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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Perdão ao cônjuge infiel e adultero

Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho.


O amor é o que nos identifica como sendo filhos de Deus, cristãos, seguidores do Cristo. E no amor devemos ser aperfeiçoados e nele seremos reconhecidos. As pessoas quando precisam traçar o nosso perfil, elas não olham para a nossa condição de membro de uma igreja ou outra, mas sim, para a forma como tratamos as pessoas, como nos relacionamos. Elas procuram ver em nós o amor se manifestando e assim elas concluem se, de fato, somos de Deus ou não. Sendo de Deus, espera-se que tenhamos um comportamento parecido ao de Cristo. O interessante é que o amor de Deus mais se revela quando a pessoa menos merece (...mas que precisa). E quanto a nós? Como trataremos as pessoas as quais amamos, mas que rejeitaram o nosso amor? Como reage o marido que amou apaixonadamente a sua esposa, mas foi traído no seu amor, com um caso de infidelidade. Vamos pensar nos seguidores de Cristo....Como eles reagem? Há quem faz de conta que está tudo bem, protegendo assim a sua própria reputação, mas que já decidiu no seu coração que não amará mais aquela mulher, outro há que sem detença correrá para o divórcio, e por fim, restam aqueles que amam com um amor incondicional, o amor que tudo espera, tudo suporta, tudo crê, e que fará o melhor para trazer a sua amada de volta à verdade, à lucidez, e assim, a redimir de sua vergonha.  Esse  é o que dará uma resposta esperada por Deus. Mas como oferecer um amor assim, a quem não merece? Sabe como? Primeiro é preciso receber do próprio Cristo este amor para depois oferecê-lo a alguém. Eu só serei capaz de amar assim quando compreender que mesmo tendo rejeitado o amor de Cristo, mesmo O tendo traído, ele me redimiu de minhas misérias e vergonhas e me trouxe para si mesmo. Ele me quis, apesar de mim. Ele acreditou na minha mudança de coração. Ele passou pela minha vida, me viu e me tomou, eu eu fui dele. E essa é a palavra que ofereço aos irmãos, especialmente, aos homens, que não estão conseguindo conviver com um ato de infidelidade; que querem perdoar, mas não se perdoarão a si mesmo se tomarem essa decisão; que se sentem o pior dos homens quando se olham no espelho e se enxergam como um fraco e covarde e que muitas vezes já desejaram se apoderar de uma arma e do seu modo ( ou do Diabo) ajustar as contas.
Olha, essa semana estive lendo uma estatística de divórcio e separações na Inglaterra e França, nesses países , o índice é de 10% de separações enquanto no Brasil estamos aí em torno de quase 50% de divórcios. Sabe por que essa diferença? Eles administram  melhor, eles perdoam mais facilmente a questão da infidelidade. Eles não tem  a cultura de destruir a vida do infiel, mas sim,  de que é melhor investir no relacionamento antigo do que desistir. Nós achamos que somos mais de Deus ( "Deus é brasileiro"), mas quando nos deparamos com um quadro trágico assim, queremos destruir a vida do outro, ou simplesmente desistimos. Talvez seja a hora de deixar as nossas tradições e cultura e comprarmos a cultura de Cristo, a cultura do perdão. O nosso “sangue quente”, ou  “sangue de barata”, precisa ser substituído pelo sangue de Cristo.Faça isso e viva.

Fique com Deus, fique em família.

Com carinho, Ismael e Cleire, Casados em Cristo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Isso foi lindo Pastor. Me ajuda a passar nesse turbilhão que estou passando. Obrigado.

Anônimo disse...

Era tudo que precisava ouvir,creio q vai me ajudar mto.

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