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sábado, 5 de janeiro de 2013

Sexo cristão: Recompensas e custos do sexo para o casal.

Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho, palestrante de casais. 

 As recompensas e os custos da atividade sexual para o casal casado.

Quando se trata de sexo, não se tem dúvidas que o homem e a mulher são significativamente diferentes. Ao contrário dos homens, as mulheres precisam de mais  tempo para entrar no clima,  um "aquecimento" para o sexo. 

O sexo envolve o aspecto emocional e físico e grande parte das mulheres valorizam mais o aspecto emocional do ato. Elas  de um modo geral necessitam de carinho e afeto para serem despertadas para um bom sexo. E essa afirmação se bem utilizada pelo casal pode ajudá-los em muito para que vivam bem sexualmente.
Veja, muitas vezes, a mulher não está a fim de um encontro sexual, porém, ao receber carícias e ternura de seu homem,  ela acaba entrando no clima e o envolvimento fica delicioso par ambos.
Seria interessante considerar isso pois fazer sexo sem estar com vontade acaba sendo uma obrigação, e às vezes, até um castigo.

Vamos ver, abaixo, as recompensas e os custos da atividade sexual dos dois:

Para o homem - as recompensas:

 -Sensação de conforto ao lado da esposa amada; 
 -bem estar durante e depois do ato; 
 -prazer propiciado pela atividade sexual.

Para o homem - Os custos:

-transar com a esposa não estando ela à fim ( não é mole , não!!)  
-Falta de espontaneidade na relação;  
-Freqüência de relações inferior a desejada. 

 Para a mulher, as recompensas: 

-Bom tratamento recebido durante o ato; 
-sensação de conforto ao lado do parceiro; 
-Estar com o mesmo companheiro no relacionamento sexual 

 Para a mulher, os custos: 

-Fazer sexo sem estar disposta;
-Vida sexual sem espontaneidade;
-Gastar um tempo maior do que o desejado com atividades sexuais. 

 Veja esta afirmação: 

 "Um homem satisfeito e um homem faminto não veem a mesma coisa quando olham para um pedaço de pão". Rumi (1207-1273).

Concluindo este post, temos que o homem sexualmente satisfeito é um homem feliz, mas para fazer dele uma pessoa feliz, ela precisa de um pouco mais de tempo, do afeto e  do carinho dele. 



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Comunicação do casal: " Quem se comunica bem, vive melhor."

Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho, palestrante de família.

Quem se comunica bem, vive melhor.


"Como maças de louro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo." Pv 25:11.

A comunicação é uma arma poderosa para prevenir e desfazer conflitos e intrigas. Pessoas que sabem dialogar bem se livram de muitos males. Com um bom diálogo se convence o contendor a desistir de seu intento agressivo e conquista-se o que se deseja.
Pensamos que nos comunicamos somente com nossa fala, mas não é assim. Apenas 7% de toda nossa comunicação se dá com
a fala, as demais formas são os sinais, gestos, postura corporal,a escrita, expressões faciais, e entonação de voz.

Costumo dizer que  um homem ao telefone denuncia-se a si mesmo pela forma delicada e atenciosa de atender. Quando é assim, logo se verifica que não está falando com sua esposa. Mas um cristão não deve ser  assim, sua esposa ou marido é a pessoa que merece o seu melhor tratamento.

Para uma boa comunicação não pode haver gritos, descontroles emocionais e escândalos.  Ouvi alguém dizer que se grito resolvesse , porco não morreria, pois basta tocar nele que já grita, e no entanto, vai pra panela. O grito é o melhor argumento de quem não tem razão.

Um cônjuge não deve admitir que o outro grite,  pois o que grita hoje, empurra amanhã, o que empurra, bate, e o que bate , a qualquer momento pode até matar. 

É preciso cortar o mal pela raiz. Se acontecer, espere o momento certo, quando a poeira abaixar, e calmamente conte a ele a sua decisão de não aceitar mais que grite  e que se acontecer irá ficar gritando sozinho, pois você deixará o ambiente. 
Mas se ele já estiver acostumado a gritar e receber essa nova decisão, então, gritará de novo. Nesse caso, é preciso agir, se você disse que o deixaria falando sozinho, faça isso. Não importa onde estejam, seja na casa da sogra, na festa, na igreja, se gritar com você vá embora. 

Essa é a receita para tratar com quem não sabe dialogar sem ofender. Isso se chama estabelecimento de limites.

A boa comunicação traz crescimento para a relação. O casal deve estar aberto para conversar sobre todas as coisas. Precisam se conhecer, conhecer seus desejos mais secretos, seus pontos de vista, as coisas que aborrecem, e aquelas que trazem alegria. 
Até as coisas mais simples na vida devem ser conhecidas, como a cor predileta, o prato que mais aprecia, o lugar onde gosta de passear. Quando alguém aprende a se importar com as pequenas coisas , também dará um tratamento especial para as coisas de maior relevância.

Conta-se a historia de um casal, cujo marido resolver plantar  alface em sua casa, então, preparou o terreno e lançou a semente. Entretanto, não avisou a esposa.No dia seguinte, ela vendo aquele canteiro disse pra si mesma:“Que maravilha, vou plantar flores aqui, vai ficar lindo”, e assim o fez. Passado algum tempo, o alface começou a nascer e ela não entendendo decidiu arrancar todos os pezinhos, pois aquela planta não era o que ela pretendia colher. Depois esperou o nascimento das flores. Quando elas nasceram, o marido viu e pensou: "Nossa, acho que peguei semente errada, ou então é erva daninha, vou arrancar tudo e plantar de novo!. 

Moral da história, eles estavam impedindo o plantio um do outro, por culpa de uma comunicação falha.

E assim tem sido na vida de muitos casais, os conflitos surgem por falha na comunicação.

Um marido vivia descontente com o modo que a esposa passava suas roupas, entretanto, nunca disse como gostaria. Dessa maneira, toda vez que ia usar a roupa se irritava. Até que um dia ele não aguentando mais falou com a esposa e ela com todo jeitinho feminino disse-lhe: 

“Meu bem, porque você não avisou antes, eu pensei que você estava gostando do modo que eu estava fazendo, mas tudo bem, de agora em diante não vai acontecer mais.”

Veja que ao invés de ficar bravo, criticar o cônjuge porque fez algo que não saiu do gosto, é melhor  dizer como é que gostaria que fosse seja feito. Isso evita os desgastes.Troque as críticas e os ressentimentos por pedidos claros e diretos.

Quer ver outro exemplo de falta de comunicação?

 Vocês sabem que a mente do homem é treinada para resolver problemas, e a estratégia dele é ficar pensativo, em silêncio, quieto no seu canto, revendo , repensando, buscando uma resposta que o caso requer. 

A esposa, como toda mulher, quando tem um problema costuma falar dele o tempo todo, como que a buscar a resposta através do falar bastante. Certa feita, uma esposa trouxe um problema para seu marido. Ele escutou e ficou como uma estátua , em silêncio, só ouviu. Depois deitou-se no sofá, fechou os olhos e permaneceu assim por longos momentos. A esposa achou que ele não se importou com o caso e começou a ofende-lo dizendo que era um descompromissado com as coisas do lar. Ele ficou sem entender o que estava se passando, pois naqueles momentos em silêncio buscava uma solução para o problema . Veja que falha na comunicação, ele fala pouco demais e ela fala bastante, daí o surgimento dos conflitos.

O terapeuta de casais, Steve Stephens aponta alguns erros que os casais cometem:

1. Informações pela metade:

Você comenta com ele que pensa em chamar uns amigos para jantar na sexta, sem mencionar com exatidão onde será, a que horas e quem vai convidar. Aí, no dia, ele é apanhado de surpresa -"Jantar? Que jantar?", lança, com cara de inocente -, você fica louca da vida, reclama que falou com as paredes e fecha a cara.

"Já reparou que a maneira como os casais conversam entre si é muito diferente de como conversam com os amigos?", avisa Stephens. "Por causa da convivência, pensam em si mesmos como uma única pessoa e não vêm a menor necessidade de falar tudo ex-pli-ca-dinho. Quando o parceiro ou a parceira não conseguem adivinhar o que ficou implícito, sentem-se ignorados, e os problemas começam."

2. Histórias sem fim

É frustrante: você está empolgada, contando algo que aconteceu, e percebe o olhar dele distante. O motivo: o que seria para suas amigas um papo cheio de detalhes incríveis chega aos ouvidos de seu homem como uma interminável enxurrada de palavras. Resumindo: ele não foi equipado pela natureza para assimilar e apreciar minúcias. "Conte com a total atenção de um homem por cerca de três minutos", diz Stephens, "Depois disso, ele entrará em “modo de espera” (stand by).
Há duas maneiras de resolver o problema. A primeira: ter em mente que seu querido não consegue manter a concentração por muito tempo. A segunda: trazê-lo de volta fazendo perguntas de vez em quando - isso o obrigará a prestar atenção na conversa. Pode também tocá-lo na perna ou no braço: o contato físico funciona como "despertador".

3. Palavra errada na hora errada:

Uma coisa que precisa entender: é praticamente impossível papear com um sujeito que está vendo televisão. Talvez imagine que pode aproveitar o fato de ele parecer disponível e calmo, mas está enganada. "A mente masculina não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo", lembra Stephens. "Quando ele assiste a um programa, sua atenção se concentra no estímulo visual." Como é de esperar, o momento errado gera um bocado de confusão. A parte incomodada se aborrece e a que queria
falar se sente rejeitada. Um bom plano de ação? A especialista em relacionamento Cara Gardenswartz sugere perguntar ao amado se a hora é boa para conversarem - digamos, sobre onde vão passar as férias. Assim, dá a ele a oportunidade de decidir se o papo é urgente ou pode esperar. E cria no rapaz o hábito de
ter a mesma atitude. Agora, se não puder esperar por uma decisão dele, o momento ideal para falar sério é quando estiverem envolvidos em atividades que não suguem máxima atenção nem contato visual - por exemplo, passeando ou cozinhando porque estarão também mais relaxados.

4. Falta de limite:

A sinceridade é ótima, mas em certas circunstâncias pode ser dispensável. Stephens. "Costumo chamar de honestidade temerária essa mania de dar informações que atrapalham em vez de ajudar."
E isso inclui as frustrações mútuas do casal. Às vezes, trazer à tona certos problemas só serve para insultar a pessoa amada. Melhor deixar para lá. E daí que ele insiste em usar aquela camisa horrorosa (ou seja lá o que for)? Um dia, vai enjoar dela ou ficará velha. Vale mais concentrar-se no bem maior: uma relação em que vocês saibam o que realmente interessa um do outro. Apenas isso.

5.Nuvem negra no horizonte:

Na tentativa de preparar o espírito do amado, muitas mulheres iniciam a conversa avisando logo: "Você não vai gostar disso, mas..." O efeito é o oposto do pretendido, alerta Cara. Em vez de acalmar, só aumenta o stress e coloca o namorado ou marido
na defensiva. Por que agimos assim? Porque faz parte da psicologia feminina preparar o terreno, mesmo quando não se trata de um problema tão grave. Só que, aos ouvidos
masculinos, os avisos bem-intencionados os deixam de pé atrás e irritados com a mensageira das possíveis péssimas novidades .

Em vez de levar o infeliz à beira de um ataque cardíaco com um "Prepare- se para a bomba", tente uma abordagem mais light, como: "Sei que não vai ser nenhum programão, mas não esqueça que no fim de semana é a festa de 80 anos da vovó, tá?" A reação dele será mais positiva, mesmo que não se entusiasme muito.

Ilustração:

As mulheres em algumas ocasiões não dizem claramente o que querem. E os homens não se esforçam para entender. Repare nesta história:

A mulher, querendo um carro esporte novo, virou-se para o marido e disse:
- Meu amor, meu aniversário está chegando... Quero um presente surpresa. 
Para te ajudar, vou dar uma dica, quero algo que vá de zero a cem em menos de 10 seg. Pode ser de qualquer cor! No dia do aniversário ela ganhou uma balança de banheiro, novinha, cor-de-rosa!!! O marido ainda está desaparecido...

domingo, 30 de dezembro de 2012

Como casal, há igualdade entre os sexos?

Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho, palestrante de família e casais.

Complementaridade e não igualdade entre os sexos.

Leia Gn 2.18 – E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. 

O homem necessita da mulher assim como a mulher necessita do homem, eles se completam e se complementam. Aquilo que falta em Adão é encontrado em Eva, e o que falta em Eva, se encontra em Adão.
As diferenças com que foram criados, homem e mulher, são essenciais para que vivam de modo a se complementarem e não independentes um do outro ( I Co 11.10) ou mesmo, competindo entre si.
Há um esforço no sentido de promover a ideia de igualdade entre os sexos, na sua forma geral e irrestrita, mas isso não ajuda, só prejudica. Diante de Deus somos iguais, porém, em família temos papéis diferentes. É uma questão funcional.

A complementaridade fala de valores iguais em ambos, porém, com missões distintas, e que em alguns momentos, esses papéis podem até se confundir ou se misturar, não havendo mal algum nisso. Por exemplo: O marido que dá banho no bebê, a esposa que trabalha fora, etc. Entretanto cada um tem um papel diferente na relação.
Mas o que de prático esse conhecimento traz para a vida do casal.
A complementariedade fala da necessidade que um tem do outro, portanto não há um mais importante e nem mesmo há independência depois do casamento. 

É possível, por exemplo, que cada um tenha um pouco mais de espaço para si dentro da relação, quem sabe  um momento a sós consigo mesmo, ou em atividade saudável, santa e honesta. Entretanto eles continuam ligados um ao outro, numa codependência salutar. Eles não tem mais independência, pois eles são um.

A igualdade entre os sexos apregoa direitos e papéis iguais a ambos, de modo que a família acaba ficando acéfala( sem cabeça) e sem uma orientação de quem faz o que na relação. Quem é o responsável primeiro pela provisão? Quem administra prioritariamente a casa? Em situação de impasse, quem decide o que há de ser? Quem tem que estar atento para a segurança do lar? Quem tem que manter a boa ordem dentro de casa? Percebe a importância da complementariedade e não igualdade.

Quando se fala de relações humanas há previsão bíblica para a submissão mútua, uma relação de amizade por exemplo. Porém em questão de casamento não há submissão mútua e sim , liderança do homem e submissão da esposa. Veja que eu disse liderança do homem e não chefia. 
Chefe é aquele que manda, dá ordens , independente da vontade do outro, e líder é aquele que seguimos de bom grado em virtude de quem ele é, da pessoa, da amabilidade e competência com que conduz a vida à dois.

Entenda isso e experimente viver assim em seu casamento, isso traz saúde para a relação. Quando a mulher se rebela contra o marido, não aceitando a sua autoridade, a família começa a ir mal. O homem se apequena, se diminui. Tenho observado isso nos casos onde a mulher ganha mais que o homem. Ela precisa de sabedoria para conduzir essa realidade. Jamais deve relegar o marido  a um plano inferior , anulando assim o papel dele, numa inversão antibíblica e que , por vezes, leva a uma separação ou acomodação do marido. O equilíbrio, moderação em tudo é coisa de Deus, faz bem para os dois.

Com carinho Ismael e Cleire, casados em Cristo.

E quanto, exclusivamente, aos afazeres domésticos? 

Veja o que diz Gary Chapman,  o Doutor Love, escritor cristão:


Ela estava em meu escritório reclamando que seu marido não a ajuda com os afazeres domésticos. “Nós dois trabalhamos em tempo integral”, disse ela. “Ele age como se eu fosse sua mãe. Ele espera que eu faça tudo em casa enquanto ele assiste televisão e relaxa. Bem, talvez eu precise relaxar.”
Como é que vamos resolver os conflitos relacionados com os nosso papeis? Ajuda a se esclarecermos os nossos objetivos. Se queremos harmonia e intimidade, devemos cada um fazer “a nossa parte” em casa. Um cônjuge que se sente “superior” não parece estar interessado na intimidade. Por que não perguntar ao seu cônjuge, “Você acha que eu poderia estar ajudando mais em casa?” Deixe que a resposta dele(a) guie as suas ações.
Na sociedade urbana de hoje, mais de 50 por cento das mulheres têm empregos em tempo integral fora de casa. Antes de as crianças virem, é relativamente fácil de negociar o que o marido e a esposa concordam em ser uma distribuição justa do trabalho.
No entanto, quando os filhos chegam, há toda uma nova dinâmica. Cada fase da infância traz outras áreas de responsabilidade. Como é que vamos encaixar tudo? Não encaixamos! Crianças chamam um contrato de responsabilidade inteiramente novo. É hora de voltar para a prancheta. Passe algum tempo tentando usar suas habilidades para encontrar tempo para ser bons pais e manter uma união forte.
Eu limpo o tapete e lavo os pratos na minha casa. O que você faz na sua casa? Quem vai fazer o quê? É uma questão que cada casal deve responder.
Isso não significa que uma vez que a responsabilidade é aceita, o cônjuge nunca vai se oferecer para ajudar na tarefa do outro. O amor procura ajudar. As escrituras não nos dizem exatamente quem deve fazer o que; elas nos incentiva a concordar com o que resolvermos. Encorajo vocês a continuar negociando até que ambos se sintam bem sobre quem faz o quê na sua casa.
(Gary Chapman)






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