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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Construindo uma identidade familiar.

Por Pr Ismael

Baseado nos ensino do Ministério Growing Families International
Curso Educação de Filhos à maneira de Deus.
Gary & Anne Marie Ezzo.


Um pai precisa cultivar um sentido de identidade familiar que é a aceitação de todos os membros da família de que formam uma equipe. Isto os tornam mais forte diante das adversidades da vida. Isto os mantém unidos em amor recíproco.

Mesmo quando os filhos se vão, por casamento ou qualquer outro motivo, eles se mantém unidos e o amor entre eles é visível.

Eles se sentem pertencentes ao grupo familiar, sabem que são bem vindos ali e fazem de tudo para a manutenção desse grupo unido.

Para tanto é preciso lembrar os três tipos de paternidade e ver qual delas estamos desenvolvendo em nossa família.

-Paternidade autoritária;

-Paternidade permissiva;

-Paternidade biblicamente equilibrada.


A paternidade autoritária é aquela do tipo: “faça o que eu mando, não faça o que eu faço”. Ela promove uma fachada temporária de identidade familiar. Os filhos aceitam os valores familiares por medo e por dever e não por desejo e devoção. Os filhos mostram a identidade familiar apenas exteriormente, conduzindo a família à fragmentação quando eles saem de casa. Quando na adolescência eles se rebelam com a hipocrisia do pai que ao mesmo tempo em que ensina e exige que os filhos não mintam, é visto mentindo ao telefone ou na porta de casa. O pai é do tipo que proíbe os filhos de assistirem determinados programas, mas no seu quarto ele assiste, ele diz que não pode fumar, mas fuma. Essa pai não é líder mas chefe da família.Ele não pede , ele manda. Ele não aproxima, mas afasta.

A paternidade permissiva promove a independência em prejuízo da unidade familiar. A casa se transforma em pensão, onde todos se reúnem, mas não há unidade de pensamentos e ações.

Eles entram e saem de casa sem prestarem contas uns aos outros. Cada um vive o seu próprio mundo.

Nessa paternidade os filhos são criados como pequenos reis dentro de casa, eles comandam os pais, os fazem cederem quase sempre. E quando isso não acontece os convencem através dos gritos, choros e birras.

Esse tipo de paternidade coloca o relacionamento pai e filho como o relacionamento principal da família, em detrimento do relacionamento do casal, que deveria ser o principal.

A família vive em função dos filhos. Os filhos imaginam que todos estão ali para servi-los.

Aqui é onde filhos separam pais. Não há a valorização da lealdade à família e a independência leva a fragmentação.

A terceira paternidade é aquela biblicamente equilibrada, ou seja, aquela que valoriza a ética bíblica para os relacionamentos.

Deus é a prioridade numero um de todos, em seguida vem o próximo, o outro, e por fim o próprio indivíduo.

Está baseada nas palavras de Jesus quando disse “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo”.
Esse tipo de paternidade é onde as pessoas cuidam um do outro.

Onde todos se preocupam com todos , de forma que todos se sentem pertencentes ao grupo familiar.

Esse tipo de paternidade gera uma família interdependente, ou seja , todos estão ligados entre si e vivem uma relação de dependência, onde todos são importantes para o grupo, todos são bem vindos.

Para ilustrar, seria uma família de mãos dadas, em círculo, com todos voltados olhando para o interior do círculo. a unidade do grupo é o objetivo comum de todos.

Quando esta família se separa ela se mantêm comprometida, a distância os separa fisicamente, porém não os separa afetivamente.

Então, um pai que vá desenvolver uma identidade familiar para que todos amem pertencer a família, precisa olhar para o tipo de paternidade que está exercendo, sendo que as duas primeiras, a autoritária e a permissiva, não conduzem à identidade familiar.

A primeira por causa da obrigação, da coisa imposta, do amor forçado, e a segundo pela independência dos membros.

Então resta-nos ensinar os membros da família de acordo com os valores bíblicos, onde Deus deve ser a prioridade de todos e depois disso a pessoa do outro e somente depois dessas duas entidades é que vem a pessoa do indivíduo.

Dessa maneira os filhos aprenderam a respeitar as pessoas, os mais velhos, as autoridades, e também a propriedade alheia. Serão filhos que honrarão pai e mãe. Serão filhos socialmente morais.

Serão filhos, à exemplo de Jesus, que o pai olha e diz: "Eis aí meu filho amado, em quem minha alma se alegra".

Serão filhos motivos de alegria e não de vergonha ou preocupação.

O pai é a autoridade de Deus na família, portanto pai, assuma o comando.

2 comentários:

Feltro no capricho disse...

OI Pastor.... eu e meu esposo tivemos nossas vidas transformadas através desse ministério....fomos líderes de grupo por dois anos........não dá vontade de parar de aprender...

Pr Ismael disse...

Ola Fernanda,paz! Esses ministérios específicos de família, como o MMI, o Educação de Filhos à maneira de Deus,e outros como o curso de finanças são maravilhosos. Nós também começamos a ministrar para casais através do Casados para Sempre e ali fomos líderes de grupo por uns três anos. Eu tenho um link para ministérios como esse,que é a Universidade da Família, falta colocar um link do MMI e também do Growing. Olha se você puder participe desses ensino na sua igreja ou em ministérios específicos pois a carência é grande, e o Reino do Pai precisa. Abraços.

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