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domingo, 30 de dezembro de 2012

Como casal, há igualdade entre os sexos?

Por Pastor Ismael Roselei de Carvalho, palestrante de família e casais.

Complementaridade e não igualdade entre os sexos.

Leia Gn 2.18 – E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. 

O homem necessita da mulher assim como a mulher necessita do homem, eles se completam e se complementam. Aquilo que falta em Adão é encontrado em Eva, e o que falta em Eva, se encontra em Adão.
As diferenças com que foram criados, homem e mulher, são essenciais para que vivam de modo a se complementarem e não independentes um do outro ( I Co 11.10) ou mesmo, competindo entre si.
Há um esforço no sentido de promover a ideia de igualdade entre os sexos, na sua forma geral e irrestrita, mas isso não ajuda, só prejudica. Diante de Deus somos iguais, porém, em família temos papéis diferentes. É uma questão funcional.

A complementaridade fala de valores iguais em ambos, porém, com missões distintas, e que em alguns momentos, esses papéis podem até se confundir ou se misturar, não havendo mal algum nisso. Por exemplo: O marido que dá banho no bebê, a esposa que trabalha fora, etc. Entretanto cada um tem um papel diferente na relação.
Mas o que de prático esse conhecimento traz para a vida do casal.
A complementariedade fala da necessidade que um tem do outro, portanto não há um mais importante e nem mesmo há independência depois do casamento. 

É possível, por exemplo, que cada um tenha um pouco mais de espaço para si dentro da relação, quem sabe  um momento a sós consigo mesmo, ou em atividade saudável, santa e honesta. Entretanto eles continuam ligados um ao outro, numa codependência salutar. Eles não tem mais independência, pois eles são um.

A igualdade entre os sexos apregoa direitos e papéis iguais a ambos, de modo que a família acaba ficando acéfala( sem cabeça) e sem uma orientação de quem faz o que na relação. Quem é o responsável primeiro pela provisão? Quem administra prioritariamente a casa? Em situação de impasse, quem decide o que há de ser? Quem tem que estar atento para a segurança do lar? Quem tem que manter a boa ordem dentro de casa? Percebe a importância da complementariedade e não igualdade.

Quando se fala de relações humanas há previsão bíblica para a submissão mútua, uma relação de amizade por exemplo. Porém em questão de casamento não há submissão mútua e sim , liderança do homem e submissão da esposa. Veja que eu disse liderança do homem e não chefia. 
Chefe é aquele que manda, dá ordens , independente da vontade do outro, e líder é aquele que seguimos de bom grado em virtude de quem ele é, da pessoa, da amabilidade e competência com que conduz a vida à dois.

Entenda isso e experimente viver assim em seu casamento, isso traz saúde para a relação. Quando a mulher se rebela contra o marido, não aceitando a sua autoridade, a família começa a ir mal. O homem se apequena, se diminui. Tenho observado isso nos casos onde a mulher ganha mais que o homem. Ela precisa de sabedoria para conduzir essa realidade. Jamais deve relegar o marido  a um plano inferior , anulando assim o papel dele, numa inversão antibíblica e que , por vezes, leva a uma separação ou acomodação do marido. O equilíbrio, moderação em tudo é coisa de Deus, faz bem para os dois.

Com carinho Ismael e Cleire, casados em Cristo.

E quanto, exclusivamente, aos afazeres domésticos? 

Veja o que diz Gary Chapman,  o Doutor Love, escritor cristão:


Ela estava em meu escritório reclamando que seu marido não a ajuda com os afazeres domésticos. “Nós dois trabalhamos em tempo integral”, disse ela. “Ele age como se eu fosse sua mãe. Ele espera que eu faça tudo em casa enquanto ele assiste televisão e relaxa. Bem, talvez eu precise relaxar.”
Como é que vamos resolver os conflitos relacionados com os nosso papeis? Ajuda a se esclarecermos os nossos objetivos. Se queremos harmonia e intimidade, devemos cada um fazer “a nossa parte” em casa. Um cônjuge que se sente “superior” não parece estar interessado na intimidade. Por que não perguntar ao seu cônjuge, “Você acha que eu poderia estar ajudando mais em casa?” Deixe que a resposta dele(a) guie as suas ações.
Na sociedade urbana de hoje, mais de 50 por cento das mulheres têm empregos em tempo integral fora de casa. Antes de as crianças virem, é relativamente fácil de negociar o que o marido e a esposa concordam em ser uma distribuição justa do trabalho.
No entanto, quando os filhos chegam, há toda uma nova dinâmica. Cada fase da infância traz outras áreas de responsabilidade. Como é que vamos encaixar tudo? Não encaixamos! Crianças chamam um contrato de responsabilidade inteiramente novo. É hora de voltar para a prancheta. Passe algum tempo tentando usar suas habilidades para encontrar tempo para ser bons pais e manter uma união forte.
Eu limpo o tapete e lavo os pratos na minha casa. O que você faz na sua casa? Quem vai fazer o quê? É uma questão que cada casal deve responder.
Isso não significa que uma vez que a responsabilidade é aceita, o cônjuge nunca vai se oferecer para ajudar na tarefa do outro. O amor procura ajudar. As escrituras não nos dizem exatamente quem deve fazer o que; elas nos incentiva a concordar com o que resolvermos. Encorajo vocês a continuar negociando até que ambos se sintam bem sobre quem faz o quê na sua casa.
(Gary Chapman)






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