Talvez seja difícil compreender o que acontece quando um jovem ama o Senhor de todo o seu coração. Esse relacionamento de Deus Pai conosco, Seus filhos, deve ser um relacionamento de amor tal que supere o amor romântico. Achamos que precisamos primeiro encontrar o nosso par, para depois amarmos a Deus (é o lance daquele versículo "Buscai pois, em 1º lugar, um namorado e todas as coisas vos serão acrescentadas").
Na minha vida, depois de muitos acampamentos como equipante, muitos encontros de louvor e adoração, muitos encontros nacionais do MMI na condição de "sozinha à espera", Deus me levou à seguinte situação: "Você me ama? Você me serviria pelo resto de sua vida sozinha? Você me teria como primeiro amor da sua vida?"
E sabe o que é isso? Chama-se renunciar o casamento, a busca de um companheiro, as paqueras, os namoros. É Deus e nada mais. Nesse período, eu estava em Pompéia, trabalhando como tradutora para o MMI e na igreja, na liderança de jovens. Decidi que, se fosse para eu ser uma obreira ou missionária, Deus seria o meu primeiro amor e supriria todas as minhas necessidades, inclusive as do coração. E, durante 2 anos, vivi intensamente os trabalhos na liderança de jovens e no ministério de louvor junto com o Pr. Massao.
No início de 2000, comecei a orar pedindo um direcionamento para a minha vida. Eu não sabia se devia continuar em Pompéia ou partir para algum campo missionário ou ingressar na Jocum do Havaí. Pedi que o Senhor me mostrasse o caminho, baseado em Pv.16.1-3 e 9. Entretanto, enquanto orava, o que eu sentia era algo totalmente diferente. Eu sentia logo que Deus estaria trazendo um marido para mim e que, no próximo ano, eu me casaria. Qualquer jovem poderia logo se entusiasmar e dizer para todos que a vontade de Deus é que ele ou ela se case. Isso é muito cômodo e faz bem à nossa carne. E o meu medo era esse, que aquele sentimento fosse algo da minha carne. Orei muito pedindo uma confirmação.
Nas minhas conversas com a Regina, esposa do Massao, ela sempre, sabiamente, me aconselhava a não orar para a aparência e posição de liderança e destaque de um homem, mas na sua sinceridade, compromisso com Deus e, especialmente, no seu amor pelo Senhor.
Em fevereiro, durante um Encontro Espiritual da igreja, a Regina, compartilhou comigo que sentia algo que logo Deus estaria trazendo o meu marido. Em março, eu e 3 mulheres da igreja fomos participar de um encontro e, no final da última ministração, senti, mais uma vez, que o Senhor estava confirmando esse forte sentimento. Aí, decidi ser mais audaciosa (ou louca). No carro, enquanto voltávamos da viagem eu soltei: "Deus me confirmou que, no ano que vem, vou me casar..." Agora, a parte mais curiosa é que, naquele momento, não havia ninguém à vista. Minha vida sentimental estava a zero.
Mas sabe o que aconteceu? Eu não tinha percebido, mas uma semana antes do encontro tivemos um Seminário "Veredas Antigas", em Pompéia, e veio um rapaz de SP, chamado Stephen, que estava ajudando a facilitar um grupo de jovens. Nos vimos pela 1ª vez no dia 20 de abril, na casa de Massao. Confesso que sua passagem em Pompéia e em minha vida, à primeira vista, não deixou rastros. Ele não me chamou a atenção e nem tivemos tempo de conversar. Simplesmente nos conhecemos. Aliás, a primeira impressão que tive do Steve foi bem negativa: seu cabelo estava bem comprido e sem corte, ele estava vestindo uma bermuda com sandálias e meias e uma jaquetinha branca surradinha e meio apertada (que hoje ele não usa mais não sei porque... será que é por minha causa???) e uma camiseta branca amassada. Hoje, sei que Steve nunca ligou muito para a aparência. Enfim, não fui com a cara do cara. Mas, eu estava aberta para o plano e para a pessoa que Deus tinha para mim, por isso não disse que "daquela água nunca beberia".
Obs.: depois disso tudo que falei do Steve, acho que seria bom deixá-lo expressar suas impressões e sentimentos na próxima revista, certo?
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Quando voltei do encontro, meu pai já estava todo "ocupado", dando vários telefonemas e fazendo uma "pesquisa" sobre o dentista/seminarista Stephen Kunihiro.
Enquanto comíamos na cozinha, eu só o observava falar ao telefone com "suas fontes", anotar num papel uma série de características do moço e ir se empolgando. Numa bela noite, ele me pergunta: "Ari, esse rapaz parece ser uma boa pessoa. Quero conhecê-lo melhor. Tudo bem com você se eu quiser conhecê-lo?"
O próximo movimento de meu pai foi pegar um avião, ir para SP, sair com Steve, conversar e voltar. Só que o que me chocou foi saber que ele tinha para SP só para encontrar-se com Steve. Geralmente, meu pai vai para SP a negócios e aproveita para fazer outras coisas, mas daquela vez foi diferente.
Primeiro, senti esse choque. Segundo senti que aquilo era sério e que meu pai realmente havia visto algo em Steve. Terceiro comecei a orar seriamente. Será que era ele? será que o rapaz da jaquetinha branca surrada seria meu marido? Eu precisava muito amar o meu marido, sentir atração por ele. E se ele fosse o meu futuro marido? Deus teria que mudar MUITO o meu coração.
Meu pai voltou numa 3ª feira, na 5ª feira, recebo o telefone de Steve. Depois desse telefonema, foi um mês de outros telefonemas diários. Ao final do mês, eu estava gostando daquele moço simpático, de voz bonita e mansa. Eu não me lembrava mais do seu rosto, mas não me importava. Creio que, nesse meio tempo, nesses telefonemas, o Espírito Santo foi trazendo uma obra no meu coração.
Nosso segundo encontro foi na casa dos pais de Steve, em Mogi. Éramos seis: Pastor Ken, D. Ayami, Steve, eu, meu pai e minha mãe. Oramos todos juntos pedindo a bênção de Deus sobre a nossa corte e nossas vidas. A partir daí, foram 6 meses de corte, e 6 meses de noivado (noivamos no dia 12/12/2000) e nos casamos exatamente 1 ano desde o dia em que nos vimos pela primeira vez).
Agora, quero contar um segredo. Por trás das cortinas, havia intercessores, mulheres piedosas de Deus orando por essa união. Não posso mais deixar de crer que Deus usa pessoas para unir casais. Até então, eu achava que a interferência dessas pessoas ("casamenteiras") só atrapalhava e criava confusão. Mas, em se tratando de verdadeiros servos de Deus, que oram muito antes de dizer qualquer coisa, poxa, aprendi que Deus pode usá-las para abençoar um casal.
Minhas queridas intercessoras "anônimas", que vim a conhecer somente depois de ter engatinhado o processo da corte foram: minha mãe e a Doracy. Como louvo por suas vidas, por terem sido tão sábias e cautelosas . Elas já estavam orando por mim e pelo Steve desde janeiro de 2000.
Creio que, se elas tivessem falado alguma coisa durante esse período, eu já teria fechado o meu coração e não teria conhecido o Steve. Glória a Deus pq Seus planos e projetos para nós são perfeitos!
No dia de nosso casamento, ambos estávamos tão felizes e radiantes que parecíamos duas caricaturas sorridentes ambulantes. Ali, naquela hora, foi feita uma aliança de amor entre eu e Steve (marido e mulher) e entre Deus e nós (Deus e o nosso casamento).
Querido jovem, essa é uma parte da minha história de amor. Quando amamos a Deus de todo o nosso coração, quando Ele é considerado TUDO em nossas vidas, vc pode ter certeza de que a sua história de amor, que já está escrita, começará a ser revelada. Ame a Deus de todo o seu coração. Sirva-o enquanto pode, durante a sua juventude. Dê tudo de si. Outra coisa: não ignore a participação e o envolvimento dos seus pais no seu relacionamento com a pessoa do sexo oposto e isso, desde o comecinho, não quando você já fez a sua escolha e simplesmente anuncia o romance. Se o seu relacionamento com seus pais não é ou nunca foi bom, comece a orar e declarar Malaquias 4.6
O desejo de Deus é que você e seus pais sejam parceiros na busca do seu futuro marido ou pessoa. Parte da responsabilidade deles é auxiliá-los nessa decisão que, depois de aceitar a Jesus, é a mais importante da sua vida.
Extraído do site:
http://naoaborto.spaces.live.com/Blog/cns!927A6118F5B395DD!713.entry
2 comentários:
Sim é possível esperar em Deus..
Mesmo quando achamos que não é
para nós... eu sempre olhava ao
meu redor e achava que nào tinha
alguém p/ mim, mas no momento que
orei dizendo a Deus que não impor-
tava nada eu só queria o quem ele
tinha p/ mim(s/ olhar p/
(s/ olhar p/ aparencia) foi quando
as coisa começaram a acontecer,
tivemos 5 meses de amizade com
compromisso, 1 ano de namoro e
agora estamos noivos...
(continuação) cada história é diferente, mas preciosa quando Deus faz..
e é maravilhoso desfrutar desse
amor que Deus nos dá, para mim
meu relacionamento realmente é
um presente.. estamos na espectativa de nosso casamento,
assim como cada etapa que passamos.
Deus abençoe a todos
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