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terça-feira, 16 de julho de 2013

Preciso que ela me ajude financeiramente, mas ela não quer.

Aconselhamento conjugal  Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho, Ministério Casados em Cristo.

Bom dia, Pr Ismael! Graça e Paz!

Conheci seu blog hoje através do google e achei muito bom. Já li diversos artigos hoje que ajudaram bastante. Não sei se o sr. aceita pedido de aconselhamento por email, mas estou precisando de ajuda e orientação.Pois bem, sou cristão desde a infância e minha esposa se converteu na adolescência. Temos dois anos de casados e temos enfrentado bastantes problemas desde o início.
Os primeiros problemas enfrentados foi a diferença de criação de ambos e a adaptação da vida de casado. 
Desde o início ela teve dificuldade de assumir a nova vida e sua nova posição de esposa. Como ela trabalha dia sim e dia não, nos dias de  folga ela sempre vai para a casa da mãe e fica o dia todo e a noite (pois trabalho a noite - explico melhor depois). Isso me deixou bastante  frustrado porque percebi que não tinha uma esposa que gostava de ficar em sua própria casa, cuidando do seu lar, mas uma esposa que gostaria de continuar levando sua vida de solteira na casa da mãe. Eu trabalho os três períodos (manhã, tarde e noite), isto porque antes do casamento quis me desdobrar e me sacrificar um pouco mais para juntar dinheiro para o casamento e não ter muitas dívidas no casamento. 
Ela sempre teve dificuldade em lutar pelo que ela quer. Começou trabalhar tarde, pouco antes do casamento, enquanto se formava, pois se  formou 6 meses depois do casamento. Sempre achei ela acomodada e uma pessoa apática às coisas da vida, aos desafios, talvez isso influencie também no casamento. Acredito que errei quando, mesmo após o casamento, continuei esta carga horária de trabalho para poder comprar um carro pensando no nosso bem estar. 
Mas pensando que isto seria uma situação provisória, logo pagaria o carro e largaria o turno da noite, achei que não teria problema, mas teve. Ela justifica o fato de ir tanto para casa da mãe porque não gosta de ficar sozinha e tem medo e eu só trabalho. Ela sempre usa isto, o trabalho,
 para dizer que sou ausente, que não dou amor e atenção que ela necessita. Concordo com isto, mas achava que ela seria compreensiva pelo nosso 
ideal de pagar o carro.
Este ano ela teve uma promoção, passou a ganhar mais e será possível eu deixar o turno da noite e resolver este problema. 
Mas isto será feito no final do ano.
Pois bem, foram muitas brigas e ela me mostrou um lado que eu não conhecia e me assustou.
 O seu descontrole emocional é enorme. Foram gritarias e muito desrespeito por parte dela, consequentemente comecei fazer a mesma coisa. 
O descontrole emocional é tão grande que ela já chegou ficar chutando a porta do banheiro, pois eu havia fechado para não discutir.
 No mesmo dia, ela pegou uma faca e ficou falando em se matar (coisa absurda em se tratando de cristão - fiquei abismado). Quando eu via este descontrole minha atitude era ficar quieto, nada que eu fizesse iria ajudar. Então, são muitas coisas para serem ditas. É claro que não sou santo e tenho meus erros e minha parcela de culpa.As vezes sou áspero e não tenho muita paciência, principalmente porque eu acho que determinadas atitudes dela é por puro mimo, devido  a sua criação (foi muito mimada e teve uma proteção excessiva). Mas acredito também que há um problema espiritual por trás e uma necessidade de ministração.
Nestes problemas o Pr. da nossa igreja já interveio e nos ajudou um pouco, mas não foi o suficiente. E ele não deu a devida importância sobre a questão da ministração, mesmo eu batendo tanto nesta tecla.
Quando os problemas começaram a ocorrer, como ela teve essa criação mimada, tudo o que ocorria ela ligava para mãe dela e relatava tudo o que tava acontecendo. Minha sogra é uma mulher de Deus e sempre procurava aconselhar da maneira correta e  cristã e não interferir muito. Porém, ela errou e erra, acredito, no mesmo problema que o sacerdote Eli, quando seus filhos erravam e não eram exortados e corrigidos (proteção excessiva). Quando comecei a ver que ela colocava a mãe dela em tudo no nosso casamento, tomei uma atitude  que foi meu maior erro, colocar minha mãe a par das situações também. O problema é que minha mãe também é bastante protetora, só que se  intromete muito mais e de forma errada e não sábia. Meu irmão teve o mesmo problema antes de mim. No final das contas, minha mãe e minha esposa brigaram, e até hoje, apesar de se desculparem, a relação ficou arranhada.
Há muitas coisas para serem ditas, porém tenho que encurtar. O que peço de aconselhamento imediato num problema pontual é com questão a situação financeira.
No início ela ganhava em torno de 800,00 e ajuda com o pagamento da prestação da casa, tirava o dízimo, e o que sobrava ela me dava para
 pagar o restante das contas. Eu ganhava em torno de 1.600,00 e pagava tudo e não sobrava nada. Achei injusto ela contribuir com tudo, pois ela havia as necessidades de mulher, cabeleireiro, unhas, etc. Então, propus para ela somente pagar a casa (430,00) e eu assumir o resto. Porém, nosso padrão de vida foi aumentando e mesmo trabalhando os três períodos eu tive que ir entrando em cartão de crédito para dar conta das despesas. Então me endividei. Minha sogra me emprestou dinheiro para quitar os cartões e os quitei. E já paguei minha sogra também. Porém, mesmo eu trabalhando  tanto não tenho conseguido manter as contas em dia, e comecei a usar dinheiro do limite especial. Conversando com ela, nós combinamos  em colocar as contas em dia e ela iria me ajudar, mas não foi isto que aconteceu.
Hoje, ela ganha em torno de 1.700,00 e eu em torno de 1.900,00. E na mentalidade dela, ela deve me ajudar com a prestação da casa (430,00), e mais uns 400,00... porém essa ajuda dela chega a 800,00 e nossas contas giram em torno de 2.800,00 - 2.900,00 por mês. Ou seja, o que ganho não é o suficiente para pagar o restante e ainda não consigo pagar o limite do cheque especial que está em torno de -3.400,00. Ao conversar com  ela sobre a ajuda, ela fica sempre irritada e quase não há diálogo. É só tocar na questão financeira, fica bastante irada e diz que já contribui.  Porém eu coloquei no papel as dívidas e mostrei para ela e perguntei a ela o que eu deveria fazer já que com que eu ganho não é
 o suficiente para pagar tudo e ainda eu não compro nada para mim e não sei o que ela faz com o restante do dinheiro dela. Para sintetizar, ela diz que eu sou provedor, que isto é responsabilidade minha. Ela não se envolve com estes problemas, fica sempre alheia a tudo isto. Ela tem preocupação com mãe e irmã dela, diz que elas passam dificuldades, apesar delas ganharem bem (porém, são descontroladas), mas dentro de casa ela não se mostra nem um pouco interessada e preocupada com nossa vida financeira. Bom, hoje estamos brigados e eu não sei como agir. Achei que nossa casamento seria bem diferente e que nesta questão financeira, ela sentaria comigo e olharia o que temos para pagar e faríamos tudo juntos, com responsabilidade e inteligência para não endividar. Mas o que ela faz é ajudar com que ela acha suficiente,
 apesar de não ser e dizer que eu sou provedor segundo a bíblia. 
Desculpe pelo texto enorme, mas queria contextualizar a situação. Como o sr. acha que devo agir? Realmente eu sou o provedor e tenho que dar conta sozinho da situação? Não deve exigir saber o que ela faz com o dinheiro que ela ganha?De imediato sei que tenho que diminuir o padrão de vida, principalmente se eu não puder contar com ela. Abraços! Fica com Deus!

Irmão, paz.

Ao que me parece vocês estão passando por aquela fase inicial  onde o ajustamento está acontecendo ainda, então, vamos  resolver esses detalhes com uma boa dose de  paciência para não por a perder a admiração que um ainda nutre pelo outro.
Você me parece ser uma pessoa organizada, inclusive financeiramente, tanto é que está todo preocupado em não endividar, o que é maravilhoso, pois as dívidas estragam sonhos e separam os maiores  amantes. E por ser assim, me parece um pouco frustrado, mas não alimente isso, já pensou se Deus nos revelasse todas as dificuldades que ainda iríamos enfrentar  na vida?  E uma coisa é certa, dias maus vem sobre todas  as pessoas, entao, é preciso estar preparado para tudo, e isso se faz estando fortalecido em Deus. Você ainda chegarão a um  tempo de maior maturidade. Há casais que estão lutando contra um câncer, outros perderam o filho para as drogas, outros enfrentam o adultério, enfim, existem situações extremas, e graças 
a Deus, vocês estão com um "probleminha" que pode ser resolvido melhorando a comunicação.
 Sabe querido, tudo me parece tão pequeno, mesmo a sua questão orçamentária, veja, o dinheiro que entra na família é no valor de 3.600,00 e o que vocês gastam é 2.900,00, ou seja , ainda sobra um pouquinho para as despesas pessoas e alguns extras. Não estou dizendo que não é importante, estou dizendo que é pequena a dificuldade e algo fácil de se resolver. Com base no seu relato acho que algumas coisas vocês precisam trazidas à baila para serem vividas pelo casal: 

Unidade- Quando nos casamos nos transformamos em uma só pessoa, um só coração, um mesmo pensamento, uma mesma direção. Há um segredo chamado "sinergismo do casamento", que seria algo assim, um mais um , não são dois, mas sim, um resultado maior que dois. Ou seja, a união deles proporciona um resultado  melhor, maior do que quando somados os esforços individualmente. Agora, para que isso seja experimentado é necessário que haja entre o casal a "unidade". Para que você entenda melhor vou explicar a diferença entre "união" e "unidade". União é quando se tem , por exemplo, três batatas juntas e "unidade" é quando se tem três batatas que cozidas ( processadas) e  misturadas formaram uma massa única, indivisível. Percebeu a diferença? Vocês dois tem união, mas ainda não chegaram ao ponto de serem uma unidade conjugal, e portanto, ainda não desfrutam do "sinergismo conjugal".

Interdepência conjugal- Depois de casado, devemos deixar os comportamentos de solteiro, deixar pai e mãe ( não abandonar, mas tornar-se independente) e verdadeiramente nos unir ( ter unidade). "Cônjuge" vem de jugo, ou seja, é preciso estar os dois debaixo da mesma canga e assim , andar e  construir juntos.Aqui a independência tem um lugar bem pequeno, pois Paulo nos ensina que "No Senhor, todavia, a mulher não é independente do homem, nem o homem  independente da mulher." 1 Coríntios 11:11. Ou seja, eles vivem um interdependência, ele está dependente dela e ela dele. E o que implica isso? Implica dizer que
eles devem prestar contas de sua vida um para o outro, e se tratarem com mutualidade. É preciso dar satisfação sim, pois quem não gosta da dar satisfação, então que viva sozinha.  Outro diz vi uma ilustração em forma de desenho e achei interessante, um casal estava num barquinho que começava a afundar, com água entrando em uma das extremidades onde se achava o marido, e na outra extremidade, já levantada 
acima das águas, uma esposa dizendo: "ainda bem que não é o meu lado que está enchendo d'água". Veja, qualquer das extremidades que encher d'água, afunda todo o barco. O que aprendemos com isso, aprendemos que a preocupação da minha esposa é a minha preocupação porque se ela afundar, nós afundamos.

Companheirismo.  Para o casal, uma das virtudes necessárias é o prazer de se alegrar e de sofrer juntos se necessário for. É poder dizer ao outro "conte comigo porque estou contigo". A falta de companheirismo é na verdade um egoísmo, é fruto de quem só pensa em si mesmo esquecendo que o que a Bíblia diz: "É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas.
Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se! E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos. Como, porém, manter-se aquecido sozinho? Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidades. Eclesiastes 4:9-12

Agradar ao cônjuge. Essa é uma virtude altruísta, antes de pensar em ser feliz, em ser agradado, é preciso pensar em fazer o outro feliz, é aliviar o peso, é empenhar-se para que o outro não sofra, esse é o amor que será sempre recompensado. Por mais rude, brutamontes, indelicado que alguém seja, à medida
que procuro agradá-lo, em algum momento ele começara a retribuir a esse tratamento bondoso. O apóstolo Paulo diz que o homem casado pensa em agradar a sua esposa e a esposa, por sua vez, procura agradar ao seu marido ( I Co 7.3, 33,34 ).

Comunicação. A maioria dos problemas conjugais poderão ser resolvidos se soubermos nos comunicar bem. A palavra branda desvia o furor, a justiça praticada dentro de casa promove a paz, o não pensar mal do outro demonstra confiança, e a confiança fortalece as relações. As mulheres geralmente são melhores
 nos argumentos, e são mais serenas e tratáveis do que os homens, que  por natureza, são mais rudes, mais broncos e com dificuldades de se expressar. 
 Os homens em geral, quando numa discussão,  gritam ao invés de melhorarem seus argumentos ou fogem do ambiente para evitar o mal maior, porque  na verdade, todo homem quando confrontado e apontado seus defeitos, sua vontade é de destruir seu oponente, como não vai fazer isso, então é melhor sair dali. 
E no seu caso, meu caro irmão, isso se revela quando você diz que se trancou dentro do banheiro para não brigar e que é áspero e rude , ainda que eventualmente. Ela tem razão quando diz que você é o provedor, mas não pode se esquecer que ela é tua ajudadora e não sua concorrente ou oponente.
 O papel dela , enquanto mulher, é criar um ambiente favorável para que você possa desempenhar bem o seu papel, apoiando, aconselhamento, dando sua opinião, assumindo responsabilidades, é só dar uma olhadinha na mulher casada de Provérbios 31.10ss.
 Mais isso, meu caro, se resolve com conhecimento de papeis no casamento. Sugiro que leiam a Bíblia, especialmente com relação a relacionamentos humanos e conjugais.

Presença de Deus. Se tudo o que disse acima falhar, a presença de Deus irá decretar o sucesso, mantendo-os juntos e mostrando o caminho, abençoando, ensinando a reconciliação e o perdão. Ah, não se esqueça disso: "Nunca somos tão bons, na exata medida que pensamos que somos". Eu pensei que era bom demais, mas um dia deixei minha esposa falar e me assustei, fique chocado com o que ouvi, mas valeu, eu não era tão certinho quanto pensei.  E a Bíblia já falava disso, só que eu não prestei atenção, veja: 
Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca; outras pessoas, não os seus próprios lábios. Provérbios 27:2
Não que você estivesse se elogiando, mas é para crescimento, assim, vocês dois descem um pouco de seus orgulhos pessoas em prol da relação. 

Um abração, Pr Ismael e Pra.Cleire.

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Quero me separar, mas não sei se Deus aprovaria.

Aconselhamento por Pastor Ismael Roselei de Carvalho.


A paz pastor Ismael, a minha história e a seguinte: A minha mãe havia me mandado embora de casa e passei a viver com uma senhora que me acolheu e eu ia à igreja com ela ate que decidi me juntar com o meu marido se amor, mas por que ele dar-me-ia abrigo, era maneira de ter uma casa para morar e isso faz 12 anos. Durante esse tempo o meu marido começou a me trair com vizinhas e desde que estamos juntos dorme fora todas as sexta.  Quando pergunto ele diz que é porque se casou cedo e não teve tempo para curtir. Me violenta verbalmente, já me violentou fisicamente vive uma vida singular e tudo que construímos juntos diz que é dele porque eu nunca trabalhei, mas lhe encontrei sem nada. Entrei sem amar na esperança de vir a ama-lo, mas não me deixou fazer assim, pois no primeiro ano já me traia com a vizinha, dormia fora e não era carinhoso. Com as traições dele eu passei a rejeitá-lo quando me procurasse e não aceitava conversar, fazia sexo à força. E agora está difícil de aguentar. Estou para me separar porque me prejudica Espiritualmente. Estou com o coração magoado. Quando o perdoo volta a me ferir de novo e o coração volta a doer. Ate tenho sintomas físicos por causa da pressão diária. Ele diz que não pode se casar comigo por que ainda esta a me conhecer, mas já passa de 12 anos que estamos juntos e eu também nunca desejei casar com ele, estou com ele por que ainda não tenho condições para me sustentar e medo de não estar a fazer a vontade de Deus. Ele até vai a igreja nos domingo, mas não esta totalmente convertido, e eu sei que Deus quer me usar por que tenho o dom de profecia, mas a nossa relação me atrapalha muito, pois  caminhamos em caminhos diferentes. Estou sofrendo muito com isso, e ele é muito arrogante.  Ajude-me. Tenho 2 filhos. Pastor, até apanho roupas de mulher no carro e outros objetos, incluindo preservativos. Socorro.

Resposta:

Minha irmã, você é mais uma daquelas mulheres que amam a Deus, mas ainda não amadureceu com relação a obediência na Palavra, deixando a vida pessoal, conjugal toda desorganizada. Veja, você se ajuntou por interesse, não quis se casar, assim como o seu companheiro também não e assim quebraram os princípios para o sucesso de um casamento.
Sabe querida, casamento é uma aliança que exige algumas características como:

Mutualidade ( eu cuido de você,  e você cuida de mim),
Permanência (para sempre),
Intimidade (sexo, proximidade),
Sacralidade ( é santo, Deus nele está),
Exclusividade ( compromisso de fidelidade, lealdade)

Percebe que tudo o que se exige numa aliança conjugal está em falta no seu relacionamento? De forma que seu “casamento” é totalmente desfigurado, então, se for para viver assim é melhor a separação.
Mas antes de tudo, tenha uma boa e quem sabe última conversa com ele, fale sobre seus sentimentos, seu temor à  Deus e a necessidade de mudanças e consertos.  É possível que você já tenha feito isso, mas faça com mais seriedade. Deixe claro para ele que se as coisas não mudarem você irá se separar. Dê razões para que ele creia que você não está brincando, nem blefando, muito pelo contrário, está decidida a fazer o que esta falando.
Como você não está preparada para a saída, é bom que se prepare. Economize recursos, procure emprego, coloque as crianças na creche ou em escola em tempo integral, enfim, tome providências. E tem mais, pode ficar tranquila que Deus irá cuidar de você e das crianças. Firme a sua raiz na igreja, faça parte de tudo o for necessário.
Arrependa-se de seus pecados com relação ao assunto, peça força de Deus para uma separação ou então que Ele complete a obra na vida de vocês.
Deixa-me dizer uma coisa, eu creio que Jesus é restaurador de todas as coisas, os planos dele não podem falhar, e quando vejo a sua situação penso primeiro que o milagre deve ser buscado, mas considero os anos de busca e não houve mudança, antes , houve adultério, violência física e verbal, então, ao meu ver está chegando a hora de as coisas se resolverem de um jeito ou do outro, é preciso tomar atitudes. Penso até que continuar não pode ser a vontade de Deus, pois falta tudo nessa relação. O próprio Deus quando viu sua mulher, Israel, pecando, se prostituindo com Deuses estranhos, deu um ultimato e a abandonou, só a aceitando de volta quando ela se arrependeu e tornou o seu coração para Ele.
Pode até acontecer que quando ele se der conta que você está firme no propósito de separação, ele melhore e mude de vida, mas lembre, a mudança deve incluir o Reino de Deus, ele tem que se converter verdadeiramente, caso contrário, é só por um tempo e as coisas voltam ao costume anterior, violência, adultério, ameaças, vida independente e outras coisas.
Quanto a você, fico na verdade indignado, como pode alguém não amar, não ser amada, não ser a única, ser violentada a ainda assim aguentar doze anos. Para mim é sinal que existe amor, mas está sem vida, e que se as coisas mudarem, o amor pode brilhar de novo.
Busque conselhos de pessoas sérias de sua igreja, seus líderes, peça ajuda, e de tudo, tire suas próprias conclusões, mas de antemão digo, você tem amparo bíblico para não continuar com essa relação.
Você precisa ser mais assertiva, mas decidida na condução de sua vida, ser previdente é uma virtude cristã, como pode deixar passar doze anos pensando em se separar e não estar preparada para isso? Confie em Deus, tenha atitudes, não só com relação ao relacionamento, mas com a vida de um modo geral. Quanto a ser profeta, pense bem, conserte primeiro sua vida pessoal, depois vá servir a Deus movendo-se nos dons que Ele te concede, pois de outra forma, quem dará crédito às suas profecias?


Abraços, Pr Ismael.


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