Quem cresceu sob o impacto de ideias liberais e feministas talvez tenha tentado educar seus bebês, desde o berço, para que eles não vissem distinção entre homens e mulheres. Pais mais revolucionários podem até ter dado carrinhos às meninas e bonecas aos meninos. Afinal de contas, esse negócio de diferença entre os sexos é só uma convenção da nossa cultura machista judaico-cristã ocidental, certo?
A neuropsiquiatra americana Louann Brizendine, da Universidade da Califórnia em São Francisco, bem que tentou seguir essa cartilha. "Quando meu filho tinha 3 anos, comprei uma Barbie para ele. Achei que ia ser bom vê-lo brincar em situações cooperativas e não agressivas. A primeira coisa que ele fez foi pegar a Barbie pela cabeça e dar um golpe no ar com as perninhas compridas dela, como se fosse uma espada, e gritar ‘Éééé!!! Toma isso!!!’ ", lembra Brizendine.
Autora de Como as Mulheres Pensam e The Male Brain ("O Cérebro Masculino", sem edição brasileira), Brizendine hoje reconhece que não deveria ter sido tão ingênua. "Desde a fase fetal, o cérebro dos meninos é banhado por hormônios masculinos, o que faz com que eles desenvolvam padrões de comportamento diferentes dos das meninas", explica ela.
Sim, o processo de masculinização começa no ventre. Até a 8ª semana de gestação, todos somos meninas, mas a partir dessa etapa de gravidez os fetos masculinos começam a merecer o nome. O projeto de clitóris se transforma em pênis. A pré-vagina se fecha e incha, dando lugar à bolsa escrotal, para onde descem os ex-ovários que agora serão testículos. Até cerca de 1 ano de idade, os garotos passam pela chamada puberdade infantil, quando os níveis de testosterona são equivalentes aos de um homem adulto.
Com tudo isso, as diferenças entre os bebezinhos dos dois sexos muitas vezes são claras. Em média as meninas são mais interessadas em interações sociais, enquanto os garotos concentram sua atenção em objetos curiosos e brinquedos, em especial os que se mexem. "Com 6 meses, as meninas olham mais tempo para rostos e buscam interagir mais. Já os meninos tendem a desviar o olhar de outras pessoas com muito mais frequência", diz Brizendine. O filho deste repórter, de fato, é fissurado em móbiles coloridos e musicais: dá para engambelá-lo por pelo menos meia hora com a ajuda do brinquedinho, uma bênção para um casal que está tentando almoçar em paz.
Mais curioso ainda: entre um ano e meio e 2 anos de vida, enquanto as meninas são capazes de decifrar as mais diferentes expressões no rosto de sua mãe, em especial quando a genitora está brava ou não quer que a filha mexa em alguma coisa, parte do cérebro dos garotos parece programada para desligar nessa hora, ignorando os sinais maternos. Os pesquisadores especulam que esse mecanismo ajuda os meninos a desenvolver uma personalidade, em média, mais aventureira e exploradora, importante para vencer no mundo masculino.
Um comentário:
Os tempos estão mesmo difíceis o (diabo) deus DESTE SÉCULO, CEGOU OS ENTENDIMENTOS DOS INCRÉDULOS, PARA QUE LHES NÃO RESPLANDEÇA, A LUZ DO EVANGELHO DA GLÓRIA DE CRISTO , O QUAL É A IMAGEM DE DEUS". II CORÍNTIOS 4: 3.4 que Deus dê sabedoria aos pais para criarem seus filhos no temor do evangelho. Deus abençoe esse ministério aqui.
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