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sábado, 18 de abril de 2009

HOMENS SÃO DIFERENTES DAS MULHERES.

Dr. Silmar Coelho-site: www.mesanodeserto.com.br

Existe uma enorme diferença entre o homem e a mulher. O contínuo reconhecimento e aprendizado destas diferenças ajudam o casal a descobrir novas maneiras de melhorar o relacionamento. Entender estas diferenças resolve muitas frustrações causadas pelo desconhecimento do sexo oposto. Os desentendimentos poderão ser evitados. Não somente o homem e a mulher comunicam-se diferentemente, mas eles pensam, sentem, percebem, reagem, respondem, amam, necessitam, e apreciam diferentemente. Parece até que eles falam línguas diferentes.

O homem é um ser racional e a mulher um ser emocional. Isto não significa dizer que as mulheres são menos inteligentes do que os homens; apenas que os homens pensam e agem diferente. Está provado que elas são tão inteligentes ou mais que os homens. Da mesma forma, não quer dizer que os homens são seres sem emoções. O homem é um ser emocional tanto quanto a mulher, mas, na maioria das vezes, é a razão quem guia suas atitudes. Logo, a mulher é um ser racional tanto quanto o homem, mas na maioria das vezes, permite que as emoções a controlem. Veja alguns exemplos:

O bebê de dois meses chora intensamente por três dias; cólicas terríveis fazem o coitadinho se contorcer de dor. A mãe, desesperada, anda pra lá e pra cá, balançando a criança; ela já tentou de tudo, mas nada parece surtir efeito. O pai dorme o sono dos justos. A mulher não consegue entender como o marido pode dormir desta maneira; chateada, ela diz para si mesma: “ele não me ama, nem liga para o filho; como pode roncar tão profundamente e me deixar sozinha com o menino?”

Neste caso, a atitude do homem nada tem a ver com amor. Ele simplesmente racionalizou a questão. “Minha mulher está cuidando da criança; ela sabe cuidar muito melhor do que eu; não há nada que eu possa fazer para ajudar; ela já está acordada e eu tenho que levantar cedo; portanto, vou descansar! Qualquer coisa que acontecer, ela vai me chamar”.

Suponha que aconteça diferente. O homem, penalizado, se oferece para ficar com o neném. Diz ele, “já faz duas noites que você não dorme; querida, nesta noite eu fico com o Juninho”.A esposa concorda duvidosa, deita remexendo-se na cama. Sem conciliar o sono, pois não consegue ficar tranqüila com o choro da criança, nem confiar nos cuidados do marido; pensa consigo mesma: “Coitadinho do João, lá sozinho com o bebê, vou lhe fazer companhia”.João, no mesmo instante que a vê, lhe entrega o Juninho aliviado, corre para a cama e dorme como uma criança. Novamente, as atitudes neste caso nada têm a ver com amor ou irresponsabilidade; simplesmente o homem e a mulher são diferentes.

Uma outra diferença é quanto ao estímulo sexual. O homem é estimulado principalmente pela vista. Apenas um olhar é suficiente para que tudo comece a acontecer. Basta ver a esposa trocar de roupa para que os estímulos sexuais o coloquem em estado de alerta. Mesmo que o homem nem esteja pensando em sexo, uma rápida olhada, um pequeno gesto ou um pequeno descuido da mulher ao sentar-se, já basta para excitá-lo. Como a terra nunca se farta de água, o fogo nunca se farta de queimar e a morte que nunca se farta de matar, assim são os olhos de um homem que nunca se fartam de olhar. Enquanto o olhar é o principal “gatilho” iniciador do processo sexual no homem, a mulher é estimulada por várias maneiras.

Primeiramente, ela é estimulada pelo tato. Ela precisa ser tocada e acariciada para que o processo de excitação sexual se inicie; para ela não basta ver. O homem deve, então, descobrir as partes erógenas da mulher, que são as áreas do corpo mais sensíveis ao toque e ao prazer. A nuca, o joelho, as áreas em torno das axilas, as coxas, as orelhas, a ponta dos dedos, o pescoço, o umbigo, o clitóris, os cabelos, os seios, são alguns exemplos destas áreas. Os Cânticos de Salomão descrevem com clareza e poesia estas áreas.

Além do tato, a mulher é estimulada pelo ouvir: uma palavra de carinho faz com que a mulher comece a pensar na possibilidade da relação sexual e aciona o processo de excitamento. Existem algumas frases que a mulher jamais se cansa de ouvir: “Você está linda! Esta roupa ótima em você! Seu cabelo desse jeito me deixa doidão! Eu te amo!” Ela é movida por elogios. Pelo ouvir, o processo que a levará à entrega e à relação sexual se inicia. Do mesmo modo, palavras e frases agressivas devem ser abandonadas no relacionamento a dois. “A pior coisa que fiz foi casar com você! Maldita hora em que me casei! Você é igualzinha à sua mãe!“ Frases como estas, agridem e criam barreiras, muitas vezes, intransponíveis.

O olfato é outro sentido que deve ser levado em consideração no estímulo sexual. O discreto perfume do marido excita a mulher e a leva ao desejo. Negativamente, o fartum, ou popularmente conhecido “mau hálito”, o “cecê”, odor mal cheiroso provocado pelas axilas, e o “chulé”, são bloqueadores e inibidores de uma vida sexual plena.

Outro importante fator no estímulo sexual é o meio ambiente. O homem, na maioria das vezes, não se importa quanto ao lugar ou hora. Ele quer e pronto. A mulher, por sua vez, é influenciada pelo meio ambiente: Luz de velas ou abajur, cortinas, flores, música, lençóis macios e limpos, barba feita e banho tomado, camisolas, pijamas e porta fechada são alguns fatores que influenciarão positivamente ou negativamente a mulher.

Como um ser emocional, a mulher é também estimulada pelas emoções. Para ela, não basta apenas receber um beijo interessado no fim do dia ou um elogio mecânico e programado. Ela precisa estar completamente bem emocionalmente para que a relação tenha a sua participação efetiva. As ansiedades provocadas pelos filhos, por um marido alheio e insensível, pela solidão do dia a dia dentro de casa e as pressões financeiras, criam barreiras emocionais terríveis na relação sexual. Depois de anos de opressão psicológica, abuso, silêncio, amargura e tirania, a frigidez pode tornar-se crônica.

O tempo também é um fator de diferenciamento entre homem e mulher. Para o homem, a relação se inicia imediatamente. O tempo é agora! Para a mulher, a relação que vai acontecer à noite se inicia pela manhã. A relação sexual da mulher não começa quando ela vai para a cama. Outro fator do tempo é que a mulher demora bem mais para chegar ao clímax sexual do que o homem. O homem precisa apenas de dois minutos, enquanto ela necessita de vinte a trinta minutos.

Na mulher, a preocupação ainda se manifesta de forma diferente. A mãe quer saber do bem estar dos filhos. Ao telefonar ou questionar ela diz: “Vocês estão bem, almoçaram direito ou comeram sanduíches; estão se cuidando, têm dinheiro?” O pai, por sua vez, não se preocupa se os filhos “estão bem”; sua preocupação é se os filhos estão prontos para a vida. “Vocês pagaram as contas, tiraram boas notas na escola, estão trabalhando ou dormindo o dia inteiro?” Estas, comumente, são as perguntas do pai, muito mais preocupado em fazer dos filhos “homens”, do que saber se eles estão se sentindo felizes.

Muitas são as diferenças entre homem e mulher; ao mencionar algumas delas, este livro tem como objetivo, abrir um novo rumo na importante arte do diálogo. Problemas podem ser evitados e resolvidos simplesmente conhecendo estas diferenças. Assim, cobranças serão abandonadas pelo entendimento das razões que fazem de cada pessoa agir como age. Na maioria das vezes, elas não são movidas pela desconsideração ou o desejo gratuito de ferir, mas sim pelas diferenças que existem em cada pessoa. O diálogo e compreensão dão início a um amor maduro, que cresce sobre sólidas e saudáveis bases. Como resultado acontece um profundo entendimento, que abrirá as portas para uma entrega sem reservas, experimentando a beleza, alegria e crescente felicidade do sexo sem pecado.

COMO LIDAR COM O CÔNJUGE PECADOR.

Temos percebido que precisamos mais do que saber o que é pecado, O que é conflito, o que é isso ou aquilo.

Precisamos saber "como ?”. Como resolver um conflito, como tratar com as imperfeições do outro, como se relacionar com o pecador, o que fazer diante de determinadas situações.É disso que precisamos.

Na vida conjugal, imagino que devo saber que estou casado com um pecador, um imperfeito, que a qualquer momento pode falhar e se isso acontecer devo estar preparado para administrar a questão.

Quando acontecer um fato ruim, um pecado praticado pelo cônjuge, a primeira coisa que o ofendido deve fazer é cuidar dos seus próprios sentimentos, e não se permitir ficar magoado além daquilo que seria o razoável e não guardar ressentimentos. Não que tenha que se tornar insensível, uma pessoa de aço, mas alguém que não se surpreende com o erro e que de antemão está decidido a perdoar.Busque olhar o outro com empatia, busque entender, inclusive verificar se não tem também culpa no ocorrido.

Feito isso, temos duas frentes para lidar com o caso concreto, quando o cônjuge manifesta a sua humanidade e erra conosco.

1)-Tratar com o pecador
2)-Tratar com o pecado.

É importante saber diferenciar o pecador do seu pecado.

Com o pecador é preciso fazer aquilo que a Bíblia recomenda, "antes sede uns para com os outros, benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como Deus também os perdoou em Cristo" (Ef. 4:32).

O perdão deve ser liberado de imediato, ainda que o coração esteja ferido, ainda que sinta as dores da traição, da desconsideração recebida.

Eu sei que é mais fácil falar do que fazer, mas o perdão é um imperativo para que haja libertação na alma dos dois.

Caso contrário serâo dois prisioneiros de alma, gerando em si mesmos doenças emocionais e físicas.

Alguém disse que "perdoar é permitir que o outro entre de novo na história da nossa vida", e a mim me parece que é isso mesmo.

É possibilitar um recomeço, é dar uma nova chance. Há pessoas que se tornaram maravilhosas depois de uma segunda chance, não tornam mais àquele pecado. Há outros que poderiam ter sua vida mudada, mas não houve perdão e não puderam experimentar um recomeço.

Uma linha de raciocínio que ajuda neste processo é lembrar-se que também somos imperfeitos e que quando erramos sempre desejamos que o outro use de benevolência e graça para conosco.

Já quando o outro é o pecador a tendência é de desejarmos que seja usado de justiça contra ele, queremos que ele morra, que Deus "pese" sua mão contra ele.Mas esse sentimento não é o melhor, não é racional, é emocional.Veja aí a nossa imperfeição.

Conforme nos ensina a Palavra, quando alguém usa de misericórdia para com o outro, pode-se esperar que Deus ou alguém use de compaixão para com ele.

Se não uso de misericórdia e graça para com o outro, não tenho do direito de esperar por esse benefício.

Alguém disse que “Devo pegar leve com o pecador e ser duro com o pecado."

O pecador deve ser levado a entender a malignidade do ato praticado. Deve ficar ciente do poder de destruição daquele pecado, o quanto ele fere e nos magoa.Deve chegar a uma decisão íntima de fazer de tudo para que não mais ocorra.

Importante é que ele saiba o tamanho do mal que praticou, o que provocou no coração do outro, quais são os sentimentos do outro, caso o erro seja grave.

Ao invés de ficar bravo, discutir, gritar e se desesperar, o que é mais interessante é levar a pessoa faltosa a uma posição de arrependimento, e nisso é bom lembrar o que a Bíblia diz em Rm 2.4 que diz que "a bondade de Deus é que nos leva ao arrependimento."

A bondade com o pecador e a seriedade com o pecado dele é que pode levar a um bom termo.

O ofendido deve se certificar do arrependimento do outro, esperar pelo pedido de perdão e promessa de não mais praticar tal erro.

Vá pelos princípios de Deus, veja como Ele trata aqueles que O ofendem, esse é o caminho.Agora, com desespero, gritos, ofensas, ameaças, não se chega lá.

E quando o pecador não admite o erro e não aceita imposição de limites, aí é o caso do ofendido impor limites não para o outro, mas para si mesmo, do tipo: “Se acontecer de novo, a minha decisão será essa”, avisar com antecedência ao infrator dessa postura, e se acontecer, fazer o que prometeu.

Nesse caso, é sempre oportuno lembrar que deve haver uma dosagem equilibrada com relação à falta. Você não pode por um motivo menor estabelecer que se acontecer vai se separar,por exemplo, porque aí a dosagem foi muito forte e você não será capaz de cumprir.

Vamos dar um exemplo da mulher perdulária ( gastadeira), é o caso do marido estabelecer que se acontecer de novo, irá cancelar cartões, tomar o talão de cheque, encerrar contas, enfim, dizer e fazer o que diz se porventura ocorrer de novo.

Trate dos problemas de maneira específica, se é pornografia, trata da pornografia, não alongue a lista de pecados e falta cometidas.Trate de um problema por vez.

Exija mudança, deixe claro que o ama, mostre também que está sujeito a errar, mas mudança de atitude é imprescindível.

Um dos pecados modernos que mais estão gerando conflitos e provocando separações é o mau uso da internet.

Parece que a história é quase sempre assim, ele fica na internet até tarde da noite, ela não sabe o que ele está fazendo. O computador fica no escritório, ou em lugar de pouco acesso. Ela não tem o curiosidade e a precaução de averiguar nada, simplesmente se omite e deixa acontecer. E quando se dá conta descobre que ele está loucamente apaixonado por alguém que conheceu através da internet.O mesmo vale para as esposas, sem excluir nem mesmo os evangélicos.

Li recentemente um estudo sobre o impacto da internet na família e ali dizia que 60% das pessoas que manteem diálogo via MSN, já trataram de intimidades e que 14% desses relacionamentos acabam num encontro sexual.Me perdoe por não dar o fonte pois realmente não me lembro, porém, sejam verdadeiros ou não os índices apontados, há um enorme fundo de razão.

Não são poucos os casos de pedidos de aconselhamentos em virtudes de pecados sexuais nascidos através da internet.

Jesus disse que devemos primeiramente vigiar e depois orar, disse também que sejamos simplices como as pombas, mas astutos como a serpente. Ele está dizendo que sejamos que devemos acreditar nas pessoas, porém não com inocência excessiva.Por outro lado também, não é para viver uma vida investigando o cônjuge, vendo coisas aonde elas não existem.

E como é de se esperar, esse post não esgota o assunto, é apenas uma reflexão.

Um forte abraço, no amor de Jesus.
Pr Ismael e Pra Cleire.

Dicas de livros evangélicos: Família, Educação de Filhos.





Maiores informações visite o blog da autora: http://alexaguerra.blogspot.com/
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