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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Uma mulher totalmente dele, exclusivamente dele.

Este texto é parte do Ebook "um amor abundante, um leito viçoso."

Ct 4:12 “Jardim fechado és tu, irmã minha, esposa minha, manancial fechado, fonte selada.”

A alegria de tê-la com exclusividade enche o coração do amado. Ele tem convicção de sua honestidade e respeito para com ele.
Fonte selada, onde só bebe daquela água aquele que a selou para si mesmo. É assim que ele a vê.
Sabemos de homens casados que estão sofrendo angústias profundas por não confiarem em suas esposas. Alguns com sérias razões para tal, outros nem tanto.
Vivem da insegurança, da incerteza do amanhã. Será que o meu casamento vai sobreviver? Será que vamos criar nossos filhos juntos? Será que ela é fiel a mim?
Veja aqui a receita bíblica para um lar viver em paz:

“Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade, cada um com o seu companheiro; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas. E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu companheiro, nem ame o juramento falso; porque a todas estas coisas eu aborreço, diz o Senhor..”(Zc 8:16,17)

Aqui o Senhor nos ensina que se queremos viver bem dentro de nossas próprias casas, é preciso que não haja mentiras, enganos, mas sim, justiça e verdade. Quem quer viver uma relação de paz deve se empenhar em não dar motivos para a desconfiança. Evitar o mal é importante, mas evitar a mera aparência do mal é ainda mais sábio. Não é o caso de Salomão, ele sabe a mulher que tem. E dessa certeza ela toma outra atitude e diz:

Ct 8:6 “Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, labaredas do Senhor.”

Tenho aprendido que as mulheres precisam ter o amor do marido reafirmado vez ou outra. Elas precisam saber que ainda são amadas. Ele, Salomão, faz exatamente isto, reafirma o seu amor. Ele quer ser o dono daquele coração. O seu amor é intenso, tão certo e poderoso quanto a morte, algo que nada pode abalar. O amor que ele experimenta é o tipo de amor que não guarda rancor, não se encoleriza, não arde em ciúmes, não faz o mal, um amor que sabe esperar pelo tempo de cantar. Se a morte é uma certeza, se ela é invencível, assim também é o seu amor por ela. Nada pode separá-los.
Depois de uma palestra sobre vida a dois, convidei os casais para fazermos a renovação dos votos que um dia nós fizemos diante de Deus. Foi um momento lindo. Declaramos, reafirmamos o nosso amor pelas nossas esposas. E quando terminamos aquele voto, em forma de oração, olhei e vi que muitas mulheres estavam com os olhos banhados em lágrimas. E naquele momento pude me dar conta da importância que elas dão ao ouvir de seus maridos que estão compromissados com o amor, que eles ainda se importam e as querem para si mesmo. Vemos muitos casais com sérias crises sexuais, e fico pensando, será que o casal Salomão e a sulamita, têm problemas na cama? Será que o sexo que eles praticavam era mecânico, apressado, e sem paixão? Certamente que não. Eles cultivavam o amor com muito carinho, faziam da vida a dois uma prioridade, eles se deram um ao outro, arrumaram tempo para se curtirem. Para entendermos o final desta história, veja este convite que a amada faz:

Ct 7:11-13-“ Vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; ali te darei o meu grande amor. As mandrágoras dão cheiro, e às nossas portas há toda a sorte de excelentes frutos, novos e velhos: ó amado meu, eu os guardei para ti.”

O sexo por obrigação, feito sem motivação, algo como que “sem sal e sem açúcar” tem sido um fardo pesado demais para os casais.
Ouvi alguém dizer que a maneira mais rápida de se acabar com a alegria sexual é casando-se. Obviamente que discordamos, é só olharmos os ensinos de Cantares e aprenderemos o caminho da alegria sexual na vida a dois.
A sabedoria contida nesse livro é algo impressionante. Narra história de um tempo distante, mas com um tema atual e interessante. Deus tem razão. Ele tem razão sempre. Na sua onisciência, Ele tem o conhecimento que numa união conjugal é preciso que as necessidades estejam sendo supridas, as fisiológicas e  as emocionais,caso contrário, este amor não resiste a prova do tempo. O Livro de Cantares foi deixado para nosso ensino, para que nós usufruíssemos dele, um aprendizado de como nos relacionarmos romanticamente com o nosso cônjuge. Ainda bem que estamos descobrindo a beleza do amor através dele. E nesses versículos acima, Ct 7:11-13, tem algo que eu gostaria de destacar: A amada convida o amado para irem até um lugar bonito, cercado de flores e frutos, em meio a natureza com a promessa de ali, naquele lugar diferente e especial, ela se entregaria em amor a ele. Parece filme, é coisa de gente romântica e apaixonada. Às vezes o recato excessivo, a timidez e insegurança, fazem com que algumas mulheres, não tenham esta ousadia e assim, não desperta o amado para o amor.
Infelizmente cristãos tem tornando comum aquilo que Deus santificou. E depois, não sabe por que perdem o cônjuge para o estranho. As mulheres, de um modo geral, se apresentam como a parte passiva nos encontros sexuais, e isso, não me parece bom que seja sempre assim.
O amor sexual é como brasa acesa que incendeia o outro. Se estiver apagada como acenderá a outra. O amor Eros é um amor exigente, carente de renovação. A mulher que não toma a iniciativa, também não consegue externar seus sentimentos mais bonitos. Permanece presa, não se liberta em virtude de alguma coisa ligada ao seu passado, quem sabe uma educação rígida demais ou um trauma experimentado. É como se sentir desejo sexual fosse algo pecaminoso. Outras vezes, ela teme a reação do marido, “o que ele vai pensar de mim, afinal de contas sou uma cristã.”
Preste atenção, você pode ser cristão, porém, não pode ser casado e assexuado ao mesmo tempo. Que as mulheres saibam que é importante tomar a iniciativa, o marido será estimulado, sentir-se-á desejado, e isso fará um bem enorme para o relacionamento. A sulamita não se envergonha de fazer um convite para o amor. Interessante, ela tem todo um planejamento para este dia reservado para o amor. Convida-o para sair do lugar onde se encontram, e o chama para passarem a noite nas aldeias, e no amanhecer do dia fazer um passeio nas vinhas, passando um tempo observando as flores se abrindo e nesse lugar ela se entregará em amor a ele. Ela é observadora e percebeu que o amado está com “saudades” dela. Ela valoriza o desejo sexual dele e contribui para que ele seja o melhor possível. Até um afrodisíaco ela preparou, que sãos as mandrágoras ( raiz com aspecto do corpo de uma mulher nua, que acreditavam ter poderes estimulantes para o sexo) .E mais, para depois do amor, frutas para ele, pois ele ficará exausto. Atente para o fato que ela arrumou tempo para os dois, em nome da continuidade do amor, tomou todas as providências para que desse certo. Vemos hoje os casais vivendo mal por causa de um sexo ruim. Ela diz: " Se ele me procurar, tudo bem.", então, vivem um amor pouco romântico e um sexo sem inspiração, deixando assim o relacionamento sem as novidades que ele exige.A sulamita era uma mulher que cuidava do relacionamento para que o amado tivesse "saudades" dela. Ele a desejava.
O relacionamento, ao meu modo de ver é um terceiro elemento na relação, eu, ela e o nosso relacionamento. E deve ser tratado como tal. Deve receber o cuidado necessário para que se prolongue e haja satisfação.
Em alguns momentos da vida, o casal mesmo se amando, experimentam um período sem sexo e acabam vivendo como dois irmãos. O casal não deve viver como irmãos, não com relação ao sexo, salvo em situações especiais e específicas.
Não se acomode, vocês não podem ser irmãos na cama, salvo por um período curto de tempo, quem sabe uma fase da vida em que estão lutando contra alguma situação externa ou para um tempo de consagração ( I Co 7: 3-5). Saibam que o sexo é assim, quanto mais se faz, mais se quer fazer, porém, quanto menos se faz menos se quer fazer.
Estes são passos para um leito viçoso, um leito que tenha vida, onde o amor e a paixão estão presentes, mas que não se inicia ali, na cama, mas no cotidiano da vida conjugal. Que o casal celebre o prazer de se pertencer, que os dois sintam saudades um do outro. Que a esposa se empenhe em ser agradável ao seu marido.
Que ele seja doce no seu falar e totalmente desejável no seu proceder.

2 comentários:

majô disse...

Gostei demais, pena q nem todos tenham coragem de assumir seus sentimentos e pensamentos, já q o nosso Deus nos conhece deste q eramos substância informes e ele sabe de tudo e até os nossos sentimentos, não é?

KELLY SIMONE disse...

Muito util amei o estudo

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