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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sexo oral

E o sexo Oral: É Permitido ou proibido?
Alguém perguntou ao Pastor Josué Gonçalves sobre o sexo oral. Leia isso:
“Tenho 27 anos, nasci em um lar cristão, sou casada há dez anos e tenho dois filhos. Meu esposo é vice-líder da mocidade e meu relacionamento conjugal é uma bênção. O maior problema é o relacionamento sexual. Meu marido acha que não é pecado praticar sexo oral, mas, todas as vezes que isso acontece, fico com a mente perturbada pensando se é pecado. Almejo alcançar a Salvação e receber a minha coroa. Dê-me uma palavra de orientação.” O.S.Q. – PA

Resposta do Pastor Josué:

Sua dúvida é a de muitos casais, pois desde que comecei a ministrar sobre sexo e sexualidade na igreja essa é a pergunta que mais eles fazem. As colocações que tenho ouvido sobre esse assunto são as mais absurdas possíveis, sem muito respaldo bíblico.

O Apóstolo Paulo, ao responder para a igreja de Corinto acerca de sexo e casamento, disse: "Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma, o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre seu próprio corpo, mas tem-no a mulher", 1 Coríntios 7.2-4.

Em nenhum lugar na Bíblia encontramos de forma explícita ou implícita uma orientação contra o "sexo oral" no casamento.Nesse caso prevalece o bom senso. A Bíblia tem muitos textos que podem nos ajudar quanto à busca da felicidade e realização sexual de forma sadia e legítima.

Vamos ver alguns desses textos:

"Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho", Cantares 1.2.
"Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos. Desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar", Cantares 2.3. ( sugere sexo oral praticado pela mulher no homem).

"Bebe a água da tua cisterna, das correntes do teu poço. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como serva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo, e pelo seu amor sê atraído perpetuamente", Provérbios 5.15,18,19. ( sugere sexo oral praticado pelo homem na mulher).

"Seu umbigo é taça redonda onde nunca falta bebida de boa mistura. Oh, o amor e suas delícias! Seu porte é como o da palmeira, e os seus seios como cachos de frutos. Eu disse: Subirei a palmeira e me apossarei dos seus frutos. Sejam os seus seios como cachos da videira e o aroma da sua respiração como maçãs, e a sua boca como o melhor vinho", Cantares 7.2,7-9 (BNVI). ( sugere sexo oral praticado pelo marido na esposa).

O que está explícito ou implícito na Bíblia como conselhos de Deus, deve ser praticado com toda a liberdade e paz.

Algumas pessoas afirmam que o sexo oral é pecado por ser anti-higiênico, porém a parte de nosso corpo que mais contém bactérias, não são os órgãos genitais, mas sim a língua.
Outros dizem que a boca foi feita para louvar a Deus, sim, é verdade, mas também foi feita para comer, beber, beijar, falar, etc.

Esse é um assunto que deve ser resolvido entre marido e mulher na presença de Deus e mais ninguém, em os dois querendo, não deve haver nenhuma imposição

domingo, 29 de setembro de 2013

Infidelidade

Infidelidade

Relacionar-se amorosamente significa entregar-se, estar disponível a aquele parceiro (a), sem amarras ou incertezas, mas por que somos tão frágeis a ponto de destruir tudo que temos por conta de uma “aventura” com uma terceira pessoa que talvez ainda nem a conhecemos?
Se sentir atraído (a) por outra pessoa mesmo estando casado (a), pode-se dizer que em partes que é algo normal, no entanto essa atração não pode ultrapassar os limites que o matrimonio impõe, deixando-a que se torne desejo.
A psicologia nos trás pontos interessantes que podem contribuir neste aspecto, ainda há muito a ser estudado, pois é um assunto delicado que envolve muitos fatores e características diferentes de pessoas, mas o que já temos hoje nos auxilia a termos autoconhecimento para encontrarmos realmente o que buscamos.
Sabe-se que desde a infância nos relacionamos com várias pessoas, principalmente com os pais ou responsáveis que se tornam nossos guias e a partir daí criamos padrões de comportamentos. Mas o que eles têm haver com nossos relacionamentos amorosos do futuro?
Muito! Freud, o pai da psicanálise que em contato com seus pacientes cunhou a teoria do Complexo de Édipo, termo encontrado na mitologia grega, na qual Édipo matou o pai e casou-se com a mãe sem saber que eram seus pais, pois não tinha sido criado por eles. Este conceito remete-se ao fato de que na fase de desenvolvimento sexual, quando ainda somos crianças nos “apaixonamos” pelos pais, diferenciando os gêneros – homem e mulher, quando essa fase não é elaborada adequadamente pode ser que no futuro traga conflitos internos a titulo de encontrar um parceiro (a) ideal, transferimos para os outros sentimentos bons e ruins e também recebemos de volta de acordo com cada situação ou aquilo que a pessoa nos representa.
Quando namoramos ou casamos, buscamos no outro qualidades e características de nossos pais que foram e são nossos modelos, mesmo sem percebermos, no entanto, nunca serão iguais. No começo do relacionamento isso basta, mas com o passar do tempo a rotina e a vida corrida nos faz deixar de perceber coisas que nos atrai em nossos companheiros e corremos o risco de nos envolver com outra pessoa que provavelmente também terá características que nos lembram nosso objeto de amor da infância, sabemos de casos de homens que se casam e separam várias vezes, pois já estão em um ciclo vicioso da busca incessante da mãe, mesmo sem saber.
Portanto, nossa relação com os pais nos influenciam não apenas conscientemente, mas também inconscientemente, sendo que fases do desenvolvimento do nosso passado mal elaboradas podem acarretar em relacionamentos amorosos desastrosos ou pouco duráveis, mas isso não deve ser uma justificativa para a infidelidade, deve ser identificadas para serem trabalhadas e melhorar sua interferência no aqui e agora. Algumas perguntas podem nos ajudar nesse processo:

·         O que buscamos quando nos relacionamos?
·         Qual o perfil do nosso parceiro (a)?
·         Quais os motivos que me fazem estar com ele (a)?
·         Estou sendo paciente com o outro?
·      Estou deixando claro os meus pensamentos? (Lembrando-se que ninguém é capaz de ler a mente do outro e saber exatamente o que pensa, por isso o diálogo franco e claro é fundamental).

Mais um aspecto a ser discutido no que tange a infidelidade é a diferenciação entre realidade e fantasia, estamos vivendo a era da globalização, onde as informações chegam até nós de forma exacerbada, por exemplo, novelas e programas de TV, são fictícios e não verdadeiros, sim eles se baseiam na vida real, mas colocam outras características para tornar as cenas mais interessantes  aos telespectadores e que não podemos levar em consideração.
Temos que olhar para o que está acontecendo dentro de casa, quais nossas falhas, o que está faltando ou sobrando, antes de procurarmos fora, até porque mesmo que aconteça o adultério e logo a separação e você fique com a outra pessoa, a probabilidade das mesmas coisas acontecerem são grandes e isso se torna um ciclo vicioso, a questão não é fugir do problema e sim resolve-lo da melhor forma possível.

 Aconselho que dividam suas angustias, suas vontades, seus desejos com seus parceiros (as), resgatem aquilo que havia no namoro, aquela sensação boa, a confiança, pois a rotina do dia a dia nos torna automáticos e nos faz desviar a atenção de coisas que gostávamos antes, mas que agora passam despercebidas lembrem-se ninguém é perfeito, consequentemente as relações têm falhas, vigie seus atos e trabalhe suas dificuldades antes de se “refugiar” em algo temporário que trará mais problemas e sofrimento. Tenha empatia, coloque-se no lugar do outro, para tentar ao menos entende-lo e ajuda-lo em suas dificuldades, de carinho e atenção, estamos nos tornando pessoas carentes de coisas simples, de momentos de afeto, de um olhar de admiração e respeito. Homens não tenham medo de falar, mulheres não tenham medo de ouvir, se vocês são um casal, tem que compartilhar!


Se necessário procure ajuda espiritual, se for o caso até profissional, mas não deixe se levar pela fantasia de que a vida do outro é mais prazerosa que a sua, de valor aquilo que possui e se tiver filhos seja um bom exemplo.

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