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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Relato de um viciado em sexo.

Aqui o relato de alguém que luta contra o vício sexual e resolveu deixar registrado sua experiência para servir de ajuda para outros irmãos.


Vício sexual – Qual a causa?
O vício sexual raramente é causado por apenas um fator, mas provavelmente por várias condições que surgiram com o tempo. Em meu próprio caso, eu fui exposto a pornografia quando era muito jovem, e muitas vezes fugia ao mundo de fantasia de pornografia e masturbação, ao invés de arriscar rejeição de garotas de verdade. Eu continuei com o meu hábito mesmo depois de casar, causando uma grande divisão entre eu e minha esposa que acabou em divórcio. O vício sexual foi parte de minha vida por mais de 30 anos sem eu nem perceber. Para algumas pessoas, as causas de vício sexual podem incluir experiências traumáticas em sua infância, como abuso físico e sexual, abandono e trauma emocional. Quaisquer que sejam as causas, a raiz é a mesma: o pecado. Até aprendermos a superar o vício, continuaremos a fracassar.
Vício sexual – Qual o problema, não é apenas sexo?
Um dos problemas mais sérios com o vício sexual é a forma em que afeta os relacionamentos. Como mencionei acima, eu levei meu vício sexual ao casamento e acabei estragando o meu relacionamento com minha esposa. Quando começamos a ter filhos, seu desejo sexual diminuiu ainda mais como resultado do estresse de ter que cuidar de crianças pequenas. Encontrei-me satisfazendo a mim mesmo muito mais do que ela me satisfazia. Intimidade em um casamento é uma combinação dos aspectos físicos, emocionais e espirituais do relacionamento. Infelizmente, quando um aspecto começa a desmoronar, os outros tendem a sofrer também. Quando comecei a satisfazer a mim mesmo fisicamente, não demorou muito para que eu também começasse a satisfazer a mim mesmo nas áreas emocionais e espirituais. Quando deixei de depender de minha esposa pelas minhas necessidades emocionais, eu também deixei de satisfazer às suas necessidades. O resultado foi separação e divórcio depois de 13 anos de casamento e três filhos juntos. Isso não é incomum, pois o vício sexual, em sua natureza, é extremamente egoísta. O viciado torna-se obcecado em satisfazer suas próprias necessidades às custas dos que estão ao seu redor. Além disso, egoísmo em qualquer forma é prejudicial ao relacionamento conjugal.

O outro problema com o vício sexual é sua natureza progressiva. Apesar de propagandas de roupas íntimas e filmes para maiores de 18 anos serem excitantes ao adolescente, essa excitação não continua com o viciado. A necessidade por mais e mais estímulo leva à pornografia, filmes e sites de internet pesados e explícitos, eventualmente realizando as fantasias imaginadas. A primeira consequência dessa atuação é que a esposa deixa de ser aquela pessoa especial que merece respeito e honra. Ao invés, ela torna-se um objeto de gratificação sexual. Eventualmente, isso também se torna mundano, e o viciado procura por mais emoções de natureza cada vez mas ilícita.
Vício sexual – Como posso saber se estou viciado?
Questionário do vício sexual: responda as perguntas a seguir sobre si mesmo e seja completamente honesto:
• Você se masturba frequentemente, ou percebe que a frequência está aumentando?
• Você frequenta sites de internet de pornografia, ou clubes noturnos?
• Você sente a tentação de visitar sites pornográficos toda vez que está navegando a internet, mesmo quando essa não era sua intenção original?
• Você precisa olhar para pornografia antes de ter relações sexuais com sua esposa?
• Você já teve um romance fora do casamento?
Se você respondeu sim a pelo menos uma dessas perguntas, isso pode indicar o início de um vício sexual. Por favor também responda as perguntas a seguir:
• Você se masturba pelo menos três vezes por dia?
• Você já teve vários romances fora do casamento?
• Você usa os serviços de prostitutas?
• Você participa de atividade sexual pela qual você poderia ser preso?
• Você já tentou parar algum dos comportamentos do primeiro grupo de perguntas e percebe que você não pode parar por muito tempo?
• Você tem uma parte de sua vida sexual que é um segredo de todas as pessoas que são próximas a você?
Se você respondeu sim a pelo menos uma das perguntas acima, então você provavelmente está viciado em sexo. A boa notícia é que há assistência disponível para ajudá-lo a se libertar da escravidão a esse vício.
Vício sexual – OK, sou viciado, e agora?

Com o vício sexual, a coisa mais importante é buscar ajuda. Isso é algo para ser levado muito a sério. O vício sexual tende a ser feito em segredo, ou com uma série de parceiros anônimos com quem você não tem qualquer vínculo emocional. Há grande medo e vergonha em deixar alguém saber o que está realmente dentro de você. Esse foi o meu caso. Eu sabia que tinha um problema, e demorou dois anos para que buscasse ajuda. Durante esse tempo, eu tentei várias vezes parar com minhas próprias forças, mas fracassei em todas as minhas tentativas. Eu nunca conseguia passar mais de uma semana sem ver pornografia ou sem me masturbar. Eu posso dizer que até agora, no momento em que escrevo este artigo, eu tenho passado 21 meses de atividade sexual saudável (nenhuma forma de sexo comigo mesmo ou qualquer outra pessoa além de minha esposa).

Viciado em pornografia.

Texto extraído do site http://www.sexxxchurch.com.br/, site cristão, especializado em questões sexuais. Deixo aqui minha sugestão para quem sofre com vicios sexuais, pornografia, masturbação etc., façam visita no referido site. Eles disponibilizam um programa para o seu computador que vai te ajudar a vencer a pornografia via internet.
As últimas brasas da fogueira já estavam quase apagadas. As etiquetas nas garrafas estavam danificadas, depois de dias expostas ao sol. Os que haviam acampado perto de minha barraca já estavam longe há algum tempo. Meu amigo e eu pegamos as coisas que estavam para trás. Ficou apenas um CD de hip-hop. Tínhamos algumas malas e garrafas vazias. Além de uma revista.
Sua capa estava molhada e irreconhecível. Eu a abri com um pedaço de pau. Havia orvalho naquele dia e as páginas da revista também estavam molhadas. Naquele momento eu vi uma mulher. Ela estava com seus seios descobertos.

Desde meus sete anos tenho fugido. Quero dizer, meninas eram “problemáticas”. Elas eram indesejáveis. Tinham alguma coisa que desejávamos, mas não sabíamos dizer o que, já que nunca as alcançávamos. Eu ainda me lembro daquela cena. Eu estava ao mesmo tempo empolgado e receoso. Eu não conseguia entender a razão, mas sabia que ninguém deveria me ver olhando aquela revista.
De uma coisa eu sabia: eu queria mais.
Alguns anos depois eu tive minha chance. Dessa vez eu não fugi. Eu tinha treze anos e estava na casa do meu amigo Tyler (nome fictício). Ele era meu único amigo com acesso à internet. Quase todos os dias nós jogávamos no computador por horas.
Certo dia, eu cliquei em um ícone que pensei ser um jogo; tudo mudou em nossa vida. Não era um jogo, mas um vídeo. Nossa primeira reação foi cair na gargalhada com as lentas imagens daquelas mulheres. Era uma gargalhada do tipo “desligue isso; é tão ridículo”. Contudo, nós não desligamos. Assistimos ao vídeo e, então, eu fui para casa.
Tyler continuou procurando por vídeos daquela natureza e me mostrou o que havia encontrado. Dessa vez, eu não fugi. Não queria continuar olhando, mas eu continuei. Estava hipnotizado.
Com o tempo, ficar olhando, juntos, aquela nudez na internet causava-nos estranheza e desconforto. Por isso, Tyler e eu preferimos nos dedicar ao pornô solo. Tyler continuou a fazer download de tudo o que podia. Dos vídeos mais leves aos mais pesados. Eu, àquela altura, estava dividido entre o prazer de ver aquelas cenas e a culpa que carregava dentro de mim pelo que estava a fazer. Em alguns dias eu estava forte, e resistia. Em outros, eu parecia um viciado em pornô, desesperado para achar uma imagem. Apesar disso, eu nunca comprei ou fiz download de um filme pornô. Era um garoto nascido na igreja, em uma cidade pequena. Todos me reconheceriam se descobrissem quem estava comprando aqueles vídeos. Além disso, eu não tinha computador em casa. Ao invés de comprar pornô, eu comecei a roubá-los.

Eu vasculhava as casas de meus amigos para ver se os pais deles tinham alguma revista Playboy. Quando não achava, as roubava de lojas de conveniência. Não muitas; apenas três ou quatro em alguns anos. De qualquer jeito, eu fiz.
Página por página eu ficava imaginando se aquilo poderia ser real para mim. Sei que é constrangedor dizer isso, mas aquelas mulheres pareciam me fazer sentir amado. Meus olhos desejavam aqueles corpos e faziam sentir-me um homem. Por um momento, eu me senti amado, desejado.
Eu me sentia perto de alguém, e não me incomodava o fato de aquele alguém não ser real. Para mim era muito real.
Entretanto, aqueles momentos de plenitude passavam. Sempre. O prazer fracassava. Em pouco tempo eu era tomado por um sentimento de remorso e culpa. Sentia-me a milhões de quilômetros da bondade e a bilhões de anos luz de Deus. Eu sempre pensava naquela primeira foto de mulher pelada que eu vi, na minha infância. Achava que Deus estava com um bastão em sua mão, me punindo à distância e me mostrando que não tínhamos nada em comum.
Sabia que aquilo não era verdade. Eu era um cristão. Sabia que Deus me via perfeito e amável, assim como via seu próprio Filho. Conhecia todas aquelas coisas. Amor. Graça. Perdão.
Contudo, eu não experimentava tais coisas em minha vida. Pior! Eu crescia cada vez mais frustrado comigo mesmo. Eu havia prometido para mim mesmo que eu não me incomodaria mais com aquilo, só para repetir meus erros.
Tyler não estava nada melhor. Ele começou a achar impossível crer em um Deus que o impediria de assistir seus vídeos pornôs. Sem Deus em sua mente, ele se convenceu de que pornô era apenas diversão. De que forma uma diversão pode machucar alguém? Tendo decidido que pornografia não é ruim, ele decidiu que aquilo seria algo útil para sua vida. Ele fez uma assinatura da revista Playboy e começou a comprar todos os seus vídeos.
Perceber o que estava acontecendo com o Tyler foi uma forma de me despertar. Eu sabia que estava fadado ao mesmo destino. Por isso, pedi ajuda. Certo dia, estava conversando com um amigo que é um bom cristão. Sem vergonha, disse tudo o que estava acontecendo a ele. Disse que se pudesse assistir a um filme pornô de graça, sem ser acusado por minha consciência, eu o faria. Pedi ajuda a ele e nós oramos juntos.
Para minha surpresa, meu amigo me disse que tinha o mesmo problema. Na verdade, a maioria dos meus amigos tinha. Pedimos a uma pessoa mais velha de nossa igreja para se encontrar conosco uma vez por semana e nos ajudar. Aquele homem não tinha nenhuma sabedoria mágica ou força sobrenatural para nos ajudar contra a pornografia. Contudo, ele nos ouviu, aconselhou e orou conosco. Ele se tornou um cuidadoso mentor para todos nós. A primeira coisa que ele nos mostrou foi que não estávamos sozinhos naquilo, não éramos os únicos a enfrentar aquele problema e tampouco éramos loucos.
Quando me encontrei com meu grupo, vi que minha vida precisava mudar. Muitas daquelas mudanças ainda se aplicam em minha realidade hoje. Primeira lição: Corra! “Voe”, dizia nosso mentor. “Alcoólatras devem atravessar a rua para fugir de uma garrafa de bebida”. Em meu caso, isso significa que não posso entrar sozinho em uma banca de jornal, ou usar sozinho um computador sem filtros de internet.
Preciso limitar as oportunidades que dou para a tentação. Tenho que criar um espaço que me distancie da pornografia. Não posso ter catálogos em minha casa. Não posso me dar o direito de assistir TV sozinho. Mesmo com filtros na internet, não uso o computador se não tiver outra pessoa em casa. Essas restrições me aborrecem algumas vezes. Todavia, elas me ajudam demais.

A segunda coisa que aprendi foi a perguntar: Como posso aprofundar meu desejo por Deus e esquecer-me dessas coisas que me fazem pecar? Alguém me disse, certa vez, que há dois cachorros no quintal do meu coração. Um cachorro cava egoísmo, pecado e prazer. O outro cachorro cava justiça, misericórdia, paz e obediência a Deus. Quando acordo todas as manhãs, escolho qual cachorro pretendo alimentar. O que eu alimento cresce até o outro não poder mais ser visto.
Preciso alimentar o cachorro correto. Faço isso quando cultivo relacionamentos honestos com cristãos. Tenho um amigo com quem converso de forma particular diariamente. Falamos abertamente sobre sexo, pecado e tudo o que nos leva a pecar. Juntos, nós buscamos formas de evitar o pecado. Nós oramos, choramos, nos ensinamos, nos deixamos aprender.
Eu também alimento o cachorro correto ao estudar a Bíblia em grupo. Não apenas a leio. Escrevo o que aprendi e o que desejo fazer com aquilo. Passo um tempo em silêncio, esperando para ver o que Deus falará comigo. Eu oro, adoro, sirvo outras pessoas.
Na maior parte das vezes, o cachorro bom prevalece. Aquele terrível monstro está tão sufocado agora que nem o vejo com tanta frequência. Contudo, de vez em quando ele aparece. Começa a latir e logo me vejo na direção errada. Ele late muito alto, quando não tomo cuidado em resistir às tentações. Então eu fujo. O deixo esquecido, ignorado.
Além disso, eu oro: “Deus, me ajude a fazer hoje o que é certo. Ajude o Tyler também. Livra-nos da pornografia e leve-nos próximos da perfeição. Faça-nos amar mais ao Senhor do que a nós mesmos e nos cerque com pessoas que nos façam lembrar que tu nos amas mesmo quando erramos. Cerque-nos com amigos e nos dê uma igreja que nos ajude a viver em santidade. Mate o cão mau e alimente o bom. Amém!”
Cantor e compositor, o último álbum de Shaun Groves, “White Flag” (Rocketown), foi baseado em como cada ensinamento de Cristo no Sermão do Monte (Mt 5) ajudou Shaun em sua vida.
Copyright © 2008 por Christianity Today International (Traduzido por Daniel Leite Guanaes)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Você e as promessas de Deus para seus filhos

Sl 2:12 -Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando, em breve, se inflamar a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.

Todo domingo eu trago para nossa comunidade uma palavra sobre a família, e a cada domingo, Deus tem me dado entendimento de algumas coisas que os pais devam fazer para que seus filhos sejam verdadeiramente benditos do Senhor.

Sei que Deus ainda acredita no casal para a salvação dos filhos.Ele conta com o pai e mãe para que a sua vontade se cumpra.E hoje  falei com meus irmãos sobre o Sl 2:12 "Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando, em breve, se inflamar a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam."

Quando nossos pequenos nascem, passamos bons momentos tocando neles, fazendo carinho, beijando, e eles ali , na sua dependência se sentem amados e protegidos no colo da mãe ou do pai, há uma confiança absoluta, eles ficam em paz, tranquilos, não há temor, pois sentem a presença e o calor daqueles que os querem bem.
À medida que o tempo passa e vem chegando os dias da adolescência, eles começam a ganhar asas e com isso aumenta a sua independência, a companhia dos pais começa a ser trocada pela dos amigos e surge distanciamento natural entre pais e filhos, o que não é ruim , faz parte do processo de amadurecimento.
Porém, em alguns casos , tal distanciamento vai um pouco longe demais e os pais não se dão conta de que já não abraçam os filhos como antes, agora não passam tempo um na presença do outro, é como se eles não precisassem mais.
Em virtude desta dinâmica, surgem fatos novos na vida do filho que o pai só fica sabendo quando encontra os amigos dele e ali são reveladas algumas coisas . Há notícias boas como a primeira namorada , um destaque numa modalidade esportiva, um talento que desabrochou, mas pode vir também coisas ruins como um vício sendo adquirido, uma companhia perigosa, um comportamento inadequado, entre tantas coisas que podem acontecer.
Eu acredito que é sobre isso que o texto está falando, esse cuidado por parte dos pais neste momento especial da vida dos filhos para que eles não cometam erros sérios demais.
Vocês devem ter visto Programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo, numa reportagem onde conta a história de uma menina linda, de classe média, que se apaixonou por um marginal e orquestrou o roubo da própria mãe. Olha, não basta dar brinquedos, é preciso brincar juntos,não basta dar boa vida, é preciso desfrutar juntos da vida.

Os adolescentes sentem falta da presença, do afeto, do carinho, da ternura que tinham antes , ainda que busquem um certo distanciamento. Eles estão cortando o cordão umbilical, mas o colo dos pais ainda faz falta, os carinhos agora são escassos ou inexistentes.

É um momento importante na vida deles, onde os pais devem conceder liberdade com restrições bem definidas, e quanto ao afeto e a demonstração de amor devem continuar a acontecer como antes, pois eles sempre irão precisar ter consigo a certeza de que são amados e pertencentes a família.

Então a Bíblia diz ao pais, que beijem seus filhos e acredito que ela não está dizendo simplesmente para você dar um beijo de vem em quando, mas sim, está falando para que sejam íntimos de seus filhos.Que estejam por perto, façam com que eles percebam que vocês estão ali, que saibam que continuam sendo amados.Conheçam seus anseios, suas necessidades e desafios,compartilhe com eles suas expectativas, dê a chance para que falem de si mesmo.Eles precisam adquirir confiança de que não serão ridicularizados ou desmerecidos por suas opiniões ou pensamentos, por isso, não seja crítico demais, não seja aquele que tem todas as respostas, deixe que eles percebam que vocês também tem inseguranças, temores e que isso faz parte do processo.

Nesta fase , é hora do pai ganhar um amigo se for um menino, uma companheira se for menina. Minha filha Gizele tem oito anos, e ela tem saído comigo, só nós dois, a gente viaja junto para as igrejas onde vamos pregar, sobe comigo no púlpito e eu a apresento como minha companheira de missão, digo que ela a "missionária" , e ela se sente bem, fica feliz.
Veja que não é só beijar, é mais do que isso, é estar íntimo, ser um coração com o filho, conforme diz o texto bíblico: "E eu lhes darei um só coração, um só caminho, para que temam todos os dias de suas vidas, para o seu bem e o bem de seus filhos"( Jr 32.39).
Voltando ao Salmo 2 , ali diz que você deve beijar o filho para que ele não se ire , não se revolte. Quando é que os filhos se revoltam,? Quando não são valorizados, quando são abandonados emocionalmente, quando não são ouvidos ou não são compreendidos, quando não têm a chance de falar de seus sonhos sem medo de serem rejeitados.

A rebelião juvenil é uma possíbilidade, não deve ser tratada como uma certeza, depende muito de vocês pais.

Sabe queridos, os pais , em geral, são marinheiros de primeira viagem, poucos deles são experimentados na arte de tratar com filhos adolescentes, salvo quando é alguém que está construindo uma nova família ou algo assim, e tem coisas que eles, pais, precisam saber, tem princípios que devem ser colocados em prática para o bem deles e o de seus filhos.

Na parte b do versículo, fala em confiança em Deus. Os pais precisam crer nas promessas de Deus para os filhos , é preciso confiar que eles vão sobreviver as tempestades da adolescências e serão lá frente "frechas" que foram lançadas e que acertarão o alvo. Deus tem visão de família, Ele não se esquece de nossos filhos, veja o que Ele diz, o que sugiro que você creia:


Dt 30:5-6: "E o Senhor, teu Deus, te trará à terra que os teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem, e te multiplicará mais do que aos teus pais. E o Senhor, teu Deus, circuncidará o teu coração, e o coração da tua semente; para amares ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, para que vivas".

 
Vejo Deus falando aqui que haverá bençãos para nossos filhos, maiores do que aquelas que Ele derramou sobre nós. Eu acredito nisso, acredito que meus filhos serão maiores e melhores do aquilo que sou.
Tenho fé que dentre nossos filhos, Deus levantará servos e servas, profetas, pregadores, doutores, homens públicos, gerentes, empresários, bons pais, boas mães, enfim, gente boa de Deus.
Ele fala também que fará uma marca no coração dos nossos filhos para que eles O amem com intensidade, isso é promessa para quem é de Deus, e nós somos Dele.
Pode ser que você não esteja vendo nada disso nos teus filhos, mas mesmo assim creia, pois Deus vê os teus filhos depois da curva, além da esquina. Ele sabe o amanhã, Ele tem compromisso com Ele mesmo. Jesus disse que bem aventurados são aqueles que não viram, mas creram, então creia no amanhã de teus filhos, beije-os agora. A adolescência não precisa ser aborrecência, talves eles só precisem de mais um beijo seu.
Um abraço, seja feliz com tua família.
Pr Ismael e Pra Cleire.
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