Por Pr Ismael
"....Há uma infinidade de coisas que “roubam” o tempo que poderia ser destinado para o casal. Diante disso o relacionamento acaba padecendo. O diálogo é ..."
Nos tempos de nossos avós, as pessoas não tinham a vida agitada como a temos nos dias atuais.
Eles tinham mais tempo para conversar, contar histórias, passear, visitar amigos e parentes. Hoje, temos muitas coisas que concorrem com o tempo do casal, o trabalho, o trânsito, os estudos (parece que nunca acabam), as reuniões, as visitas aos médicos e outros, a internet,os cursos técnicos, as horas-extras, as escalas extras,os filhos, os parentes, a igreja, o hobby.
Há uma infinidade de coisas que “roubam” o tempo que poderia ser destinado para o casal.Diante disso o relacionamento acaba padecendo. O diálogo é superficial, o sexo tem que ser rápido, o passeio mais curto, porque tem que sobrar tempo para aquilo que assumiu a posição prioritária na vida deles.
Alguém disse que “Enquanto as pessoas se esforçam para ganhar mais dinheiro, a família está se desmoronando”.
Uma pessoa, por exemplo , que para se sentir amada precisa de tempo com qualidade, poderá não se sentir amada, porque o seu cônjuge não lhe oferece tempo com exclusividade, pois está sempre com pressa por algum motivo.
As pessoas estão com a doença da pressa,doença do trabalho,ou com vontade de enriquecer logo, estão sempre atrasadas, estressadas e ansiosas. Mesmo quando elas têm tempo parece que não conseguem mais ficar sem fazer alguma daquelas coisas e têm sentimentos de culpa por não estarem fazendo nada.
Só para lembrar, a Bíblia diz: Provérbios 28:20 O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo.
Um pai de família foi aconselhado a desligar a TV de sua casa por trinta dias para ver recuperado o diálogo entre os membros da casa.
Posteriormente ele confessou que nos primeiros dias foi terrível, ficava todo mundo sentado na sala,olhando um para o outro e não tendo nada para conversar. Passado algum tempo os assuntos começaram a fluir naturalmente.
O casal, já não está encontrando tanto assunto para conversar assim.Quando se falam ,falam de trabalho, de crises,de problemas e mais problemas,matando assim o encanto do encontro .
Chegou a hora de alguém tomar uma atitude contra isso tudo, em nome do amor. A Bíblia, em Eclesiastes, diz que há um tempo para todas as coisas, para todas as coisas há uma ocasião, então, tem que haver um tempo para fazer “nada” juntos, um tempo para ficar de “papo pro ar”, simplesmente, sem nenhuma obrigação, só se curtindo.
Como resolver a questão?
Penso que o casal deve estabelecer prioridades, e dentro dessa idéia deve estar o tempo para os dois, sendo obrigatório cortar ou disciplinar o tempo gasto com algumas coisas onerosas como a internet, msn, orkut e outros sites de relacionamento.
Não é incrível que alguém para satisfazer suas necessidades de relacionar-se procure um site desses ao invés de usufruir da presença de alguém que está bem ali do seu lado, alguém verdadeiro, real, que não mente o nome, nem tenta impressioná-lo com fotos e imagens?
Coloque limites para tudo, limite de tempo de trabalho, de TV, de afazeres solitários, enfim, tudo aquilo que vem concorrendo com o tempo do casal.
Quando isso não é possível, tudo bem, mas geralmente há uma dose de desperdício de tempo com coisas que não são tão necessárias assim.
Acorde com o seu cônjuge que os dois farão um esforço para fazer do outro a sua prioridade e que coisas de menor importância não poderão atrapalhar o tempo exclusivo seus.
Estabeleça o “dia da família”, um dia para saírem juntos. Se há filhos, divida as oportunidades de passeio por igual, da seguinte maneira: Hoje quem escolhe onde ir e o que fazer será a esposa, amanhã, um dos filhos, depois o marido e assim por diante.E todos vão juntos , de comum acordo, participar do evento que um deles escolheu para o dia.
Houve uma época que praticávamos isso em nossa casa, e foi interessante. Os pequenos escolhiam passear de bicicleta na praça, eu como bom pai escolhia jantar fora, e assim por diante.Hoje nós temos isso bem administrado e não se faz mais necessário este tratamento com a questão.
Procure ajustar os interesses do casal para que possam fazer coisas juntos, como academia, um curso, ir a igreja, enfim, o que forem fazer que façam juntos, isso traz unidade.
Preserve o tempo de intimidade do casal, vá para a cama mais cedo, não coloque filhos no mesmo quarto, discipline eles nesse sentido.
Quero deixar duas frase para você refletir:
"Tempo é só uma questão de escolha"(quando você diz que não tem tempo para a vida a dois.)
"Não faça da sua desorganização o motivo da minha pressa" ( pessoas desorganizadas são as que mais nos aceleram com suas urgências, tempo é questão de organização.
Façam isso ou outra coisa correlata e viva mais intensamente e melhor o seu amor.
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Fatores de risco para o casamento: Divisão do trabalho doméstico.
Por Pr Ismael
Desde há muito a mulher deixou o seu tradicional lugar no governo do lar e foi à luta em busca de uma realização pessoal ou mesmo por necessidade de melhorar a renda familiar, até aí nos parece que não tem provocados grandes estragos no casamento...
..., salvo naqueles casos onde a mulher acaba ganhando mais do que o seu marido.
Nesse caso específico há conflitos, o homem ainda não consegue absorver essa condição com tranqüilidade.
Mas percebe-se jovens se preparando para o casamento e eles demonstram interesse em contar com os recursos que serão trazidos para o lar através do trabalho dela.
O está gerando confusão é a divisão de trabalho dentro de casa, onde a mulher tem, biblicamente, a titularidade. A casa deve ser administrada por ela, é responsabilidade da esposa, onde a participação do homem é no sentido de auxiliar.
Mas é aí que a coisa se complica porque boa parte dos homens, ainda não evoluiu no seu comportamento e tem dificuldades de trocar uma fralda ou arrumar uma cozinha. E em sendo assim, a mulher fica sobrecarregada, pois depois de um dia todo de trabalho fora de casa, ela ainda terá que realizar as tarefas domésticas, advindo daí o stress físico e mental, e como conseqüência, cobranças, discussões e por fim, separações e divórcios. Então o que dizer diante do quadro que se apresenta:
O homem tem que entender que quando se casou ele assumiu os bônus do casamento, como ter sexo com a pessoa amada, ter uma companheira que lhe agrada e tê-la como alguém que lhe ajuda na provisão do lar. Mas ele tem que assumir também os ônus, que são as obrigações.
A mulher não pode se esquecer que ela é a governadora do lar, tendo seu marido como coadjuvante. Se isso não acontecer ela deve buscar alternativas para evitar a sobrecarga.
Primeiro deve chamar-lhe a atenção para o problema e concitá-lo a ajudar mais. Caso ela não consiga seu intento, vai ter que refazer as contas e ver se é o caso de contratar uma secretária do lar, alguém que faça o serviço pesado. As mulheres estão morrendo de infarto, coisa rara em outras épocas, exatamente por causa dessa sobrecarga.
Os homens devem ter em mente que eles não terão a esposa 100% à disposição deles, pois embora ela seja uma mulher maravilhosa, não é a mulher maravilha, a da TV. Ela se cansa, nem sempre está maravilhosa, adoece e também envelhece. Ela é real e não virtual.
Os estudiosos da vida animal dizem que o rei leão, lá no seu habitat natural tem um comportamento muito parecido com o de alguns maridos. Eles passam boa parte de suas vidas deitados na relva enquanto a leoa, que é menos famosa e menos importante, é quem carrega a família nas costas.
Ela gera os filhotes, cuida deles, vai à caça para alimentar não só os seus, mas também ao Rei Leão, que, aliás, fica sempre com a parte melhor da caça e a leoa e seus filhos com o que sobrar. Somado a isso ele fica por ali, de vez em quando sai, faz um xixi para marcar o território, para dizer que ali tem alguém que manda, e ademais quer transar toda hora. Maridos que chegam do trabalho, deitam no sofá e querem ficar no bem bom enquanto a sua leoa prepara a comida, cuida dos filhotes e dali a pouco vão transar, lembre-se que no mundo animal dá certo porque a leoa não tem roupa para lavar, casa para varrer e tudo o mais.
Então quem quer manter o seu relacionamento, saia do seu lugar de conforto e mãos à massa, vai ajudar, para que não seja mais um número no aumento das estatísticas de separações.
A ajuda que a mulher espera não pode ser eventual e esporádica. A ajuda que acontece de vez em quando é bem vinda, mas em alguns casos, não é o suficiente. Alivia, mas não resolve o problema. Acredito que o casal deve deixar claro quem faz o que.
Próximo post: Fatores de risco para o casamento: A falta de tempo para o casal.
Desde há muito a mulher deixou o seu tradicional lugar no governo do lar e foi à luta em busca de uma realização pessoal ou mesmo por necessidade de melhorar a renda familiar, até aí nos parece que não tem provocados grandes estragos no casamento...
..., salvo naqueles casos onde a mulher acaba ganhando mais do que o seu marido.
Nesse caso específico há conflitos, o homem ainda não consegue absorver essa condição com tranqüilidade.
Mas percebe-se jovens se preparando para o casamento e eles demonstram interesse em contar com os recursos que serão trazidos para o lar através do trabalho dela.
O está gerando confusão é a divisão de trabalho dentro de casa, onde a mulher tem, biblicamente, a titularidade. A casa deve ser administrada por ela, é responsabilidade da esposa, onde a participação do homem é no sentido de auxiliar.
Mas é aí que a coisa se complica porque boa parte dos homens, ainda não evoluiu no seu comportamento e tem dificuldades de trocar uma fralda ou arrumar uma cozinha. E em sendo assim, a mulher fica sobrecarregada, pois depois de um dia todo de trabalho fora de casa, ela ainda terá que realizar as tarefas domésticas, advindo daí o stress físico e mental, e como conseqüência, cobranças, discussões e por fim, separações e divórcios. Então o que dizer diante do quadro que se apresenta:
O homem tem que entender que quando se casou ele assumiu os bônus do casamento, como ter sexo com a pessoa amada, ter uma companheira que lhe agrada e tê-la como alguém que lhe ajuda na provisão do lar. Mas ele tem que assumir também os ônus, que são as obrigações.
A mulher não pode se esquecer que ela é a governadora do lar, tendo seu marido como coadjuvante. Se isso não acontecer ela deve buscar alternativas para evitar a sobrecarga.
Primeiro deve chamar-lhe a atenção para o problema e concitá-lo a ajudar mais. Caso ela não consiga seu intento, vai ter que refazer as contas e ver se é o caso de contratar uma secretária do lar, alguém que faça o serviço pesado. As mulheres estão morrendo de infarto, coisa rara em outras épocas, exatamente por causa dessa sobrecarga.
Os homens devem ter em mente que eles não terão a esposa 100% à disposição deles, pois embora ela seja uma mulher maravilhosa, não é a mulher maravilha, a da TV. Ela se cansa, nem sempre está maravilhosa, adoece e também envelhece. Ela é real e não virtual.
Os estudiosos da vida animal dizem que o rei leão, lá no seu habitat natural tem um comportamento muito parecido com o de alguns maridos. Eles passam boa parte de suas vidas deitados na relva enquanto a leoa, que é menos famosa e menos importante, é quem carrega a família nas costas.
Ela gera os filhotes, cuida deles, vai à caça para alimentar não só os seus, mas também ao Rei Leão, que, aliás, fica sempre com a parte melhor da caça e a leoa e seus filhos com o que sobrar. Somado a isso ele fica por ali, de vez em quando sai, faz um xixi para marcar o território, para dizer que ali tem alguém que manda, e ademais quer transar toda hora. Maridos que chegam do trabalho, deitam no sofá e querem ficar no bem bom enquanto a sua leoa prepara a comida, cuida dos filhotes e dali a pouco vão transar, lembre-se que no mundo animal dá certo porque a leoa não tem roupa para lavar, casa para varrer e tudo o mais.
Então quem quer manter o seu relacionamento, saia do seu lugar de conforto e mãos à massa, vai ajudar, para que não seja mais um número no aumento das estatísticas de separações.
A ajuda que a mulher espera não pode ser eventual e esporádica. A ajuda que acontece de vez em quando é bem vinda, mas em alguns casos, não é o suficiente. Alivia, mas não resolve o problema. Acredito que o casal deve deixar claro quem faz o que.
Próximo post: Fatores de risco para o casamento: A falta de tempo para o casal.
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