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sábado, 21 de abril de 2012

Aconselhamento: O filho do meu marido está nos separando.

A paz, Pastor.
Preciso muito de orientações. Primeiro vou contar sobre minha vida, tenho 22 anos, sou formada, tenho minha profissão. Há 3 anos me converti e foi na igreja que conheci meu marido, (Quero deixar claro que até hoje eu amo muito meu marido, sempre fiz tudo por ele).Eu sempre sonhei em casar (de véu e grinalda), ter filhos e formar uma família. Estou "casada" há dois anos, falo dessa maneira por que quando conheci meu esposo ele era divorciado e tem um filho que agora está com 7 anos. Namoramos pouco tempo, a principio pra mim era tudo um mar de rosas, o filho dele morava com os avós paternos, os comentários e conselhos para mim eram os melhores possíveis se eu casasse com ele, os avós sempre me garantiram que o menino ia ficar com eles, eu tinha na minha cabeça que meu marido era um homem livre, e realmente ele não dava muita atenção para o menino. Enfim, fomos morar juntos, conversamos com o pastor e fizemos um contrato de casamento no cartório, por que o divorcio definitivo ainda não tinha saído. Foi então ao longo desses dois anos que eu comecei cair na real e ver que os sonhos que eu tinha pra mim, eu não estava vivendo, não pude casar conforme eu sempre quis (por que se hoje eu falo em casar ele não quer de jeito nenhum), ter filhos então, nem se fala por que hoje ele deixa bem claro que ele já tem o dele , Hoje eu vejo que ele ama incondicionalmente o menino, quantas vezes foi grosso comigo, chegou até me expulsar de casa por causa dele, deixando claro que entre eu e o filho dele ele escolhe o filho. Ele começou a ficar muito apegado com o filho, acaba me deixando de lado, eu me sinto um nada, tendo que dividir o amor dele com menino. Tenho um sentimento muito ruim de ciúme dele e da ex-mulher, olho pro filho dele e vejo a ex-mulher dele, vejo o passado dele, o meu problema é que eu não consigo aceitar que ele tenha sido casado e tenha tido um filho, sendo que eu sabia disso quando fiquei com ele..., mas parecia que estava de olhos vendados, eu queria tanto poder voltar no tempo.. para que nada disso tivesse acontecido, para que ele tivesse ficado comigo, casado e tido um filho comigo, por que em outras situações ele é perfeito pra mim, mas é o menino chegar e estraga tudo, ele fica até agressivo comigo. Eu me sinto um peixe fora d’água, e para completar ele não esconde a vontade de ter o filho dele morando conosco. Já brigamos varias vezes e nunca esclarecemos isso, é sempre sem solução, não conseguimos terminar por que eu acredito que  nos amamos ainda, mas também não conseguimos resolver isso de uma vez por todas.
Eu não sei mais o que fazer, não quero essa situação pra mim....Às vezes penso que senão tivesse a gente seria tão feliz...
Eu me deparei tendo que abrir mão dos meus sonhos por causa disso... eu sei que sou muito nova ainda. Será que eu mereço tudo isso? Eu penso que podia estar num relacionamento feliz certo como Deus manda...Pai Mãe e filho. Por que Deus me colocou nessa situação ou foi eu que me coloquei?
Tenho orado e colocado nas mãos de Deus.. Não estou feliz, vivo sempre nessa angustia, nessa indecisão.Quando me converti e conheci ele na igreja acreditei que Deus tinha o melhor pra mim, mas hoje não consigo mais enxergar isso....Peço conselhos, a tua opinião, peço que ore por mim.
Eu sinto tanto ter que me separar! Mas quando não tem a criança nos damos bem, fazemos as coisas pra Deus, ele toca no ministério, eu ajudo na igreja, nós nos unimos pra fazer a obra de Deus, sempre investimos o que for preciso.
Só que tem esse porém na minha vida, sempre penso que poderia ser diferente, poderia estar feliz com outra pessoa...Será que ele é realmente o que Deus preparou pra mim? Tenho medo de ter agido por impulso quando me casei.
Resposta: 
Querida, paz.

Quero responder ao seu pedido de aconselhamento começando pelo final de sua carta. Preste atenção, Deus não tem culpa das escolhas que fazemos. Ele nos dá os princípios e nós aceitamos ou não, a escolha é livre, mas as consequências podem ser inevitáveis. Não sei dizer se você escolheu mal o seu marido, mesmo porque não o conheço, mas posso afirmar que os princípios para o casamento cristão foram, algumas vezes, desconsiderados.
Vamos lá, tudo começa pela sua pouca idade, 22 anos, sendo que a idade melhor para se casar seria em torno de 26 a 28 anos, até mesmo para poder melhor administrar as dificuldades que surgem, mas isso não é princípio bíblico, só sabedoria humana, que pode interferir ou não.
Vocês dois são cristãos, servem no altar do Senhor, mas ele ainda não estava divorciado e vocês fizeram um contrato de casamento. Bom, aqui temos quebras de valores cristãos. Ele ainda era casado legalmente, deveriam ter esperado até que a documentação estivesse pronta. Casar-se mediante um contrato também não é bíblico, casamento é aliança, exige permanência, mutualidade, e intimidade. Há sinais claros aqui de ansiedade e precipitação. Mutualidade é um cuidando em fazer o outro feliz, e assim ambos ficam bem, supridos em suas necessidades de afeto, carinho, proteção, de sexo, etc.
Penso que não deveriam ter se casados nessas circunstâncias, mas uma vez feito, não devem se separar, mesmo porque seria errar de novo.
 O que vocês precisam, agora,  é cada um fazer um exame de consciência e ver o erro que está em si mesmo e juntos reverem o casamento, porque do contrário, a há um perigo de  naufragar. Inclusive, acho que você fala em ser feliz com outro, mesmo amando-o, não consigo entender  isso, onde está a permanência, durabilidade?  Vê a importância de se entender bem a questão da aliança e não optar pelo contrato. É no contrato que as pessoas não teem o compromisso de se empenhar para dar continuidade na relação. Cada um aproveita da presença do outro até onde isso lhe agrada ou lhe convém, depois, quando algum problema surge, eles se separam, não há investimento. Você tem claros sinais de egoísmo e de ciúmes exagerado, você chega a desejar que o menino não existisse, não acha que isso é  desamor demais para uma cristã?
Querer separar o pai do filho, a meu ver, é um pecado grave. Competir com o menino não é o caso, disputar o amor do pai dele, um erro. Quer ser amado pelo pai? Ame o filho dele, e o tenha como seu filho também. Esse filho veio antes de você na vida desse homem, ele seria um tremendo mau caráter se desprezasse o menino. Porém, também não está certo em maltratar você, especialmente na frente do menino, contudo, isso pode ser fruto daquilo que ele vê em você com relação a criança, a forma como você o trata. É preciso negociar, conversar, discutir e se entender.
Parece-me que você idealiza demais o casamento, fica imaginando como seria se o menino não existisse, se ele nunca tivesse sido casado, coisas assim, e não  foca na realidade da vida, e assim, buscar construir um relacionamento bonito dentro do quadro em que se encontra. 
Talvez ele não queira se casar porque está inseguro com a direção que o casamento está tomando, não é mesmo? Quem sabe se você se transformar em uma companhia agradável, uma mulher compreensiva, amorosa, que o apoia, encoraja, e que seja uma fonte de paz e alegria na vida dele, quem sabe assim, as coisas que comecem a tomar o seu  lugar.
Há um circulo vicioso, ninguém cede, os dois se acham certos, vivem com um pé atrás, assim, não é possível viver bem. Comece a mudança por você, o amor nunca falha, o amor tudo suporta, tudo espera, tudo crê. Isso é amor agape.
Tenho orientado as jovens cristãs que tomem muito cuidado, que  não se casem com “homem problema” , aqueles que tem vícios, que não gostam de trabalhar, ou que não param em emprego algum, que tem histórico de violência e agressividade, mulherengos, que não temem a Deus, ou coisas parecidas com essas, mas não é o seu caso,  ele não é um ” homem problema” , mas tem problemas para serem administrados com mais sabedoria por vocês dois.
Pare de ver no menino, a mãe dele, mas sim,  o veja como alguém a quem Deus ama, e que precisa do seu amor também, lutar contra é provocar o fim do casamento. E isso deve partir de você, que é mais sábia, já viveu mais do que ele e tem melhores condições de iniciar uma relação de amor. Vou sugerir, primeiro, coloque em seu coração, "vou amar esse menino" , se prepare para isso, e à medida que  atitudes concretas de amor passem a acontecer, a reciprocidade virá junto, e você pode ter uma surpresa maravilhosa, descobrindo nele um verdadeiro filho.
Sabe irmã, esta semana, nós adotamos mais uma criança, uma menina linda, com 10 anos e nós estamos aprendendo amá-la como ela merece. Eu descobri que existe um amor latente, uma prontidão para o amor, e quando é o caso, este amor se revela, ele se manifesta com toda a sua força, mas antes de tudo, a chama tem que estar lá, no fundo da alma, ainda que latente, e à medida que a gente vai se conhecendo, o amor vai aumentando, a admiração, a reciprocidade, o carinho , experimente começar um amor assim com o menino, o tenha como seu filho, e Deus te recompensará com grandes alegrias.
E para finalizar, não despreze o poder de Deus, o Senhor quer e pode fazer de sua casa um oásis de paz, basta ficar junto aos pés de Jesus, ser cheio do Seu Espírito. Quem caminha com Deus resolve seus problemas de família.
Vamos orar e você irá vencer, não desista, insista,persevere, ame.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Pornografia no casamento, um desejo que não se satisfaz.

Patrick A. Trueman

O vício da pornografia é agora comum entre adultos e é até mesmo um problema crescente para crianças e adolescentes. Poucos dos que são viciados conseguirão ajuda, e as consequências podem durar a vida inteira, de forma grave.

A força viciadora da pornografia é consequência de mudanças neuroplásticas de longa duração, às vezes permanentes, no cérebro. 
O psiquiatra Norman Doidge, autor do livro best-seller “O Cérebro que se Transforma” (The Brain That Changes Itself, Penguin, 2007), escreve: “A pornografia, ao oferecer um harém interminável de objetos sexuais, hiperativa o sistema apetitivo. Os que veem pornografia desenvolvem novos mapas em seus cérebros, com base nas fotos e vídeos que veem. Pelo fato de que se não exercitarmos nosso cérebro, ele ficará fraco, quando desenvolvemos uma área de mapa, ansiamos mantê-la ativada. Exatamente como nossos músculos se tornam impacientes para exercício se ficamos o dia inteiro sentados, assim também nossos sentidos têm fome de ser estimulados” (108).
Com a pornografia, em outras palavras, o sistema de prazer de nosso cérebro que excita nossos desejos é ativado, mas não há real satisfação. Isso explica a razão por que usuários conseguem passar horas sem fim fazendo busca por pornografia na internet.
Doidge comenta, além disso, que os que veem pornografia desenvolvem tolerâncias de modo que eles precisam de níveis cada vez mais elevados de estímulo. 
Por isso, eles muitas vezes avançam para pornografia mais explícita e pervertida.
Ver pornografia muda a atitude do usuário para com o sexo, seu cônjuge e a sociedade. 
Ele ou ela usa fantasias sexuais para se estimular sexualmente, tenta fazer com que os parceiros imitem as cenas pornográficas, tem mais probabilidade de se envolver em assédio sexual ou agressão sexual, e vê o sexo como um privilégio casual, não íntimo e recreativo. 
Laydon e outros psicólogos clínicos relataram que, ironicamente, a disfunção erétil é comumente associada ao constante uso da pornografia entre os homens. 
Um dos motivos para isso é que a constante busca de imagens sexuais e masturbação que muitas vezes acompanha isso levam à insatisfação com o próprio cônjuge. 
Afinal, a esposa de um homem não consegue manter uma imagem que compita com as mulheres no mundo de fantasia dos vídeos e imagens pornográficos. O consumidor normal de pornografia se prepara para desapontamentos e desintegração quase certa de seu casamento.
O amor conjugal foi feito para ser uma entrega total de si para um parceiro permanente e fiel. É uma entrega confiante e abnegada. Em contraste, o sexo pornográfico é egoísta, degradante e mecânico.


Extraído do blog de Júlio Severo. 

Criança abusando de criança: Pornografia é a principal causa.

Thaddeus Baklinski

MELBOURNE, Austrália, 16 de janeiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Organizações de assistência infantil e que combatem a pedofilia no Estado de Vitória relatam que estão lidando com um número crescente de casos de crianças que estão abusando sexualmente de outras crianças, e apontam para a proliferação e acesso fácil de pornografia em dispositivos portáteis como a causa.
Bernie Geary, diretor da Secretária de Segurança das Crianças do Estado de Vitória, disse para o jornal The Age: “Se você está preparado para colocar seus filhos no mundo eles vão ser inundados com esse tipo de informação [pornografia]. Você precisa estar em condições de a) protegê-los, ou b) aguardar quais serão as consequências absolutamente desgraçadas”.
Essas “consequências desgraçadas” — conduta sexualmente abusiva entre crianças até de nove anos de idade — estão “explodindo”, de acordo com Carolyn Worth, coordenadora estadual dos Centros Contra Violência Sexual (CCVS) de Vitória. Ela disse que o número de crianças encaminhadas que demonstram conduta sexualmente abusiva é muito maior do que os materiais que eles têm para ajudá-las. Havia 237 vagas em todo o estado em programas que lidam com problemas de conduta sexual financiados pelos CCVS, mas houve 414 encaminhamentos, disse ela.
Worth disse que a maioria, mas não todas, as crianças mais novas (de cinco a nove anos de idade) foram encaminhadas para os programas porque haviam sido vítimas de abuso, sendo que a maioria eram meninos. Contudo, ela observou que problemas de conduta sexual entre meninas — mencionando uma menina de onze anos no programa que enviava fotos sexualmente explícitas de si mesma através do celular) — estavam também piorando.
“É evidente que a pornografia torna as pessoas insensíveis, provavelmente dando-lhes uma ideia estranha do que é o melhor modo de interagir com outras pessoas, principalmente com mulheres”, disse Worth. “Se as pessoas passam muito tempo vendo pornografia, elas não têm nenhuma ideia de como realmente fazer para ter sexo com outros. Elas simplesmente não entendem isso”.
Worth explicou que algumas crianças encaminhadas para os programas dos CCVS que lidam com problemas de conduta sexual tinham problemas tão graves que a participação delas foi proibida porque a conduta delas era criminosa.
Geary avisou: “Isso é um alerta para os pais. Não pense que essa questão não merece preocupação. Não pense que são as escolas que devem cuidar disso. Isso é algo que deve ser lidado em casa, de modo bem forte”.
“Não tenho simpatia por pais que não ficam próximos de seus filhos para protegê-los, pois essa responsabilidade faz parte do papel de criar e educar filhos”, Geary disse, mas avisou que não dá para culpar as crianças por serem expostas à pornografia e a resultante confusão nas vidas delas.
“Não é que as crianças estão imitando mais em suas condutas hoje do que no passado. O caso é que o mundo adulto está forçando informações para crianças numa força muito maior do que as crianças já experimentaram antes. É por isso que temos de lidar com isso”, disse Geary.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Palestra  para casais.
Tema: Vida sexual
Palestrante: Pastor Ismael R.Carvalho, Ministério Casados em Cristo

domingo, 15 de abril de 2012

Aconselhamento: Sou casada, traí para passar de ano na faculdade, estou arrependida.

( Texto não corrigido para não perder a sua originalidade, provavelmente a autora não tenha o português como sua língua mãe.)

Aló Pastor:

Sou uma mulher casada ha 6 anos tenho 26 anos.tenho uma filha que e do fruto de casamento. Sou crista ja desde a adolescencia e meu esposo é pastor. Sou estudante e durante o tempo de estudos cometi um grande pecado contra Deus e meu esposo. Estava mal na escola e aproximando um dos meus professores com intenção de pedir ajuda para poder passar de classe. Ele seduziu-me de uma maneira que não consegui me conter em reprovar de classe, pois o meu grande desejo era passar de classe. Aceitei me meter com ele, fui com ele a cama, onde pela primeira vez trai meu marido. Pois fiz isso a pensar que consiguiria esquecer naquele mesmo dia, pois naquela altura eu se afastei de Deus pensava que por mim só seria capaz de resolver as minhas proprias preucupações pois apesar de ter sido uma e unica vez. Pastor, desde aquele dia ate hoje eu vivo o maior tormento da minha vida, fui com o professor a cama, passei de classe, mas estou pagando por isso, sinto dentro de um grande odeio, raiva do professor, e de mim por ter acontecido o que não devia ter acontecido. Sinto-me inútel perante o meu marido e as demais pessoas, após ter passado 4 meses a raiva ia aumentando em mim. mais o que  eu nao deixava de fazer era de  orar, por tanta angustia dentro de mim que ja não suportava carregar sozinha, procurei conversar com o meu marido, confessei-lhe tudo o que havia acontecido,apesar de não ter sido facil pra mim e pior foi para ele. ele procurou saber como foi e com quem foi. fui forte falei toda a verdade sem esconder nada, pos eu ja estava preparada para qualquer reação dele, até mesmo si ele tivesse me dito que seria o fim do casamento, pós pra mim a coisa que eu achei importante era de buscar ao senhor e pagar qualquer preço pela minha malidade. mas graças a Deus o meu marido houviu-me e perdou-me. só que apesar de  meu marido saber da verdade e ter me perdoado, ainda é dificel para mim por que ainda ando na mesma escola, e o professor ainda continua a ser o meu professor, sinto despreso, espezinhação da parte dele mesmo no meio da aula. Sinto medo que ele possa querer prejudicar-me nos estudos. Agora sinto em como a escola para mim não tever peso, tentei aproximar me do professor para conversar com ele demonstrar o meu arrependimento pra ele mais ele evita estar perto de mim até dentro de recinto escolar, isso faz com a minha raiva aumente e o meu desejo é abandonar a escola, mais o meu marido aconselha-me a terminar a escola, mas eu ja não me sinto a vontade na escola principalmente quando o vejo.Houve um tempo até que me deu vontade de lhe processar, mas dentro de mim sente porque iria acabar com o emprego que ele precisa pra si sustentar assim com a familia dele. Pastor por favor ajude-me em oração assim como em palavras o que posso eu fazer nesta situação? eu nao gostaria que ele perdesse o emprego dele partindo de mim, e gostaria de um dia ter a oportonidade de conversar com ele lhe fazer entender o mal que fizemos, e que se fossi possivel ele também se arrependesse e não voltar a fazer esse tipo de coisa com qualquer que seja aluna. Sera que  isso pode acontecer, Pastor? Sera posso ter esperança de um dia hover uma amizade dentro de nós e nao odio? Nunca desejei mal a ninguém, e nunca foi de meu desejo provocar sofrimento para outra pessoa.  eu continou orando para poder tirar esse peso todo dentro de mim, sem que traga mais tristeza. Obrigado Pastor por eu estar desabafando em ti.  

RESPOSTA:

Querida, paz.
Bom, eu não tenho aqui o papel de acusador e nem você precisa de mais um para fazê-lo, não é mesmo? O que você precisa é de uma palavra de encorajamento para superar um erro, na verdade, um erro feio demais. Sabe, de vez em quando oro por mim, e pelo povo de nossa igreja, e peço a Deus que não nos deixe errar feio demais, erros cuja reparação total é quase impossível. Por sermos humanos e imperfeitos, sempre iremos cometer um erro aqui e ali, mas existem erros, como esse, que deve ser motivo de orações intercessórias para que nunca ocorra.
Há erros que marcam a nossa vida de forma indelével e cujas consequências podem ser desastrosas demais. Há erros que nos perseguem o resto de nossas vidas. Tenho ensinado isso aos meus filhos, e digo a eles, cuidado com a vida, cuidado com os excessos, os descontroles, a falta de domínio, escolham bem, escolham certo, porque a maldade que praticarem não ficará  sem juízo.
Sabe o que me preocupa nesse seu caso? É o fato de como as coisas se deram, a maneira como você perdeu a sua integridade por tão pouco, isso me leva a pensar que há alguma coisa no seu coração que precisa de sérios ajustes, uma questão de caráter mesmo. Nenhuma traição é justificável, mas é possível que seja, ao menos, explicável, mas nem isso encontrei em sua história, uma explicação plausível.Penso que, talvez, você só estava precisando de um motivo para trair, e se estiver errado, me perdoa. E olha, o professor está te evitando porque, talvez, esteja com medo das consequências, mas se você procurá-lo, há possibilidade de acontecer de uma nova tentativa de sedução.Termine seus estudos, e que esse tempo seja um tempo de humilhação, de arrependimento, e que a maturidade e o desejo de santidade seja cada dia mais firme em você. Olha, não te condeno, eu sou um grande pecador, e preciso a todo instante da misericórdia de Deus, só estou falando isso para que você caia na real do quão grave foi o seu pecado.
Outro dia eu li um livro sobre uma mulher de Deus estava presa num país onde a igreja era perseguida, e a sua pena era longa demais, não havia a menor chance de sair dali nos próximos anos, ela perdeu a liberdade, ficou sem o marido, família, etc. E no tempo em que esteve presa, um guarda do presídio a desejou, e até dava ares de que estava apaixonado por ela, e tentou negociar a sua libertação, bastava que ela se entregasse a ele, mas sabe o que houve? Ela continuou presa, sem família, sem marido, sem liberdade, mas não negociou a sua fidelidade a Deus e ao marido. É no momento de pressão, que mensuramos se temos um caráter bom ou não, se precisamos crescer em uma área ou outra. E aquela mulher não perdeu a sua integridade.Ela permaneceu presa, mas uma mulher livre, livre para adorar e servir a Deus, livre para olhar nos olhos das pessoas sem nenhuma vergonha. Sua consciência não a acusava, o Espírito de Deus não a acusava, o Diabo não a acusava, o guarda não a acusava. Não houve necessidade de se explicar para ninguém. A menor prisão é a nossa consciência, pois só cabe a gente ali, e ela não negociou a sua liberdade em Cristo, não perdeu o seu valor e santidade. 
Irmã minha, seu marido é um homem de Deus, e deve estar arrebentado por dentro, e isso é um perigo.Você deu sorte por ele continuar contigo, seja agradecida e de motivos para ele sorrir novamente. São três coisas que um homem mais prima numa esposa: apoio, que fala de encorajamento, estímulo para as realizações; amor apaixonado e sexo com exclusividade. Veja é um triple que sustenta uma relação, e agora, já não há mais o triple, mas apenas duas bases de sustentação do seu casamento.Mas, em Cristo, há esperança,  aliás Nele, toda circunstância está sujeita a mudanças, e isso é maravilhoso demais aos nossos olhos. Quanto ao professor, querer o arrependimento dele é um pouco de ingenuidade sua, homens bons se arrependem, homens de Deus se arrependem, mas para um ímpio, ele não fez mais do que a obrigação de macho, só está preocupado com possíveis desdobramentos. E porque esse sentimento estranho, de querer denunciá-lo como se você fosse uma vítima indefesa, não creio que tenha coagido você, não. Parece-me que  a coisa aconteceu no seu modo consensual, embora, possa caracterizar assédio moral, dependendo do país em que você ser encontra.
Não fique brava comigo, mas você precisava ouvir algumas coisas para entender o que aconteceu,  a facilidade ,e a leviandade com que você tratou a questão. O seu marido merece ver em você uma nova mulher, amadurecida pelo erro, fortalecida em seu caráter, e assim, com a ajuda de Deus, trazer de volta a sustentação do seu casamento, fazendo-o se firmar sobre o triple: Apoio, amor, e sexo com exclusividade.
Faça como Paulo, admita seus erros e prossiga para o alvo, olhando para o autor e consumador de nossa fé e esperança, as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo, de novo.
Um abração. Fique com Deus, fique em família.

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