O amor é o que nos identifica
como sendo filhos de Deus, cristãos, seguidores do Cristo. E no amor devemos
ser aperfeiçoados e nele seremos reconhecidos. As pessoas quando precisam traçar
o nosso perfil, elas não olham para a nossa condição de membro de uma igreja ou
outra, mas sim, para a forma como tratamos as pessoas, como nos relacionamos. Elas
procuram ver em nós o amor se manifestando e assim elas concluem se, de fato, somos
de Deus ou não. Sendo de Deus, espera-se que tenhamos um comportamento
parecido ao de Cristo. O interessante é que o amor de Deus mais se revela
quando a pessoa menos merece (...mas que precisa). E quanto a nós? Como
trataremos as pessoas as quais amamos, mas que rejeitaram o nosso amor? Como
reage o marido que amou apaixonadamente a sua esposa, mas foi traído no seu
amor, com um caso de infidelidade. Vamos pensar nos seguidores de
Cristo....Como eles reagem? Há quem faz de conta que está tudo bem, protegendo
assim a sua própria reputação, mas que já decidiu no seu coração que não amará
mais aquela mulher, outro há que sem detença correrá para o divórcio, e por
fim, restam aqueles que amam com um amor incondicional, o amor que tudo espera,
tudo suporta, tudo crê, e que fará o melhor para trazer a sua amada de volta à
verdade, à lucidez, e assim, a redimir de sua vergonha. Esse é
o que dará uma resposta esperada por Deus. Mas como oferecer um amor assim, a
quem não merece? Sabe como? Primeiro é preciso receber do próprio Cristo este
amor para depois oferecê-lo a alguém. Eu só serei capaz de amar assim quando
compreender que mesmo tendo rejeitado o amor de Cristo, mesmo O tendo traído,
ele me redimiu de minhas misérias e vergonhas e me trouxe para si mesmo. Ele me
quis, apesar de mim. Ele acreditou na minha mudança de coração. Ele passou pela minha vida, me viu e me tomou, eu eu fui dele. E essa é a
palavra que ofereço aos irmãos, especialmente, aos homens, que não estão
conseguindo conviver com um ato de infidelidade; que querem perdoar, mas não se
perdoarão a si mesmo se tomarem essa decisão; que se sentem o pior dos homens quando se olham no espelho e se enxergam como um fraco e covarde e que muitas vezes já desejaram
se apoderar de uma arma e do seu modo ( ou do Diabo) ajustar as contas.
Olha, essa semana estive lendo uma
estatística de divórcio e separações na Inglaterra e França, nesses países , o
índice é de 10% de separações enquanto no Brasil estamos aí em torno de quase
50% de divórcios. Sabe por que essa diferença? Eles administram melhor, eles perdoam mais facilmente a questão
da infidelidade. Eles não tem a cultura
de destruir a vida do infiel, mas sim, de que é melhor investir no relacionamento
antigo do que desistir. Nós achamos que somos mais de Deus ( "Deus é brasileiro"), mas quando nos
deparamos com um quadro trágico assim, queremos destruir a vida do outro, ou
simplesmente desistimos. Talvez seja a hora de deixar as nossas tradições e
cultura e comprarmos a cultura de Cristo, a cultura do perdão. O nosso “sangue
quente”, ou “sangue de barata”, precisa ser substituído pelo sangue de
Cristo.Faça isso e viva.
Fique com Deus, fique em família.
Com carinho, Ismael e Cleire, Casados em Cristo.
2 comentários:
Isso foi lindo Pastor. Me ajuda a passar nesse turbilhão que estou passando. Obrigado.
Era tudo que precisava ouvir,creio q vai me ajudar mto.
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