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domingo, 15 de setembro de 2013

Comunicação: Conversando a gente se entende.

Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho.


Vamos tratar um pouquinho sobre a existência de conflitos no relacionamento conjugal. Um relacionamento sem conflitos é uma utopia, não existe, pois onde houver duas pessoas juntas num propósito ali estará presente o conflito.
Conflitos não devem ser evitados, mas administrados, caso contrário pode aumentar de volume, somando-se a outros, gerando ódio e rancor, e é por isso que Paulo escrevendo aos efésios diz: "Quando vocês ficarem irados, não pequem. Apazigüem a sua ira antes que o sol se ponha” Efésios 4:26  

Inicialmente gostaria de deixar clara a diferença entre “problemas” e “conflitos. ”Problemas” referem-se a situações adversas que surgem e que os dois buscam resolver contando com a participação de ambos ou não.Já os “conflitos” se dão quando há uma divergência que está colocando um contra o outro, há um choque, estão batendo de frente.

A divergência entre os cônjuges pode ser um simples desentendimento ou mesmo chegar até a destruição do outro. O maior exemplo disso são os homicídios praticados por maridos e namorados contra suas parceiras que vem ocupando os noticiários de TV.

Os conflitos tanto podem separar o casal por não serem bem resolvidos, como também pode se transformar em uma oportunidade para mudanças que já se fazia necessária, ou mesmo uma decisão positiva inusitada, dependendo sempre da forma como o casal administra a questão.

A melhor arma para tratar com os conflitos é o diálogo, a humildade, a compreensão, a tolerância, o respeito à diversidade.

Um conflito pode ser resolvido de maneira que haja um vencedor e um vencido, o que não é bom para o casal, especialmente se dá quando há uma acomodação por uma das partes, que desiste de defender suas idéias, princípios e valores, abrindo mão e sendo infeliz, ou quando a vontade de um é imposta mediante ameaça ou truculência.

Também é possível que ambos percam com a resolução do conflito, por exemplo, quando eles resolvem se separar quando daria para redirecionar o relacionamento.

Mas o sucesso na resolução de conflitos se dá quando os dois ganham com a decisão, não há vencido e nem vencedor, mas a unidade é que saiu fortalecida. É quando há consenso na decisão e o casal se alegra.

A ausência de regras claras, de convenções entre o casal, são nascedouros de conflitos. É sempre interessante deixar claro, o que pode e o que não pode acontecer, quais os limites da individualidade, quem faz o que, quando e como.

Vou exemplificar, uma esposa que tem uma dupla jornada chega em casa e o seu marido não fez nada para ajudar nas tarefas domésticas, revoltada inicia-se uma discussão séria. Talvez se  tivessem previamente estabelecido uma regra de conduta para ambos, se tivessem conversado a respeito, a discussão não teria acontecido. 

Com relação a isso, normalmente o marido acha que arrumando a cozinha de vez em quando, ou fazendo o almoço no final de semana já ajudou muito, mas para a mulher isso ajuda, mas não resolve o seu problema.

Tenha sempre em mente que melhor do que criticar é pedir ou sugerir como quer que as coisas aconteçam. Ao invés de brigar com o marido, seria mais producente pedir que a ajuda seja de continuo.
Vamos então a alguns passos a serem dados para bem administrar um conflito:

1-Diagnóstico: Procurar identificar de forma imparcial o que está acontecendo, porque estão se degladiando. É importante verificar o que vinha acontecendo antes do conflito, pois geralmente um conflito quando eclode é resultado de algo que já vinha se arrastando.

2-Escolher o momento mais propício para o diálogo amistoso. Uma ferida inflamada precisa ser exposta para ser bem curada. Agora é sempre bom pensar que o seu cônjuge,via de regra, não está querendo o seu mal, talvez esteja errado nas suas convicções, nada, além disso.

3-Escutar o outro. As duas partes devem ter a paciência de ouvir tudo o que o outro tem a dizer sem interromper, sem gritarias, ou descontroles.

4-Resolver racionalmente de modo que não haja um vencido e um vencedor, mas que a união continue sendo possível.É sempre bom que ambos diminuam seu níveis de exigência, isso aumenta a chance de cura. Também quando for o caso, ceder pode ser uma estratégia boa, só não pode gerar outros conflitos posteriores motivados por auto piedade, ou mesmo sufocamento daquela que sempre é a parte que cede. Uma boa estratégia é seguir os conselhos bíblicos, entre os quais destaco:
“Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda amolece até os ossos. “Pv 25:15
A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira.” Provérbios 15:1
O amor....”Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. “1 Coríntios 13.

5-Não tentar resolver seus conflitos sem antes colocá-los diante de Deus em oração.Considere o que Salomão ensina: Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento”Pv 3.5. Não pense de forma irredutível que você tem sempre razão, não, considere sempre a possibilidade de não estar certa nos seus pensamentos.Acredite que Deus pode resolver o conflito de vocês.

6-Procure transformar o conflito em problema, pois nele, os dois se juntam para resolver uma questão  adversa, e no conflito eles se levantam não contra um inimigo comum , mas um contra o outro.Lembre-se disso, teu cônjuge não é teu inimigo, teu inimigo é o diabo.

Mais alguns motivos de conflitos:

-Esperava o muito e veio o pouco ou não veio nada.
-Planos e metas não são levados à efeito.
-Promete-se, mas não se cumpre.
-Quando a comunicação não é sabia.
-Quando um ofende e não se arrepende ou pede perdão.
-Ira não tratada.


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