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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Marcas da maturidade conjugal


Maturidade conjugal não é o envelhecer juntos, não é questão de tempo, mas sim, a forma bonita e saudável de como vivem e se cuidam mutuamente, e eles trazem consigo as seguintes marcas:

1-Deixam coisas de menino:

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” 1 Coríntios 13:11.

Permita-me parafrasear Paulo usando o texto de 1Co13.11 para falar sobre maturidade conjugal:

“Quando eu era solteiro, falava como solteiro, sentia como solteiro, discorria como solteiro, mas, logo que me casei cheguei a ser homem, acabei com as coisas de solteiro.”

É exatamente isso, “deixar as coisas de meninos ou de solteiros” fala das escolhas impróprias que se faz tratando de alguém casado. Não raras vezes esposas reclamam de maridos que tem sua agenda pessoal, participando de coisas e lugares que são tipicamente de quando se é solteiro e isso acaba tornando a vida do outro um inferno. Muitas vezes, para “não piorar a situação” a pessoa acaba abrindo mão do prazer e direito de ser casal, de fazer coisas sempre que possível juntos, de ter o seu lazer a dois. E quando isso acontece não é de bom grado, de boa mente, mas sim, com rancor, sentimento de desprezo e desconfiança. Veja, ser cônjuge é estar debaixo de um jugo comum, onde só cabe dois, uma canga, onde vai um o outro vai junto. Não que nunca se possa ter um momento particularizado, mas na maior parte de tempo, o parceiro quer ser bem vindo em tudo que diz respeito a vida do outro. Deixar as coisas de menino também fala das picuinhas, das briguinhas sem sentido, dos pequenos atos de vingança, da perda de tempo com carrancas e bicos.  Salomão chama isso de “raposinhas que fazem mal as vinhas”, ou seja, coisas aparentemente pequenas e insignificantes, mas que são poderosas para matar a alegria.

2- Vivem um relacionamento baseada na empatia.

“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós,...” Mateus 7:12

Augusto Cury, fala de alguns tipos de pessoas e suas marcas registradas no tocante a relacionamentos. Ele diz que há aqueles que são simpáticos, que são de sorriso pronto, educados e corteses, saúdam a todos e passam alegria. Outros são carismáticos, promovem as pessoas ao seu redor, provocando bem estar nelas, mas , por fim, existem aqueles que são os empáticos. Estes são capazes de abrir mão de sua agenda para atender a do outro, “amigos para toda hora”, pessoas com espírito voluntário, que com serenidade cedem, que não criam dificuldade ou embaraços, mas sim, são promotores da paz e do bem. São pessoas que vão além da simpatia, que são mais do que carismáticos, elas excedem em amor, e no momento da dor ou da angústia é quando mais se revelam.

3- Investem na relação de modo igualitário.

“E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Isaías 32:17

Há casais onde o doação em amor de um é muitas vezes maior que a doação do outro, criando uma relação injusta, do tipo “sangue suga”. O ideal é quando a doação em amor é equilibrada, o investimento que um faz é muito parecido com o investimento do outro. A maturidade se apresenta quando ambos fazem do outro, ou da relação, uma prioridade a ser observada, e não apenas sugam o melhor sem muito oferecer em troca.

4- A confiança é uma conquista de quem já comeu muito sal juntos.

Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele. Provérbios 16:7

E por fim, o grande sinal de maturidade é quando ambos são merecedores de crédito e confiança, pois já deram mostras que suas palavras são sempre verdade  e suas atitudes são honestas e boas.

Essas são as marcas de casais  que já deixaram  as coisas de menino e agora experimentam a maturidade conjugal,  que penso, ser o momento mais gostoso do casamento, um ideal a ser alcançado.

Abraços, Pr Ismael, Casados em Cristo.

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