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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Depois do inverno, vem a primavera no seu casamento


27/08/2008 - 08:36 por Gary Chapman

É preciso ter esperança diante das fases difíceis do casamento.
Por Gary Chapman“É desencorajador” – disse Marc, sobre seus 24 anos de casamento. – “Discordamos de tudo. Somos ambos inflexíveis, o que criou conflitos e frieza em nosso relacionamento”. A esposa Marsha diz: “Ao longo dos anos, ambos acumulamos ressentimentos. Há mais investimento da minha parte do que da parte dele. Ele é tão crítico. Dificilmente passamos algum tempo juntos e raramente nos tocamos ou trocamos elogios”. Enquanto muitas pessoas gostam e sonham em ver neve no inverno, nenhum casal gosta do inverno do casamento. Casamentos no inverno, como o de Marc e Marsha, são caracterizados pela frieza, dureza e amargura. Os sonhos da primavera estão cobertos com camadas de gelo e a previsão do tempo alerta para mais chuvas congelantes.O que leva um casal ao inverno? Em uma palavra: rigidez – a falta de vontade de considerar a perspectiva da outra pessoa e trabalhar em direção a uma solução significativa. Todos os casais enfrentam dificuldades e têm diferenças. Casais que fracassam em negociar essas diferenças tornam seus casamentos frios. Quando um ou ambos insistem que “deve ser do meu jeito ou de jeito nenhum”, eles entram no inverno.No inverno, atitudes se tornam negativas. Sarah e Will estão casados há 19 anos. Ela me disse: “Tentei trabalhar em nosso casamento, mas aparentemente ele interpretou tudo que sugeri como algo incômodo. Nada funcionou. Então eu me desliguei. Não ligo para suas necessidades, a esta altura da situação. Estou esperando que ele faça algum esforço e coloque um pouco de energia em nosso casamento”.“Sinto que nunca conseguiremos. O casamento sempre fica pior. Brigamos 24 horas por dia, sete dias por semana. Não podemos continuar assim, mas não sei o que fazer” – disse Will. No inverno percebemos os problemas como se fossem muito grandes e os nossos posicionamentos como se estivessem profundamente enraizados. Pensamos que a discórdia nunca será resolvida. Culpamos nosso cônjuge pelo declínio da relação. Derretendo o gelo no inverno - A maioria dos casais passa pelo inverno de tempos em tempos. Pode durar um mês ou trinta anos. Pode começar três meses após o casamento ou chegar apenas após as bodas de prata. Se o seu casamento está no inverno, você pode não enxergar esperança. Mas não desista. Assim como muitas pessoas não se deitam na neve e esperam a morte chegar, não há razão para aceitar passivamente a frieza de um casamento no inverno. Existe um caminho e ele começa com uma mudança de atitude. O inverno do casamento geralmente torna os casais desesperados o suficiente para sair de seu sofrimento silencioso e buscar a ajuda de um conselheiro, um pastor ou um amigo de confiança. Quem procura ajuda a encontra.Derreter o gelo de um casamento no inverno requer a coragem de admitir suas próprias falhas no passado, primeiro para Deus e depois para seu cônjuge. Desculpar-se e pedir perdão é o primeiro passo.O segundo passo é optar por uma atitude positiva. Peça a Deus que o ajude a olhar o potencial do seu casamento e não o que há de pior. Ao invés de crer que sua situação está perdida, creia no poder de Deus para transformá-lo e tocar também o coração de seu cônjuge. Você começará a sair do inverno quando pedir a Ele que seja um agente para auxiliar seu cônjuge a se tornar tudo o que Deus deseja que ele (ou ela) se torne. O terceiro passo é falar a linguagem do amor de seu cônjuge. Descubra o que faz com que seu cônjuge se sinta amado (sua maior pista seria o tema das reclamações dele [ou dela] ao longo dos anos). Peça a Deus que o ajude a amar seu cônjuge. A Bíblia diz: “O amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4.8).O quarto passo diz respeito a valorizar as diferenças. Elas nunca foram destinadas a ser divisões. Peça a Deus que lhe mostre como suas diferenças podem ser qualidades em seu relacionamento. Quando isso acontecer, saberá que a primavera está próxima.Caminhar no inverno pode não ser “divertido” ou “encorajador”, como andar de esqui ou escorregar pela neve das montanhas. Mas quando casais perseveram e dão passos positivos para melhorar seus casamentos, emergem mais fortes, mais comprometidos e mais aptos para trabalhar suas diferenças. Ao oferecer a paz, mesmo no meio da dor e da alienação, inúmeros casais descobriram a cura profunda e uma intimidade mais profunda ainda. Quando duas pessoas escolhem se amar novamente, o gelo é derretido no inverno do casamento e a água regará as sementes da primavera.Gary Chapman, Ph.D., é casado há mais de 45 anos com Karolyn. "Doctor Love" (ou Doutor Amor, como é conhecido nos EUA) já escreveu mais de 15 livros, sendo a grande maioria sobre relacionamento afetivo, o que faz de Chapman um dos maiores autores do mundo no gênero. Seu livro mais conhecido é As cinco linguagens do amor.

domingo, 26 de outubro de 2008

O CAMINHO MAIS RÁPIDO PARA O PERDÃO


08/09/2008 - 19:23 por Gary D. Chapman

O caminho mais rápido para o perdão
Você pode ter dificuldade para falar a linguagem do perdão de seu cônjuge. Pode ser que você não a tenha aprendido na infância. A notícia boa é que é possível aprender depois de adulto!
Por Gary D. Chapman

Eles estavam em meu gabinete quando a esposa falou:
'Eu o perdoaria, bastaria que ele pedisse perdão'.
Ele respondeu: 'Eu pedi'.
'Não pediu'.
'Falei para você que sentia muito', disse ele.
'Isso não é pedir perdão', argumentou ela.
Seus pedidos de desculpas têm caído no vazio? Os pedidos de perdão de seu cônjuge chegam ao seu coração e o motivam a perdoar? Ou você está casado com alguém que raramente pede perdão?
Ainda na infância aprendemos o que significa pedir perdão. Joãozinho empurra Maria na escada e a mãe dele ensina: 'Peça desculpas'. Ele, então, fala: 'Desculpa', mesmo sem achar que precisava ser desculpado. Já adulto, o conceito dele sobre perdão será, provavelmente, dizer: 'desculpa'. No entanto, Julie, esposa dele, aprendeu a dizer: 'Eu estava errada. Você pode me perdoar?'. Para ela, é isso que significa pedir perdão. Assim, quando o marido fala o que está acostumado a dizer, ela não entende como um pedido de perdão. Talvez ele tenha sido sincero, mas a sinceridade dele não a atingiu. Depois de dois anos de pesquisa, eu e a Dra. Jennifer Thomas descobrimos que as pessoas têm linguagens diferentes para pedir perdão. Alguém pode ser sincero no pedido e, mesmo assim, não ser entendido como sincero, porque usou a linguagem errada. Descobrimos cinco linguagens diferentes para pedir perdão.
• Expressando arrependimento: 'Sinto muito'. 'Sinto-me péssimo porque o que fiz lhe magoou tanto'. Essa linguagem se identifica com as emoções da parte ofendida.
• Aceitando a responsabilidade: 'Eu estava errado. Identifique seu erro e reconheça sua culpa. Eu não devia ter feito isso. Não há desculpa. O que fiz foi muito errado'.
• Fazendo a restituição: 'O que posso fazer para compensar meu erro? Como posso recompensá-lo? O que preciso fazer para você voltar a confiar em mim?'
• Arrependimento genuíno: 'Vou tentar não fazer isso de novo'. O arrependimento não inclui promessas radicais como: 'Prometo que, se você me perdoar, nunca mais vou fazer isso'. Entretanto, o arrependimento expressa o desejo de mudar o comportamento. 'Não quero que isso continue acontecendo. Ajude-me a pensar em formas de mudar meu modo de agir'.
• Pedindo perdão: 'Você pode, por favor, me perdoar?' Esta linguagem expressa humildade. 'Sei que não consigo restaurar sozinho nosso relacionamento. Vamos precisar que você seja misericordioso, mas meu desejo sincero é que você me perdoe e que nós possamos prosseguir com nosso relacionamento'.
Analisando a maioria dos pedidos de perdão, percebe-se que quem fala usa apenas uma ou duas das linguagens do perdão. Caso não forem as mesmas usadas pela pessoa ofendida, o pedido soará vazio. Ela pode decidir perdoar, mas continuará com dúvidas quanto à sua sinceridade. Ser sincero não é suficiente.
Para descobrir a linguagem que seu cônjuge mais usa, pergunte: 'Quando você pede a alguém, o que costuma dizer ou fazer? E quando alguém pede perdão a você, o que você gosta que a pessoa diga ou faça?'. As respostas a essas duas perguntas provavelmente revelarão a linguagem que ele costuma usar.
Um marido contou: 'Eu e minha esposa usamos linguagens diferentes. Eu expresso arrependimento. E basta que ela diga que está arrependida e que se sente mal por ter me magoado. Só preciso ouvir isso para ficar pronto para perdoar. Mas não é isso que minha esposa deseja ouvir em um pedido de perdão. Ela quer que eu me mostre disposto a fazer a restituição. Para ela, quando digo: 'Como posso lhe compensar pelo que fiz?' é que realmente pedi perdão. Dizer 'sinto muito' não é suficiente para ela. Aprender a falar a linguagem do perdão que ela utiliza fez com que o nosso relacionamento melhorasse muito'.

Algumas advertências
Advertência: Você pode ter dificuldade para falar a linguagem do perdão de seu cônjuge. Pode ser que você não a tenha aprendido na infância. A notícia boa é que é possível aprender depois de adulto! Aprender a falar a linguagem do perdão que seu cônjuge utiliza é um tempo bem investido. As barreiras emocionais serão removidas com mais rapidez e de forma mais profunda.
Advertência: Remova, dos pedidos de perdão, a palavra 'mas'. Dizer 'Sinto muito, mas se você não tivesse... eu não teria...' é negar o pedido de perdão. Você acaba jogando sobre o outro a culpa pelo seu comportamento errado. Agora, precisa pedir perdão de novo.
Uma senhora me perguntou: 'Faz 42 anos que peço perdão a meu marido com a linguagem errada. Você acha que devo mudar agora?'.
'Nunca é tarde demais para fazer o que é certo', sugeri.
Um mês depois ela me contou: 'Comecei a pedir perdão na linguagem que ele utiliza e posso dizer que faz diferença mesmo. Ele tem sorrido mais, e sinto-me mais próxima dele'.
'Valeu a pena se esforçar para aprender a falar uma nova linguagem do perdão?', perguntei.
'Com certeza', disse ela.
Nunca é tarde demais para aprender.
Eu gostaria que todos os casais tivessem essa mesma atitude.

Gary D. Chapman é terapeuta familiar nos EUA e autor de As cinco linguagens do amor (Ed. Mundo Cristão). é casado com Karolyn há 45 anos.

Copyright © 2008 por Christianity Today International

TRABALHANDO DEMAIS E...

16/09/2008 - 08:24 por Gary Smalley

Minha obsessão com o trabalho
Minha esposa considerava minha obsessão um problema. Reclamar não adiantou; então ela encontrou outro jeito de chamar minha atenção.
Por Gary Smalley

Logo que nos casamos, Norma fez uma descoberta bem desagradável: eu também era casado com a minha profissão. Passava muito tempo no escritório, inclusive à noite e nos fins de semana. Norma ficava sozinha tempo demais na luta com nossos três filhos, cuja energia parecia inesgotável.
Mesmo quando eu estava em casa, ficava pensando no trabalho e assim sobrava pouco tempo para nosso casamento. Com toda razão, Norma me questionava. Dizia que não podia contar comigo nem para cuidar dela nem para ajudar com as crianças. Mas, para mim, não passava de reclamação infundada, que eu ignorava - como fazem muitos homens!
Por isso, imagine qual não foi minha surpresa quando um dia cheguei em casa e notei uma atmosfera calma. Norma exibia uma expressão de paz, não a tensão de sempre. Em vez das esperadas reclamações, conversou tranqüilamente, demonstrando interesse no que tinha acontecido durante o meu dia.
Alguns dias se passaram e nossa casa continuava em paz. Perguntei a ela o que tinha acontecido.
“Cansei de brigar com você”, explicou ela. “Percebi que não estava acreditando que Deus ia cuidar de nosso casamento. Então, resolvi parar de reclamar e comecei a orar. Disse a Deus que gostaria que você passasse mais tempo em casa e me ajudasse a cuidar das crianças. Como ele conhece todas as minhas necessidades, sei que vai fazer todas as mudanças que julgar necessárias”.
Fui convencido na mesma hora. As palavras tranqüilas dela me fizeram olhar para dentro de mim e notar que minhas prioridades estavam erradas.
Um poder maior - Norma percebeu que não conseguiria mudar a situação. Precisava da ajuda de Deus. Então, em vez de reclamar comigo, começou a orar. A mudança imediata na atitude dela me fascinou, e pedi que ela me dissesse como tinha sido exatamente a oração.
Ela contou: “Eu orei: 'Senhor, sabes que quero ter um bom relacionamento com Gary, e que ele passe mais tempo em casa. Sabes também que não sou fisicamente forte. Estou muito cansada e acho que não vou conseguir sustentar muito tempo mais esse ritmo em que tenho vivido. Estou te pedindo essas coisas porque tu podes resolver tudo. E também podes tirar de mim a vontade de ter Gary em casa. Vou parar de brigar com ele e em vez disso peço que o transformes ou então atenda minhas necessidades de outra forma'”.
Norma deixou de buscar vida em mim e passou a buscar em Deus. Entendeu que eu não só não iria, mas também não podia lhe dar energia, então foi buscar a Fonte da vida.
Alguns podem pensar que Norma apenas disfarçou seu egoísmo quando pediu a Deus para me transformar e deixou de reclamar comigo. Discordo disso. Outros podem achar que eu estava errado - era quem precisava realmente de transformação. Concordo com isso. Mas Norma, por mais elevados que seus desejos fossem, não tinha capacidade para operar mudança em mim. Só Deus poderia fazer isso.
Aconselho as esposas a pedirem a Deus um bom relacionamento com o marido e vice-versa. Esse pedido não é egoísmo. O bom relacionamento não beneficia apenas quem ora, mas sim toda a família, a comunidade cristã e, por fim, a nação e o mundo. Além disso, glorifica ao Senhor, porque um casamento segundo a vontade de Deus é a imagem de nosso relacionamento com Jesus Cristo.
Quando temos o costume de buscar satisfação no mundo, não aprendemos a olhar para Deus como fonte da vida de um dia para outro. Eu e Norma levamos vários anos para olhar para o Senhor como reação natural. E de vez em quando, ainda nos pegamos recorrendo a alguém ou alguma coisa que não seja Deus.
Mas, quando buscamos de verdade nos ligar a Deus individualmente, liberamos em nosso casamento e nossa vida uma força poderosa. Norma me contou como se sentiu feliz ao parar de reclamar e começar a orar pedindo transformação. “Tenho mais energia”, disse ela, “e aproveito mais o tempo que passamos juntos. Isso nunca teria acontecido se eu tivesse continuado a tentar mudar a situação sozinha”.

Gary Smalley, Ph.D, fundou e dirige o Smalley Relationship Center (Centro de Relacionamentos Smalley - www.smalleyonline.com). Escreveu livros como: Entenda melhor seu temperamento (Mundo Cristão), Ela precisa saber (Mundo Cristão), A dádiva da bênção na família (United Press) e Decidindo amar (United Press), entre outras obras.

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MENTIRAS SOBRE SEXO NAS QUAIS ACREDITAMOS

23/10/2008 - 13:22 por Teri Looney

Corpos perfeitos = Sexo incrível Certo? Não, errado!

Esta e outras mentiras nas quais acreditamos.
A primeira vez em que ouvi falar do assunto, lembro-me da sensação desconfortável que tive: se falta tempero à sua vida amorosa, se ela lhe parece um tanto tediosa, mande as crianças para a casa de amigos, prepare um jantar à luz de velas e espere o “seu homem” na porta da frente enrolada apenas em saquinhos plástico (daqueles que se usa para congelar comida ou embrulhar sobras). Em primeiro lugar, saquinho plástico suficiente para “me embrulhar” sairia caro. Em segundo, será que eu realmente queria enviar ao meu marido a mensagem subliminar de que eu era uma espécie de “sobra”, que deveria ser embrulhada? E, por último, o que poderia acontecer comigo – embrulhada em todo esse plástico, caso chegasse muito perto das velas?
Depois de pensar cuidadosamente sobre o assunto, decidi deixar o saco plástico no lugar a que ele realmente pertence: a cozinha. E, em vez de toda essa bobagem, resolvi que em nossos momentos íntimos escolheria pensar em mim mesma como um presente de Deus para meu marido que viria em uma linda embalagem. Esta escolha nem sempre é a mais fácil. Nossa cultura mente sobre a dádiva da sexualidade com a qual Deus nos presenteou. Veja abaixo se algumas dessas mentiras estão roubando de você e de seu cônjuge a alegria que Deus planejou para experimentarem no seu maior momento de intimidade.

Mentira nº 1: Sexo é fazer apenas o que flui naturalmente.
Verdade: Manter um relacionamento sexual satisfatório exige esforço.

Informe-se sobre o seu corpo e o corpo do seu cônjuge. A biblioteca do seu bairro ou as livrarias próximas devem ter excelentes materiais sobre o funcionamento do corpo humano. Você pode ler, por exemplo, O conjugal – de Tim & Beverly LaHaye. Depois experimente o que parecer bom e interessante para você e seu parceiro.
Deixe claro o que lhe faz sentir desconfortável, e informe-se sobre a anatomia dele. Descubra onde ele gosta de ser tocado, e o que o deixa “aceso”. Compartilhe com ele o que deixa você “acesa”; e de que maneira os dois trabalhando em conjunto podem tornar a vida sexual ainda melhor.
Conheço uma sábia mulher que gastou horas de seu precioso tempo para identificar os vários dias de cada mês em que seu desejo sexual está mais alto. Uma vez identificados os dias, ela faz de tudo para garantir que seu marido e ela tenham oportunidades para encontros amorosos neste período especial. (Para a maioria das mulheres este período é em média de 12 a 16 dias após o seu ciclo menstrual, contando a partir do primeiro dia de fluxo). Esta será uma situação onde ambos sairão ganhando.

Mentira nº2: Corpo perfeito = Sexo incrível
Verdade: Corpos bonitos não garantem um relacionamento satisfatório.

Recentemente vi uma manchete de jornal que chamou minha atenção. Ela trazia a seguinte pergunta: “Por que estes homens traem as mulheres mais lindas de Hollywood”? Cuidar do nosso corpo físico é uma forma de honrar a Deus. Mas promover o culto a esse corpo não é adorar a Deus. Quando estamos obcecados com nossa aparência ou nos comparamos constantemente com algum “tipo ideal”, estamos brincando com o perigo. Uma dieta saudável e exercícios adequados nos manterão funcionando bem até o dia em que receberemos nossos novos corpos, glorificados, nos céus. Até lá, teremos que lidar com a imperfeição. Não permita que padrões impossíveis de nossa cultura enganem você e seu marido. Conceda a si mesma a liberdade de se alegrar com o corpo que Deus lhe deu.

Mentira nº 3: Intimidade emocional é melhor do que intimidade física.

Verdade: Ambas são igualmente importantes. Os homens, em geral, possuem uma grande necessidade de intimidade física, enquanto as mulheres requerem maior proximidade emocional. Porém, em um número cada vez maior de casamentos, está ocorrendo exatamente o oposto: as mulheres têm sentido maior necessidade sexual.

O propósito de Deus para as nossas diferenças é que elas nos completem e nos mantenham juntos, e não para que nos separem. “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1.27)
Esta afirmação bíblica confirma qualidades masculinas e femininas, e ambas espelham o caráter de Deus. Imagine um imã. Os pólos opostos se atraem enquanto os similares se repelem. Ambos os componentes, físico e emocional, são igualmente importantes para um casamento saudável. Por isso, da próxima vez que você for tentado a julgar severamente o seu cônjuge porque ele/ela não é sexualmente ou emocionalmente “igual a você”, lembre-se que Deus os criou diferentes um do outro, com um propósito – para que ambos cresçam e se aprimorem emocional, espiritual e fisicamente.

Mentira nº 4: Ninguém mais tem um problema como esse.
Verdade: É muito raro um casal que não tenha que lidar com desafios entre quatro paredes.

Alguns problemas podem ser temporários e se resolvem com o tempo, oração e paciência. Mas, para assuntos como abusos, infidelidade, uso de pornografia e outras distorções sexuais o auxílio de um terapeuta é imprescindível. Em termos físicos, o corpo humano é a criação mais complexa de Deus. Infelizmente, às vezes as coisas não funcionam como deveriam. Certos problemas ocorrem com maior freqüência à medida que envelhecemos. Não se envergonhe em conversar sobre problemas sexuais com o seu médico. Peça que lhe recomende um especialista caso ele mesmo não esteja preparado para ajudá-lo. O mais importante, todavia, é lembrar-se que você não está sozinho. Outras pessoas também estão passando pela mesma situação.

Mentira nº 5: O cônjuge cristão jamais deve dizer “não”.
Verdade: “Sim” não significa nada se não há opção de dizer “não”.

É o compromisso de amar um ao outro que nos desafia a dizer “sim” o máximo que pudermos. Mas descobri que também honro o meu cônjuge dependendo da maneira como digo “não”. “Amor, estou realmente cansada esta noite. Que tal dormirmos agora e colocarmos o despertador para meia hora mais cedo?” Ou “Este é um daqueles períodos difíceis do mês, mas tenho certeza que vou me sentir melhor em uns dois dias. O que acha de namorarmos no sábado?” Apenas certifique-se de que um “sim” adiado terminará em um “sim” concretizado. Para a maioria dos maridos, sexo é a maneira mais satisfatória de dar e receber amor. Quando digo “sim” ao meu marido, estou aceitando o seu amor e reafirmando o amor dele por mim.
Certamente, existem momentos em que dizer “sim” coloca as necessidades do meu cônjuge acima das minhas. Porém, este é o tipo de escolha que me coloca diretamente no meio da graça de Deus e da sua provisão.

Mentira nº 6: “Sexo Santo” significa usar sempre a “posição missionária”, (conhecida também como “papai e mamãe”).Verdade: A única “posição missionária” que já encontrei em minha Bíblia é um mapa que traça as rotas por onde o apóstolo Paulo seguiu em suas viagens missionárias.

O “Sexo Santo” é uma celebração. Algumas vezes é uma mútua declaração de amor. Em outras, uma explosão de intensa paixão. Qualquer que seja o caso, a lei do amor deve ser sempre aplicada; e esta lei não tolera qualquer comportamento que inflija dor, cause ferimentos, use medo ou humilhação para atingir a satisfação. Mas dentro das fronteiras do amor há liberdade para a criatividade entre marido e mulher. Você pode achar sugestões muito interessantes em um livro altamente confiável chamado Cântico dos Cânticos. Este livro está sempre disponível e é facilmente encontrado em sua Bíblia.

Mentira nº 7: Por causa do meu passado não mereço me alegrar com sexo.
Verdade: Todos nós já fizemos escolhas erradas em nossa vida, e cada um de nós também já sofreu pelas escolhas erradas de outras pessoas. Mas isso não significa que não temos o direito de ser felizes.

A graça e o perdão de Deus são maravilhosamente dispensados a cada um de nós através de Jesus; e nós o honramos cada vez que escolhemos receber a graça que ele nos oferece. Quando, na prática, aceitamos essa graça, podemos reparti-la livremente. Você se recorda da mulher que ungiu os pés de Jesus e depois os enxugou com os próprios cabelos (Lucas 7.36-38)? Ela tinha plena consciência da grande dádiva de perdão que havia recebido e estava expressando sua gratidão através de uma atitude de amor. Em razão do perdão de Deus e de sua imensa misericórdia, não podemos permitir que o passado roube o presente que Deus nos proporciona. A alegria proveniente da intimidade entre marido e mulher pode se tornar algo ainda mais doce e suave quando adotarmos verdadeiramente a prática de dar e receber perdão.
Pare apenas um minuto e pense na mais bonita embalagem em que você recebeu o melhor presente que já ganhou. Lembra-se de como arregalou os olhos e perdeu o fôlego por alguns instantes quando segurou o presente em suas mãos? Consegue se lembrar de como virou cuidadosamente o pacote para olhar todos os lados? Talvez você o tenha balançado suavemente tentando descobrir o que era; antes de desfazer o belo laço que adornava o embrulho e tirar o lindo papel que o envolvia. Lembra-se do que sentiu ao ver aquele maravilhoso presente que fora escolhido especialmente para você, por alguém que lhe conhecia intimamente? Você é o presente de Deus para o seu cônjuge. Não pense em jóias, roupas, carros esportivos, iates... Nada disso! Deus pagou pelo melhor presente que existe: você!

Teri Looney é oradora e escritora free-lancer e mora no Texas.

ANTES DE TUDO O CASAMENTO

12/08/2008 - 10:11 por Gary Chapman

Antes de tudo o casamento

Quando os filhos revelam problemas no casamento, então está na hora de fazer algumas mudanças.
Por Gary Chapman

“Pensei que ter um filho faria com que eu e meu marido nos aproximássemos e fôssemos felizes”, disse-me a mulher. “Mas, depois que o nenê nasceu, nosso casamento desmoronou. Meu marido não entende por que estou sempre tão cansada. Reclama porque não faço mais tortas de cereja. Parece que estou atolada em fraldas e vômito, e ele resmungando por causa de tortas de cereja!”
Muitas mães de recém-nascidos sentem-se isoladas, sobrecarregadas e rejeitadas ou desprezadas pelo marido. Enquanto isso, muitos pais sentem-se deixados de lado, rejeitados e sem importância. Acabam ressentidos não contra o bebê, mas contra a atenção que a esposa dá ao bebê: “Ela nunca tem tempo para mim. É tudo sempre para o bebê”.

Qual o motivo dos conflitos?

Quando o filho chega ao casamento, surgem conflitos em potencial. Uma criança acarreta mais trabalho. Para quem? A mãe ou o pai? Mais trabalho implica em mais tempo. De quem? Da mãe ou do pai? Mais trabalho significa mais energia. De quem? Um filho requer mais dinheiro. Que dinheiro? Aquele que usávamos para restaurantes e diversão?
Pesquisas mostram que a mãe sente o impacto no casamento com mais força nos primeiros seis meses do bebê, quando tenta se ajustar às maiores exigências de tempo e energia. O marido, por sua vez, sente os efeitos com mais força de seis meses a um ano e meio depois do nascimento. Nessa fase, ele sente que a esposa está mais crítica, o apóia menos e se afasta sexualmente.
O fato é que criar filhos é um empreendimento conjunto que requer comunicação, entendimento, amor e disposição para se comprometer. Casais que não desenvolveram essas atitudes e habilidades antes da chegada do bebê não as encontrarão automaticamente na hora que o filho nascer. Nunca pense que um bebê vai criar um bom casamento. Isso não é responsabilidade da criança. E ela também não cria problemas, mas pode revelá-los.
Em minha experiência, as questões que geram mais conflitos entre marido e esposa - em qualquer estágio da vida - são: divisão do trabalho, falta de tempo para o casal, relacionamento sexual deficiente, controle do dinheiro, necessidade de tempo sozinho, relacionamento com os sogros e diferença nas estratégias para criar filhos. Como um casal pode se identificar e crescer nessas áreas de dificuldade?

Abordagem positiva

1. Faça do casamento a prioridade. A maioria das pessoas reconhece que um dos maiores presentes que pode dar aos filhos é um casamento forte e cheio de amor. Então, não há motivo para não decidir colocar o casamento em primeiro lugar.
2. Compartilhe sua decisão com seu cônjuge. Talvez ele se una a você, adotando a idéia de fazer do casamento uma prioridade. Provavelmente, está tão aborrecido com a situação presente quanto você.
3. Faça, você sozinho, uma lista do que gostava mais antes do nascimento dos filhos. Mostrem as listas um para o outro e retomem alguns dos momentos de que mais gostavam naquela fase do casamento.

4. Relacione cinco elementos que você pensa que melhorariam seu casamento agora. Avalie a lista, classificando cada item como realista, irreal ou talvez. Mostrem a lista um ao outro. Vejam se concordam em pelo menos um ponto para colocarem em prática nesta semana.
5. Uma ou duas semanas depois, releia a lista de áreas de conflito e marque a que tem incomodado mais. Depois, relacione a segunda e a terceira. Façam isso separadamente. Em seguida, mostrem as listas um para o outro. Tomem a área número um em cada lista e conversem sobre mudanças possíveis. Procurem soluções agradáveis. Isso exige disposição para deixar o cônjuge pensar e sentir de forma diversa da sua, e requer respeito pelos pensamentos e sentimentos do outro. Em vez de discutir, disponha-se a mudar, fazer concessões e procurar soluções com as quais possa concordar.
6. Nas próximas semanas (talvez uma semana sim, outra não), aborde a segunda área de conflito e depois a terceira. Talvez vocês sintam vontade de continuar com a lista, esforçando-se para progredir em todas as principais áreas de conflito. Conversem com outros casais sobre soluções possíveis nas áreas em que têm dificuldade para encontrar um ponto de acordo. Não são só vocês que lutam. Não há motivo para não se beneficiar com a experiência de casais mais velhos ou de bons conselheiros.

Gary Chapman, Ph.D., é casado há mais de 45 anos com Karolyn. "Doctor Love" (ou Doutor Amor, como é conhecido nos EUA) já escreveu mais de 15 livros, sendo a grande maioria sobre relacionamento afetivo, o que faz de Chapman um dos maiores autores do mundo no gênero. Seu livro mais conhecido é As cinco linguagens do amor.

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DICA DE FILME: FIREPROOF




Fireproof’, o filme

Depois do sucesso de ‘Desafiando gigantes’, os mesmos produtores acabam de lançar outro filme com uma história sem tanto triunfalismo, mas bem recebido pela crítica norte-americana.

Depois do sucesso do insosso Desafiando gigantes, a Igreja Batista Sherwood, no estado norte-americano da Geórgia, acaba de lançar outro filme. O primeiro custou a bagatela de 100 mil dólares e arrecadou mais de dez milhões só nas bilheterias americanas. O elenco era formado por voluntários da igreja. Por incrível que parece, o filme fez bastante sucesso, principalmente entre evangélicos. Até mesmo a venda dos DVDs foi além do que se imaginava.
A maioria das pessoas que conheço gostou do filme, mesmo não evangélicos, exceto um grupo de adolescente e eu mesmo!!! Mas sem dúvida alguma que o filme tem o mérito de fazer “milagre” com um orçamento tão baixo.
Se no filme anterior ficou a idéia errônea de que experimentar a fé cristã significa ter uma vida maravilhosa e superar todos os obstáculos, o novo filme, Fireproof, amadureceu com uma história sem tanto triunfalismo. Quando o personagem de Kirk Cameron (Deixados para trás) se acerta com Deus as coisas não se resolvem em um passo de mágica. Assim como na vida real, é difícil e doloroso estar no mundo.
Fireproof para vários críticos norte-americanos é melhor do que o novo filme de Spike Lee (Milagre em Santa Anna) e filmes com estrelas de Hollywood como Shia LaBeouf (Controle absoluto), Richard Gere e Diane Lane (Noites de tormenta) e Tim Robbins e Rachel McAdams (The Lucky Ones). Dessa vez, o orçamento “milionário” de 500 mil dólares ajudou bastante na qualidade do filme. Talvez por isso mesmo ele esteja em mais 850 salas nos Estados Unidos.
O filme retrata o bombeiro Caleb Holt (Cameron) como um profissional que cumpre com todas as regras, sendo que uma delas é nunca deixar um companheiro para trás numa situação de perigo. Já em sua casa, ao lado da esposa Catherine (Bethea), as coisa são bem diferentes. Sempre ausente, depois de sete anos de união o casamento está chegando ao fim e eles estão decididos a se divorciar. Mas o pai de Caleb pede que ele inicie uma experiência de 40 dias a qual denomina 'The Love Dare' (dia do desafio) na tentativa de salvar o casamento. O livro lançado pela Thomas Nelson americana entrou para a lista dos mais vendidos do The New York Times.
Se você quiser ver o trailer, clique no link abaixo.
http://cinema.uol.com.br/ultnot/multi/2008/09/29/04023064E0991326.jhtm?fireproof-04023064E0991326
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