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sábado, 3 de janeiro de 2009

Mulher: aversão ao sexo, doença com 95% cura.

DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS

Marilandes Ribeiro Braga
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Muitas mulheres dizem não gostar do ato sexual e mantêm uma aversão a qualquer tipo de contato íntimo com o parceiro.

Este termo “disfunção sexual” é usado para aquelas situações em que os componentes orgânicos da resposta sexual apresentam alguma alteração e que interfira na resposta da expressão sexual humana.

A disfunção sexual feminina é um “bloqueio” da resposta sexual natural esperada, se manifesta de diversas maneiras impedindo o bom relacionamento de casais.

CAUSAS:

Os problemas sexuais podem evoluir partindo de fatores não sexuais como:
doenças orgânicas,
depressão,
estresse, pressões psicológicas
e financeiras etc.

Pode este comportamento estar ligado a uma das disfunções sexuais, das quais discorreremos a seguir.

Distúrbios sexuais mais conhecidos:

Anorgasmia - que consiste na dificuldade feminina em atingir o orgasmo. Mesmo tendo uma fase de excitação normal, partindo de uma estimulação adequada tanto em relação ao tempo como em intensidade.

Anorgasmia pode ser primária, secundária, absoluta, relativa ou situacional.


Diz-se que é primária quando nunca se teve um orgasmo (nem mesmo em sonho, segundo Masters e Johnson).

Secundária quando já foi obtido um orgasmo e a partir de um certo tempo, passou a bloquear sua orgasmia.

Absoluta é quando não atinge orgasmo nem mesmo com auto-estimulação.

Situacional pode alcançar o orgasmo somente em determinadas circunstâncias específicas.

A mulher anorgásmica tende a se sentir diminuída, inferiorizada.

As causas psicológicas são os determinantes mais freqüentes.

Vaginismo –O medo da penetração, a associação do sexo a dor é a causa imediata do vaginismo. É um reflexo de defesa da musculatura do solo pélvico que impedem total ou parcial penetração na vagina, dificultando a entrada do pênis e o exame ginecológico.

Durante uma relação sexual, a mulher excitada relaxa os músculos da região genital facilitando a entrada do pênis, mas no vaginismo acontece o contrário, de forma involuntária a musculatura se contrai fechando o intróito vaginal impossibilitando a penetração.

O vaginismo se origina de um trauma, como um estupro, ou falta de orientação sobre a primeira relação sexual.

É uma disfunção de origem psicológica.

Grande número de casamentos não consumados é de mulheres vagínicas. Geralmente pacientes vagínicas não têm problemas de desejo, nem de excitação e nem de orgasmo, desde que não sejam penetradas. O vaginismo pode ser primário ou secundário.

Dispareunia – é o nome científico que recebe a dor que a mulher tem durante a penetração que a impede de ter uma relação sexual completa e satisfatória. São de causas orgânicas, como exemplo: infecções e irritações vaginais, ou nas vias urinárias, ressecamento das paredes vaginais (falta de lubrificação). É indispensável o exame ginecológico.

Anafrodisia ou I.D.S. (Inibição do Desejo Sexual).

Redução ou ausência total de desejo sexual
. Falta de sentimentos eróticos, muitas vezes sentindo a relação sexual como um castigo. Tem sempre presente uma desculpa pronta para evitar a relação sexual. As causas são geralmente de origem psicológica.


A queixa da inibição do desejo sexual são mais freqüentes nas mulheres.

A falta de desejo “pode” estar associada a situações traumáticas vivenciadas durante infância, educação muito rígida onde aprendeu a conhecer o sexo como algo sujo, pecaminoso e feio, medo de gravidez, primeira relação, culpas, a moral, a religião.

Disfunções Sexuais Parte II


O que pode fazer uma mulher diante de uma destas Disfunções

Sexuais?

É importante que procure ajuda, não se sinta constrangida de fazer uma consulta com especialista em Sexologia.

Recentes estudos comprovam que todas as disfunções sexuais femininas têm tratamento com uma eficácia de 95%.

Em casos de Disfunções Sexuais (desde que não sejam somente de origem orgânica) O profissional indicado é o Terapeuta Sexual (sexólogo), que tanto pode ser um Médico como um Psicólogo. Mas não basta apenas ser médico ou psicólogo, é indispensável que tenha curso e treinamento específico para abordagem de dificuldades sexuais.

Muitas disfunções sexuais podem ter suas raízes em causas mais imediatas e mais simples, do dia a dia como do stress, da ansiedade crescente e também por causas orgânicas, doenças que alteram a resposta sexual. Não é um tratamento prolongado.

O objetivo da terapia sexual é eliminar a disfunção sexual do paciente utilizando técnicas que são explicadas (individualmente ou ao casal).

É importante lembrar que muitas disfunções são reflexos de influências culturais e emocionais.

Só se confirma um diagnóstico de uma disfunção sexual, como exemplo o vaginismo após exames físicos realizados por especialista, no caso ginecologista.

Os sintomas sexuais não podem ser tratados isoladamente.

Para iniciar o tratamento realiza-se uma consulta individual (mesmo quando se trata de terapia de casal).

Conclusão da Terapia sexual: o trabalho está concluído, quando a disfunção sexual for aliviada e quando os fatores que eram diretamente responsáveis forem identificados e resolvidos, permitindo que o funcionamento sexual do paciente (ou do casal) esteja razoavelmente permanente e estável.

Pré-Requisitos do Terapeuta Sexual-Parte III

-Formação em Psicoterapia Sexual

-Formação em terapia de casais

-Desenvolvimento nas Técnicas de terapia Sexual

-Um bom conhecimento de anatomia e fisiologia sexual

-Conhecimento sobre a sexualidade nos aspectos históricos, culturais, antropológicos, sociais para compreensão de expressão sexual.

-Capacidade de se posicionar corretamente diante das dificuldades do paciente ou casal, de modo a oferecer soluções oportunas e proferir a palavra certa na hora exata.

-Conhecimento de seus próprios valores não devendo emitir juízos de valores aos pacientes.

-Constante atualização.

-Aquisição de uma postura psicossomática adequada ao trato das dificuldades sexuais.

-Ética do Terapeuta Sexual sempre presente.


Campanha:Diga Não a erotização de crianças.Não alimente a pedofilia e não induza ao pecado.Não publique fotos de crianças nuas,com roupas intimas ou de banho.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou cristã tenho vaginismo casada a quatro anos nunca consegui ter uma penetração,estou fazendo terapia a 2 anos e ainda nada, tive avanços mas é um processo dolorido, espero um dia poder ajudar mulheres que passam por isto.

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