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sábado, 18 de outubro de 2008

ADOLESCÊNCIA, O DRAMA DE UMA IDADE.


(extraído da mensagem recebida do Pastor Odilon)
Assim, precisamos compreender para podermos ajudar nossos filhos,alunos ou amigos a vencer as suas dificuldades, se é que os queremos ajudar...Mas, para podemos alcançar a compreensão do que estamos falando,precisamos assegurar-nos de, que menos, três condições.Vejamos quais sejam elas.
1. Devemos estar a par das características predominantes de cada idade, ou melhor, da maneira mais freqüente de agir em cada fase evolutiva e das questões que mais intensamente preocupam o individuo em cada uma delas. Será isto suficiente? Se somente isto bastasse, a tarefa seria relativamente fácil. Reduzir-se-ia à leitura de bons livros de psicologia evolutiva, neste caso de psicologia do adolescente, e estaria tudo resolvido. Todavia, só a leitura não basta, apesar de ser muito. Os livros nos informam, mas, quase sempre,de maneira fria. Diríamos mais, de maneira um tanto “desumanizada”...,em se tratando, principalmente, de certos manuais que mais se parecem com catálogos de museu do que, propriamente, um relato autêntico das ações e reações de jovens que vivem e sofrem. Daí a necessidade de uma segunda condição para compreendermos o adolescente.
2. Entrar em contato com a alma do adolescente e sentir quais são as suas preocupações, as suas fraquezas e as suas aspirações. Não é só. É preciso, também, aprender a intensidade das mesmas. Um mesmo problema pode estar preocupando dois adolescentes; no entanto, pode estar atuando de maneira diversa em cada um deles. Logo, não basta conhecer, de maneira teórica, o adolescente. É indispensável, também,conhece-lo em sua realidade concreta e individual, onde as características gerais podem sofrer substanciais alterações. Mas, para assim compreender o adolescente, precisamos entrar em contato vivo comele, para sentir-lhe as reações mais espontâneas e, se possível,captar-lhe as condições. Aqui aparece outra condição, a terceira, e que se nos afigura difícil.
3. A terceira condição é inspirarmos confiança ao adolescente. Que ele tenha confiança em nós, que nos tenha em conta de amigos e não sistemáticos opositores. Não é tarefa simples ganhar a confiança do adolescente. Para obtermos esta confiança, cabe-nos colocar-nos ao seu alcance, para que nos possa encontrar quando de nós precisar. Não podemos assumir aquela atitude de quem já sabe tudo, por isso, mesmo sempre prontos a dar ordens e conselhos a torto e a direito.Precisamos, sim, mostrar-nos iguais, simples, humanos, compreensivos e tolerantes. Para obtermos esta confiança, precisamos despir-nos de toda pretensiosidade, de toda demonstração de autoridade, de superioridade e de infalibilidade...O adolescente poderemos entrar em contato real e sincero, à base de simpatia, com o adolescente. Então, sim, ele se abrirá conosco,mostrará o seu “jogo”, ou melhor, nos revelará as suas reais aflições e nos confessará as suas autênticas ambições. Isto ocorrerá se oadolescente não vir em nós pessoas que somente o querem recriminar ouque não ligam para ele. Precisamos sintonizar nossa alma com a doadolescente. Então, sim, estaremos em condições de compreendê-lo e desocorrê-lo, orientá-lo, educá-lo enfim.O adolescente não aceita uma oposição cega, mas não deseja, também,liberdade absoluta; deseja simpatia, ajuda quando necessite e uma porta aberta entre ele e seus pais; tudo isso poderá ser oferecido somente se os fatos forem enfrentados juntos, com clareza, com ele são, e não como os pais desejariam que fossem.Os adolescentes devem ser informados de todos os problemas e devem participar de todas as decisões familiares, principalmente daquelas em que está em jogo o futuro deles.O adolescente participe dos problemas reais da família, promovendo-o à parte ativa e integrante da mesma, compartilhado nas suas decisões, em que as suas opiniões sejam acatadas e discutidas racionalmente, com simpatia e sem aquela atitude negativa de pretender mostrar que ele, adolescente, não sabe nada e deve somente obedecer.
Explicar-lhe que a sociedade sobrevive graças às responsabilidades que cada indivíduo e cada sexo assumem dentro dela.As principais características da maturidade, emotiva podem ser assim expressas:
-aceitação de responsabilidades como conseqüência de privilégio;
-capacidade de dar e de receber amor;
- faculdade de suportar o retardamento na satisfação de uma vontade.
O adolescente torna-se sensível, com amor-próprio exagerado e bastante impulsivo, querendo, a todo custo, impor a sua vontade, uma vez que lhe é difícil submeter-se, agora que descobriu novas dimensões de vida...Aparenta, às vezes, insensibilidade, e tudo indicam que duas são as razões desse comportamento:
a) Por não querer renunciar aos seus propósitos, pelo que, nenhum fato ou argumento o sensibiliza desde que tenham por intenção demove-lo de seus objetos;
b) Por estar-se experimentando, para saber até onde pode ir ou até quando pode resistir a ações que lhe contrariem a vontade...

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