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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Ser pai.

Os desafios de ser um bom pai vão muito além de prover as necessidades físicas de seus filhos.Um pai deve amar, proteger, ensinar por preceito e exemplo, além de participar ativamente da vida do filho. Culturalmente temos a ideia de que o filho é responsabilidade da mãe, mas aos poucos os pais vêm se conscientizando da necessidade de uma participação maior no mundo de seus filhos. Segundo a  Revista Época, um pai exemplar reúne algumas  características especiais.

O toque amoroso.

O contato físico com seus filhos deve ser caloroso e constante. O toque reforça a presença e é essencial para o desenvolvimento da criança.
Desde bebezinhos, os pais devem segurar seus filhos carinhosamente, falar com eles, brincar e se fazer presente. Durante seu crescimento, as crianças devem saber que podem abraçar seu pai quando quiserem e que podem subir em seu colo livremente e beijá-lo ainda que sujas de chocolate. (Melhor evitar se estiver saindo para o trabalho). Quando adultos, eles ainda devem sentir a mesma liberdade.

O pai ideal.

A educadora Cris Poli, também conhecida como a “Supernanny” brasileira, e autora do livro “Pais Responsáveis Educam Juntos” (Mundo Cristão), concorda com a importância da participação dos pais na vida das crianças. Ela ressalta que, assim como não existe uma mãe ideal, tampouco existe um modelo de pai ideal. Portanto, os pais não devem ficar se cobrando, faça o melhor com amor e siga algumas dicas:

Dê amor e não apenas “coisas”

Muitos pais tentam compensar sua ausência na vida dos filhos, dando-lhes presentes. Presentes são bem-vindos e as crianças adoram, mas não substituem o carinho, amor e a presença que elas esperam. Fazer isso só causará mais culpa nos pais e um distanciamento do filho, além de lhe ensinar preceitos equivocados. Mais importante que a quantidade de tempo é a qualidade do tempo que se passa junto com as crianças. Ainda que o pai tenha apenas só um pouco com as crianças, faça esse tempo divertido, proveitoso, converse com seus filhos, mostre-lhes amor, brinque com eles.

Dê limites.

Geralmente o pai brinca, se diverte, mas na hora de falar sério, é com a mamãe. Ambos, pai e mãe, devem estar presentes na educação dos filhos. Um jamais deve contradizer o outro. Se há divergências quanto ao que foi aplicado (limite, concessão, castigo), isso deve ser discutido longe dos filhos.
Ser um pai participante
Aprender a ver no rosto de seu filho o que às vezes ele não quer ou não consegue dizer. Olhe sempre para seus filhos. Às vezes ele enfrenta dificuldades na escola, ou com amigos. Ou tem problemas de autoestima. Seja qual for a dificuldade, ela precisa ser vista e compreendida. Não basta olhar o boletim ao fim do bimestre. Acompanhe a vida escolar de seu filho. Pergunte a ele como estão as coisas. Mostre interesse no que ele está dizendo. Aconselhe, ajude. Participe ativamente. Isso é demonstrar amor.

Traga alegria ao lar.

Lembro-me de quando era criança e o quanto aguardávamos ansiosos a chegada do meu pai. Ele sempre nos trazia alguma guloseima e alegria ao lar. Estou certa de que se essa guloseima viesse acompanhada de uma presença desagradável não seria esperada com tanta ansiedade. Ele sempre nos fazia rir, conversava conosco e nos fazia sentir amados.

Cuidado com o tom de voz.

Evite gritar com seus filhos. O grito intimida e amedronta.
“Trabalho com milhares de pais e posso dizer, com certeza, que o grito é a nova surra”, afirma a terapeuta de família americana Amy McCready, organizadora do Positive Parenting Solutions, que dá cursos e aconselhamento para pais. Para Anne Lise Scapatticci, psicanalista infantil, o diálogo é a melhor forma de educar, porém a criança precisa entender que pais também ficam nervosos, irritados ou cansados. “Mesmo pequena, ela é capaz de entender as emoções dos outros. Especialmente quando depois do grito existe uma boa conversa ou um pedido de desculpas.”

Seja um bom exemplo.

Para ser um bom pai há que ser antes um bom ser humano. A pior atitude, com certeza, é “faça o que digo, mas não faça o que eu faço”. É mais que sabido que as crianças aprendem mais pelo exemplo que pelas palavras. Faça uma lista do tipo de pessoa que você quer que seus filhos sejam e comece a ser esse tipo de pessoa. Não tente mostrar ser infalível ou esconder seus erros e enganos. Seja simples, amoroso, genuíno. Espere sempre o melhor das pessoas. Meu pai sempre dizia o que esperava de nós como filhos - Que nos mantivéssemos longe de problemas, seguros e que ele pudesse confiar em nós. Muitas vezes deixei de cometer algum erro na juventude por lembrar que meu pai confiava em mim. Hoje crio os meus filhos em seus exemplos. E sinto que meus filhos agirão da mesma forma. é uma corrente eterna para o bem. 

 http://familia.com.br/a-forca-de-um-pai-amoroso.



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