Neste outro artigo, falamos sobre o que é violência doméstica e suas várias formas, como a Lei Maria da Penha pode ajudar quem vive essa situação e como a violência pode ser denunciada.
O cônjuge violento também precisa de ajuda, mas é imprescindível que a vítima saiba reconhecer o perfil do agressor para que possa se precaver de sofrer violência doméstica, que pode ser emocional, física ou sexual. Para isso, entender como funciona o ciclo da violência pode evitar uma situação ou mesmo salvar uma vida.
Um exemplo: Um homem machuca fisicamente sua mulher numa briga. Após o acontecido, ele se sente culpado, com remorso, desculpa-se, promete que aquilo não se repetirá. A lua de mel se instala até que a mulher o desculpe. Após alguns dias, ele começa a encontrar defeitos no que ela faz ou é, diz que ela o provoca, demonstrando ciúmes excessivos, desconfiando de seus atos, explicando o porquê age daquela forma. As brigas se reiniciam, e podem conter ofensas, xingamentos que colocam a autoestima da mulher no chão. Nessa fase, ele diz que não vai machucá-la novamente e age ainda como arrependido, mas sem muito autocontrole. Um acontecimento qualquer no trabalho ou na família que o irrite é suficiente para que ele a culpe por qualquer coisinha, que na visão dele, "ele justificará seus atos violentos", escalando para mais violência, e cada vez pior.
Veja o infográfico anexo a este artigo que exemplifica a informação que consiste o ciclo. Há grupos de suporte para mulheres e homens espalhados mundo afora para ajudá-los a entender como a violência acontece. Se você está passando por isso, ou não tem certeza se a sua situação constitui ou não violência doméstica, leia com atenção.
Fase da Explosão
Abuso: Ele escala uma briga a partir de um detalhe sem importância, tentando mostrar "quem manda aqui", usando ameaça, violência física ou sexual.
Fase da Reconciliação
Culpa: Depois de lhe machucar, ele se sente culpado, nem tanto sobre o que acabou de fazer, mas sobre a possibilidade de você contar a alguém ou ele ser punido por isso.
Desculpas: Ele racionaliza a situação e começa a colocar defeito nos seus atos.
Fase da Lua de Mel
Comportamento normal: O agressor faz tudo o que pode para ser visto como um cavalheiro, mima a pessoa e faz do clima uma verdadeira lua de mel. Ou seja, ganha novamente o controle e a esperança da vítima em achar que ele está mudando.
Intensificação da Tensão
Fantasia: Após algum tempo, lhe acusa de traição, age violentamente, podem conter gritos, desconfianças, uma verdadeira paranoia e ciúme sem motivo. Quase que planejando ou se desculpando como lhe agredirá novamente de forma a você não achar que ele o tenha feito.
Nova ocorrência do abuso: A violência ocorre novamente, e ele cria uma situação onde pode justificar o porquê de seus atos.
A repetição das desculpas e o remorso bem como suas ações gentis entre um episódio de violência e outro podem reduzir a autoestima de uma mulher a zero e fazer com que ela tenha coragem de se livrar da situação é bem difícil. “Mas eu dependo dele”, “Ele paga as contas”, “Ele é nervoso, mas é boa pessoa”, “Ele é um animal, mas é carinhoso e bom pai” – esses são pensamentos corriqueiros e comuns das vítimas de abuso, às vezes por anos.
Preste atenção nestes sentimentos em relação ao seu parceiro:
O cônjuge violento também precisa de ajuda, mas é imprescindível que a vítima saiba reconhecer o perfil do agressor para que possa se precaver de sofrer violência doméstica, que pode ser emocional, física ou sexual. Para isso, entender como funciona o ciclo da violência pode evitar uma situação ou mesmo salvar uma vida.
Um exemplo: Um homem machuca fisicamente sua mulher numa briga. Após o acontecido, ele se sente culpado, com remorso, desculpa-se, promete que aquilo não se repetirá. A lua de mel se instala até que a mulher o desculpe. Após alguns dias, ele começa a encontrar defeitos no que ela faz ou é, diz que ela o provoca, demonstrando ciúmes excessivos, desconfiando de seus atos, explicando o porquê age daquela forma. As brigas se reiniciam, e podem conter ofensas, xingamentos que colocam a autoestima da mulher no chão. Nessa fase, ele diz que não vai machucá-la novamente e age ainda como arrependido, mas sem muito autocontrole. Um acontecimento qualquer no trabalho ou na família que o irrite é suficiente para que ele a culpe por qualquer coisinha, que na visão dele, "ele justificará seus atos violentos", escalando para mais violência, e cada vez pior.
Veja o infográfico anexo a este artigo que exemplifica a informação que consiste o ciclo. Há grupos de suporte para mulheres e homens espalhados mundo afora para ajudá-los a entender como a violência acontece. Se você está passando por isso, ou não tem certeza se a sua situação constitui ou não violência doméstica, leia com atenção.
Fase da Explosão
Abuso: Ele escala uma briga a partir de um detalhe sem importância, tentando mostrar "quem manda aqui", usando ameaça, violência física ou sexual.
Fase da Reconciliação
Culpa: Depois de lhe machucar, ele se sente culpado, nem tanto sobre o que acabou de fazer, mas sobre a possibilidade de você contar a alguém ou ele ser punido por isso.
Desculpas: Ele racionaliza a situação e começa a colocar defeito nos seus atos.
Fase da Lua de Mel
Comportamento normal: O agressor faz tudo o que pode para ser visto como um cavalheiro, mima a pessoa e faz do clima uma verdadeira lua de mel. Ou seja, ganha novamente o controle e a esperança da vítima em achar que ele está mudando.
Intensificação da Tensão
Fantasia: Após algum tempo, lhe acusa de traição, age violentamente, podem conter gritos, desconfianças, uma verdadeira paranoia e ciúme sem motivo. Quase que planejando ou se desculpando como lhe agredirá novamente de forma a você não achar que ele o tenha feito.
Nova ocorrência do abuso: A violência ocorre novamente, e ele cria uma situação onde pode justificar o porquê de seus atos.
A repetição das desculpas e o remorso bem como suas ações gentis entre um episódio de violência e outro podem reduzir a autoestima de uma mulher a zero e fazer com que ela tenha coragem de se livrar da situação é bem difícil. “Mas eu dependo dele”, “Ele paga as contas”, “Ele é nervoso, mas é boa pessoa”, “Ele é um animal, mas é carinhoso e bom pai” – esses são pensamentos corriqueiros e comuns das vítimas de abuso, às vezes por anos.
Preste atenção nestes sentimentos em relação ao seu parceiro:
- Você fica ansiosa para agradá-lo ou tem medo de dizer qualquer coisa que o “provoque”.
- Faz tudo o que ele quer para não contrariá-lo ou deixá-lo nervoso.
- Sempre que pode checa o telefone dele ou os bolsos para ver o que ele está fazendo.
- Ele lhe liga durante o dia várias vezes para ver como você está e checar o que está fazendo.
- Seu parceiro tem um temperamento explosivo, ciumento ou possessivo.
- Depois de uma briga, você tenta esconder marcas pelo corpo, usando desculpas como se fossem acidentes.
- Pede aos filhos, se presenciaram o acontecido, que não contem a ninguém.
- Você falta ao trabalho, escola, ou deixa de ir a eventos, sem ter uma explicação.
- Ele acha ruim que você converse com suas amigas ou familiares, mesmo por telefone.
- Raramente leva você em eventos ou ocasiões sociais onde seja vista com ele em público.
- Ele controla o total de quanto você gasta, cartões de crédito e uso do carro.
- Você tem autoestima baixa, depressão, baixa autoconfiança, além de pensamentos suicidas e infelicidade generalizada.
Há muitos detalhes que denunciam uma personalidade agressiva. Tome muito cuidado para você não se transformar e destruir sua inocência e personalidade, agindo muitas vezes da mesma forma que seu agressor para "se defender". Isso pode minar suas chances de se recuperar do abuso e a transformará numa pessoa amargurada e solitária, que fará uma generalização em relação aos homens, achando que todos são assim.
Se você está passando por isso ou conhece alguém que está passando por essa situação, não espere a situação escalar como aconteceu com a Maria da Penha e tantas outras mulheres que sofrem abuso. Denuncie. Proteja-se. Você merece uma vida digna, feliz e é mais forte do que pensa que é.
Se você está passando por isso ou conhece alguém que está passando por essa situação, não espere a situação escalar como aconteceu com a Maria da Penha e tantas outras mulheres que sofrem abuso. Denuncie. Proteja-se. Você merece uma vida digna, feliz e é mais forte do que pensa que é.
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Texto de : Chris Ayres é mãe, esposa, escritora e fotógrafa, com formação em Psicologia e ESL Writing/Publishing. É gerente geral do site Familia.com.br, acredita que a palavra tem força para mudar o mundo, que há uma mensagem divina desde o nascer ao pôr-do-sol, e que a família é o centro de tudo e, principalmente, quem somos. Para contatá-la, visite sua fanpage ou seu website. - See more at: http://familia.com.br/o-circulo-vicioso-da-violencia-domestica-infografico#sthash.r8iUnmYd.dpuf
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Um comentário:
Tenho acompanhado o trabalho e tenho o pastor como referência, como Instrutor do curso Casados para sempre. Parabenizo-o pela obra de Deus. Também sou escritor e atuante no evangelismo cristão, como missionário internauta. www,cronicasdedeus.com.br
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