O perdão e a
nova proposta de comportamento.
Como bons filhos
de Deus sabemos que o perdão é umas das doutrinas mais importantes para a vida
entre os homens, e mesmo com relação a Deus.
Observando e ouvindo
as pessoas em suas crises, é
possível perceber que quando estão
vivendo um conflito dentro de casa, depois de muito se digladiarem chegam ao fim
da crise com o perdão.
Entretanto,
uma boa parcela dessas pessoas, acabam perdoando para não prolongar a
crise, não significando que ela tenha sido
resolvida. Geralmente, nesses casos, é dado
um basta no momento e assim a coisa fica quieta até que lá na frente volte a se
manifestar.
Em relacionamentos
que vão permanecer como no caso de casamento, noivado, namoro, relação
pai-filho, e outros, é preciso resolver e não apenas passar um pano sobre a
questão. O perdão deve vir acompanhado de uma nova proposta
comportamental, é o abandonar daqueles
coisas que ferem ao outro, é também uma oportunidade de consenso.
Assim, o perdão é uma necessidade, pratique-o, mas
não abrindo mão da verdade, da justiça,
de modo que alguém continue no prejuízo e
na dor, ao passo que o outro fique com a sensação de que venceu e tudo vai se
resolver sem que nada mude.
Notadamente as
mulheres, perdoam seus parceiros e com
medo de perde-los o fazem sem nenhuma condição, e dessa forma, eles vão se
acostumando, vão testando suas parceiras,
e aprendem que se for flagrado no erro, elas irão perdoar de novo, sem exigir
nada, e com isso , eterniza-se o sofrimento.
Concluindo,
digo, perdoe sempre, mas exija mudanças quando o caso exigir. O amor é
incondicional, o perdão não. Perdão sem exigir mudança é desamor, pois não
provoca o melhor no outro, pelo contrário, pode mantê-lo no erro. Lembre-se de
Jesus, ele disse a mulher adultera: “Vá, e não peques mais”.
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