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quarta-feira, 13 de abril de 2016
Fantasias sexuais e o casal cristão.
Pastor, sou casada, evangélica, temos filhos, nos
amamos muito e temos um vida confortável economicamente, mas tem algo que me
incomoda muito, estou sempre fantasiando
uma outra mulher ou outro homem na nossa
cama, e estou a ponto de depender dessas fantasias para ter prazer sexual com
meu marido. Depois que fazemos amor e eu no ato fico imaginando, criando
imagens em minha mente, seja de homem ou de mulher, sinto nojo de tudo, de
mim mesma. O problema é que quando não me permito fantasiar, não consigo ter
prazer e dificilmente chego ao orgasmo. Meu marido não sabe disso , portanto,
não participa dessa situação que me aflige. Preciso de aconselhamento.
Resposta:
Através do Dicionário de Psicologia, verifica-se que
a definição de fantasia, está voltada claramente para a: A construção mental
consciente de imagens, de eventos ou objetos. Geralmente é uma atividade prazerosa
que pode indicar saúde psicológica e pode ser útil na exploração criativa de
possíveis cursos de ação. O conteúdo da fantasia, como sonhos pode refletir conflitos
não resolvidos e pode indicar problemas psicológicos quando há um excessivo
investimento na fantasia. (STRATTON & HAYES, 1994, p. 103).
Vamos entender o que o dicionário diz: Primeiro que
é uma construção mental consciente, desejada, provocada, sob controle do
indivíduo, sendo algo prazeroso e que pode indicar saúde psicológica e tem sua
utilidade no relacionamento. Veja, tudo depende o que se fantasia, com quem se
fantasia, seja o personagem alguém real, uma pessoa determinada, ou alguém sem
rosto, um desconhecido. Fantasiar o próprio cônjuge não há problema algum e
pode ser bastante interessante, útil para a relação, mas quando a sua mente trabalha a fantasia de uma maneira pecaminosa , então aí começam os
problemas. A fantasia é diferente do sonho, pois neste não se tem controle, ao passo que na fantasia é uma escolha pessoal. A outra preocupação é quando a fantasia se torna recorrente, necessária,
imprescindível e escravizante. Isso
aponta em direção a problemas psicológicos que precisam de um tratamento com um
profissional, um terapeuta sexual, um psicólogo ou psicanalista. Boa parte das fantasias podem ter a ver com algumas questões não resolvidas, experiências do passado, especialmente as traumatizantes, bloqueios, sentimentos de insuficiência e imperfeições.
Pelo que você relata a sua fantasia é uma mera fantasia e não é um desejo sexual, você não está
buscando realiza-la, tanto que sente nojo após o seu uso,
porém, ela serve para despertar-lhe o desejo, prepará-la para um sexo mais envolvente. Você poderia, ou melhor deveria, negar-se fantasiar
pecaminosamente, e substituir , criando uma fantasia que lhe seja
interessante , porém não pecaminosa.
Quando desejamos aquilo que Deus não nos deu,
corremos o risco de perder aquilo que ele já nos deu, lembre-se de Eva
desejando a fruta que Deus não lhe deu, e com isso perdendo tudo o que já havia
lhe sido dado.
A fantasia por si só não é pecado, mas fantasiar o
pecado, então se torna pecado. Deve ser uma diversão do casal, um
estímulo, algo que os aproxime, desperte lhes o desejo de um para o outro e não
o contrário.
Trabalhe espiritualmente com a orientação bíblica
acima, orando , declarando sua vontade de obediência, e crendo que Deus purificará suas emoções e terás uma vida
sexual maravilhosa e santa, não necessitando do pecado para ser feliz. Faça com fé, crendo que Jesus está purificando, limpando sua mente, e mais, pare de pensar que não consegue ter prazer sem ela, porque mente sã , corpo são.
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