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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Sete princípios para o casamento dar certo - Livro de John Gottman

Quais os segredos para desfrutar de um casamento aproveitando ao máximo suas potencialidades? É possível restaurar relacionamentos desgastados pela falta de conexão emocional entre os cônjuges? Essas e outras perguntas são respondidas por esse livro, que nós temos a satisfação de resenhar. Um casamento que dá certo é um dos valores reais mais desejados de 10 em cada 10 casais. Um casamento que dá certo repercute positivamente em todas as demais áreas da vida, seja essas situadas em questões sentimentais, como o relacionamento com filhos, parentes etc., sejam essas situadas nos demais segmentos da vida, como a financeira, psicológica, de saúde etc.
O que diferencia esse livro de outros manuais de terapia conjugal é que ele foi baseado em sólidas evidências científicas. Os sete princípios foram fruto de uma extensa pesquisa acadêmica realizada pelos autores, com centenas de casais que aceitaram ser acompanhados e monitorados ao longo de vários anos, inclusive dentro de um laboratório que simulava o ambiente de um apartamento. Quer saber o que faz um casamento dar certo? Então nos acompanhe num mergulho à obra de John Gottman e Nan Silver! 😀
Informações técnicas
Título: Sete princípios para o casamento dar certo
Autores: John Gottman e Nan Silver
1 | A verdade sobre os casamentos felizes: pesquisa de laboratório em Seattle
Apesar dos inúmeros benefícios do casamento para os cônjuges, em termos emocionais, de saúde e até financeiros, os autores constataram que é absurdamente pequena a quantidade de pesquisas embasadas em sólidas evidências científicas voltadas para a forma de manter um casamento estável e feliz, daí a importância da pesquisa que resultou na descoberta desses sete princípios.
De início, um mito é derrubado: o de que um casamento dá certo quando os conflitos são bem resolvidos. Outros mitos são também derrubados: o de que neuroses podem destruir um casamento, o de que casos extraconjugais são a primeira causa de divórcio etc.
O que faz, então, um casamento funcionar? É a profunda amizade existente entre os cônjuges, o que se traduz em respeito mútuo e prazer na companhia um do outro. E a arma secreta que mantém um casal feliz é a tentativa de reparação, isto é, qualquer afirmação ou ato que impede que a negatividade fique fora de controle.
2 | Como fazer um prognóstico de divórcio
São seis os sinais que evidenciam um divórcio à vista. O primeiro sinal é a abordagem ríspida, que é o pior modo de iniciar uma discussão. O segundo sinal é representado por aquilo que os autores denominam de “os quatro cavaleiros do Apocalipse”, que são, na ordem: crítica, desprezo, defensividade e incomunicabilidade. O terceiro sinal é a saturação, ou seja, um cônjuge saturado foi atingido pela negatividade de outro de forma tão opressiva que o deixou traumatizado. O quarto sinal é a linguagem corporal, e o quinto, as tentativas de reparação sem sucesso. O sexto sinal são as recordações desagradáveis sobre aspectos do passado.
3 | Princípio 1: Aprofundar o conhecimento mútuo
O primeiro princípio para um casamento dar certo é construir um mapa afetivo do parceiro, isto é, estar bem familiarizado com o universo do outro cônjuge. Casais que têm mapas afetivos detalhados estão mais bem preparados para lidar com situações estressantes e geradoras de conflito.
4 | Princípio 2: Cultivar a afeição e a admiração
A essência de qualquer casamento saudável é a amizade, e uma forma de fortalecê-la passa pelo cultivo dos aspectos positivos do outro cônjuge. Isso também diminui a probabilidade de faltarem com o respeito um ao outro quando tiverem opiniões diferentes. 
5 | Princípio 3: Estar voltado um para o outro
O hábito faz o casamento, e são os pequenos detalhes do dia-a-dia que fazem a diferença na consolidação de casamentos duradouros. Achei particularmente reveladora essa passagem do texto (p. 89):
“Muitas pessoas pensam que o segredo para manter um parceiro ao seu lado é um jantar à luz de velas ou umas férias à beira-mar. Mas o verdadeiro segredo é estarem voltados um para o outro nas pequenas situações da vida diária. Um programa romântico à noite só intensifica realmente o ardor quando o casal manteve a chama acesa tendo contato nas pequeninas coisas da rotina diária.”
A forma mais eficaz para ativar esse princípio, nos testes de laboratório realizados pelos autores, consiste nas famosas reuniões de final de dia para conversar sobre como o dia transcorreu com o cônjuge. E a regra principal aqui é falar sobre qualquer assunto, desde que tenha ocorrido fora do casamento. Esse não é o momento para discutir eventuais conflitos do casal, mas sim uma oportunidade para dar apoio emocional um ao outro a respeito de outras áreas de suas vidas.
Ao final desse capítulo, assim como em todos os outros, são propostos exercícios para fazer o princípio em foco ser ativado na vida do casal.
6 | Princípio 4: Aceitar as opiniões do parceiro
Está comprovado cientificamente: os melhores casamentos são aqueles em que o marido trata a mulher com respeito e não se opõe em dividir autoridade e tomar decisões com ela. Parece que esse capítulo foi dirigido aos homens….rsrs…. pois são eles, de acordo com os autores, os mais resistentes a compartilhar a tomada de decisões do casal. Eis outro dado revelador (p. 115):
“O marido que aceita as opiniões de sua esposa também tende a ser um pai excepcional. Ele se familiariza com o mundo dos filhos e tudo sabe sobre seus amigos e seus receios. Como não tem medo de emoções, ele ensina os filhos a respeitarem seus próprios sentimentos – e a si próprio. Ele também deixa de ver o jogo de futebol a que está assistindo na televisão, se for necessário, porque deseja ser lembrado como um pai que tinha tempo para os filhos”.

A dependência emocional no casamento

http://www.semprefamilia.com.br/dependencia-emocional-por-que-acontece-e-quais-os-perigos/

O que acontece quando o afeto vivido entre o casal, a relação que começa amorosamente, se transforma em uma dependência afetiva, uma necessidade de estar com o outro para não nos sentirmos sozinhos ou fracassados em nossa vida social?
A dependência emocional é um tipo de apego excessivo a outra pessoa. Pode-se dar em qualquer relação humana, inclusive entre um casal. De fato, é aí que mais frequentemente acontece esse padrão de dependência.
As causas
  1. A dependência surge da necessidade de ser amado. Mas se buscamos o que há por trás dessa necessidade, encontraremos uma baixa autoestima. Aquele que ama pouco a si mesmo necessita que os outros o amem para sentir-se digno de amor. Ter um parceiro é a maior prova, para si mesmo, de que se é digno de amor. O parceiro é alguém que não é da família de origem, que não teria motivo para me amar, mas que me ama porque escolheu isso. Não há nada de errado aí, exceto quando a própria aceitação de si mesmo se baseia nisso – é quando se verifica o problema.
  2. A dependência emocional se torna um labirinto, uma prisão da qual é difícil sair porque frequentemente é confundida com o amor verdadeiro que possamos ter pela outra pessoa. O amor deve se basear em uma escolha livre e não em uma necessidade de estima. Quando aparece a dependência emocional, em muitos casos o amor se destrói e as consequências são negativas para os dois.
  3. A dependência emocional se alimenta de convencionalismos sociais e culturais. Vivemos em uma sociedade que nos bombardeia com a ideia de que ter um parceiro é necessário para ser feliz. Quando se chega a certa idade, estar solteiro não é bem visto socialmente: ser um solteirão ou uma solteirona é sinônimo de fracasso. Socialmente insistem que ter um par é sinônimo de êxito e felicidade.
Assim, a dependência emocional nos mantém em relações que não funcionam. Ela faz com que muitos permaneçam em relacionamentos que não lhes fazem felizes, o que gera um mal-estar emocional significativo. Além disso, contribui para a inércia diante de problemas como a violência física ou psicológica.


Como agir
  1. É muito importante mudar a nossa mentalidade e deixar de insistir com amigos ou parentes solteiros para que encontrem um parceiro.
  2. Os meios de comunicação têm um papel muito importante, transmitindo valores culturais e histórias de amor que não se baseiem na dependência.
  3. Cada um deve analisar os seus valores e princípios, aquelas crenças tão fortemente arraigadas a respeito dos relacionamentos. Se for o seu caso, reflita: por que você não consegue se aceitar sem ter um parceiro?
  4. Não se trata de nos separarmos do parceiro na primeira complicação, mas sim de aprender a reconhecer a dependência emocional e passar a amar sem depender.
  5. Porém, se reconhecemos que a relação em que estamos não nos faz bem, existindo alguma modalidade de violência psicológica ou física, é preciso reunir forças para dar um fim ao relacionamento.
Com informações de Hacer Familia.

A bondade é uma virtude que se aprende e tem efeitos positivos no casamento.

Publicado no site: http://www.semprefamilia.com.br/estudo-psicologico-identifica-o-que-faz-um-casamento-durar/

Qual a diferença entre os casamentos duradouros, com casais há décadas vivendo felizes, e aqueles que entram em crise mal aparecem as primeiras dificuldades? Essa pergunta tem motivado inúmeros pesquisadores e embora seja difícil determinar com exatidão quais são os fatores que determinam um casamento feliz, já é possível apontar algumas respostas.
Depois de quase três décadas de pesquisas, o psicólogo norte-americano John Gottman acredita ter chegado ao ponto chave que diferencia os casamentos felizes dos que fracassam. Para chegar ao resultado, Gottman e outros pesquisadores começaram a investigar o comportamento de casais avaliando como eles respondiam a questões relacionadas à forma como haviam se conhecido, memórias positivas e conflitos vividos, monitorando funções vitais básicas como frequência cardíaca, pressão sanguínea e suor.
Após seis anos, os casais foram contatados novamente e os pesquisadores constataram que parte deles continuava casada e feliz, mas outra parte já havia se separado ou estava vivenciando um casamento infeliz. Os pesquisadores identificaram que os casais com problemas eram justamente os que haviam apresentado respostas fisiológicas mais ativas durante os testes de seis anos atrás.
Tranquilidade


Isso mostrou que quanto mais estressante era para o casal ficar lado a lado e falar sobre o relacionamento, mesmo quando se tratava de coisas positivas, mais chances eles tinham de ter desentendimentos. Já aqueles que continuavam felizes, haviam mostrado baixas taxas de excitação no teste, o que se traduziu em um comportamento mais calmo e confiante do marido e da esposa.
Num outro estudo, 130 casais recém-casados foram convidados a passar um dia em um laboratório que recriava ambientes típicos de um lar. No laboratório, os casais tinham de fazer o que normalmente fariam em suas próprias casas, como cozinhar, conversar, limpar. Durante todo o dia, cada cônjuge fez pequenos comentários tentando chamar a atenção do marido ou esposa. Alguns respondiam aos comentários com intimidade, demonstrando interesse e apoio ao cônjuge, mas outros simplesmente os ignoravam ou respondiam criticando o parceiro.
Após alguns anos, os casais que haviam mostrado maior cumplicidade no teste continuavam juntos e felizes, enquanto aqueles que se mostraram desinteressados aos responder os cônjuges estavam separados ou com o casamento em crise.
Erros
A partir desses dados, Gottman concluiu que entre os fatores que fazem um casamento durar está a bondade e a generosidade existente entre os cônjuges. Os casais que fracassam, explica Gottman, tendem a ver com mais ênfase os erros do parceiro, o que se materializa em atitudes de crítica, indiferença, desconfiança e desprezo pelo cônjuge. É como se tudo o que o outro é acabasse reduzido aos seus erros e defeitos.
Já nos casamentos felizes, marido e esposa são generosos um com o outro, o que não significa uma atitude passiva ou cega diante de eventuais erros, mas sim que as críticas são sempre pautadas pelo respeito e desejo de que o outro melhore. Além disso, há interesse e desejo de gratidão pelo outro.
Bondade  
Quando um dos cônjuges não se interessa pelo outro – por exemplo, ao ignorá-lo ou dar respostas frias demais – está abrindo caminho para um dos maiores fatores que leva o casamento a uma crise, diz Gottman.
Para o pesquisador, a estabilidade de um casamento está diretamente ligada à capacidade de cada cônjuge sentir-se amado e cuidado pelo outro. E para isso é preciso que o marido ou esposa tenha uma atitude de bondade contínua, manifestada através do respeito, carinho, atenção, interesse e boa vontade em relação ao parceiro.
Ele explica que embora alguns possam ver a bondade como um traço fixo do temperamento de uma pessoa, ela também pode ser entendida como um músculo, capaz de ser exercitada e desenvolvida continuamente. E é isso que os casais devem fazer: exercitar diariamente a bondade para com os seus parceiros.


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