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terça-feira, 6 de março de 2012

Mas afinal, o que é ter uma aliança conjugal.

Por Pastor Ismael.

Antes de um casamento seria bom que os casais soubessem o que é uma aliança conjugal, quais são as suas características. O que percebemos é que muitos dizem ter uma aliança, porém, não tem informação de tudo o que uma aliança representa


Características de uma aliança conjugal.

Oséias 2.19,20: E desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em amorável benignidade, e em misericórdias;e desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor.

Quando se entra em aliança conjugal, o casal deve entender e se comprometer com:

a.  A permanência do casamento.

Uma vez estabelecida uma aliança conjugal, ela deve ser para sempre (Mt 19.6; Mc 10.9). É um compromisso que não pode ser assumido de forma leviana ou de forma impensada, pois envolve além de outra pessoa, o próprio Deus.
Ele se faz testemunha da aliança firmada no casamento ( cf. Pv 2.17,Ez 16.8,Ml 2.14) e deve durar até que um dos dois morra, quando então se desfará a aliança ( Mt 22:30).

b. O casamento como algo sagrado.

Os cônjuges devem ter conhecimento da importância e do peso de um casamento, tratando-o de forma compromissada e não leviana, pois é projeto de Deus, e Deus nele está.
Algumas vezes vejo casais que por questões menores falam em separação e divórcio, demonstrando assim falta de conhecimento quanto a sacralidade do casamento.
O casamento é mais do que uma decisão humana, é firmado entre um homem e uma mulher, é algo sagrado, porém não sacramento ( união mística que serviria de veículo para a salvação, conforme crêem os católicos).

c.  A intimidade do casamento.

O casamento, certamente, é o mais íntimo de todos os relacionamentos humanos. É quando um verdadeiramente entra por completo na vida do outro sem que haja nenhuma barreira impeditiva, é quando o casal se desnuda um diante do outro, física e emocionalmente, e mesmo espiritualmente. E assim eles se tornam uma só carne ( Gn 2:23-25) e isso exige que  deixem seus familiares e formem um novo núcleo familiar, a sua família primária. O “ser uma só carne” implica em relacionamento sexual, o mais íntimo de todos os relacionamentos íntimos. E esta intimidade deve ser preservada pelo casal, nada pode se opor a ela, sob pena de estar colocando em risco a  continuidade do casamento.

d. A mutualidade do casamento.

O casamento exige um nível alto de altruísmo para o seu sucesso. Quando o casal pensa em, primeiro, fazer o outro feliz, para depois ser feliz,  então, eles estarão no caminho certo.
Mutualidade tem a ver com os dois se comprometendo em fazer do outro a sua prioridade, sofrendo juntos, rindo juntos, e sempre buscando o melhor do parceiro conjugal.

e. A exclusividade do casamento.

Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele apascenta entre os lírios.Ct 6:3.

Precisamos, enquanto seres humanos, ter a nossa necessidade de pertencimento satisfeita, e não há relação melhor para tal como um casamento, onde a intimidade, o amor, a proximidade e o compromisso fazem com que a gente tenha a tranqüilidade de pertencer a alguém sem no entanto sofrer abuso ou ser escravo daquele outro. Há pessoas que acham um horror só o  imaginar que pertencem a alguém, ou que uma pessoa é seu dono, mas veja bem, pertencer a quem me ama com exclusividade e profundidade gera um grande bem estar, saúde emocional, alegria de alma e não o contrário.

2 comentários:

Pr.Anderson Brito disse...

Graça e a Paz!!!
Amei muito a mensagem, parabéns!!!

Casados em Cristo Leste disse...

vou usar as dicas no meu casamento

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