tempo acabou se transformando em três dias.Quanta tristeza,angústia,... desespero, que stress.

Será que eles brigaram? Será que se acusaram apontando o dedo um para o outro? Olha o que você fez! Cadê Jesus? Você é que tinha que cuidar dele!

Penso que não, eu imagino José, um homem bom, paciente, amigo, compreensivo, ...um homem com H maiúsculo, e Maria, um doce,o amor em pessoa, frágil no seu exterior, mas forte no seu íntimo.Eles eram gente de Deus, gente com Deus,não havia espaço para brigas e discussões.

Mas voltando,fico imaginando um dia sem Jesus, quanta coisa pode dar errado,não é mesmo?

Acusações,brigas, desencontros, separações, enfim,quanta coisa pode acontecer pela ausência de Jesus. Eu tenho dito que não me preocupo com a presença do diabo,mas tremo só de pensar na ausência de Jesus.

Preciso Dele, primeiro,porque O amo, sei de onde vim,quem sou e para onde estou indo.

Depois preciso Dele, porque ele é o protetor da minha casa. Protege o nosso amor, nossos filhos, nossos interesses,enfim, Ele é tudo em nós.

O salmista diz, "outro bem além de Ti não possuo" e eu também não, Ele é tudo que possuo, se O perder, perco tudo.

E quantos casais passam boa parte de suas vidas sem a presença dele. Alguns por nunca terem andado com ele, já outros, por indiferença mesmo.

Quão bom seria que todos os casais entendessem que Jesus seria o primeiro a proteger o relacionamento deles, protegendo o coração do marido para que não se encante com outra mulher,protegendo a mulher contra as investidas de estranhos, cuidando do amor deles,fazendo com que esse amor amadureça junto com eles.

Olha, o Senhor cuida melhor de uma esposa que o próprio marido.Veja que Abraão (Gen 20) querendo se proteger mentiu que Sara era sua irmã e quase ficou sem a esposa,não fosse a intervenção de Deus que mandou que o Rei devolve-la.

E você,tem dependido da presença de Jesus no seu relacionamento? Ou ele ficou para trás e você nem percebeu?

Às vezes vemos maridos que buscam a presença de Jesus enquanto a esposa permanece desinteressada, logo penso,ela não deve saber o que está fazendo.

Um homem sem Jesus,não se pode esperar muito dele, pode-se sim,esperar adultério, traíçoes, egoísmo, ganância, avareza, bebedices, descompromisso com o lar, coisas assim, não é?

Então queridos, não passe nem mais um dia sem Jesus, não o deixe pelo caminho, não se descuide dele,não deixe que só um dos dois cônjuges busquem a presença dele, pois é missão para os dois.

Lembre-se,José, não ficou sentado e esperando Maria ir em busca de Jesus,não, ele foi junto, pois a presença Dele era importante para os dois.

O salmo 145:18-19 diz o seguinte: " Perto está o Senhor daqueles que o invocam, de todos os que o invocam em verdade, Ele acode à vontade dos que o temem".


José e Maria,perceberam a ausência de Jesus e voltaram em busca Dele,se preciso for volte você também, não fique sem Jesus,você vai precisar dele na caminhada da vida.

Abraços em Cristo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sexo antes do casamento x formação intelectual e profissional, um outro parecer.

O psicoterapeuta cristão Tony Ayres, por quem nutrimos admiração , respeito e recomendamos uma visita em seu blog: http://psicoterapeutacristao.blogspot.com deu o seu parecer sobre o tema, leia abaixo:

Graça e Paz!

Antes de mais nada, desejo manifestar todo o meu apreço e respeito para com o irmão Júlio Severo, bem como para com com a sua preocupação em preservar nossa juventude.

Mas, ainda com o mesmo respeito, e na condição de psicoterapeuta, manifestar também a minha discordância para com a sua proposta.

Isso porque, tanto a instintualidade quanto a psiquê, como um todo, fazem parte da natureza humana; e ambas têm que merecer a devida atenção, não se podendo privilegiar uma, em detrimento da outra.

Parece-me muito claro que Deus, ao planejar criar o homem jamais desejou que este fosse assexuado; razão pela qual, dotou-o de testosterona; e a mulher, de progesterona, mais estrogênio.

Esses hormônios sexuais impelem o homem em direção à mulher, bem como; a mulher, em direção ao homem.

Essa é a parte instintual da história que, aliás,somente pode ser domada pela cultura, pela civilização, pela vida em sociedade.

No entanto, a outra parte (a psicológica)não é estática, mas enormemente dinâmica. Por essa razão, jamais deve ser desdenhada, visto que é real e atávica.

A porção inconsciente da psiquê humana jamais se conforma com o domínio da cultura sobre a instintualidade, que foi, por isso mesmo; não aceita passivamente, mas reprimida.

Ora, essa repressão possui forças instituntuais represadas, que procurarão escapar todo o tempo e, caso isso não aconteça por via psíquica, haverá a formação de sintomas somáticos, sob a forma de doenças orgânicas.

A saída apontada pelo irmão Júlio Severo - o casamento em idade precoce do jovem, para a preservação de sua pureza sexual e, em detrimento de sua formação intelectual, constitui apenas uma solução paliativa e um adiamento do problema, que se manifestará, com consequências ainda piores, numa idade mais madura.

A psicologia reconhece, tanto no homem, como na mulher, a chamada "crise dos 40 anos" ou, em outras palavras, a "idade do(a) lobo(a)".

Essa fase da vida humana acontece com todos os indivíduos e corresponde à uma "segunda adolescência", sem, todavia, os mecanismos de segurança que havia na primeira adolescência.

E, um dos questionamentos mais comuns nessa fase é justamente a extemporaneidade do casamento precoce.

Os cônjuges, agora, sem mais aquele romantismo da juventude, com filhos para serem criados, com todas a exigências da vida em comum e da vida profissional, fazem a "contabilidade" de suas "perdas e ganhos".

Infelizmente, a experiência tem demonstrado, fartamente, que "as perdas" pesam muito mais do que os "ganhos".

Há a frustração pela abdicação dos estudos, pela ausência de uma diversidade de experiências de namoro; o sentimento de "perda" dos melhores anos da vida e, não raro, uma maior ou menor "revolta" interior por essa puerilidade.

O resultado desses questionamentos todos é a ocorrência ( em um número estarrecedor) de "guinadas de 180 graus", que podem ser menos éticas, quando ocorrem as traições e infidelidades; ou mais éticas, quando existe antes, o rompimento, através da separação fornal, para então a busca de uma nova identidade com um(a) novo(a) parceiro(a).

Fato que muito mais dificilmente aconteceria, quando o casamento tivesse sido realizado por volta dos 28 ou 30 anos de idade, quando ambos os cônjuges já haveriam tido várias experiências de namoro e a formação profissional apropriada para o início de uma vida em comum com maior maturidade.

Se alguém duvidar dos fatos que aqui coloco para a manifestação de meu ponto de vista, sinta-se à vontade para comprová-los, conversando com qualquer psicoterapeuta experiente.

Espero que o choque dialético e respeitoso de opiniões conduzam à uma reflexão mais profunda sobre a questão.

Cordialmente em Cristo,

Tony Ayres

P.S: Nosso obejtivo não é provocar queda de braços, mas possibilitar que os nossos leitores através da discussão possam chegar a um pensamento mais ajustado de forma que quem vai ganhar será a instituíção família cristã.

Os dois pensadores são gente de Deus e em condições de darem suas opiniões. Nós do Casados em Cristo também publicaremos nosso pensamento.

Abraços em Cristo.

Pr Ismael
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