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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Deixar e Unir.Segredos de Deus para o casamento.

Por Pr Ismael.

Deixar e unir, dois grandes segredos de Deus para o sucesso de um casamento.

A determinação de Deus para o primeiro casal e também para os demais casais que viriam a se encontrar, era de que deveriam deixar pai e mãe e unir-se a sua mulher e tornar-se com ela, uma só carne.

Pois bem, quando Deus fala em deixar,é deixar mesmo. É preciso deixar as pessoas as que mais amamos.Aquelas às quais devemos a nossa existência, e aquilo que parece simples para alguns, pode se tornar em algo complicado para outros.

É comum o filho homem se casar e não conseguir deixar a mãe, particularmente ela. Assim sendo ,de alguma maneira ela continuará “mandando” na vida do filho, porque ele não deixou emocionalmente, geograficamente ou financeiramente os seus pais.

Pode tal mãe se tornar uma inimiga, uma concorrente da nora, como se esta tivesse roubado o seu "filhinho indefeso".

O pior de tudo é que dificilmente tais mães se dão conta disso, e quando o casal já não agüenta mais e caminha para uma separação, ela é a primeira a incentivar que o seu filhinho saia mesmo das garras "daquela mulher", pois ela não o merece.

E mais impressionante é que o filho, que por sua vez também não cortou o cordão umbilical, fica em cima do muro ou pende para o lado da mãe. Enquanto isso a sua esposa,tem dois sentimentos, desespero e solidão.

Aliás, para sobreviver a isso, o segredo é ganhar esta sogra com bondade em excesso,mas visando uma mudança e não uma submissão.Bater de frente com esta sogra pode apressar o fim do casamento.

Filho que se casa e continua dependendo financeiramente do pai, demora para crescer e assumir o papel de marido e senhor do lar. O pai acaba assumindo parte das responsabilidades de marido.

Filho que se casa e continua morando com os pais, a mesma situação, a moça não consegue imprimir o seu ritmo de vida, não consegue construir ao seu modo a sua família, não se sente dona de nada, enquanto isso, a maturidade, o crescimento, vai ficando para trás.

A mulher costuma impregnar o ambiente do seu lar com a sua personalidade, colocando um quadro aqui, um vaso ali, e assim o que ela é fica exposto na sua casa.

Mas como,se ela não tem casa ? Quem a tem é a sogra?

Esse casamento é como planta que cresce em lugar sombrio e úmido, uma planta frágil,sensível e facilmente destruível.

Casamentos assim só darão certo se o casal assumir uma postura de subalternos, e aceitarem viver debaixo de tais condições, o que pode acontecer, até por comodismo, ou falta de coragem para impor mudanças.

Veja a importância do “deixar”. Quando deixam, vão errar algumas vezes, cair outras, mas vão sobreviver e aprender com os erros e quando acertarem terão o que celebrar.

Deixar não significa abandonar pai e mãe, especialmente nas suas dificuldades, mas sim, significa sair da sombra e ir para o campo aberto e experimentar chuvas, trovoadas e vendavais que a vida traz e só assim fincar raízes profundas que os sustentarão nas próximas intempéries.

Uma vez que o casal conseguiu deixar, agora é momento de unir. Agora é entre os dois.
Unir é mais do que estar junto, um ao lado do outro, é estar mesclado um com o outro, é estar um contido no outro.

E isso é uma conquista que se consegue com o passar dos anos. À medida que vão convivendo, vão se conhecendo melhor, vão ajustando interesses e comportamentos, trazendo coisas novas e abandonando outras, até que se chegue a uma unidade de pensamentos e atitudes.

E tudo isso, sem perder a individualidade, os dois que se tornaram um, aprenderão a respeitar e valorizar a individualidade do outro, mas é obvio que essa individualidade é bastante limitada, em nome da continuidade do casamento.

Há homens que se casam e depois se comportam como solteiros, então, a chance desse casamento ser duradouro e com alegria é muito pequena ou inexistente.

Uma vez casados, acabou o “eu”, o “meu”, agora, tudo é “nosso”, somos “nós”, as coisas boas e as coisas ruins, tudo nos pertence.

A vida de um está mesclada com a vida do outro quando eles têm, na maioria das vezes, o mesmo sentimento, quando as diferenças são até bem vindas, elas não ferem e não machucam.

Ter o mesmo sentimento aí pode significar, respeito às diferenças e a individualidade de ambas as partes, e não haver conflito por conta disso.

A mim me parece que as diferenças são importantes até para que o casamento não se torne casamento “entre irmãos”, por que aí também correria perigo. Perder-se-ia a atratividade de um para com o outro.

Quando a Bíblia fala, "andarão dois juntos se entre eles não houver acordo?", é também disso que está falando.

Há quem diga que para dar certo um casamento é preciso ser da mesma religião, da mesma igreja, mas penso que isso é pensar pequeno, se fosse isso mesmo, os casamentos dos evangélicos seriam todos um sucesso.

Acordo, fala de ajuste de sentimentos, comportamentos, respeito e limites a individualidade, é estar um mesclado com o outro.

Casamento entre evangélicos é uma das coisas facilitadoras, porém, não é por si só, garantia de sucesso. Se eles não se entenderem sexualmente, financeiramente, socialmente, e assim por diante, podem ser evangélicos que o casamento irá ruir, ou continuarão casados, mas, infelizes.

Concluindo, deixar é preciso, unir é prioritário. Deixar se dá no começo da vida a dois, o unir se dá ao longo da vida. Porém, unir sem deixar, não consigo imaginar como isso pode ser possível. Não pode haver alegria nesse relacionamento.

Finalizando,tornar-se uma só carne é mais do que a penetração sexual, é um penetrando a alma do outro.

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