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sábado, 16 de maio de 2009

Como posso diminuir a obcecada preocupação com meus filhos?

Excesso de preocupação
Como posso diminuir a obcecada preocupação com meus filhos?

Pergunta: Estou constantemente preocupada com meus dois filhos. Muitas vezes fico acordada durante a noite pensando em todas as coisas que poderiam dar errado e as que poderiam lhes trazer sofrimento. Até mesmo orar por minhas preocupações não tem sido o bastante para aliviar minha mente. Alguma sugestão para esta mãe ansiosa?

Resposta: Lembro-me de quando passei por experiências e sentimentos assim. Não estava preocupada apenas com a segurança física de meus filhos, mas também com a segurança espiritual em meio a uma cultura tão afastada de Deus.
Deus me ensinou uma importante lição que podemos aplicar a todos estes temores. Estava em uma reunião de oração semanal na igreja, quando me levantei juntamente com outras pessoas para compartilhar um pedido específico de oração. Na oração, pedi a Deus que protegesse meus filhos, pois eu estava cada dia mais preocupada e temerosa por eles, me sentia sem controle algum. Quanto mais meus filhos cresciam, mais eu sentia que escapavam de meu ambiente protetor. No momento em que eu compartilhava, um versículo veio à minha mente: “...sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia” (2 Timóteo 1:12). Imediatamente compreendi que Deus estava me dizendo que eu nunca poderia proteger meus filhos da forma adequada, da forma que Ele poderia proteger. Tudo o que eu poderia fazer e precisaria fazer era entregar meus filhos nas mãos de Deus diariamente e confiar nele.
Que bom saber que Deus é mais do que capaz de cuidar dos meus filhos. Você sabe disso também. Agora entregue seus filhos nas mãos de Deus, nas mãos de quem pode cuidar deles realmente, nas mãos de quem estarão verdadeiramente seguros.


Lisa Whelchel é autora de livros e mora com seu marido Steve e três filhos. Para mais informações, visite www.lisawhelchel.com

Copyright © 2008 por Christianity Today International

A cura da alma da família.

Por
Pastora Janethi Menezes

Nestes últimos dias da igreja do Senhor Jesus na face da terra, Deus tem o melhor para nos dar, como família.
O coração de Deus pulsa forte pela família.

A unção de restauração familiar tem sido derramada de maneira tremenda. Precisamos resgatar as nossas famílias. Há uma sede de ser feliz dentro dos nossos lares. Existe um grito dentro de cada casa clamando pela unidade, pela restauração familiar.

Estamos nos dias de liberdade total, dias em que o homossexualismo tem arrastado milhares de jovens, mascarado de liberdade de escolha.

Casais se separando, frustrados, alegando incompatibilidade de gênios.

O casamento tem se tornado aos olhos da sociedade como uma instituição falida.

Os meios de comunicação apelam e divulgam o adultério, casais trocados, enfim, uma série de distúrbios nos relacionamentos, que entristecem profundamente o nosso Deus.

Diante de tanto ataque só nos resta uma escolha: firmar os nossos olhos na Palavra.

A palavra do Senhor nos diz em Gêneses 02:15
Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e guardar.

Vamos entender a palavra lavrar: tratar da terra, cultivá-la de maneira que ela produza os melhores frutos, dar a ela condições de reproduzir, de gerar.

Sua casa é o teu Éden, é o seu lugar de descanso, é o lugar preparado por Deus para que você viva os melhores momentos nesta terra.

Mas muitos estão vivendo os piores momentos em família, por que deixaram de cultivá-la. Muitos lares tem sido cultivados pelos valores e princípios do mundo, deixando legalidades para o adversário agir.
Mas como cultivar esta terra? Quero ilustrar esta mensagem, pra que você entenda melhor.

"Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou uma jovem e ficou admirada com a flor. Logo pensou em Deus.
Cortou a flor e a levou para a igreja. Mas, após uma semana a flor tinha morrido.

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la. Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu...

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: bonita, mas sozinha. Decidiu voltar todos os dias. Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo...
Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor, havia um jardim!..."

O segredo está nos relacionamentos sadios entre os familiares.O homem tem corrido tanto atrás do sucesso, que tem se esquecido que pra que sua família dê bons frutos, ela precisa ser cultivada, tratada, e isso exige tempo, atenção, cuidados que só você pode dar.

Tenho ouvido mulheres que se sentem profundamente infelizes, pois se sentem sozinhas dentro da própria casa, mulheres que se anularam em função de filhos, maridos e hoje não conseguem mais se ver como pessoas especiais, porque não existe mais relacionamentos dentro de seus lares., as pessoas não tem tempo de
se relacionar.

Homens que não conseguem mais chamar a atenção da esposa, filhos que já nem falam mais com os pais.

Isso tem que acabar no meio da igreja do Senhor Jesus.

Deus nos fez para termos relacionamentos saudáveis dentro do nosso Éden, mas ele precisa de cuidados especiais, pois a palavra do Senhor diz em I Pedro 05:8
Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar.

Portanto, precisamos entender que o papel de cuidar e cultivar a família é nosso.

Certo homem, jamais tendo tempo para o filho, teve a maior decepção de sua vida quando foi avisado de que o filho estava preso por estar envolvido no tráfico de drogas. Chegando ao local onde o filho estava detido, disse que estava profundamente triste, mas queria dizer que mesmo assim o amava demais para deixá-lo naquele momento.

O filho chorou desesperadamente e disse ao pai: _ Pai, porque você não disse isso alguns anos atrás, pois me envolvi num mundo cruel, onde eu acreditava que estava sendo amado e nunca ouvi você dizer que me ama. Você nem imagina o quanto essas palavras me fizeram falta, mas creio que agora é tarde demais.

O relacionamento é algo que precisa ser cultivado.

Quantos pais não sabem dizer que ama, porque não ouviram. Então não sabem passar, mas isso precisa mudar.

Quantas vezes ouvi pessoas dizerem que o pai ou a mãe não as amava, sendo que eu mesma presenciava o choro dos pais por causa do filho(a).

Certa vez um jovem me disse que, para ser aceito pela família, tinha que ser próspero como os irmãos e para conquistar a prosperidade era capaz de qualquer coisa e se envolveu de tal maneira no mundo do crime, que disse não haver caminho de volta para ele. Se tornou um grande traficante. Comprou carro, moto, apartamento, tudo do bom e do melhor, e no fim o vi chorando, porque não conseguia ver o amor da mãe, que por sua vez também não soube transmitir ao filho o quanto ele era importante.

O relacionamento é muito importante, pois quando existe relacionamento dentro de casa, não somos levados pela conversa de satanás.

Uma esposa, após ter traído o marido, disse que foi atraída pelo diálogo que tinha com o amante, pela atenção que ele dava a ela, colocando-a como alguém importante, valorizando-a de uma maneira que nunca percebeu no marido.

Amados, cuidado com o teu Éden, ele é especial. É o seu cantinho especial dado pelo Senhor.

O próximo passo é guardar o nosso jardim.

O que é guardar?
Guardamos algo que pode ser roubado, que pode ser tomado ou mesmo invadido.
Colocamos cercas, limites, que impeçam ou dificultem a invasão.
A propriedade guardada está livre de ser tomada ou assaltada.
E se o Senhor o colocou como guarda, é por que havia a necessidade de proteger.

Precisamos abrir os nossos olhos e entender que o nosso papel é não permitir que o nosso Éden seja invadido pelo maligno.

Precisamos ficar atentos, pois é nossa responsabilidade guardar e cuidar da nossa família.

Amado(a), talvez você esteja vivendo maus momentos em família. Quem sabe não há mais diálogo dentro de casa, as pessoas não se falam e quando isso acontece é só agressão verbal.

Mas nestes dias Deus quer realizar uma obra tremenda na sua família, mas ele conta com você. Para que? Para mudar a história da sua família, cultivando com relacionamentos saudáveis, dizendo que ama, sem medo de ser rejeitado, sem orgulho. Afinal, o dia de hoje não volta nunca mais e não sabemos quanto tempo ainda nos resta juntos como família.

Portanto, vá em frente. Declare, grite, expresse o teu amor pela sua família e você e o Senhor juntos vão escrever uma nova história de um Éden nos dias de hoje, um lugar de descanso, de alegria; a tua casa.


Um abraço da sua amiga em Cristo Jesus,



Pastora Janethi Menezes
Igreja Batista da Lagoinha (Núcleo de Governador Valadares)
E-mail: lagoinhagv@yahoo.com.br

quinta-feira, 14 de maio de 2009

CASAMENTO NÃO É O SEPULTAMENTO DA NOSSA INDIVIDUALIDADE

Por Josué Gonçalves

Individualidade e mutualidade.

Individualidade – respeito consigo mesmo.

Mutualidade – respeito com os outros.

O equilíbrio entre individualidade e mutualidade é um desafio permanente na vida de um casal (liberdade e compromisso).

Isto porque é difícil construir uma relação em que os aspectos saudáveis de cada um se completam, onde um e outro possam ser o que são, coexistindo duas individualidades numa parceria.
Carl A. Whitakar, diz que: “quanto mais você é livre para ficar com os outros, especialmente com o seu cônjuge, mais você se sente livre consigo mesmo”. A questão é: Qual é o grau de liberdade e independência necessário para que a relação continue viva e abrigue possibilidades de desenvolvimento pessoal?

Verdades que todo casal precisa saber sobre individualidade e mutualidade:

1-Deus criou o homem carente de relacionamento, com ânsia de se juntar e não passar a vida sozinho (Gn 2.18; Ec 4.9-13).

2-Casamento não é uma chamada para o encarceramento, prisão ou escravidão, no sentido de perda total de liberdade e de individualidade. A unidade do casal não pode ser doentia. No amor não há sentimento de possessividade.

3-Se uma pessoa é dominadora (possessiva) e tolhe a liberdade do parceiro, o companheirismo deixa de existir. À medida que o amor cresce, também crescem a liberdade, a responsabilidade e o próprio amor.

4-O equilíbrio entre a proximidade e a liberdade de cada indivíduo é uma das características mais importantes da completude.

5-Casamento problemático é aquele em que uma das partes enxerga as horas de separação, a individualidade e o espaço como ameaças. Para essa pessoa, a individualidade significa falta de amor e descaso. Ela só se sente amada quando está ao lado do outro.

6-O casal deve estar atento para o perigo de usar a liberdade de modo destrutivo. Adão e Eva usaram a liberdade para pecar contra Deus. O apostolo Paulo fala sobre isso: “ Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outro mediante o amor. Toda a Lei se resume num só mandamento: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’”. (Gl 5.13,14).
7-Não podemos usar nossa liberdade para satisfazer nosso egocentrismo.

8-Cada casal deve encontrar um grau de individualidade com sabedoria para que nenhum dos dois sofra.

9-A Bíblia diz: “Ame o próximo como você ama a si mesmo” (Mc. 12.33). Ao exercer a sua individualidade, não deixe de ver como a sua liberdade está afetando a pessoa que você ama. Você gostaria de ser tratado com desrespeito? Lembre-se, respeito gera respeito!

www.familiaegraca.com.br

Construindo uma identidade familiar.

Por Pr Ismael

Baseado nos ensino do Ministério Growing Families International
Curso Educação de Filhos à maneira de Deus.
Gary & Anne Marie Ezzo.


Um pai precisa cultivar um sentido de identidade familiar que é a aceitação de todos os membros da família de que formam uma equipe. Isto os tornam mais forte diante das adversidades da vida. Isto os mantém unidos em amor recíproco.

Mesmo quando os filhos se vão, por casamento ou qualquer outro motivo, eles se mantém unidos e o amor entre eles é visível.

Eles se sentem pertencentes ao grupo familiar, sabem que são bem vindos ali e fazem de tudo para a manutenção desse grupo unido.

Para tanto é preciso lembrar os três tipos de paternidade e ver qual delas estamos desenvolvendo em nossa família.

-Paternidade autoritária;

-Paternidade permissiva;

-Paternidade biblicamente equilibrada.


A paternidade autoritária é aquela do tipo: “faça o que eu mando, não faça o que eu faço”. Ela promove uma fachada temporária de identidade familiar. Os filhos aceitam os valores familiares por medo e por dever e não por desejo e devoção. Os filhos mostram a identidade familiar apenas exteriormente, conduzindo a família à fragmentação quando eles saem de casa. Quando na adolescência eles se rebelam com a hipocrisia do pai que ao mesmo tempo em que ensina e exige que os filhos não mintam, é visto mentindo ao telefone ou na porta de casa. O pai é do tipo que proíbe os filhos de assistirem determinados programas, mas no seu quarto ele assiste, ele diz que não pode fumar, mas fuma. Essa pai não é líder mas chefe da família.Ele não pede , ele manda. Ele não aproxima, mas afasta.

A paternidade permissiva promove a independência em prejuízo da unidade familiar. A casa se transforma em pensão, onde todos se reúnem, mas não há unidade de pensamentos e ações.

Eles entram e saem de casa sem prestarem contas uns aos outros. Cada um vive o seu próprio mundo.

Nessa paternidade os filhos são criados como pequenos reis dentro de casa, eles comandam os pais, os fazem cederem quase sempre. E quando isso não acontece os convencem através dos gritos, choros e birras.

Esse tipo de paternidade coloca o relacionamento pai e filho como o relacionamento principal da família, em detrimento do relacionamento do casal, que deveria ser o principal.

A família vive em função dos filhos. Os filhos imaginam que todos estão ali para servi-los.

Aqui é onde filhos separam pais. Não há a valorização da lealdade à família e a independência leva a fragmentação.

A terceira paternidade é aquela biblicamente equilibrada, ou seja, aquela que valoriza a ética bíblica para os relacionamentos.

Deus é a prioridade numero um de todos, em seguida vem o próximo, o outro, e por fim o próprio indivíduo.

Está baseada nas palavras de Jesus quando disse “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo”.
Esse tipo de paternidade é onde as pessoas cuidam um do outro.

Onde todos se preocupam com todos , de forma que todos se sentem pertencentes ao grupo familiar.

Esse tipo de paternidade gera uma família interdependente, ou seja , todos estão ligados entre si e vivem uma relação de dependência, onde todos são importantes para o grupo, todos são bem vindos.

Para ilustrar, seria uma família de mãos dadas, em círculo, com todos voltados olhando para o interior do círculo. a unidade do grupo é o objetivo comum de todos.

Quando esta família se separa ela se mantêm comprometida, a distância os separa fisicamente, porém não os separa afetivamente.

Então, um pai que vá desenvolver uma identidade familiar para que todos amem pertencer a família, precisa olhar para o tipo de paternidade que está exercendo, sendo que as duas primeiras, a autoritária e a permissiva, não conduzem à identidade familiar.

A primeira por causa da obrigação, da coisa imposta, do amor forçado, e a segundo pela independência dos membros.

Então resta-nos ensinar os membros da família de acordo com os valores bíblicos, onde Deus deve ser a prioridade de todos e depois disso a pessoa do outro e somente depois dessas duas entidades é que vem a pessoa do indivíduo.

Dessa maneira os filhos aprenderam a respeitar as pessoas, os mais velhos, as autoridades, e também a propriedade alheia. Serão filhos que honrarão pai e mãe. Serão filhos socialmente morais.

Serão filhos, à exemplo de Jesus, que o pai olha e diz: "Eis aí meu filho amado, em quem minha alma se alegra".

Serão filhos motivos de alegria e não de vergonha ou preocupação.

O pai é a autoridade de Deus na família, portanto pai, assuma o comando.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

PROBLEMAS NA CAMA

Visite este site: Clickfamilia.org.com.br
Por: Psic. Marluce Nery


Mania de criticar

Preste atenção no que diz. Muitos criticam achando que conseguem produzir melhora na aparência ou comportamento do outro. Reclamações constantes são contra-indicadas para uma boa intimidade. Substitua essa atitude por palavras de elogio e ânimo.

Raiva ou ressentimento

Máscara de mágoas e ira amontoadas que jamais são expressadas abertamente. Finge-se que o problema não existe. Neste caso a discussão (bem feita) representa um esforço de alcançar o outro. Você espera ser compreendido. É melhor ter um carinho negativo do que a total indiferença. Ela é verdadeira inimiga do amor. Estabeleça regras para suas discussões para que elas sejam saudáveis. Regra nº 1: faça um acordo em que ambos continuarão falando, apenas um de cada vez, até entrarem num concenso e e encontrarem a resolução do problema. Regra nº 2: um acordo de limitar a discussão ao conflito atual sem trazer a tona fracassos anteriores de qualquer um dos dois.

Falta de confiança no companheiro ou em si mesmo

Ter intimidade e trocar significa dar algo ao outro. Pessoas que tem uma auto-imagem deficiente podem sentir que nada tem a oferecer e tentar esconder esse fato mantendo-se distante daquelas que lhe são mais próximas. Ás vezes essas pessoas evitam o envolvimento por terem sido feridas por relacionamentos íntimos, geralmente eram crianças ou jovens demais para compreender e resolver o acontecido.Quando esse problema ocorre, necessita tempo e paciência amorosa por parte do cônjuge.

Fracasso na comunicação

A comunicação requer um amor que escute, bem como a disposição de ser vulnerável, de tentar colocar em palavras aquilo que se está sentindo. Falar com mansidão na hora certa.

Insegurança quanto a aparência física

Existe uma correlação direta com a percepção negativa do próprio corpo e a inibição da intimidade (sexual). Não se pode compartilhar até o quarto, quando se tem vergonha do próprio corpo e se tenta encobrí-lo o tempo todo. As respostas sexuais naturais também se inibem quando se concentra nas imperfeições físicas, ao invés de pensamentos sensuais e agradáveis.

Fazer o papel de expectador

Nós terapeutas usamos esse termo para definir a excessiva preocupação da pessoa em observar apreensivamente o próprio corpo durante a relação sexual. É preciso voltar a atenção para as emoções e sensações e desfrutar o prazer .

Desenfatizar o valor do sexo

Algumas pessoas acham que o sexo é um tipo de imaturidade. Volta sua atenção para outra coisa.

Sexo previsível, mecânico

Sexo rotineiro como escovar dentes e mecânico como colocar carta no correio. Variação de lugar, cidade, variar as horas, maneiras de abordar, enfatizar a ternura e a sensualidade.

Falta de sensibilidade

Demonstrar sensibilidade as necessidades e aos desejos do outro. Exemplo: marido que exige sexo após uma discussão que ficou sem solução, com criança gritando do lado ou a esposa que corre pra ver se não deixou a carne queimando no fogo ou sempre atende telefone da mãe ...etc

Ausência de contato fisico

“manter-se em contato”. Exemplo: beijinhos, olhares, sentar-se juntinho, tocar o rosto ou braço com delicadeza, sentir o perfume encostando sutilmente o rosto. Isso retém a sensação de se sentirem amados. O sexo não pode satisfazer todas as necessidade físicas e de afeição.

Excesso de televisão e computador

As pessoas absorvidas na TV não tem motivação nem energia para desenvolver um relacionamento íntimo. A TV promove passividade. Às vezes esse mecanismo é usado para evitar o sexo.

domingo, 10 de maio de 2009

Rispa, a mãe incansável

Extraído do Blog mulherescristas.blogspot.com


“Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de saco, e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu; e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.” (2Sm 21.10.)



Rispa era uma mulher forte e de caráter firme. Seu nome significa “pedra quente”. Ela era filha de Aiá, cujo nome vem da mesma raiz da palavra “intocável”. Ela foi mulher do rei Saul e teve com ele dois filhos: Armoni e Mefibosete. Talvez por ser uma das esposas de Saul, Rispa e seus filhos se considerassem mesmo “intocáveis”.


Muitas mulheres pensam que sua posição social, sua riqueza, ou mesmo sua capacidade intelectual as colocam em um pedestal “intocável”. Mas isto não é verdade! Todas nós estamos sujeitas às vicissitudes (mudanças) da vida. Todas nós somos vulneráveis às tempestades e aos açoites dos vendavais que podem surgir inesperadamente em alguma curva do caminho da vida... E é nessas horas que o caráter se revela. Nosso interior torna-se exposto, como em uma vitrine, quando somos assoladas pelas provações, e quem sabe, pelas tragédias.


A Bíblia nos relata que houve três anos de fome em Israel. Foi um tempo difícil e com grandes perdas para o povo e a nação. O rei Davi então consultou ao Senhor e veio a resposta divina: “Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas.” (v.1b.) Davi chamou os gibeonitas e lhes perguntou: “O que quereis que eu vos faça? E que resgate vos darei, para que abençoeis a herança do Senhor?” E a sua resposta foi: “Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel [...] Quanto ao homem que nos destruiu e procurou que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em limite algum de Israel, de seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor, em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor...” (v.3-6.)


Davi estava diante de dura situação: de um lado o povo de Israel, sofrendo com a seca as conseqüências da desobediência de Saul e de outro lado a dor de mandar enforcar homens da sua própria família, pois Davi era genro de Saul... Saul não respeitara a aliança feita por Josué aos gibeonitas (Js 9.15, 20-21). Quando Canaã fora conquistada pelo exército de Israel, os moradores de Gibeom vieram a Josué e, fingindo vir de uma terra muito distante (fora dos limites da “Terra Prometida”), pediram-lhe que fizesse aliança com eles: que lhes conservariam a vida e seriam um povo amigo. O líder Josué não consultou ao Senhor nessa questão, talvez por julgá-la de pouca importância; e concedeu-lhes paz e firmou aliança de proteção. Foi então que descobriu que eles eram moradores de Canaã e estavam na lista de Deus como povos para serem destruídos; mas era tarde demais, a aliança tinha sido firmada e não poderia voltar atrás...


Muitas pessoas firmam impensadamente alianças muito sérias em suas vidas: casamentos, sociedades... E depois é que vão refletir sobre o que fizeram. Então é tarde. As alianças são registradas diante do Senhor. Elas têm um peso de responsabilidade e compromisso. Não podem ser desfeitas de maneira leviana... Por isso, querida irmã, pense muito antes de se casar. Pense muito antes de romper um casamento. Pense muito antes de fazer uma sociedade com alguém. Não somente pense, mas ore ao Senhor a respeito dessas decisões. Ouça a sua voz e não caia em armadilhas, para que, mais tarde, você não venha a se arrepender.


E Davi teve de escolher sete homens da família de Saul para serem enforcados, para que a chuva pudesse novamente cair sobre a terra de Israel. Davi escolheu os cinco filhos de Merabe, netos de Saul, e os dois filhos de Rispa, sua concumbina. A Bíblia diz que foram mortos nos primeiros dias da ceifa da cevada. Seus corpos foram esquecidos pelos seus executores; foram deixados no madeiro, ao relento... Então Rispa, a mãe de Armoni e Mefibosete, “tomou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu” (v.10). Rispa assistiu ao milagre da chuva caindo, após a execução do castigo conseqüente da ira irrefletida de Saul e de seu “zelo” pelo Senhor, levado a efeito fora da sua suprema vontade. Rispa pôde ver o valor de uma aliança feita diante de Deus... As conseqüências do rompimento de uma palavra empenhada.


E ela, que era a “pedra quente”, firme como uma rocha, colocou pano de saco sobre a penha em frente aos cadáveres de seus filhos e os ficou guardando de dia e de noite: [...] “e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.”(v.10.) Ao colocar ali um pano de saco e não um tapete “persa”, ou uma almofada confortável, percebe-se a dor de Rispa; sua humilhação diante de Deus em favor de seus filhos. O “pano de saco”, na Bíblia, sempre teve o significado de arrependimento e humilhação diante do Senhor.


Você pode imaginar a dor dessa mulher diante dos corpos em decomposição, dia e noite? Pode imaginar o que se passava em seu coração de mãe? Suas lágrimas e o desejo de vê-los com um sepultamento digno, pelo menos?


Ah! quantas mães como Rispa choram por seus filhos que estão mortos em seus próprios pecados... Quantas mães que colocam “panos de saco” sobre a “Rocha”, que simboliza a Palavra de Deus e suas promessas, e vigiam seus filhos “mortos”. Não seus filhos literalmente mortos, mas espiritualmente mortos. Seus filhos nas drogas, nos vícios, na prostituição, no homossexualismo, nas depravações da imoralidade, nas mais extravagantes seitas... exalando o mau cheiro do pecado; decompondo-se dia-a-dia na podridão do mundo... Mães que oram, crendo no impossível; que Deus irá ressuscitar seus filhos e lhes dará uma nova e maravilhosa vida. Elas crêem que seus filhos receberão o “toque” de vida do Espírito Santo e serão ressuscitados, aleluia! E, por isso, elas não se cansam dia e noite de vigiar... E orar... E crer... Até que o “rei” olhe para elas, tenha misericórdia e faça cessar a sua dor.


Rispa ficou em seu posto sozinha. Espantava as aves de dia e as feras de noite. Ela não tinha medo. Não saía de sua “torre de vigia”, mas esperava que o rei se compadecesse e desse um sepultamento digno de nobres aos seus filhos. Ela ficou por muitos dias ali, passaram-se mais de dois meses, e isto foi dito a Davi. Ele então “tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas [...] e também os ossos dos enforcados [...] Enterraram [...] na terra de Benjamim [...] Depois disto, Deus se tornou favorável para com a terra” (v.12-14). Enquanto Davi não honrou aos que morreram pelo pecado de outro, não houve o favor, a bênção de Deus sobre a terra. E foi Rispa quem fez a mão do rei Davi trazer a bênção novamente sobre Israel.


Para você refletir:


Como você agiria estando no lugar de Rispa?


Você tem amado seus filhos e paga um preço de oração por eles?


Onde e como estão seus filhos agora?


Você, querida irmã, que talvez não seja ainda casada, não tenha filhos, pode sentir a dor de quantas pessoas estão mortas em seus pecados e precisam receber a Vida? Que tal orar por estas pessoas ao seu redor?


Você sabe o que é assentar-se em “pano de saco” sobre a Penha? Tem buscado se humilhar diante do Senhor em oração?


Você tem coragem suficiente para “enxotar” as aves de rapina e os animais (demônios e más companhias) que querem “devorar” seus filhos?


Quanto você acha que valem as lágrimas de uma mãe?


Leia estes textos e seja uma mulher intercessora: Is 54; Lc 1.39-56; 1Sm 1.1-28; 2.1-11.


::Pastora Ângela V. Cintra

Lagoinha.com
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