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sábado, 26 de julho de 2014
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Dicas para melhorar a resolução de conflitos.
1- Não faça guerra de silencio quando desejar
evitar conflitos. Os conflitos não precisam ser necessariamente ruins,
eles podem ser uma oportunidade para mudanças importantes. Tentar evitá-los fazendo guerra de silêncio é tão agressivo quanto a palavras ofensivas, e
pior, não dá a chance do outro se defender, pois não sabe o que está
acontecendo. Permanecer quieto porém com semblante sereno e aberto ao
diálogo é diferente do silêncio que
agride. O melhor é a palavra dita a seu tempo e de forma branda. E assim não desperdiçam o tempo de
amar e de se alegrar como casal.
2- Não faça lista de erros para usar no momento de discussão. Trate dos problemas tão logo esses aconteçam.
3-Não discutam feio na presença das crianças e de outras pessoas. Imagine um filho pequeno escutando o pai aos
gritos dizendo que vai embora de casa, essa criança vai para a cama imaginando
que no outro dia o pai não estará mais em casa, os terá abandonado. E não raras
vezes o casal se acerta na cama, porém, a criança não fica sabendo disso, e
aquela palavra assustadora permanece em seu coração provocando insegurança e
medo de perder o pai.
4- Teu cônjuge não é teu inimigo, por isso não o ataque, mas sim, ataque o problema.
5- Durante um conflito é comum buscar coisas antigas, já resolvidas, envolver outras pessoas, e tudo isso não ajuda. Procure discutir um problema por vez, e assim focar nele até que se tenha uma posição a respeito.Uma discussão conjugal tem que tem começo, meio e fim.
6- Quando se aponta uma falha, uma falta, um erro, é sempre interessante que se apresente uma alternativa , uma solução. Tem pessoas que são boas em criticar o que está sendo feito ou pronto, mas não sabe indicar uma solução melhor.
7- Jamais diga “você nunca” ou “você sempre” Pv 16.24. Nunca e sempre, é muito tempo, a afirmação pode estar errada.
8- Expressões de ironia e de sarcasmo não são bem vindas em discussões quando se deseja realmente solucionar uma crise.
09- Quando se entra em uma discussão, acredita-se estar certo, mas não é possível estar certo sempre, por isso, seja humilde,
coloque bem as palavras, não seja arrogante porque pode ser que tenha que voltar atras, reconhecer o erro e pedir perdão.
10- Em casos de discussões, as pessoas falam alto e não escutam o que o
outro diz. Procure demonstrar que está escutando , e fazendo assim, o outro não
irá gritar pois não será necessário.
11- Admitir um erro, pedir perdão, desarma o raivoso. Faça todo empenho
para não transferir culpas, nem terceirizar responsabilidades, o melhor é
assumir o erro quando ele realmente aconteceu.
Abraços, Pr Ismael e Pra,Cleire. "Fiquem com Deus, fique em família" Palestrante para casais e famílias.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Meu casamento está cheio de problemas, estou desolada e preciso de orientação.
Olá…
Bom, eu nasci em um berço cristão, não me separei de Deus apesar de não ir mais a igreja frequentemente desde a morte do meu avô, há 10 anos.
Eu e meus esposo estamos juntos a pouco mais de 5 anos e casados a 2, mas a questão é que nós não temos nos dado bem de um anos para cá, são muitas brigas, pequenas discussões, principalmente porque ele quase não me ajuda na rotina de limpeza da casa e cuidados com nosso filho de um ano e exige atenção (que em consequência de tantos afazeres tem mesmo sido quase inexistente)…
Ele tem um vício que me irrita muito, o cigarro – mas penso que ele fuma mais por causa dos colegas (que ele chama de amigos) do que pela própria vontade – e todas as vezes em que não estamos bem ele chega em casa fedendo a cigarro, o que me deixa ainda mais irritada.
Quando esses “amigos” estão afastados, discutimos mas conseguimos nos entender, mas se eles estão próximos ai já era (próximo que eu quero dizer é que estão na nossa cidade, pois eles moram fora).
Este fim de semana fomos a uma festa com minha família, ele bebeu muito e fumou, não tomou conta do nosso bebê hora nenhuma durante a festa; ele flertou algumas garotas, e não tenho certeza, mas desconfio que tenha me traído, apesar de meus familiares afirmarem que não.
Eu tenho vontade de me separar dele por muitas coisas, mas por outro lado tenho medo de como será, pois terei que voltar a morar na casa da minha mãe se isso acontecer e eu e ela não concordamos muito em relação a educação do meu filho, pois ela dá salgadinhos ou mamadeira a qualquer hora em que ele a peça ao envés de respeitar os horários de alimentação dele e dar almoço e janta.
Ando muito nervosa, penso que estou entre o que fui ensinada desde a infância (que quando se constrói uma família ela é para a vida toda) e o meu desamor por tantos desentendimentos.
Peço sempre orientação a Deus, mas às vezes sou impaciente e não consigo entender o que Ele fala comigo se não for rasgando o verbo. Pastor, me dê uma opinião, avalie a situação e diga o que o senhor faria.
Respostas: Minha querida, existem muitas coisas que se possa fazer para melhorar ou curar uma relação, como a comunicação que deve ser trabalhada, o companheirismo, a busca de valores morais em ambos,
o respeito e a fidelidade. Porém penso que você está tentando levar a vida espiritual com algumas coisas que aprendeu no passado, um dia você encheu seu tanque espiritual e agora esta tentando caminhar sem renovar. Mas escute isso, Deus quer de nós relacionamento, enquanto você não priorizar Deus como a pessoa mais importante de sua vida, as coisas continuarão desse jeito, você sobrecarregada, sem forças, sem fé para mudar a vida. Creio que Deus pode mudar o coração de um homem viciado, adultero e descompromissado com a relação. A Palavra é Viva e eficaz, lembra da oração de Jesus:
"O Pão Nosso de Cada dia”…e "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus" , percebe isso, é um encontro diário com Deus, você por aquilo que diz está sendo religiosa mas não é alguém que dependa de Deus, que valorize a presença Dele. Conserte a vida espiritual de sua família, comece por você e com vagar as coisas melhorarão.
Quanto ao seu marido, ele não tem compromisso com Deus, então não se pode esperar muito mesmo, não é nenhuma novidade que ele fume, beba, goste mais de estar com os amigos, adultere, etc. O ideal para a família é estar na igreja, a Bíblia fala que não devemos deixar de congregar exatamente porque na igreja se ouve o que é bom, se aprende, corrige, toma novas posturas, faz-se escolhas melhores. O seu fardo está pesado demais para se carregar, então, é hora de tomar o jugo de Cristo e aprender dele, e assim encontrará descanso para sua alma. Sabe irmã, Jesus tem o seu jeito de resolver nossos problemas , basta confiar, estar na presença Dele que as coisas vão se ajeitando, as vezes de forma surpreendente outras vezes não, mas sempre o bem chega. As armas que dispomos para lutar não são carnais, mas espirituais e poderosas em Deus para desfazer argumentação contrária, é isso que você está precisando. Tudo que eu te aconselhar para fazer com relação ao teu marido, se você estiver sem o poder de Deus agindo através de você, então, vai virar mais briga e confusão. Faça isso primeiro, busque um relacionamento com Cristo. Quem ama Deus ama o que Deus ama, e Deus ama a Igreja apesar de tantas decepções que vamos experimentando. Quando você procurar uma igreja, se reencontrar com Cristo em obediência, se quiser a gente se comunica por aqui. Entenda que o nosso aconselhamento não é psicológico, mas bíblico.
Quanto a uma eventual separação penso que não seria o caso, pois separar e continuar longe de Deus só vai te levar ao encontro de outro marido não cristão, então, invista nesse casamento, perdoe no seu coração, ore por ele, tente ganhar o seu marido para Jesus sem muitas palavras, mas por exemplo de fé. Você tem um filhinho, ele vai precisar de Jesus também, olha a responsabilidade espiritual de uma mãe. Quando temos crises é quando mais precisamos buscar Deus, sua Palavra, porque ela nos orienta, nos fortalece, dá a direção a ser seguida, então, faça isso. Abraços. Força em Deus, Pr Ismael e Pra. Cleire.
terça-feira, 22 de julho de 2014
Meu marido voltou, mas mantém contato com a outra. O que eu faço?
Pastor por favor me aconselhe.
Somos um casal casados no Senhor, temos filhos e há dois anos meu marido
arrumou uma outra mulher e passou a viver com ela. Ele vinha reclamando que
nosso relacionamento precisava mudar, ele queria mais alegria, mais
companheirismo e sexo, mas isso não aconteceu, ao menos aos olhos dele. Eu
entendia que não precisava de mudança, estava bom da forma como estávamos
vivendo. E assim , ele se foi. Passado
mais ou menos um ano, ele se dizia estar feliz naquele relacionamento, estava
amando a outra, e ela também, mas por temor a Deus ele começou a pensar em
voltar para casa e refazer nossa vida. E foi isso que ele fez, voltou para mim,
estamos juntos, eu estou feliz ,mas não sei se ele está feliz. E vejo no
celular dele que mantem o contato com a outra, manda e recebe mensagens de bom
dia, tudo de bom, sempre nesse sentido de amizade, como bons amigos. Eu não quero
que ele mantenha esse contato com ela, o que o senhor acha disso? Ele está
certo? Será que sou eu que sou ciumenta demais e vejo coisa onde não existe
nada demais? Eu sei que estamos em briga pro causa disso. Me responda por favor. Ele também espera a sua resposta.
RESPOSTA:
Irmã, paz e sabedoria sobre o teu casamento. Olha,
conforme você sabe eu conversei com seu
marido e realmente é isso, ele mantem a amizade com a mulher com quem adulterou. Ele
era um ministro do altar de Deus, querido na igreja, aquele tipo de pessoa
extrovertido, alegre , festiva, do tipo boa gente. Ele vinha reclamando que
vocês faziam sexo uma vez por mês e que isso o aborrecia. Certa vez foi fazer um serviço na casa dessa moça,
divorciada, e como já se conheciam há 12 anos, passaram a travar um relacionamento de amizade. E deu no que sempre
dá, ele adulterou com ela mesmo sendo um
homem do altar de Deus. Ele falava comigo em pranto, percebo que ele tem temor a Deus, sabe que errou feio, e acha que
está maduro o suficiente para não errar de novo. Ele confessou que se
dependesse de uma escolha livre, ele ficaria com a outra, onde era muito bem tratado,
com carinho, cama, encorajamento, enfim. No entender dele, ela o ama com amor
incrível, e ao que parece, ele tem forte apego para com ela. O que o trouxe de
volta foi o conhecimento da verdade, o
adultério leva a morte e destruição. Pois bem, minha irmã, quanto a sua
reclamação de que ele ainda mantém uma amizade com ela você está certa, ele não precisa odiá-la, nem
maltrata-la, mas deve se afastar pois
caso contrario esse história fica sem um ponto final. Permanecer assim, é
permanecer muito tempo próximo do abismo , um perigo. Uma possibilidade de
retorno estará sempre no coração dele e
dela, e isso além de adultério emocional, pode também desabar num novo arranjo, ficando ele com você como esposa e com ela como amante, e com a cara de pau de achar que o amor é lindo aos olhos de Deus. Não é honesto que ele continue assim, eu disse isso a ele, é muita
humilhação e desonra para você. Ele precisa cortar todas as possibilidades e
oportunidades de vínculos com ela, inclusive, no meu entender, deve fazer um voto
com Deus quebrando todo laço de alma, para que na força de Deus ele supere
esses pensamentos prazerosos que me ainda guarda da relação. Mandei ele olhar o que fez Jó no capítulo 31.1. E quanto a você, acho que pode e deve leva-lo a prestar
contas de sua vida pois perdeu o crédito e vai ter que provar que merece a sua
confiança de novo, mas só isso não vai
resolver a questão. Passar fiscalizá-lo pode fazer você perder o foco principal. Há mudanças que
precisam acontecer em vocês dois. Tudo o que ele disse que foram causas da separação e adultério, deve ser levada em
conta. Aprendi com um estudioso do assunto que são três coisas importantes a serem consideradas sobre a infidelidade:
As tendências que a pessoa já trazia da família ( pai adultero, filho aprende o adultério, educação, aprendizado, exemplos);
Os motivos ( falta sexo, falta de carinho, falta de tempo, etc)
As oportunidades ( muito tempo perto da tentação).
Quando alguém tem tendencias, e acha motivos, há um cheiro, uma fumaça de adultério, mas se houver nele tendência, motivos e oportunidades, então, o adultério é iminente.
Pense bem,analise, e neutralize o que for possível, o que não der para você fazer, fale com Deus.
As crises podem ser oportunidades que Deus nos dá para mudanças radicais
acontecerem, não perca o trem da história, mude algumas coisas em você e o
desafie também, mas faça isso com maturidade , dialogando bastante, procure
encantá-lo com seu amor . Você deve mostrar-lhe que ele terá outras razões para
estar com você além do temor do inferno. Falei para ele investir em você,
promover o seu crescimento , a sua auto estima, mude o cabelo, compre umas
roupas novas, sorria mais, entusiasme-se com a vida, seja criativa, prepare
noites de amor, de uma surra de carinho nele, acabe com ele, mostre que você
tem o que ele quer, é isso. Fazer tipo de coitadinha desconsolada, cara de
viúva não ajuda muito, isso é autopiedade,
é pecado. Ele tem um vida financeira confortável, então, dê um
arranjo no visual, ele concorda com isso, aproveite. Vai esperar o quê, ele
desistir da reconstrução e gastar com a outra.
Bom, mas tudo isso , sem a presença
de Deus não vale nada. Seja compromissada com o Senhor, faça Dele o seu bem maior, a sua dependência e sua
força.
Era o que eu tinha para lhe
dizer, seja feliz, ria mais, divirta-se com seu marido, ele vai se libertar definitivamente,
tão somente ajude-o. Durante a minha
conversa com ele algumas vezes ele chorou de saudade do tempo que era visto
como um homem de Deus, então, Deus fará isso acontecer.
Abraços, Pr Ismael e Pra,Cleire. "Fiquem com Deus, fique em família" Palestrante para casais e famílias.
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