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sábado, 19 de abril de 2014

É conversando bem que se entende melhor.


Para uma "boa briga" é preciso esperar o momento e não perder o foco.

Como brigar a “boa briga”

Da melhor hora até o que jamais dizer, especialistas descrevem uma discussão de casal bem feita em dez passos

Alexandre Adoni - especial para o iG São Paulo
Os especialistas são unânimes: todos recomendam expressar a insatisfação no relacionamento dialogando. Mas como fazer isso? Qual a melhor hora? O que dizer? Como não transformar a conversa em barraco? O Delas conversou com quem entende do assunto para saber como travar a boa briga – ou fazer a D.R. chegar a algum lugar.

Como brigar a “boa briga”



Da melhor hora até o que jamais dizer, especialistas descrevem uma discussão de casal bem feita em dez passos.
                                                                               Alexandre Adoni - especial para o iG São Paulo 

Os especialistas são unânimes: todos recomendam expressar a insatisfação no relacionamento dialogando. Mas como fazer Qual a melhor hora? O que dizer? Como não transformar a conversa em barraco? O Delas conversou com quem entende do assunto para saber como travar a boa briga – ou fazer a D.R. chegar a algum lugar.

Para a "boa briga", é preciso esperar o momento e não perder o foco

1. Espere o momento: “Quando a relação começa a apresentar um desconforto, é hora de conversar”, explica Magarete Volpi, terapeuta de casais. Detectado esse incômodo, a parceira pode tomar a iniciativa. “Chame-o para uma conversa e pergunte qual o melhor momento, pois precisa de 100% da atenção dele”, ensina Margareth Signorelli, coach de relacionamentos.

2. Trate o conflito com amor: Segundo Volpi, os maiores motivos de conflitos entre os casais são liberdade, fidelidade, educação dos filhos, problemas financeiros e a maneira como um trata o outro. Não importa o ponto discutido, a chave é não perder o afeto. “Se um casal faz tudo com afeto, do sexo às idas ao cinema, por que não tratar destes pontos com carinho?”, indaga a especialista.

Posto isso, é necessário descobrir em que momento da relação surgem esses conflitos. Explicar ao parceiro em quais situações aparece o constrangimento e tentar buscar na relação o que pode ser feito.

3. Não procure um culpado: “Não tem que procurar um culpado, tem que procurar solução”, diz Volpi. A terapeuta alerta para um dos maiores erros numa discussão: começar as frases com “você isso, você aquilo” e outras expressões que buscam culpar.

4. Ouça: A briga ruim é aquela que duas pessoas falam ao mesmo tempo e ninguém se entende. Já numa boa discussão, os parceiros se escutam. Escutar o outro é sinal de educação e evita-se falar alguma coisa que não vai ter mais volta. “Se ele quer falar, ouça. Se você ouvir, não está pensando no que dizer. Ele fala tudo o que quer e você presta atenção, sem julgar. É respeitoso”, ensina Signorelli. Às vezes, escutando o outro, pode-se mudar de opinião.

Na dúvida, antes de falar demais, pergunte a si mesma: "o que vou ganhar levantando este assunto?"
5. Coloque-se no lugar do outro: Ele está enciumado porque a mulher ficou a noite inteira conversando com um amigo. Segundo Signorelli, em situações como esta é essencial se colocar no lugar do outro. “Entenda que ele tem todo o direito de se sentir traído e diga que não se sentiria bem se ele fizesse a mesma coisa com você”, sugere. O mesmo raciocínio vale se o rapaz tivesse passado a noite inteira de conversinha com a amiga dela.

6. Não perca o foco: É muito comum casais começarem conversando, acabarem berrando e nem lembrarem porque começaram a discutir. “Não pense em vencer a discussão, pense em terminá-la bem. Os dois só vão se entender se souberem onde querem chegar com aquela conversa”, explica Signorelli. Então, vocês estão discutindo por quê? Terminar o relacionamento? Abrir mão de alguma coisa? Ciúmes? Dinheiro?

7. Controle suas palavras: Algumas táticas devem ser evitadas numa discussão, como as acusações mútuas. Mas há também aquelas coisas que jamais devem ser ditas. Se o parceiro tem dificuldades de ereção, jogar isso na cara dele, para Signorelli, é “falta de ética”. Quando estiver na dúvida se deve dizer algo ou não, se pergunte antes: “o que vou conseguir falando nesse assunto?”.

8. Bata o pé: Somos todos sujeitos a mudar de opinião. Mas há questões pessoais em que é preciso bater o pé. “Você até respeita a escolha do outro, mas não concorda com ela”, diz Volpi, ressaltando que é preciso deixar seus princípios de vida bem claros na discussão.

9. Abrace a boa discussão: Discordar, discutir, defender opiniões: tudo isso pode ser muito positivo. “O casal deve aprender com os conflitos e diferenças. Entender que eles aumentam a intimidade e o conhecimento de um sobre o outro”, conclui a terapeuta de casais.

10. Peça tempo: Ao perceber que está perdendo o controle, peça um tempo para ele e continuem a discutir quando estiver mais calma.

domingo, 13 de abril de 2014

O amor presta contas.


Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho, palestrante para a família.

O amor presta conta.

Quem se une em casamento é porque decidiu não viver mais solitário e escolheu uma companhia agradável para si. 

Tal pessoa, pesou na balança e entendeu que seria melhor ter uma companhia do que viver na solidão,  mesmo com alguns deveres a serem observados. Desde então,  a liberdade de trazer em segredo suas condutas  deixou de existir. Antes do casamento, não tinha que dar explicações sobre suas intimidades, de seu tempo livre, de seu  lazer, entretanto, uma vez unidos em matrimônio, a situação é outra.

Quem ama, voluntariamente,  presta contas de seu dia a dia, como uma forma de tranquilizar o coração do outro, como um compartilhar de sua vida. É uma medida preventiva de conflitos. Dar satisfações ao outro promove o amadurecimento da confiança mútua.

Três coisas são também essenciais para a permanência de um casamento: O pedido de perdão daquele que reconhece o erro, a reconciliação para poder andar de novo de mãos dadas, e o restabelecimento da confiança quando esta se perdeu. Nesses casos, a prestação de contas já não é mais um gesto voluntário, mas quase obrigatório quando se pretende continuar juntos e felizes.

Quem quer viver como se fosse solteiro, não se case. Quem não quer prestar contas, não se case. Quem quer não dar satisfações a ninguém, não se case. Quem acha que dizer o seu dia é vigilância ou policiamento, não se case. Uma vez casado, a transparência faz parte do bem viver do casal, e não torna o homem menos homem, ou a mulher menos mulher, é só um gesto contido no amor.

 É sabido que os homens resistem , e da mesma maneira  têm dificuldades em pedir perdão, em verbalizar palavras românticas, em reconhecer o erro, mas em nome do amor, deve aceitar com alegria a prestação de contas. Ela  é um instrumento de proteção para o casamento, é coisa boa, por isso não se ofenda em fazê-lo, é justo. 

No lar onde a justiça faz morada, ali, certamente, também será achada a paz.


Abraços, Pr Ismael e Pra,Cleire. "Fiquem com Deus, fique em família"

Palestrante para casais e famílias.
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