por Laura Christianson
Pai para os órfãos
Tom Davis acredita que toda criança deve ter um pai – incluindo os órfãos ao redor do mundo.
Por Laura ChristiansonA maioria de nós já pensou em responder esta questão: "Como você quer ser lembrado depois de morrer?"Tom Davis já sabe sua resposta."Quero ser lembrado como um pai e marido comprometido e como um homem que lutou pela causa dos órfãos, que fez algo para ajudar o mais pobre dentre os pobres". Davis diz que não quer apenas "aparecer diante de Deus com suas conquistas" e espera que quando encontrar a Jesus face a face, não se sinta tentado a entregar uma lista de seus cinco livros escritos, os dez anos que passou como pastor de jovens ou até sua posição atual como presidente da Children's HopeChest, uma organização internacional de cuidado aos órfãos."Quero saber que vidas de órfãos foram transformadas porque fiz algo tangível para mostrar a eles o coração de Pai do nosso Deus".A transformação pessoal de Davis começou em 1997, quando ele e sua esposa Emily levaram 30 pessoas de seu grupo de jovens no Texas para Vladimir, na Rússia, onde realizaram um acampamento para 150 órfãos. "Pela primeira vez, vi o que era o coração quebrantado de Deus pelos pobres. Lá estavam lindas crianças a quem Deus amava, mas que não tinham chance de sobrevivência a não ser que alguém os ajudasse", disse Davis.Tom e Emily questionaram: "O que podemos fazer?". Eles queriam "colocar todas aquelas garotinhas em uma mala e trazê-las para casa". Mas sentiram que Deus os estava chamando para fazer diferença na vida de uma garotinha em particular, a pequena Anya de 10 anos. "Não conseguíamos conceber a idéia de que ela fosse mais uma nas estatísticas, de que 70% das meninas que deixam os orfanatos ingressam na prostituição".Paixão pelos órfãosNo ano seguinte, Tom e Emily adotaram Anya. Quando Tom retornou ao orfanato para dizer a Anya que sua adoção havia sido aprovada, duas outras garotinhas correram em direção a ele e o abraçaram, com um olhar cativante, dizendo: "Papai, papai!""Aquilo quebrantou meu coração. Eu sabia que as garotinhas estavam pensando: Já que ele adotou Anya, ele sabe que queremos uma família e talvez nos adote também!", disse Davis.Tom poderia ter adotado aquelas garotinhas, se ele já não tivesse outra garota órfã aguardando por ele em casa: a irmã mais nova de Emily, Hannah Chynoweth. Quando Emily e Hannah tinham 13 e 6 anos respectivamente, o pai delas foi assassinado por membros de uma seita religiosa a qual ele pertencia. Nove meses depois, sua mãe cometeu suicídio. Emily, Hannah e seus quatro outros irmãos ficaram sob a guarda de uma família na igreja.Após o casamento de Emily e Tom, Hannah, então com 15 anos, pediu para morar com eles. "Minha irmã e eu tínhamos uma relação forte e ela compreendia a dimensão do trauma que eu sofri e das minhas necessidades emocionais" diz Hannah, agora independente aos 25 anos. "Tom não tinha obrigação nenhuma de cuidar de mim, mas ele me acolheu como se eu fosse de sua própria família. Isto foi parte da cura de Deus para mim".Hannah chegou ao lar do casal Davis algumas semanas depois da adoção de Anya. Tom e Emily, então com a idade de 26 e 22 anos, de repente tinham uma casa cheia de filhos: Hannah, Anya, seu filho biológico Hayden (de 1 ano e meio) e outro bebê a caminho (atualmente Anya é estudante de enfermagem em San Antonio).Tornar-se instantaneamente um pai para duas garotas órfãs, gerou em Davis uma paixão vitalícia pelo cuidado com os órfãos. Davis convenceu a igreja que pastoreava a contribuir financeiramente com um orfanato na Rússia. Tornou-se voluntário da Children's HopeChest (www.hopechest.org), um ministério que tem a missão de "Criar um mundo onde todos os órfãos conheçam a Deus, experimentem a bênção da família e conquistem o que é necessário para viver uma vida autônoma e independente".Davis começou a liderar viagens missionárias para a Rússia e a encorajar outros a sustentar órfãos. Quando a Children's HopeChest o convidou para fazer parte de sua equipe em 2001, Tom e sua família se mudaram para Colorado Springs.Hoje, como presidente da organização, Tom Davis (aos 37 anos) tem o foco de motivar indivíduos e igrejas a se envolverem no cuidado com os órfãos e crianças vulneráveis na Rússia, Suazilândia e áfrica do Sul.Para toda a famíliaToda a família Davis é apaixonada pelo cuidado com os órfãos. No último verão, Tom, Emily e seus 5 filhos mais novos: Hayden (11), Gideon (8), Gracie (6), Lilly (4) e Hudson (2) – todos filhos biológicos – viajaram para a Suazilândia e áfrica do Sul com diversas outras famílias. Hannah, que estava em uma viagem de 11 meses ao redor do mundo, também se uniu a eles na Suazilândia."Estivemos em diversos 'Lugares de Cuidado', onde crianças recebem as refeições semanais. Meus filhos jogavam futebol com eles e minhas filhas cuidavam de seus cabelos", relatou Davis. Emily amou a oportunidade de banhar as crianças: "Eles estavam tão sujos. Ninguém se preocupava com eles. Demos banho naquelas crianças, passamos cremes hidratantes em suas faces e demos novas roupas. Foi lindo assistir minhas filhas levando seus novos amigos pela mão para escolher uma roupa nova".Na Suazilândia, visitaram cinco irmãs que perderam os pais para a AIDS quando a filha mais velha tinha apenas 13 anos. Estavam sozinhas para se sustentar, não tinham dinheiro para comida ou educação. Após comprar roupa e comida para as meninas, a família Davis decidiu sustentá-las financeiramente. As meninas chamam a Tom e Emily de "Mama e Papa americanos e brancos", explicando que na áfrica, "Mama e Papa" são as pessoas especiais que amam e providenciam comida e dinheiro para as despesas escolares. Difícil, mas recompensador"Só são necessários pequenos gestos de carinho para mudar uma vida, uma comunidade ou uma nação" diz Davis. Ele incentiva as pessoas para serem "mães, pais, irmãos e irmãs para alguém, um dia de cada vez". Tom se recorda do dia em que um pastor amigo o acompanhou em uma visita a um orfanato na Rússia. Uma garotinha pegou na mão deste pastor e tornou-se sua sombra a cada passo dado durante o dia. Ao final daquele dia, o amigo de Davis se aproximou dele e chorando disse: "Eu te odeio!". "Eu sabia o que ele queria dizer com aquilo. Ele queria dizer que naquele dia eu havia arruinado para sempre sua vida, seus dias ordinários e reorganizado suas prioridades".O amigo de Davis compreendeu o coração de Deus pelo órfão; ele retorna ao orfanato uma ou duas vezes por ano para visitar sua amiguinha e sua congregação agora apóia financeiramente três orfanatos na Rússia. Davis acredita que as igrejas ganham vida quando permitem que o amor e compaixão de Deus fluam em suas vidas em direção aos mais necessitados: "Não há nada mais importante na agenda de Deus do que cuidar dos enfermos, dos que estão feridos, dos pobres e dos órfãos. Não há nada mais recompensador do que doar nossas vidas aos que precisam de ajuda".Vivendo a missão diariamenteOs próprios filhos do casal Davis desenvolveram uma profunda compreensão das dificuldades vividas por crianças que crescem sem pais ou mães, e estão determinados a fazer tudo para ajudar e mudar esta realidade. Quando Hayden acompanha seu pai a uma viagem internacional, ele doa seus sapatos a quem não tem nenhum par. Durante uma recente viagem à áfrica, Davis percebeu que Hayden jogava futebol descalço. "Ele havia feito de novo", disse Davis. Não foi surpreendente quando Hayden e um amigo realizaram uma campanha na escola para que os colegas doassem sapatos. Eles planejam enviar suas doações para os órfãos na áfrica.Sempre que comemora seu aniversário, Hayden faz uma festa para os órfãos. "Todos trazem presentes para os órfãos e não para Hayden. E quando ele abre um presente, fica entusiasmado e diz: 'Isto é incrível! Meu amigo na Rússia vai amar este presente!'", relata Davis.O filho Gedeon também compartilha do amor do pai pelos órfãos. Certo dia no carro, Gedeon começou a orar espontaneamente, pedindo que Deus fosse um bom pai para os órfãos da áfrica.Tom e Emily continuam a abrir sua casa para os órfãos de todas as idades. Em 2005, durante uma viagem à Rússia, a intérprete de Davis foi Lena Petrushina, uma universitária que havia crescido em um orfanato. Tom e Emily decidiram arrecadar fundos para que Lena pudesse alugar um apartamento enquanto cursava a universidade na Rússia. Após sua formatura em 2006, Lena mudou-se para a casa da família Davis e foi trabalhar na Children's HopeChest. Para a alegria de Emily e Tom, Lena conheceu um homem nos EUA e se casou com ele. Tom entrou com Lena na igreja e realizou a cerimônia de casamento. Lena diz que teve a oportunidade de compreender o significado de família nos últimos dois anos em que morou com a família Davis."Eu vim de uma família destroçada: meu pai me abandonou quando eu era bebê e minha mãe alcoólatra foi presa e perdeu seus direitos de cuidar de mim. Mas ver Tom e Emily com os filhos me fez aprender como viver uma relação familiar saudável. Tom e Emily são meus pais". Hannah Chynoweth concorda: "Tom não é tão mais velho do que eu para ser meu pai, mas sempre cuidou de mim e exerceu o papel de pai em minha vida, como um protetor"."Não sei de onde surgiu sua paixão pelos órfãos, provavelmente por ter se casado com uma órfã e ter herdado tantos outros", diz Hannah.Para Davis, a motivação de cuidar dos órfãos é uma mistura de compaixão e obediência a Deus. "Jesus viveu com a mentalidade: o que posso oferecer? Ele sempre investiu tempo ajudando aos necessitados. Os cristãos são chamados para fazer o mesmo" afirma Davis.Quando dedicamos nossas vidas aos órfãos através da doação sacrificial de nosso tempo, energia e recursos físicos, "glorificamos a Deus e inspiramos a outros para fazer o mesmo. Precisamos de algum outro convite para colocar isto em prática?" diz Davis.Laura Christianson é autora de A decisão da adoção e A rede de adoção, vive e escreve em Snohomish, Washington (http://www.laurachristianson.com/).Copyright © 2008 por Christianity Today International
Pai para os órfãos
Tom Davis acredita que toda criança deve ter um pai – incluindo os órfãos ao redor do mundo.
Por Laura ChristiansonA maioria de nós já pensou em responder esta questão: "Como você quer ser lembrado depois de morrer?"Tom Davis já sabe sua resposta."Quero ser lembrado como um pai e marido comprometido e como um homem que lutou pela causa dos órfãos, que fez algo para ajudar o mais pobre dentre os pobres". Davis diz que não quer apenas "aparecer diante de Deus com suas conquistas" e espera que quando encontrar a Jesus face a face, não se sinta tentado a entregar uma lista de seus cinco livros escritos, os dez anos que passou como pastor de jovens ou até sua posição atual como presidente da Children's HopeChest, uma organização internacional de cuidado aos órfãos."Quero saber que vidas de órfãos foram transformadas porque fiz algo tangível para mostrar a eles o coração de Pai do nosso Deus".A transformação pessoal de Davis começou em 1997, quando ele e sua esposa Emily levaram 30 pessoas de seu grupo de jovens no Texas para Vladimir, na Rússia, onde realizaram um acampamento para 150 órfãos. "Pela primeira vez, vi o que era o coração quebrantado de Deus pelos pobres. Lá estavam lindas crianças a quem Deus amava, mas que não tinham chance de sobrevivência a não ser que alguém os ajudasse", disse Davis.Tom e Emily questionaram: "O que podemos fazer?". Eles queriam "colocar todas aquelas garotinhas em uma mala e trazê-las para casa". Mas sentiram que Deus os estava chamando para fazer diferença na vida de uma garotinha em particular, a pequena Anya de 10 anos. "Não conseguíamos conceber a idéia de que ela fosse mais uma nas estatísticas, de que 70% das meninas que deixam os orfanatos ingressam na prostituição".Paixão pelos órfãosNo ano seguinte, Tom e Emily adotaram Anya. Quando Tom retornou ao orfanato para dizer a Anya que sua adoção havia sido aprovada, duas outras garotinhas correram em direção a ele e o abraçaram, com um olhar cativante, dizendo: "Papai, papai!""Aquilo quebrantou meu coração. Eu sabia que as garotinhas estavam pensando: Já que ele adotou Anya, ele sabe que queremos uma família e talvez nos adote também!", disse Davis.Tom poderia ter adotado aquelas garotinhas, se ele já não tivesse outra garota órfã aguardando por ele em casa: a irmã mais nova de Emily, Hannah Chynoweth. Quando Emily e Hannah tinham 13 e 6 anos respectivamente, o pai delas foi assassinado por membros de uma seita religiosa a qual ele pertencia. Nove meses depois, sua mãe cometeu suicídio. Emily, Hannah e seus quatro outros irmãos ficaram sob a guarda de uma família na igreja.Após o casamento de Emily e Tom, Hannah, então com 15 anos, pediu para morar com eles. "Minha irmã e eu tínhamos uma relação forte e ela compreendia a dimensão do trauma que eu sofri e das minhas necessidades emocionais" diz Hannah, agora independente aos 25 anos. "Tom não tinha obrigação nenhuma de cuidar de mim, mas ele me acolheu como se eu fosse de sua própria família. Isto foi parte da cura de Deus para mim".Hannah chegou ao lar do casal Davis algumas semanas depois da adoção de Anya. Tom e Emily, então com a idade de 26 e 22 anos, de repente tinham uma casa cheia de filhos: Hannah, Anya, seu filho biológico Hayden (de 1 ano e meio) e outro bebê a caminho (atualmente Anya é estudante de enfermagem em San Antonio).Tornar-se instantaneamente um pai para duas garotas órfãs, gerou em Davis uma paixão vitalícia pelo cuidado com os órfãos. Davis convenceu a igreja que pastoreava a contribuir financeiramente com um orfanato na Rússia. Tornou-se voluntário da Children's HopeChest (www.hopechest.org), um ministério que tem a missão de "Criar um mundo onde todos os órfãos conheçam a Deus, experimentem a bênção da família e conquistem o que é necessário para viver uma vida autônoma e independente".Davis começou a liderar viagens missionárias para a Rússia e a encorajar outros a sustentar órfãos. Quando a Children's HopeChest o convidou para fazer parte de sua equipe em 2001, Tom e sua família se mudaram para Colorado Springs.Hoje, como presidente da organização, Tom Davis (aos 37 anos) tem o foco de motivar indivíduos e igrejas a se envolverem no cuidado com os órfãos e crianças vulneráveis na Rússia, Suazilândia e áfrica do Sul.Para toda a famíliaToda a família Davis é apaixonada pelo cuidado com os órfãos. No último verão, Tom, Emily e seus 5 filhos mais novos: Hayden (11), Gideon (8), Gracie (6), Lilly (4) e Hudson (2) – todos filhos biológicos – viajaram para a Suazilândia e áfrica do Sul com diversas outras famílias. Hannah, que estava em uma viagem de 11 meses ao redor do mundo, também se uniu a eles na Suazilândia."Estivemos em diversos 'Lugares de Cuidado', onde crianças recebem as refeições semanais. Meus filhos jogavam futebol com eles e minhas filhas cuidavam de seus cabelos", relatou Davis. Emily amou a oportunidade de banhar as crianças: "Eles estavam tão sujos. Ninguém se preocupava com eles. Demos banho naquelas crianças, passamos cremes hidratantes em suas faces e demos novas roupas. Foi lindo assistir minhas filhas levando seus novos amigos pela mão para escolher uma roupa nova".Na Suazilândia, visitaram cinco irmãs que perderam os pais para a AIDS quando a filha mais velha tinha apenas 13 anos. Estavam sozinhas para se sustentar, não tinham dinheiro para comida ou educação. Após comprar roupa e comida para as meninas, a família Davis decidiu sustentá-las financeiramente. As meninas chamam a Tom e Emily de "Mama e Papa americanos e brancos", explicando que na áfrica, "Mama e Papa" são as pessoas especiais que amam e providenciam comida e dinheiro para as despesas escolares. Difícil, mas recompensador"Só são necessários pequenos gestos de carinho para mudar uma vida, uma comunidade ou uma nação" diz Davis. Ele incentiva as pessoas para serem "mães, pais, irmãos e irmãs para alguém, um dia de cada vez". Tom se recorda do dia em que um pastor amigo o acompanhou em uma visita a um orfanato na Rússia. Uma garotinha pegou na mão deste pastor e tornou-se sua sombra a cada passo dado durante o dia. Ao final daquele dia, o amigo de Davis se aproximou dele e chorando disse: "Eu te odeio!". "Eu sabia o que ele queria dizer com aquilo. Ele queria dizer que naquele dia eu havia arruinado para sempre sua vida, seus dias ordinários e reorganizado suas prioridades".O amigo de Davis compreendeu o coração de Deus pelo órfão; ele retorna ao orfanato uma ou duas vezes por ano para visitar sua amiguinha e sua congregação agora apóia financeiramente três orfanatos na Rússia. Davis acredita que as igrejas ganham vida quando permitem que o amor e compaixão de Deus fluam em suas vidas em direção aos mais necessitados: "Não há nada mais importante na agenda de Deus do que cuidar dos enfermos, dos que estão feridos, dos pobres e dos órfãos. Não há nada mais recompensador do que doar nossas vidas aos que precisam de ajuda".Vivendo a missão diariamenteOs próprios filhos do casal Davis desenvolveram uma profunda compreensão das dificuldades vividas por crianças que crescem sem pais ou mães, e estão determinados a fazer tudo para ajudar e mudar esta realidade. Quando Hayden acompanha seu pai a uma viagem internacional, ele doa seus sapatos a quem não tem nenhum par. Durante uma recente viagem à áfrica, Davis percebeu que Hayden jogava futebol descalço. "Ele havia feito de novo", disse Davis. Não foi surpreendente quando Hayden e um amigo realizaram uma campanha na escola para que os colegas doassem sapatos. Eles planejam enviar suas doações para os órfãos na áfrica.Sempre que comemora seu aniversário, Hayden faz uma festa para os órfãos. "Todos trazem presentes para os órfãos e não para Hayden. E quando ele abre um presente, fica entusiasmado e diz: 'Isto é incrível! Meu amigo na Rússia vai amar este presente!'", relata Davis.O filho Gedeon também compartilha do amor do pai pelos órfãos. Certo dia no carro, Gedeon começou a orar espontaneamente, pedindo que Deus fosse um bom pai para os órfãos da áfrica.Tom e Emily continuam a abrir sua casa para os órfãos de todas as idades. Em 2005, durante uma viagem à Rússia, a intérprete de Davis foi Lena Petrushina, uma universitária que havia crescido em um orfanato. Tom e Emily decidiram arrecadar fundos para que Lena pudesse alugar um apartamento enquanto cursava a universidade na Rússia. Após sua formatura em 2006, Lena mudou-se para a casa da família Davis e foi trabalhar na Children's HopeChest. Para a alegria de Emily e Tom, Lena conheceu um homem nos EUA e se casou com ele. Tom entrou com Lena na igreja e realizou a cerimônia de casamento. Lena diz que teve a oportunidade de compreender o significado de família nos últimos dois anos em que morou com a família Davis."Eu vim de uma família destroçada: meu pai me abandonou quando eu era bebê e minha mãe alcoólatra foi presa e perdeu seus direitos de cuidar de mim. Mas ver Tom e Emily com os filhos me fez aprender como viver uma relação familiar saudável. Tom e Emily são meus pais". Hannah Chynoweth concorda: "Tom não é tão mais velho do que eu para ser meu pai, mas sempre cuidou de mim e exerceu o papel de pai em minha vida, como um protetor"."Não sei de onde surgiu sua paixão pelos órfãos, provavelmente por ter se casado com uma órfã e ter herdado tantos outros", diz Hannah.Para Davis, a motivação de cuidar dos órfãos é uma mistura de compaixão e obediência a Deus. "Jesus viveu com a mentalidade: o que posso oferecer? Ele sempre investiu tempo ajudando aos necessitados. Os cristãos são chamados para fazer o mesmo" afirma Davis.Quando dedicamos nossas vidas aos órfãos através da doação sacrificial de nosso tempo, energia e recursos físicos, "glorificamos a Deus e inspiramos a outros para fazer o mesmo. Precisamos de algum outro convite para colocar isto em prática?" diz Davis.Laura Christianson é autora de A decisão da adoção e A rede de adoção, vive e escreve em Snohomish, Washington (http://www.laurachristianson.com/).Copyright © 2008 por Christianity Today International
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