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Por: Psic. Marluce Nery
Mania de criticar
Preste atenção no que diz. Muitos criticam achando que conseguem produzir melhora na aparência ou comportamento do outro. Reclamações constantes são contra-indicadas para uma boa intimidade. Substitua essa atitude por palavras de elogio e ânimo.
Raiva ou ressentimento
Máscara de mágoas e ira amontoadas que jamais são expressadas abertamente. Finge-se que o problema não existe. Neste caso a discussão (bem feita) representa um esforço de alcançar o outro. Você espera ser compreendido. É melhor ter um carinho negativo do que a total indiferença. Ela é verdadeira inimiga do amor. Estabeleça regras para suas discussões para que elas sejam saudáveis. Regra nº 1: faça um acordo em que ambos continuarão falando, apenas um de cada vez, até entrarem num concenso e e encontrarem a resolução do problema. Regra nº 2: um acordo de limitar a discussão ao conflito atual sem trazer a tona fracassos anteriores de qualquer um dos dois.
Falta de confiança no companheiro ou em si mesmo
Ter intimidade e trocar significa dar algo ao outro. Pessoas que tem uma auto-imagem deficiente podem sentir que nada tem a oferecer e tentar esconder esse fato mantendo-se distante daquelas que lhe são mais próximas. Ás vezes essas pessoas evitam o envolvimento por terem sido feridas por relacionamentos íntimos, geralmente eram crianças ou jovens demais para compreender e resolver o acontecido.Quando esse problema ocorre, necessita tempo e paciência amorosa por parte do cônjuge.
Fracasso na comunicação
A comunicação requer um amor que escute, bem como a disposição de ser vulnerável, de tentar colocar em palavras aquilo que se está sentindo. Falar com mansidão na hora certa.
Insegurança quanto a aparência física
Existe uma correlação direta com a percepção negativa do próprio corpo e a inibição da intimidade (sexual). Não se pode compartilhar até o quarto, quando se tem vergonha do próprio corpo e se tenta encobrí-lo o tempo todo. As respostas sexuais naturais também se inibem quando se concentra nas imperfeições físicas, ao invés de pensamentos sensuais e agradáveis.
Fazer o papel de expectador
Nós terapeutas usamos esse termo para definir a excessiva preocupação da pessoa em observar apreensivamente o próprio corpo durante a relação sexual. É preciso voltar a atenção para as emoções e sensações e desfrutar o prazer .
Desenfatizar o valor do sexo
Algumas pessoas acham que o sexo é um tipo de imaturidade. Volta sua atenção para outra coisa.
Sexo previsível, mecânico
Sexo rotineiro como escovar dentes e mecânico como colocar carta no correio. Variação de lugar, cidade, variar as horas, maneiras de abordar, enfatizar a ternura e a sensualidade.
Falta de sensibilidade
Demonstrar sensibilidade as necessidades e aos desejos do outro. Exemplo: marido que exige sexo após uma discussão que ficou sem solução, com criança gritando do lado ou a esposa que corre pra ver se não deixou a carne queimando no fogo ou sempre atende telefone da mãe ...etc
Ausência de contato fisico
“manter-se em contato”. Exemplo: beijinhos, olhares, sentar-se juntinho, tocar o rosto ou braço com delicadeza, sentir o perfume encostando sutilmente o rosto. Isso retém a sensação de se sentirem amados. O sexo não pode satisfazer todas as necessidade físicas e de afeição.
Excesso de televisão e computador
As pessoas absorvidas na TV não tem motivação nem energia para desenvolver um relacionamento íntimo. A TV promove passividade. Às vezes esse mecanismo é usado para evitar o sexo.
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